terça-feira, janeiro 29, 2013

Renovando o concerto com Deus


.Mesa de concerto

"Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, 
porque ele tem cuidado de vós".
1 Pedro 5:7
João Cruzué

Por que será que Deus sabe de tudo e ainda quer que oremos? Se Deus conhece o passado, o presente e o futuro, porque não intervêm em nosso favor sem necessidade de orarmos? Por que sou induzido a praticar a oração se já orei tanto que não tenho mais vontade de orar? Essas são questões muito comuns que provavelmente já fizeram ou fazem parte de seus pensamentos. Não tenho respostas na ponta da língua para todas essas questões, mas uma coisa sei: que Deus nos ama e deseja que tenhamos intimidade com Ele.

Jesus orava bastante. E por que Ele orava? Porque gostava de conversar, dialogar com o Pai. Ele não tomava nenhuma decisão difícil sem compartilhá-la em oração com o Deus Pai, ou Paizinho, como costumam orar os judeus. Na realidade, conversar sozinho com uma pessoa sem que ela esteja visível por perto parece maluquice, ainda mais nos dias de hoje, eu diria que seríamos taxados de esquizofrênicos. O detalhe é que o próprio Senhor Jesus ensinou-nos a escolher um lugar reservado e que fechemos a porta para ficar a sós com o Pai.

Quando reservamos um tempo especial para falar com Jesus a sós, estamos orando com sabedoria e objetividade. Deus é Espírito e ele promete nos ouvir. Saindo do teórico em partindo para o lado prático do assunto. Dias atrás, lembrei-me de alguns móveis de minha casa, entre eles o sofá, precisavam ser trocados. Também tinha uma dívida a receber de 14 meses. Anos atrás, gastei vários fins de semanas para fazer determinado serviço. 

Eram meus dias de descanso e eu precisava mesmo daquele dinheiro para custear parte das despesas do casamento de minha filha. O serviço fora feito, mas não recebi o combinado. Então com muita educação e paciência fui tratando do caso - sem nunca deixar a porta se fechar - e como disse no começo do parágrafo, fiquei olhando aqueles móveis, e como estava sozinho, disse para Jesus: Senhor está vendo esses móveis velhos? Eu preciso trocá-los. Mas eu somente posso fazer isso, depois de receber aquela dívida que já fez 14 meses." O fato é que na mesma semana recebi, de surpresa, um comunicado de que o dinheiro estava a caminho.

Há coisas que recebemos na hora. Outro dia no escritório procurei por um processo por dois dias, quando percebi que não poderia dar sequência a um trabalho sem aquilo, fui orar e no outro dia o encontrei - em cima da mesa ao lado - de quem estava me pressionando por ele! Outras coisas demoram um mês; outras ainda 14 meses. Eu Já esperei 11 anos por um emprego que nunca vinha, mas ele veio.

 Tudo que pedimos ao Pai em oração - crendo - receberemos. Estou falando de coisas justas, necessárias e moralmente cristãs. Já testemunhei o resultado da oração de uma dirigente de Círculo de Oração, repetida mais de 40 anos - e foi exitosa. Seu esposo incrédulo e duro de coração se converteu, batizou-se frequentou a Igreja ainda por dois anos, para só depois enfrentar um câncer e falecer.

Para alcançar uma bênção, uma vitória, é preciso dialogar com Deus. Conversar, argumentar com Ele. Separe um tempo para falar com Deus. Se a oração é a chave que move a mão de Deus e abre a porta do céu, não pode ser diferente - é preciso dialogar. Bater. Procurar. Esperar. Insistir. Deus quer que oremos e esperemos para depois aprendermos o significado da palavra gratidão. Como agradecer o que não pedimos?

Vou repetir um caso real. Pastor David Wilkerson, o homem que Deus usou para iniciar os "Desafios Jovens" ou casas de recuperação de drogados, nos Estados Unidos, conta esta experiência. No início de seu ministério, recebia reposta para todas as suas orações. Ele orava e pimba! Deus respondia; era uma maravilha. Mas esse tempo passou e ele foi "promovido" a uma nova fase de relacionamento com Deus. 

Agora, ele orava, mas Deus ficava completamente em silêncio e nada acontecia. Até que certo dia isto o levou a uma crise. Com o coração entristecido ele orou assim: Pai como é que o Senhor quer que minha fé cresça, se não tem respondido a mais nenhuma de minhas orações? Olha pai o tamanho da vergonha que tenho passado diante da Igreja, me sinto um terrível fracassado. E falou e reclamou demais perante Deus. 

Um belo dia, veio a resposta de Deus: Filho, qualquer um pode dizer que tem fé, se recebe a resposta de suas orações imediatamente depois de orar. A fé não cresce desse modo: ela cresce à medida que você confia e espera com paciência até o tempo da vitória."

Leitor, você não sabe como nosso relacionamento com o Senhor fica diferente quando a bênção vem, não importa quanto tempo leve. Depois de uma, duas três vitórias, você sabe que o Senhor não vai falhar. Sabe que ao tempo certo ela virá e não tardará. É assim que Deus quer. Que haja uma oração firme e importunante da sua boca. Não murmurando, mas pedindo e confiando. Vai chegar o dia, em que você vai abrir o seu coração e molhar com seus olhos os pés do Senhor. E neste dia aproveite para agradecer pela chegada da bênção - antes mesmo dela vir.

Hoje é o dia aceitável de você voltar a falar com Deus e romper com silêncio. Há algum pecado escondido em seu coração? Você tem murmurado da situação? Sugiro que faça as pazes com Deus; um novo concerto.

