quarta-feira, agosto 11, 2010

Presença de políticos em culto de Santa Ceia

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João Cruzué

Não vou escrever muito. Apenas o necessário, aproveitando o alcance do Blog Olhar Cristão. Quero deixar aqui a minha indignação e protesto para certos candidatos evangélicos que costumam visitar Igrejas em dias de Culto de Santa Ceia, aproveitando o "curral" lotado. Deixe entre aspas a palavra "curral" porque assim a palavra passa a ter uma outra interpretação, conforme já é conhecido dos irmãos que conhecem as regras de interpretação de textos.

Que falta de decência, profanação, esculhambação é a visita de um político na Igreja, no culto da Santa Ceia. Nem bem se faz a oração de agradecimento, e surge imediatamente o "horário político". Sem nenhum receio, quero deixar bem claro que o indivíduo, que fizer isso na Igreja está não tem o mínimo respeito pelas coisas santas. Se não respeita a solenidade de um Culto de Ceia, o que mais irá respeitar?

Minha sugestão aos leitores que honram este espaço com sua leitura: Nunca vote em um indivíduo desses, pois ele acha que Culto de Ceia é como se fosse uma reunião qualquer feita na casa dele. Mas não é!

Se você votar em um profano assim, penso que vai ficar em falta diante de Deus tanto quanto ele. É preferível guardar o temor de Deus e continuar recebendo suas bênçãos, do que agradar pastores e políticos que já perderam o respeito pelas coisas santas.

Candidato desonesto, profano, se for eleito, vai ser um político corrupto e desonesto. Daqueles que empregam dúzias de filhos de pastores, para manter abertos seus currais! Adepto do "É dando que se recebe".

Se temos que moralizar a política em nossa terra, temos que começar pela nossa Igreja.



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segunda-feira, agosto 09, 2010

A Língua Portuguesa precisa de hífen?



João Cruzué

O hífen é um pequeno traço. Com o advento do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, tem sido protagonista de grandes estragos. Creio que nossa escrita poderia muito bem "viver" sem ele.

Será que vamos precisar de mil anos para lhe dar o mesmo destino do trema? A impressão que tive com a implementação deste Novo Acordo foi de remendo velho em pano velho. Palavras que eram hifenadas deixaram de sê-lo, e outras que não o utilizavam, agora são grafadas com ele. Na minha visão de simples usuário da língua, estabeleceu-se aí uma senhora confusão.

Antes que se passem tais mil anos, por que os eruditos não começam a tratar de uma mudança de fato? Garanto que se fizessem uma consulta popular, sobre a abolição do hífen, os dias deste "tracinho" estariam selados.

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Antes que isso aconteça, o melhor lugar que encontrei para resolver problemas com hífen é no Manual de Redação da PUCRS. Pode conferir.



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