Feliz Dia das Mães |
João Cruzué
Hoje é o Dia das Mães. Quero dedicar aqui algumas palavras de carinho para cada mãe que estiver lendo este texto. Sem esquecer a principal delas: Dona Glória, minha mãe, a bênção que Deus usou para me trazer ao mundo.
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Hoje é o Dia das Mães. Quero dedicar aqui algumas palavras de carinho para cada mãe que estiver lendo este texto. Sem esquecer a principal delas: Dona Glória, minha mãe, a bênção que Deus usou para me trazer ao mundo.
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A palavra "Mãe" aparece 371 vezes na Bíblia, sendo 280 vezes no Velho e 71 vezes no Novo Testamento. O primeiro versículo é Gênesis 2:24 e, o último está em Apocalipse 17:5. A mãe do Senhor é citada 36 vezes no NT. De longe a mãe mais citada em toda Bíblia. No Velho Testamento há muitas mulheres valorosas: Rebeca - a mãe que amava Jacó e aborrecia Esaú. Joquebede, a mãe de Moisés, a mãe planejadora e Ana - ah! Ana - a mãe que parecia bêbada quando orava, mas era só aparência; na verdade sua oração incomodava Deus e perturbava homens.
Minha mãe, primeiro, foi professora. Aos 15 anos ela ensinava em uma classe mista na Zona Rural. Seu trabalho era referência, segundo ela, havia alunos da cidade que se mudaram para frequentar suas aulas. Era uma moça da cidade, da Zona da Mata mineira, cuja família mudou-se para o campo no que hoje conhecemos por Vale do Rio Doce.
Ela casou-se com um homem do campo, aos 18 anos e decidiu que não ficaria na cozinha, e foi trabalhar de ombro a ombro com meu pai nas lides da roça. Construíram um futuro razoável com muito suor e enxada. Era muito econômica, ela e meu pai repudiavam o desperdício, comprando as coisas depois de ter ajuntado o din din.
Acreditava muito no poder da instrução. Aos sete, oito anos, e lembro-me dela, capinando o arrozal, enquanto eu, com um caderno na mão, fazia o "para casa" ao seu lado. Era extremamente focada na educação. Tanto é que, aos sete anos já fui alfabetizado para a escola, direto para o segundo ano.
Aprendi a ler na "famosa" Cartilha da Infância de Thomaz Galhardo. Aquela tão criticada do "Joãozinho é cabeçudo, mas tem belo coração" e das frases "Vovó viu a viúva", método, hoje, odiado pelo construtivismo. O interessante é que nunca soletrei o be-a-bá, nem "si-la-bei"; não sei como, as palavras saíam por inteiro. Mãe só teve um pouquinho mais de trabalho comigo com a letra "g", que eu teimava em chamar de "efegê".
Aos 18 anos, ela me "empurrou" para a cidade grande, São Paulo, para procurar onde estava o meu futuro, concluir os estudos e trabalhar. Eu tentei voltar uns dois anos depois, mas ela não concordou. Estava certa.
Duas coisas boas aconteceram por causa desta decisão: conclui o bacharelado em Ciências Contábeis e tornei-me um crente em Jesus, mas isto, ela detestou. Ela muito lutou para que eu não saísse da sua "religião", era católica "roxa". Catolicismo que ela abandonou 12 anos depois, quando ouviu a ordem do Senhor para sair e aceitar Jesus como seu único Senhor e Salvador.
Ó Senhor Jesus, neste dia consagrado especialmente às Mães, receba esta concisa oração: Abençoa com saúde, força e sabedoria cada mãe deste mundo. Especialmente minha esposa, minha filha mais velha... e todas as mamães do Brasil
Parabéns Mamães neste dia 08 de maio de 2016!
Minha mãe, primeiro, foi professora. Aos 15 anos ela ensinava em uma classe mista na Zona Rural. Seu trabalho era referência, segundo ela, havia alunos da cidade que se mudaram para frequentar suas aulas. Era uma moça da cidade, da Zona da Mata mineira, cuja família mudou-se para o campo no que hoje conhecemos por Vale do Rio Doce.
Ela casou-se com um homem do campo, aos 18 anos e decidiu que não ficaria na cozinha, e foi trabalhar de ombro a ombro com meu pai nas lides da roça. Construíram um futuro razoável com muito suor e enxada. Era muito econômica, ela e meu pai repudiavam o desperdício, comprando as coisas depois de ter ajuntado o din din.
Acreditava muito no poder da instrução. Aos sete, oito anos, e lembro-me dela, capinando o arrozal, enquanto eu, com um caderno na mão, fazia o "para casa" ao seu lado. Era extremamente focada na educação. Tanto é que, aos sete anos já fui alfabetizado para a escola, direto para o segundo ano.
Aprendi a ler na "famosa" Cartilha da Infância de Thomaz Galhardo. Aquela tão criticada do "Joãozinho é cabeçudo, mas tem belo coração" e das frases "Vovó viu a viúva", método, hoje, odiado pelo construtivismo. O interessante é que nunca soletrei o be-a-bá, nem "si-la-bei"; não sei como, as palavras saíam por inteiro. Mãe só teve um pouquinho mais de trabalho comigo com a letra "g", que eu teimava em chamar de "efegê".
Aos 18 anos, ela me "empurrou" para a cidade grande, São Paulo, para procurar onde estava o meu futuro, concluir os estudos e trabalhar. Eu tentei voltar uns dois anos depois, mas ela não concordou. Estava certa.
Duas coisas boas aconteceram por causa desta decisão: conclui o bacharelado em Ciências Contábeis e tornei-me um crente em Jesus, mas isto, ela detestou. Ela muito lutou para que eu não saísse da sua "religião", era católica "roxa". Catolicismo que ela abandonou 12 anos depois, quando ouviu a ordem do Senhor para sair e aceitar Jesus como seu único Senhor e Salvador.
Ó Senhor Jesus, neste dia consagrado especialmente às Mães, receba esta concisa oração: Abençoa com saúde, força e sabedoria cada mãe deste mundo. Especialmente minha esposa, minha filha mais velha... e todas as mamães do Brasil
Parabéns Mamães neste dia 08 de maio de 2016!