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João Cruzué
João Cruzué
Uma das formas não violentas mais efetivas de exercer pressão e conseguir vitórias quase impossíveis é o BOICOTE. Tenho voltado a este assunto, porque há ainda muito desprezo e discriminação contra evangélicos no Brasil.
O boicote foi usado com sucesso por Gandhi, na Índia, contra 300 anos de dominação do Império Britânico. Ali, o exército inglês cometeu tantas barbaridades e tantas arbitrariedades que teve sua imagem muito mal vista até na própria Inglaterra. Mahatma Gandhi apeou a poderosa"Union Jack" das costas da Índia sem dar um tiro sequer.
O Pastor Martin Luther King, Jr. também utilizou os métodos de não violência ou resistência pacífica nos anos 50/60s para conquistar a igualdade dos direitos civis dos negros americanos oprimidos - não por um inimigo externo - mas por irmãos protestantes, brancos, que empunhavam uma Bíblia com uma mão e com a outra brandia o preconceito e os fósforos.
O Brasil é um país cheio de injustiças, com uma dívida social muito grande. Apenas para não ficar em palavras, vou dizer um número: cerca de 130 milhões de brasileiros ADULTOS ainda não tiveram acesso a uma Faculdade. Mais de 80 mil (adultos) ainda não concluíram o ensino médio.
Os meios de comunicação tratam com indiferença estes números, voltando-se a eles apenas em anos de eleições majoritárias.
O respeito ao povo evangélico tem melhorado nos últimos anos, porque estamos começando a ter uma maior consciência de cidadania e engatinhando no exercício da política. Durante meio século, os pastores e mestres de nossas Igrejas nos ensinaram que política não era atividade para crentes. Se com esse pragmatismo evitaram as garras da ditadura dentro das Igrejas Evangélicas, somente 25 anos depois, os crentes começaram a perceber que sem organização política os recursos orçamentários da nação não chegam onde são necessários.
Mas o preconceito contra os crentes ainda é vivo.
No trato com o contexto global, nosso comportamento e idiossincrasia sempre são vistos como o atraso da sociedade que abertamente nos aconselha que devemos "cuidar só de religião" e deixar a política e o comando da nação para (eles) os não cristãos. Com isso, uma minoria incrédula e anticristã vem exercendo com muita eficiência o controle da formação de opinião desta nação.
Estamos a ponto de perder nossa liberdade e expressão por causa de um projeto de lei anticristão que objetiva mudar os textos da Constituição e do Código civil. Somando católicos e crentes, temos maioria da população, mas somos governados e tangidos por lideranças que nunca foram cristãs, porque nunca nos organizamos e desconhecemos a força política que temos.
Quando a TV Globo, useira e vezeira em rotular crentes, veiculava certa novela que ridicularizava e discriminava mulher crente, sofreu uma campanha de desaprovação maciça tanto na blogosfera evangélica quanto na troca de emails. Isto a fez recuar e por causa daqueles protestos não permitiu, inclusive, que a novela levasse ao ar o primeiro beijo homossexual da televisão.
Crentes são grandes consumidores; cerca de 20 a 25% das famílias brasileiras. Já as novelas são patrocinadas por grandes marcas de produtos destinados ao consumo de massa, baratos e dirigidos às classes mais pobres. Grandes empresas ficam de olho nos "trending topics" e já fazemos bastante barulho na Internet, porque somos muito interessados em comunicação.
Nós, evangélicos, devemos e podemos tomar atitudes muito eficientes ao movimentar o dinheiro de nossos bolsos, talvez uns 50 bilhões de reais. Precisamos estar atentos sim, e abrir nossos olhos para ver o que nos discrimina, despreza e ofende. Observe que na política, todo senador, deputado ou vereador que é sistematicamente contra qualquer posicionamento da Igreja - nunca mais deve receber o voto de um crente.
O Pastor ou o filho do Pastor que se candidatar e ganhar um cargo de representação política e nele se corromper e for motivo de vergonha para a Igreja, nunca mais deve ser reeleito - como de fato já tem acontecido.
Também da mesma forma, todo preconceito, discriminação, ofensa, calúnia que for veiculada em uma Rede de Televisão, Rádio ou imprensa escrita - se comprovada e sistematicamente - deve sofrer a ação de um boicote de nossa parte. E a experiência mostra, que a melhor forma de fazer isto é pela via indireta: deixando de compra,r lá no supermercado, os produtos das marcas que patrocinam tais programas.
Sei que não são muitas as pessoas que leem este blog, mas que este assunto precisa ser analisado profundamente em nossa consciência - isto precisa.
Não podemos financiar as fontes de preconceitos, discriminação, abandono político que nos atingem direta ou indiretamente. Seria o mesmo que colocar a espada nas mãos do inimigo.
Por ignorância muita gente simples não sabe como fazer isto, e nem sabe que está sendo discriminada, ofendida ou desprezada. Mas você e eu sabemos. E se sabemos, não podemos ficar indiferentes nem ser omissos, porque a discriminação contra um crente, é uma discriminação contra todos os crentes.
