terça-feira, julho 26, 2011

Amy Winehouse, o álcool entre o sucesso e a morte


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AVISO!

NÃO BRINQUE COM O ÁLCOOL - ELE VAI MATAR VOCÊ!


Album: Daily Telegraph
Amy 3
Amy Winehouse

Daily Telegraph
Amy 6
Amy Winehouse

Daily Telegraph
Amy 2
Amy Winehouse

Daily Telegraph
Amy Winehouse

Daily Telegraph
Amy 4
Amy Winehouse

Daily Telegraph
Amy 5
Amy Winehouse

João Cruzué

Como cristão, amo a música e aprecio a virtuose e o talento. Eu mesmo, por 14 anos, senti-me realizado tocando guitarra, bateria, baixo em bandas de algumas Igrejas. Acho que o gosto pela música veio do valor que ela tem no meio Evangélico, fonte inesgotável de muitos talentos, às vezes nem tão apreciados no berço. Mas deixa isso prá lá; Amy Winehouse.

Soube que há pouco tempo Ela esteve no Brasil. Sempre ouvi comentários que ela tinha um vozeirão de "negona", creio, ainda mais bonito que o da Tina Tuner. A única música que conheço é a tal "Rehab", uma composição dela própria , mostrando sua ojeriza à internação para tratamento de dependentes químicos.

Interessante. O sucesso de Amy foi também a sua desgraça. Ela cantava para o deleite dos fãs do Soul, espalhados pelo mundo inteiro. Eles se emocionavam e ela não tinha motivo algum para isso. Afogava sua enorme infelicidade na bebida e em algum tipo de droga - ou drogas. Até depóis de morta,
alguns fãs deixaram como homenagem em seu memorial garrafas de vinho, champagne, isqueiros, cigarros... isso é loucura. É como se quisessem que ela continuasse tomando do mesmo veneno. Achei isso de um mau gosto indescritível.

Não estou escrevendo nada para desmerecê-la, nem depreciá-la. Eu apenas continuo surpreso. Enquanto uns buscam a fama através de planos, estratégia, esforço e se mantêm motivados para o sucesso, outros, que já chegaram lá, fazem o caminho inverso: descobrem que o sucesso pode ser um grande peso, onde você é obrigado a satisfazer o egoísmo dos outros, sem receber nada em troca.

Amy Winehouse cantou maravilhosamente a sua própria infelicidade. Um desperdício. Ela conquistou tanto, mas não tinha nada. Nem um amigo para lhe prestar socorro na hora da morte. Poderia estar viva.

Amy tinha liberdade. Liberdade de beber ou não beber. De se drogar ou não drogar. De morrer ou de viver. Sabe, o sucesso às vezes pode ser uma armadilha. Você pode se tornar grande demais para ouvir conselhos ou redescobrir os antigos caminhos onde éramos felizes.

É o Senhor Jesus Cristo que traz à vida o Espírito da alegria. A fonte da alegria de viver. Quem tem o Espírito Santo tem tudo. Não precisa de álcool nem de nehuma droga miserável.Sei disso, porque tive um encontro com Ele, antes.

Amy Winehouse perdeu a vida porque se algum dia ela teve um encontro com Cristo, ela o deixou de lado; trocou-o por álcool e drogas. Poderia estar viva e feliz.


Album: Galeria de Fotos - Daily Telegraph

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sábado, julho 23, 2011

De volta aos antigos caminhos

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João Cruzué

Estou de férias na terra das Gerais. Vim para rever a mama, a família, os velhos amigos e aproveitar para andar a pé pelos mesmos caminhos de criança. Tudo está igual e diferente mexendo com as sensações da gente. Pude entender com muita clareza o signicado daquela frase do poeta inglês, William Wordsworth;´A criança é o pai do homem´.

Ao percorrer outra vez as mesmas curvas, subidas e descidas; rever o mesmo córrego, as mesmas águas, a mesma gameleira, a mesma sumaúma. Iguais por se acharem nos mesmos lugares, mas diferentes, assim com eu, que tinha 8/11 anos e hoje tenho 55.

A gameleira centenária, antes tão frondosa, hoje está com poucos galhos, assim como meus cabelos.

A piorra que fazia sombra ao poço mais fundo e temido do ribeirão ainda está lá. Era ali que meus pais passeavan comigo e levavam o pitó para tomar banho. Nós jogávamos um pedaço de pau lá no meio do poço e ele saltava espalhando água por todos os lados e voltava supercontente com ele na boca. E na passagem sacudia os pelos molhados no meio da gente. Recordações de felizes momentos de um garoto de quatro anos.

E o céu? Lindo. Depois das 6:00, sem lua, pude observar toda a presunção da Via Láctea incluindo até as nuvens de poeira das estrelas, visíveis apenas de um lugar sem iluminação artificial.

Para fechar, ganhei de presente um quadro contendo o original da minha primeira poesia,escrita lá pelos meus 13 anos, gentilmente confecionado e guardado com orgulho pela minha professora de Língua Portuguesa Dª. Ofélia Fernandes.

Boas lembranças de uma criança, hoje quarenta e poucos anos mais velha que eu.




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