sábado, fevereiro 08, 2014

Opinião de um evangélico sobre black blocs

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Adivinha quem é?
JOÃO CRUZUÉ
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Foi a partir de maio de 2013 que o Brasil veio a conhecer as ações de clandestinos, sem liderança conhecida, denominados "black blocs". Sua principal ideologia é o anarquismo e sua principal característica, a violência e o desrespeito à propriedade privada. Perfil de rebeldes, filhinhos únicos de papai, saindo do berço, à procura de qualquer causa.

Muito curioso é a aproximação de sua ideologia com aquela dos partidos nanicos e radicais de nosso pais. Como se aproximam, principalmente, quando odeiam agências bancárias, propriedade privada, grandes ou pequenos comércios. Parecidos demais! E, mais,  pelo visto a maioria dos black blocs são universitários. 

Esta semana, dois black blocs estiveram envolvidos no ato de violência no Rio de Janeiro, quando manipularam um rojão que feriu gravemente o repórter cinematográfico da BAND TV, Santiago Andrade. E pelo jeito, o rojão não foi posicionado aleatoriamente.

Por uma questão de covardia, usam máscaras, porque não têm coragem de mostrar a cara. É um movimento que já nasceu morto. O seu alvo é o quebra-quebra, usando como desculpa alguma autoridade como bode expiatório.

Como evangélico, condeno veementemente esta forma de manifestação. Minha orientação vem da Bíblia Sagrada e, por esta razão, sei que todo investimento de autoridade vem de Deus. Deus é um ser ordeiro. 

Com base nesta verdade, afirmo que  todo aquele que promove o ANARQUISMO, a bagunça o quebra-quebra, tem sustentação espiritual de origem na mente de um demônio. No Evangelho "de" São João (10: 9a) está escrito: "O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir..." e o ladrão, neste caso, refere-se à pessoa do diabo.

As maiores conquistas humanas do século, não vieram pela violência, mas pela forma oposta - a não violência. Ghandi, pastor Martin Luther King e Nelson Mandela conquistaram, respectivamente, a independência da Índia, o direito à igualdade racial nos Estados Unidos e a queda do apartheid na África do Sul.

Black bloc é uma forma de ação que, no mínimo, deseja que nosso país se torne uma terra sem lei e sem ordem, como uma Somália! Tá amarrado em nome de Jesus!

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O cara da foto: Caetano Veloso. O mesmo que andou descendo a madeira no Pastor Marco Feliciano, quando este foi para frente da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara Federal. Que moral tem este Caetano, simpatizante declarado de "black blocs", para ripar o Feliciano? Defensor de direitos humanos o "caramba". Acho o Feliciano um desastrado, não votei e não voto nele. Mas o Pastor tem mais juízo que este Caetano, pois  nunca seria tão idiota a ponto de tirar foto com indumentária de black bloc.



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quinta-feira, fevereiro 06, 2014

Evangélico encerra conta no Banco Itau



JOÃO CRUZUÉ

O Banco Itaú pode financiar o que quiser. Só que não mais vai fazer isto com o meu dinheiro. A minha consciência me diz que não devo deixar meus recursos naquele Banco para financiar  apologia ao homossexualismo,  costume e prática que minha formação cristã rejeita. Era uma conta de quase 30 anos. Fechei, em protesto.




JOÃO CRUZUÉ

O boicote é uma forma pacífica de protestar. Ele sinaliza um grande descontentamento de uma pessoa contra um poder mais forte. E Não importa quão forte seja, pois, assim como a água esculpe a pedra com o tempo, uma atitude também pode alterar a  superfície de lago passivo. Ghandi,  Martin Luther King e Nelson Mandela foram os mais nobres desta forma não violenta de reagir. Quando começaram eram como nada, mas o legado que deixaram ainda funciona.

O Banco Itaú, assim como a Nextel e a Kia foram as grandes marcas que financiaram a novela da TV Globo - "Amor à Vida". E como toda novela da Globo, a mensagem real transmitida não tem compromisso  da sociedade. Ainda que insira insights de algum problema social, seus escritores  procuram influenciar esta sociedade com novos modismos e tendências de consumo. É um faz de contas que, na verdade, é e não é. A novela das "nove" sempre vem embrulhada com um ativismo gay que confronta o pensamento evangélico. O conteúdo de uma novela global sempre traz alguma mensagem anti-cristã que despersonaliza, amortece,  cega, anestesia o entendimento de pessoas mais simples. E assim é  para que elas pensem que o futuro sempre dependa de ações dos outros,  da atitude dos outros  e nunca delas mesmas. É a vida de gado. E assim  tem sido há mais de  40 anos.