Então, sem esticar mais o texto: Em que situação você se encontra? Vá pois, hoje ainda, entre no seu quarto, feche a porta (Eu prefiro o sofá da sala) e converse com Deus. Firme um compromisso SINCERO e HONESTO com Ele, e peça aquilo que precisa. Ah! irmã(o), depois desse novo concerto com Deus, todo impedimento maligno vai embora.

Jeremias 33:3 " Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes , que nãos sabes."




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domingo, janeiro 27, 2013

Tributação de negócios religiosos cheira a nazismo



POR: RICARDO MARIANO*

Excerto

"...Nossa legislação, porém, parece despreparada para lidar com a proliferação de igrejas-empresas, conglomerados cujos líderes fazem fortuna, adquirindo jatinhos, helicópteros, mansões, fazendas, gravadoras, editoras, emissoras e redes de TV. Sempre à custa de rebanhos esmagadoramente pobres e socialmente vulneráveis.

Tanto que igrejas neopentecostais e suas controversas técnicas de arrecadação baseadas na teologia da prosperidade ensejaram a popularização dos trocadilhos "templo é dinheiro" e "templo de vendilhões".

Nelas, a adesão religiosa, embora opcional e voluntária, implica o compromisso de fazer doações financeiras polpudas e sistemáticas para garantir a propagandeada retribuição divina aqui e agora.

"A religião tocada como negócio ou atividade econômica está a demandar uma nova regulação pública do religioso, seja para privá-la de privilégios fiscais ou para obstar sua mercantilização, prática em tudo avessa aos fins visados e resguardados pela dispendiosa concessão estatal de isenção tributária."

RICARDO MARIANO é  sociólogo da PUC-RS



Comentário do blogueiro: 

UM NOVO BODE EXPIATÓRIO.

Balão de ensaio com o dedo do romano. Alguém quer brecar o avanço dos evangélicos cortando a fonte de seus recursos. Eu REPROVO os exageros de algumas Igrejas Neopentecostais. Mas, ter uma editora para imprimir livros,  possuir boas casas, emissoras de TV, Gravadoras, aviões, templos magníficos é atributo apenas de Igrejas Evangélicas? Cadê a Igreja Católica? Usar maquinha de cartão que já faz parte do cotidiano das grandes cidades é exploração da fé de coitados, uma vez que eu compro remédios, pago revistas, almoço, até minha condução é paga com o cartão do bilhete único?

Esta análise é tendenciosa desde o berço: PUC-RS! Dor de cotovelo.

Se o Estado quiser tributar as receitas da Igreja Evangélica, sem problemas. Basta que arque também com o serviço social e o bem estar que a sociedade recebe desta Igreja, principalmente nas periferias das grandes cidades. O Estado não está preparado para lidar com as mazelas da sociedade, A Igreja está:. Coisas como dependência química, lotação em prisões, criação de vínculo social entre os rejeitados, a obra social no varejo, etc. A única ação estatal que eu vejo funcionando  nas periferias destas cidades é a coleta de lixo e a repressão policial. 

Se quiserem mesmo tributar receitas das atividades secundárias da Igreja Evangélica (Imprensa, espaço na mídia e arrecadação de ofertas - as mesmas atividades que a Igreja Católica pratica) estariam praticando bitributação. Todo este dinheiro já foi "garfado" pelo governo. Analisando o meu caso: Eu ainda moro mal, paguei uma faculdade noturna de cinco anos com o próprio bolso, passei onze anos desempregado (sem receber um tostão do governo), o transporte público que utilizo é péssimo, e mesmo passando por tudo isto, hoje, depois de muitos concursos e horas e horas de estudos, consegui um bom trabalho. Tenho como sócio majoritário, não a IGREJA EVANGÉLICA, mas o Governo que só de IR me tributa em mais de 25%, mais 11% de previdência, mais 2% de plano de saúde (que não uso). Isso sim é uma vergonha!

Este Governo não me visita quando eu adoeço, não conversa com a minha família, não vai ao meu enterro no dia que eu me for, não me dá um panetone de Natal, não traz relevância na vida da minha família, não consegue recuperar  um toxicômano... suga imposto até do pãozinho do mendigo.

Tributar Igrejas Evangélicas? Ora, ora, por que não vão plantar batatas!

O que esse "sociólogo" (católico) da PUC-RS revela  é uma grande inveja do crescimento da Igreja Evangélica. E olhe que uma arrecadação religiosa de 20 bilhões por ano é uma grande micharia, por exemplo, em comparação com o que leva a corrupção no Brasil: R$300 bilhões  e os negócios do tráfico que pode ser estimado hoje de 2% 5% do PIB mundial, então no Brasil a cifra seria estimada de 40 a 100 bilhões. O Brasil já é o 2º maior país consumidor de cocaína do mundo.

Mas essa gente está só fixada com o acontece no quintal dos crentes.

Como o governo  e seus analistas de plantão não conseguem resolver estes dois problemas,  estão, com certeza, arranjaram um bode expiatório, no caso a parte da Igreja Evangélica que é mais ativa.

Isto está me cheirando  àquelas velhas  ideias que foram colocadas em prática na Alemanha  que demonizavam os judeus da Europa por volta dos anos 40s. Ingênuo é o evangélico que pensa que o alvo destas análises são apenas os neopentecostais.  O problema chama-se dinheiro. Com a perda de receita (a parte mais sensível do bolso da Igreja Católica) e do rebanho, não esperava outra atitude.


















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