quinta-feira, fevereiro 20, 2014

Salmo 32 - confissão do pecado e o perdão de Deus


Jesus, o caminho para o perdão de Deus.


Cristo

"Bem-aventurado é aquele 

cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto"
Salmo 32

João Cruzué

O Salmo 32 fala de confissão do pecado para receber perdão e orar a Deus a tempo de poder achar o Seu favor. Esta vai ser a nossa meditação de domingo, e que o SENHOR possa falar conosco, pela voz do seu Espírito Santo.

De autoria de Davi, o segundo e mais poderoso rei sobre Israel, cujo reinado aconteceu por volta de 1.000 a.C. O rei músico que deixou escrito para a posteridade uma coleção de dezenas de Salmos com letras belas e inspiradas. Este Salmo, especificamente, trata de uma realidade espiritual muito clara: o pecado escondido.

Um pecado de morte escondido traz a morte espiritual para seu autor, pois é como um muro de separação entre o pecador e Deus. Um pecado escondido logo chama outro pecado e neste processo de pecado atrás de pecado a tristeza da separação de Deus só vai aumentando.

Quem sabe é um adultério, como foi o caso de Davi; um roubo, como foi o caso de Judas; constantes desobediências à voz clara de Deus, no caso do primeiro rei de Israel - Saul. Vou continuar citando: uso de drogas, prostituição de todos os tipos, falta de perdão principalmente entre parentes, ódio mortal de pessoas, uso de trabalhos de macumba para prejudicar pessoas e obter vantagens e lucros e crimes escondidos.

O salmista definiu claramente sua situação debaixo do pecado: uma sequidão de deserto. Enquanto ficou calado, os ossos do seu corpo envelheciam pelo bramido da consciência. O pecado de morte produz exatamente isto: a morte. É uma porta aberta para todos os tipos de doenças. O pecado envelhece e torna triste o semblante e apaga o brilho dos olhos. Diante de um espelho os olhos do pecador são tristes, pois sua alma está separada de Deus.

A receita da restauração está no versículo cinco: "Confessei-te o meu pecado, e minha maldade não encobri", e o resultado de uma confissão verdadeira é o perdão de Deus. E por confissão verdadeira, quero dizer, aquela que feita de forma correta e cujos efeitos produzem alívio e traz a felicidade dos perdoados. E quanto a isto, vamos falar um pouco mais.

Há confissões perfeitas e confissões mal feitas. Dependendo do tipo do pecado, há uma forma de confissão. Quando o baixinho Zaqueu recebeu a visita de Jesus em sua casa, disse que se tinha defraudado alguém, restituiria a propina ou o imposto cobrado a maior quatro vezes mais. Isto traz a luz o seguinte: o perdão de certos pecados não é automático. Confessou tudo a Jesus e já recebeu o perdão de tudo. E onde fica o arrependimento?

Aquele que deve, precisa procurar o credor. Se não pode pagar, que busque um acordo. Aquele que matou, não deve ficar se escondendo. Deve buscar as autoridades para que o diabo não tome decisões na sua vida. Aquele ou aquela que traiu, não basta fazer uma confissão apenas para Deus, pois um dia o caso vai se tornar público. Resumindo: se o motor do carro está com problemas não adianta consertar o furo do pneu. Há pecados que apenas Deus conhece, e estes podem ser perdoados através de uma confissão secreta a Deus, mas há coisas que envolvem pessoas ou são públicas, que precisam de uma reunião com pastores e familiares na Igreja para serem tratados publicamente. Uma confissão mal feita não traz alívio de consciência. E enquanto existir a dúvida, o perdão não está claro ou não aconteceu.

Uma coisa deve ficar muito clara: se nossa consciência é o árbitro de nosso coração, não existem regras absolutas para receber perdão. Há pessoas, cuja consciência não fica em paz enquanto não se concertam com o ofendido ou ofensor. E também há pessoas cuja consciência não tem mais árbitro nenhum. Supondo que você foi alcançado pelo arrependimento, que é voz do Espírito Santo em sua alma, enquanto Ele afligir sua alma, siga Sua voz e procure um concerto que lhe traga novamente alegria interior. Mas seja equilibrado.

