domingo, março 17, 2013

Governo Indiano é conivente com perseguição religiosa

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Pastor Samuel

João Cruzué

O governo indiano tem sido conivente com o constante desrespeito aos direitos humanos no país, principalmente contra as minorias religiosas. Em pleno terceiro milênio, ainda somos surpreendidos com modo sujo de fazer política na Índia, no que diz respeito a praticar a perseguição religiosa com o propósito de conquistar mais cadeiras no parlamento.

O caso do pastor acima não é um evento isolado. Entenda o caso: segundo a agência missionária Gospel for Asia,  Pastor Samuel ficou na cadeia por 08 anos, pela falsa acusação de pertencer a um grupo terrorista de ideologia maoísta. É dessa forma covarde que as autoridades indianas tratam dezenas, centenas e milhares de pastores, padres e leigos e líderes de qualquer religião que não seja hinduísta. 

Este governo é covarde sim, porque sabe que esta forma animal de perseguição religiosa é amplamente conhecida e tolerada no país, em que o estado de Orissa e o distrito de Kandhamal é seu principal cartão de visitas de intolerância religiosa.

Para se desenvolver a Índia vai precisar, e muito, de investimentos estrangeiros. Embora negócios e religião sejam como água e gasolina, creio que não se deve fechar os olhos para este tipo de intolerância. Os embaixadores, cônsules, e políticos indianos devem sim ser arguidos, criticados, repreendidos e cobrados sobre o controle dos grupos de radicais, como o VHP e o  RSS.

Sugiro a meus colegas e amigos que escrevem em inglês que comecem a escrever para as autoridades indianas, tanto na Índia quanto em qualquer lugar. 

Enquanto muitos blogueiros e ativistas cristãos brasileiros ficam preocupados com o fio de cabelo herético do ministério do Pastor "A" ou "B", milhares de pastores e padres cristãos estão neste momento mofando em cárceres fétidos, longe da família, longe dos filhos, porque uma besta humana pôs na cabeça que ter outra religião "não pode"!

Pastor Samuel e Esposa
Uma das maiores políticas de ofensa aos direitos humanos na Índia é a obrigação de passar uma escritura pública em cartório quando se muda de religião. Assim como este horroroso sistema de castas foi arquitetado para a dominação e cerceamento da liberdade, estas famigeradas escrituras públicas de mudança de religião é uma forma perversa do governo indiano de tomar conhecimento das opções religiosas de seus cidadãos, para depois bater à porta para obrigá-los a se reconverter ao hinduísmo.
No sentido horário:
1º Ministro da Índia de turbante, Presidente da Índia,  1º Ministro da Suprema  Corte Indiana e de camisa branca, o governador do Estado de Orissa
Sempre que as autoridades indianas são questionadas por sua (deliberada) omissão, vêm com a desculpa esfarrapada que já estamos "carecas" de saber. De que a Índia tem tantos problemas mais urgentes que não pode se dar ao luxo de parar para cuidar do caso de meia dúzia de pastores e freiras torrados em fogueiras ou estupradas no meio da rua.

Isto é uma vergonha que não mais podemos fingir que não sabemos. 







sábado, março 16, 2013

Pr. Silas Malafaia, Marcos Feliciano e a Comissão de Direitos Humanos

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Pastor Silas abre o jogo contra o PT e os ativistas gay


João Cruzué

Pastor Silas Malafaia abre o jogo do PT. Segundo ele, o partido inventou uma cortina de fumaça para desorientar a grande mídia. Enquanto o Pastor Marcos Feliciano está sendo boi de piranha no cenário político nacional, dois deputados do PT - condenados no processo do Mensalão - foram nomeados para a principal Comissão da Câmara Federal - a CCJ - Comissão de Constituição e Justiça.

É sempre assim, desde Fernando Collor de Melo. Nada melhor para desviar a opinião pública de uma armação do que um bode expiatório. Ninguém no meio evangélico morre de amores pelo deputado Feliciano, mas que ele está sendo boi de piranha, está! Esta função, durante muito tempo, foi do Bispo Macedo.

E o Pastor disse mais: os ativistas gay estão com medo de perder as tetas do dinheiro público onde mamam há muito tempo. E este medo aumenta porque o deputado do PSC pode achar na CDH coisas que a opinião pública não sabe. Enquanto isto, os outros líderes de nossas Igrejas, inclusive a Católica, estão de bico calado. Agora não é tempo de ficar calado, quem tiver alguma coisa para falar, que fale.

Contudo, não devemos nos esquecer de uma coisa: um pastor que deixa a frente do próprio rebanho, para ser protagonista de representação política secular, está deixando a ferrugem tomar conta do arado. Deus não terceiriza chamada pastoral.  Daí,  vem a máxima do Senhor Jesus de que não se pode servir a dois senhores ao mesmo tempo. Ou serve a Jesus ou serve a César.




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