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O boicote foi usado com sucesso por Gandhi, na Índia, contra 300 anos de dominação do Império Britânico. Ali, o exército inglês cometeu tantas barbaridades e tantas arbitrariedades que teve sua imagem muito mal vista até na própria Inglaterra. Mahatma Gandhi apeou a poderosa"Union Jack" das costas da Índia sem dar um tiro sequer.
O Pastor Martin Luther King, Jr. também utilizou os métodos de não violência ou resistência pacífica nos anos 50/60s para conquistar a igualdade dos direitos civis dos negros americanos oprimidos - não por um inimigo externo - mas por irmãos protestantes, brancos, que empunhavam uma Bíblia com uma mão e com a outra brandia o preconceito e os fósforos.
O Brasil é um país cheio de injustiças, com uma dívida social muito grande. Apenas para não ficar em palavras, vou dizer um número: cerca de 130 milhões de brasileiros ADULTOS ainda não tiveram acesso a uma Faculdade. Mais de 80 mil (adultos) ainda não concluíram o ensino médio.
Os meios de comunicação tratam com indiferença estes números, voltando-se a eles apenas em anos de eleições majoritárias.
O respeito ao povo evangélico tem melhorado nos últimos anos, porque estamos começando a ter uma maior consciência de cidadania e engatinhando no exercício da política. Durante meio século, os pastores e mestres de nossas Igrejas nos ensinaram que política não era atividade para crentes. Se com esse pragmatismo evitaram as garras da ditadura dentro das Igrejas Evangélicas, somente 25 anos depois, os crentes começaram a perceber que sem organização política os recursos orçamentários da nação não chegam onde são necessários.
Mas o preconceito contra os crentes ainda é vivo.
No trato com o contexto global, nosso comportamento e idiossincrasia sempre são vistos como o atraso da sociedade que abertamente nos aconselha que devemos "cuidar só de religião" e deixar a política e o comando da nação para (eles) os não cristãos. Com isso, uma minoria incrédula e anticristã vem exercendo com muita eficiência o controle da formação de opinião desta nação.
Estamos a ponto de perder nossa liberdade e expressão por causa de um projeto de lei anticristão que objetiva mudar os textos da Constituição e do Código civil. Somando católicos e crentes, temos maioria da população, mas somos governados e tangidos por lideranças que nunca foram cristãs, porque nunca nos organizamos e desconhecemos a força política que temos.
Quando a TV Globo, useira e vezeira em rotular crentes, veiculava certa novela que ridicularizava e discriminava mulher crente, sofreu uma campanha de desaprovação maciça tanto na blogosfera evangélica quanto na troca de emails. Isto a fez recuar e por causa daqueles protestos não permitiu, inclusive, que a novela levasse ao ar o primeiro beijo homossexual da televisão.
Crentes são grandes consumidores; cerca de 20 a 25% das famílias brasileiras. Já as novelas são patrocinadas por grandes marcas de produtos destinados ao consumo de massa, baratos e dirigidos às classes mais pobres. Grandes empresas ficam de olho nos "trending topics" e já fazemos bastante barulho na Internet, porque somos muito interessados em comunicação.
Nós, evangélicos, devemos e podemos tomar atitudes muito eficientes ao movimentar o dinheiro de nossos bolsos, talvez uns 50 bilhões de reais. Precisamos estar atentos sim, e abrir nossos olhos para ver o que nos discrimina, despreza e ofende. Observe que na política, todo senador, deputado ou vereador que é sistematicamente contra qualquer posicionamento da Igreja - nunca mais deve receber o voto de um crente.
O Pastor ou o filho do Pastor que se candidatar e ganhar um cargo de representação política e nele se corromper e for motivo de vergonha para a Igreja, nunca mais deve ser reeleito - como de fato já tem acontecido.
Também da mesma forma, todo preconceito, discriminação, ofensa, calúnia que for veiculada em uma Rede de Televisão, Rádio ou imprensa escrita - se comprovada e sistematicamente - deve sofrer a ação de um boicote de nossa parte. E a experiência mostra, que a melhor forma de fazer isto é pela via indireta: deixando de compra,r lá no supermercado, os produtos das marcas que patrocinam tais programas.
Sei que não são muitas as pessoas que leem este blog, mas que este assunto precisa ser analisado profundamente em nossa consciência - isto precisa.
Não podemos financiar as fontes de preconceitos, discriminação, abandono político que nos atingem direta ou indiretamente. Seria o mesmo que colocar a espada nas mãos do inimigo.
Por ignorância muita gente simples não sabe como fazer isto, e nem sabe que está sendo discriminada, ofendida ou desprezada. Mas você e eu sabemos. E se sabemos, não podemos ficar indiferentes nem ser omissos, porque a discriminação contra um crente, é uma discriminação contra todos os crentes.
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