sexta-feira, outubro 27, 2017

A separação da Catalunha e a profecia bíblica de Jesus

Barcelona - Catalunha
Por: João Cruzué
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O século XXI iniciou-se com uma grande abertura no xadrez da dimensão espiritual quando as 2 torres de Nova York foram transformadas em pó em 11/09/2001. A analogia deste evento com uma partida de xadrez é surpreendente. Selecionando outros eventos posteriores importantes, temos: o grande terremoto de 12/01/2010 do Haiti. Em seguida, o grande terremoto do Japão de 11/03/2011 o vazamento nuclear da usina de Fukushima. Um pouco mais adiante, veio a a Operação Lava Jato, o  Brexit do Reino Unido, a eleição de Donald Trump e declaração de independência da Catalunha. 

Estes eventos isoladamente podem não dizer muita coisa, mas à luz da profecia bíblica do Evangelho segundo São Mateus 24.7, eles estão interligados e fazem parte de uma disputa no plano espiritual. Em meio a tudo isto, aqui estamos nós - 7,6 bilhões de terráqueos [1] - vivendo sobre a casca de uma noz. O que está por vir, após estes lances iniciais de preparação para o restante deste século? sinceramente não sei, mas posso especular.

No rastro dos ataques às duas torres de Manhattan, Osama bin Laden deu à luz o Estado Islâmico. Hoje, o terrorismo é parte frequente dos noticiários da TV. A globalização do terrorismo em células. 

O grande terremoto do Haiti trouxe a seguinte mensagem: Nada é tão ruim que não possa piorar. Buscando na memória, Evangelho 2.º São João, 10.10. A miséria como forma de destruição de um povo.

O grande terremoto do Japão de 2011 mostrou ao mundo, além da fúria do mar e o sacudir da terra, a realidade do perigo da  contaminação nuclear. 

A eleição de Trump, com sua miopia, política trouxe um profundo rompimento na globalização, posto que os Estados Unidos da América, agora, estão se desfazendo de toda hegemonia que conquistaram, deixando livre o caminho para China, Alemanha, Rússia, Índia e Japão.

A saída do Reino Unido da União Europeia, a eleição de Trump nos Estados Unidos  e a declaração de independência da Catalunha da Espanha, porém, trouxeram uma novidade no jogo disposto no tabuleiro: O nacionalismo, ou seja o refluxo da onda da globalização.

O que Jesus profetizou no Evangelho  segundo Mateus 24.7? 
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
No plano comportamental, as novidades não são tão novas assim: Homossexualismo, transexualismo e metassexualismo (alternância entre gêneros).

O atualíssimo  referendo de  01/10/2017, que deu origem a pseudo independência da Catalunha, porém, provocou um forte arrepio na comunidade internacional. Ele trouxe o nacionalismo (nação contra nação) a uma textura mais fina: A perigosa ideia de quebra da unidade territorial de uma nação (reino contra reino).


Neste tabuleiro está disposto os planos de ataque do maligno neste começo de século 21: A destruição da família, a destruição da Igreja e a destruição da paz dentro das nações. O objetivo do mal nesta guerra é o total aniquilamento do princípio da autoridade: Da autoridade no lar, da autoridade na Igreja e  da autoridade na politica.

A resposta de Deus contra estas coisas na minha especulação é a permissão de eventos que retiram a falsa sensação de segurança e independência de cada indivíduo. Cada homem dentro deste sistema mundial quer ser como Deus, diante da fome, da peste, da guerra e dos eventos da natureza, por outro lado, trazem à sua consciência a compreensão de sua insignificância.

O que falta neste tabuleiro? 

Quando a humanidade estiver a caminho do próprio auto aniquilamento, a mão de Deus vai abalar o sol a lua e as estrelas. A existência da terra como habitação segura do homem é de uma singularidade ímpar.  A escuridão da luz do sol e a queda as estrelas do céu  tratam da repetição de eventos de aniquilamento em massa. 