Na TV Globo, quando uma novela vai mal, ela reage  abusando de cenas violentas.  Maldades e interesses mesquinhos. Tem sequestro? tem. Tem envenenamento de marido? tem. Tem apologia ao homossexualismo? tem. Tem estigmatização de crentes? sempre teve. Mas uma mensagem subliminar é preponderante: a exposição do lado hipócrita de todas as classes e segmentos sociais. E esta é a mensagem: Que "todos não prestam" e tudo e "farinha de um saco só". Isto leva o telespectador a crer em um sofisma de que é melhor ficar inerte do que nadar contra a corrente. 

Esta mensagem é eficaz o suficiente para que os grandes problemas fiquem ocultos dos olhos daqueles  que precisam ver. Pobreza, prostituição infantil, escolas de períodos não integrais, êxodo rural, favelização das cidades, falta de saneamento básico, assistência jurídica, justiça que funciona apenas para abastados, universidades gratuitas para ricos e faculdades noturnas e pagas para pobres e uma classe política comprometida com o bolso de quem financia suas campanhas.

Mas, como isto é um assunto politicamente "perigoso", é mais cômodo fazer apologia do homossexualismo. Entendo que o beijo gay é coisa mais velha que a idade da Bíblia. Ele vem acontecendo desde tempos anteriores ao patriarca Abraão. Mas este assunto, ao ser levado para a trama principal de uma novela, desvia o foco do principal para o quaternário. A ideologia homossexual tem sido recorrente nas últimas novelas da Globo.  

O Banco Itaú pode financiar o que quiser. 

Só que não mais vai fazer isto com o meu dinheiro. É uma questão de consciência e coerência pessoal. A minha consciência me diz que não devo deixar meu dinheiro naquele Banco, para que ele não seja usado para financiar  apologia de costumes e práticas não cristãos que não aprovo. 

Novelas são caras. 

Sem financiamento elas  se esgotam e acabam mais cedo. Não basta deixar de assisti-las, é preciso aprender a boicotar suas fontes de financiamento. Deixar de comprar produtos de uma marca, fechar uma conta corrente ou deixar de usar serviços de determinada empresa de telefonia móvel. Atitudes pacíficas, mas que funcionam. Ainda que seja um boicote de um simples real, mas é menos um caixa daquela empresa. Conscientização de cidadania evangélica. Somos diferentes e não podemos ser rotulados por nossas convicções.

Quando a marca "albany" financiou aquela novela da TV Globo que mostrava uma senhora evangélica de "cabelão" e "saião" em um papel de louca esquizoide, muitas destas senhoras crentes compravam aqueles sabonetes "albany" nos supermercados, não sabem que estavam sustentando uma empresa que as estava estigmatizando. Então eu pensei: taí um produto que nunca mais vai ser visto no banheiro da minha casa. E lá se vão muitos anos.

Na minha opinião, um banco comercial não deve financiar ativismo homossexual em novelas. Por que não investir em educação integral. Financiar cursinho de vestibulares nas TV para que estudantes das classes "D" e "E", como acontecia na TV Cultura. Que financie ações para reduzir ao máximo a cultura de pedofilia da Região Norte. 

Eu não gostei do que vi na política de publicidade do Banco Itaú e por isso fechei minha conta. Conta que mantinha há quase 30 anos. Fiquei descontente e mais exigente. Aquilo que me agride, ou rotula os evangélico, ou principalmente crianças, velhos e minorias, ficará sempre na minha linha de protesto.  Não posso fingir que não vi, porque não sou como um avestruz!

Eu aprendi o exato significado da palavra BOICOTE. A atendente do Banco Itaú disse-me que uma andorinha não faz verão. Estava correta. Mas o verão não precisa de andorinhas, senão do sol. 

E se cada cristão começar a pensar, vai ouvir a voz da sua consciência. E quando isto acontecer, vai começar a perceber que tem relevado muitas coisas que podia ter relevado. É bom ser exigente consigo mesmo, pois isto vai gerar uma atitude.  Por que não, deixar de comprar certas marcas de produtos, cancelar serviços e fechar contas bancárias? Se as vendas caem,  os lucros minguam. Não se trata de vingança, mas de pedagogia. Nossa voz só se torna audível, quando conquistamos o direito de ser respeitados. É isso que eu chamo de herança cristã.

Se toda vez que houver uma agressão gratuita, minha decisão for de apenas usar o controle remoto, e me resignar que sempre foi  e sempre será assim, ninguém saberá da minha indignação. E a melhor pessoa para saber dela, deve ser a fonte de financiamento dessas agressões.  Quando você fizer uma busca no Google com estes três verbetes: "Evangélico fecha conta", apenas isto. Vai notar que minha atitude se tornou pública.

Sim! eu também posso. E posso tudo NAQUELE que me fortalece: CRISTO.




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