"Pelo que todo aquele que é Santo, orará a Ti a tempo de poder achar, até no transbordar das muitas águas estas a ele não chegarão." O texto deste versículo quer dizer exatamente isto: Deus não houve a oração de pecadores. Pessoas com pecado de morte escondido. Para orar e ser ouvido é preciso ser santo. Santo quer dizer: estar separado do pecado e amor ao mundo, para agradar a Deus. Para orar e ser ouvido é preciso estar em paz com Deus e com a consciência. Então, todo aquele que é santo, isto é, que está em comunhão com Deus, quando orar e contar para Deus no dia a dia, sua oração vai subir sem impedimentos até o Trono da Graça de Deus, e ao seu tempo, Deus vai responder. E diante de uma situação de perigo urgente, quando orar, Deus vai produzir livramento, segundo a vontade DELE.

Por isso, o pecado escondido impede uma oração de subir até o Trono da Graça. E diante de uma situação em que somente Deus pode resolvê-la, a ajuda não virá. Diante disso o salmista aconselhou com o próprio exemplo; enquanto ficou calado, escondendo o pecado, sua saúde foi piorando e sua consciência bramia a voz do Espírito Santo. Depois que ele tomou uma atitude de confessar sua transgressão, Deus ouviu sua oração, ele foi perdoado e a alegria voltou. Siga o mesmo exemplo enquanto é tempo, antes que o diabo termine o laço que pode destruir sua vida, sua família e a tirar a paz dos outros.


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terça-feira, fevereiro 18, 2014

A benção de Deus na vida de um jovem cristão indiano

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Por Aby Mammen

Tradução: João Cruzué

Foto: Irmãos Aby Mammen e Sheena Samuel


Eu cresci em um lar temente a Deus e minha família frequentava uma Igreja Episcopal protestante. Ali, havia uma antipatia geral contra o movimento pentecostal. Eu mesmo lembro-me da aversão que tinha contra ele. Quando meu pai faleceu eu tinha um ano e meio de idade. Minha irmã nasceu duas semanas depois da morte dele e naquela época, minha mãe tinha uma pequena interação com algumas irmãs pentecostais. Elas costumavam orar pelo meu pai que estava morrendo de câncer.

Havia uma irmã pentecostal que passou a noite inteira com minha mãe na noite em que meu pai se foi. Aquela irmã era uma estranha para minha mãe. Ela tinha ido ao hospital para visitar e orar pelos doentes, quando descobriu que minha mãe era amiga de uma certa conhecida dela, então ela decidiu ficar com minha mãe. Daquele momento em diante, minha mãe passou a sentir uma atração pelas igrejas pentecostais.

Eu era visitante de igreja e seguia a vida cristã nominal. Eu amava o Senhor, mas na verdade não tinha nascido de novo. Eu tinha 15 anos, quando o Senhor começou a trabalhar na minha vida para me trazer sua graça salvadora. Eu fui atraído pelo Senhor de formas diferentes: através de um folheto, estudos bíblicos, cultos públicos, e finalmente, quando eu vi um homem ser curado pela oração de um pastor, decidi entregar meu coração ao Senhor. Dois meses mais tarde, eu dei testemunho público ao Senhor no batismo em águas e depois passei a frequentar uma Igreja pentecostal.

Meu pastor costumava jejuar por 41 dias sem comer. Ele instou comigo para que pedisse ao Senhor que me enchesse com o Espírito Santo para adorar ao Senhor em línguas estranhas.