Se qualquer dia desses, as mídias sociais começarem a noticiar que os fragmentos de um corpo celeste qualquer, com tamanhos  de 500 metros de diâmetro estão findo em direção a esta terra, os efeitos serão tão devastadores que o medo vai curvar o pescoço de qualquer coisa que viva neste planeta.

Isto já aconteceu, e voltará acontecer de novo. Será um sinal inquestionável da volta de Jesus Cristo. As manifestações separatistas nas praças de Barcelona, maior cidade da Catalunha,  estão dizendo, neste começo de século XXI, que o mundo espiritual está decidindo o destino de todos os habitantes da Terra. Causa e efeito.



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Como mudar a situação política nacional

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Crédito da foto: Correio Popular de Brasília
Brasília
Por: João Cruzué

Caros irmãos e amigos, 
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Tenho lido com grande preocupação o que crentes e não crentes andam dizendo nas redes sociais, sobre os políticos e a situação política do Brasil. Fomos ensinados pelos nossos pastores que o Reino de Deus não é deste mundo. Também sabemos por São João que "[...]o mundo inteiro jaz no maligno" (I João 5.9). Por outro lado, São Paulo disse em  Romanos 13.1 que "[...] que não há autoridade que não venha de Deus". O mesmo Paulo escreveu que "Então virá o fim quando ele (Jesus Cristo) entregar o reino a Deus Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e todo poder" (I Cor. 15.24). Diante dessas considerações, vou dizer adiante o que penso do atual e delicado momento da situação política brasileira. Está ruim? Está! Pode melhorar? Sim, Pode! mas isto depende de uma mudança. Em lugar de aceitar como verdade um pensamento alheio, devemos, nós mesmos, aprender a ter pensamentos próprios.  

Tendo como propósito um desejo de mudança, a sociedade brasileira decidiu experimentar novos rumos, escolhendo Luiz Inácio da Silva e a proposta petista para presidir os destinos da nação. Até certo tempo deu certo. Depois, o mesmo povo foi às ruas e deu sustentação para que o governo petista da presidente Dilma fosse apeado do poder. Um dos principais agentes que concorreu para esta derrubada foi o Juiz da 13.ª Vara Federal de Curitiba - o Dr. Sergio Moro, popularmente reconhecido como o cabeça da operação Lava Jato, embora tal operação, na verdade, seja de responsabilidade do  Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF).

A corrupção no Brasil sempre existiu. Há indícios dela desde a carta de Pero Vaz de Caminha, na chegada de Pedro Álvares Cabral, passando por Dom João VI (1808 - Laurentino Gomes) em que para se fazer negócios com a Corte era precisar pagar 17% por fora. E para receber os serviços prestados para a Corte, mais 17% teriam que ser pagos para receber o valor pendente. 

No mesmo compasso, é de conhecimento geral e divulgado na imprensa que em 2014 ( Estadão) que sem muito dinheiro não há sucesso do candidato na eleição. Resumindo em uma linha, no artigo de  José Roberto de Toledo e Rodrigo Burgarelli, de 07/11/14, está escrito que dos candidatos que "investiram" até R$ 500 mil na campanha, apenas 3% foram eleitos. Dos 513 Deputados Federais eleitos em 2014, a média de gastos de cada um foi de  R$1.422.000,00.

De onde veio todo este dinheiro? Bom, veio principalmente das contribuições de empresas privadas. A Lava Jato expôs perante toda nação que estas empresas eram principalmente a JBS - Friboi, Odebrecht, OAS, Camargo Correia,  UTC, Delta além de muito dinheiro surrupiado da Petrobras etc.

Bom, e daí?

E daí que no Brasil quem elege os políticos não era o povo. Era o dinheiro de grandes empreiteiras que na verdade, segundo as apurações do MPF (leia-se Lava Jato) tratava-se de sobrepreço das obras. As licitações eram superfaturadas, as empreiteiras tiravam o delas e a diferença ia para o caixa de campanha dos políticos que estão aí. Ou seja, sem muito dinheiro o político não se elege. É um sistema corrupto e perverso em que o povo entra com o voto, mas quem elege é o dinheiro.

E o que este dinheiro compra?

Em um resumo simplista, o dinheiro do caixa de sua "Excelência", o senador compra apoio de um ou vários candidatos a deputados federais. O dinheiro em caixa de sua "Excelência" o deputado federal ajuda a financiar a candidatura de um ou vários candidatos a deputado estadual. E mais: no meio deste rolo compressor, pastores, igrejas, sindicatos, líderes comunitários e o "caramba" também são comprados por dinheiro. No final, conforme o artigo citado no texto, em 2014, o político que arrecadou de R$ 5 milhões para cima se elegeu ou foi reeleito. Dos 59 candidatos à Câmara Federal que arrecadaram entre 3 e 5 milhões de reais, 54 se elegeram. Portanto, contra fatos não é possível contra-argumentar.

De onde vem boa parte do dinheiro arrecadado que elegeu os políticos nas últimas 4 eleições majoritárias (Presidentes, Governadores, Deputados Federais e Deputados Estatuais)?

A Lava Jato revelou que a JBS-Friboi, Odebrecht, OAS, UTC e várias outras empreiteiras COMPRARAM milhares de políticos com o objetivo de se dar bem em negócios envolvendo obras públicas ou empréstimos do BNDES. Não sou eu quem descobriu isso - está tudo na imprensa há pelo menos uns 3 anos.

Dilma foi deposta. O Ministério Público Federal, via PGR apresentou duas denúncias contra o atual presidente Michel Temer. Há pelo menos 3 anos a economia do nosso país está andando para trás ou de lado por causa dos escândalos políticos.

A  11 meses da próxima eleição não, infelizmente não é pragmático destituir o atual presidente. Se isto acontecer, quando outro ocupante do Planalto se assetasse na cadeira, na mesma semana começaria outro buchicho de corrupção. O que isto pode produzir? Mais instabilidade econômica. Grandes empresas podem se retirar do Brasil, da mesma forma que o imbróglio da separação da Cataluña está produzindo em terras espanholas.

Com todo nosso sistema político está corrompido, o certo seria fazer uma limpeza completa. Será que é só o Presidente Temer que deveria ser cassado? E o resto?

Diante disso, é preciso orar um pouco mais pela nação brasileira  e ter paciência por mais 11 meses. Paciência só, não! Como este blog é essencialmente evangélico, cuidado com o voto de cabresto. Cuidado com dinheiro sujo comprando o apoio do pastor da sua Igreja. Precisamos escolher melhor nossos próximos governadores, presidente, deputados federais e deputados estaduais.

Se você continuar votando errado, não adianta  se irritar e gritar "Fora Temer" nas redes sociais. Todo o sistema está podre. Para mudar este sistema corrupto, é preciso paciência, prudência, inteligência e, talvez,  até vergonha na cara. 

Tem outra coisa. Existe uma coisa pior que um sistema político corrupto: A ditadura ou a eleição de um candidato para presidente que nunca foi político. Na pressa de resolver um problema é perfeitamente possível arranjar um outro bem maior. Se você colocar um leão dentro de casa, porque seu gato não está caçando bem os ratos, depois que ele pode engolir você. 

Olhe para a Venezuela. Aquele país estava uma corrupção só, nos anos 90. Hoje, o povo não tem comida, não tem emprego, não tem paz e não tem futuro. Não basta gritar "Fora Temer". É preciso  deixar ele fora em outubro de 2018, com certeza. Mas, se a burrice aumentar, podemos ter uma coisa bem pior. Lembra do Collor?  Foi apresentado pela Rede Globo como o "caçador de marajás". No final, o que ele caçou foi a caderneta de poupança de todo mundo.

Não sei quem disse isso: pensar é uma coisa perigosa. Então comece a pensar. Não deixe que o pensamento dos outros ponha um cabresto na sua mente. Descubra por você mesmo/mesma de quantas e quais maneiras é possível melhorar o Brasil. Se você não sabe, isto também é fazer política. São João escreveu no Evangelho estas maravilhosas palavras de Jesus: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". 

O Brasil está precisando de liberdade!