Eu não estava tão interessado porque vi alguns irmãos falando muito alto em línguas na Igreja. Assim, eu comecei a orar para que Deus me enchesse com seu Espírito Santo. Eu esperei por três meses. Em uma tarde de quarta-feira, depois da oração matinal, no momento de uma pequena oração intercessória, na reunião da Igreja, meu pastor sentiu um desejo de colocar suas mãos sobre mim e orar. Eu senti o poder de Deus caindo sobre a minha cabeça e se derramando dentro do meu coração, até não mais poder suportar.

Era como se eu estivesse queimando por dentro. Ao mesmo tempo eu senti que estava diante da santa presença do Senhor e que eu não mais ficar em silêncio. Meu corpo inteiro gritou em adoração a Ele. Minhas orações eram muito altas e eu não podia mais me controlar. Eu estava adorando a Deus de uma maneira diferente, que eu nunca tinha experimentado antes. Naquele dia, Deus me deu a evidência de que Ele era real!

No dia seguinte eu fui à escola e dei testemunho do que tinha acontecido comigo a um amigo Hindu. Ele me escutou atentamente. Embora ele não pudesse completamente me entender quando eu disse a ele que leu tinha sido cheio do Espírito de Deus, ele percebeu que alguma mudança tinha acontecido comigo. Ele costumava me ouvir e discutir comigo sobre assuntos relativos a Deus por alguns anos. Anos mais tarde o Senhor também trouxe a sua graça salvadora sobre a vida deste amigo.

Houve uma época, em meus primeiros anos de crente que o Senhor me concedeu o dom da profecia. O Senhor me fortalecia, de vez em quando, para entregar uma mensagem profética para fortalecer alguém. Já faz um bom tempo que o Senhor me fortaleceu dentro desta forma. O Senhor tem me dado um dom de comunicar a Palavra de Deus para as pessoas em uma linguagem simples. Eu tenho usado isso em nossa Igreja e nas reuniões próximas de meu local de trabalho.

Atualmente, nós estamos ministrando para crianças. Deus tem nos concedido três oportunidades: uma vez por semana, com alguns de nossos amigos, crentes, nós vamos até as proximidades de uma escola e ensinamos lições de moralidade (basicamente histórias bíblicas e canções). Uma vez a cada duas semanas nós conseguimos uma oportunidade para ministrar em um convento para meninos e meninas. As crianças são muito receptivas à mensagem que nós pregamos através da Palavra. Nós cremos que trazer uma criança para Cristo em sua tenra idade é muito mais eficaz.

Eu estava muito fraco em meus estudos na escola. Mas Deus transformou a minha fraqueza em força na faculdade. Ele me deu um emprego, que eu não merecia.

Eu faço parte de uma associação paraeclesiástica. O local aonde eu trabalho é um parque tecnológico, onde há mais de 100 companhias de softwares. Há muitos amigos convertidos trabalhando aqui em várias companhias. O Senhor tem levantado muitos irmãos e irmãs maravilhosos para juntos aprender, seriamente, a palavra do Senhor. Toda terça-feira, nós temos um estudo sistemático da Bíblia e um momento de oração. Os amigos que vêem a esta associação são de diferentes denominações. Esta associação tem seguido o modelo da Igreja Batista. A palavra de Deus é muito enfatizada.

Foi nesta associação que eu conheci Sheena, a jovem que hoje é minha esposa.


Comentário: Irmão Aby é nosso conhecido há mais sete anos. Desde o tempo em que era solteiro e  orava  para se casar. Há uns cinco anos ele enviou-me seu convite de casamento. Deus honrou sua fé. Quero dizer aos leitores de blog, que tenho visto a bênção de Deus na vida deste moço nativo da Índia. Pelo testemunho que ele escreveu e enviou para mim,  já deu para perceber que o Pentecostes é uma bênção na Índia e que a teologia da "prosperidade" não consegue fazer sucesso por lá. Irmão Aby e irmã Sheena, estão morando hoje na Inglaterra, e têm uma linda filhinha de três anos. O casal é de  Kerala, província do Sul da  Índia.(João Cruzué)


Em 21.08.2010

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