quarta-feira, fevereiro 24, 2010

PLC 122 na Comissão de Direitos Humanos do Senado em 2010

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Senado Federal


Tramitação do assunto PLC 122/2006

Atualizado para 03.10.2010

11/08/2010 - CDH Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa
Anexei ao processado OF.nº 536-P da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Deputado Helder Valin, Presidente, e cópia anexa da proposição nº 1.155 de autoria do Deputado Mauro Rubem, aprovada em sessão realizada pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Goiás, solicitando apoio à aprovação do PLC 122 de 2006.


Histórico tramitações anteriores:

25/11/2009 - CDH Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa
Recebido nesta data Requerimento para a realização de audiência pública, de autoria do Senador Magno Malta, para instruir a presente matéria.

02/12/2009 - CDH Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa
Recebido nesta data Requerimento de autoria do Senador Marcelo Crivella e outros Senhores Senadores, para realização de Audiência Pública para instruir a presente matéria.

08/12/2009 - CDH Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa
Recebido nesta data Requerimento, de autoria do Senador Arthur Virgílio, em aditamento aos dois Requerimentos anteriores, para inclusão no rol de convidados da Audiência Pública do nome de Luiza Cristina Fonseca Frischeisen, Procuradora-chefe da Procuradoria Regional da República da 3ª Região (Estado de São Paulo) e atual coordenadora do Grupo de Direitos Sexuais e Reprodutivos da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

04/02/2010 - CDH Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa
Aprovados os Requerimentos nº 01, 02 e 03-CDH, de 2010, para realização de Audiência Pública, de autoria dos senadores: Marcelo Crivella, Magno Malta e Arthur Virgílio, respectivamente, com a finalidade de instruir a matéria. Matéria sobrestada, aguardando realização de Audiência Pública.


Pesquisa de João Cruzué 03.10.2010


MOVIMENTAÇÃO ANTERIOR.

18/11/2009 - 18h38

Notícia de nov.2009

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) decidiu nesta quarta-feira (18) adiar a decisão sobre o substitutivo da senadora Fátima Cleide (PT-RO) a projeto da Câmara dos Deputados, que pune com pena de um a três anos de prisão a discriminação contra pessoa idosa ou com deficiência e ainda em razão da orientação sexual. O acerto foi para que o texto (PLC 122/06) só seja votado depois da realização de audiência pública.

O debate será mais uma tentativa para se chegar a um consenso em torno do conteúdo da proposta, motivo de controvérsia nos últimos dias, tendo sido inclusive objeto de fortes discursos em Plenário. O presidente da CDH, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), concedeu pedido de vista coletiva, para abrir espaço para o debate.

Os críticos do projeto argumentam que, se ele for aprovado, pais e líderes religiosos podem até ser presos por dizer que a homossexualidade é pecado. Na reunião, com grande presença dos membros da comissão, a relatora sustentou que as reações ao projeto levam em conta o texto que saiu da Câmara dos Deputados, e não o seu substitutivo, segundo ela com redação mais simples e objetiva e que atende às diferentes demandas.

A relatora reafirmou, no entanto, a necessidade de medidas para punir condutas que apresentam a intenção explícita, motivada por preconceito, de vitimar pessoas. Segundo ela, essa situação ainda permeia o dia-a-dia de milhões de brasileiros, atingidos em seus direitos básicos, até no direito à vida. Em relação aos homossexuais, ela afirmou que a intolerância é evidente e deixou como saldo, somente no último ano, de 122 assassinatos.

- Se essas vidas não importam, nós poderemos dizer que não existe homofobia no país - declarou a relatora.

Pelo texto do substitutivo, a lei que define e pune atos de preconceito de raça ou de cor (Lei 7.716, de 1989), e que também aborda a intolerância em razão da etnia, religião ou origem, passa a também tratar da discriminação contra pessoa idosa ou com deficiência, por orientação sexual, sexo ou identidade de gênero. Em relação ao projeto da Câmara, houve a inclusão dos idosos e das pessoas com deficiência.

Um dos artigos prevê pena, de um a três anos, para quem impedir, a pessoas desses grupos, o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares ou locais semelhantes abertos ao público. Outro dispositivo fixa a mesma pena a quem impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos e privados abertos ao público entre pessoas desses mesmos grupos.

O dispositivo que mais preocupa os parlamentares opositores ao projeto é o que define pena de até três anos de prisão para quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceitos semelhantes. Depois de observar que os livros sagrados de diversos credos condenam o homossexualismo, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) avaliou que, nos termos previstos no projeto, os religiosos estariam impedidos de fazer qualquer menção a isso.

- Eu não posso ensinar o que está na Bíblia a alguém de minha igreja? Serei proibido? O texto diz que o homossexualismo é uma abominação, mas estarei incitando o ódio se fizer tal menção? - indagou Crivella.

Clareza em questão

Já no início da reunião, o senador Magno Malta (PR-ES) afirmou que o substitutivo havia sido aprovado antes na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) de maneira "inexplicável", tendo sido colocado em votação sem divulgação e acordo prévio, o que foi negado pela senadora Fátima Cleide. Tanto ele quanto Crivella fizeram questão de assinalar que são contrários à discriminação contra os homossexuais. A discordância seria apenas com relação à falta de clareza da proposta, que daria margem a interpretações e punições exageradas.

- Não adianta tentarem passar o recado de que somos homofóbicos, pois não somos - reagiu Magno Malta.

Serys Slhessarenko (PT-MT) concordou com o novo debate, contanto que depois disso o projeto não permaneça engavetado. Conforme a senadora, o país precisa avançar no combate à intolerância e à violência contra os homossexuais. Na defesa do substitutivo, Patrícia Saboya (PDT-CE) leu artigo assinado pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), em que ele destaca que o Brasil está no quinto lugar no ranking da homofobia, com os mais de cem assassinatos de homossexuais. De acordo com o ministro, os homossexuais pagam impostos, votam, sujeitam-se a normas legais, mas, ainda são "vítimas de preconceitos, discriminações, insultos e chacotas".

O senador Valter Pereira (PMDB-MS) condenou a discriminação e apontou avanços no substitutivo, mas considerou que ainda há pontos muito subjetivos, que demandam ajustes. Para Mão Santa (PSC-PI), o projeto em exame é desnecessário, pois a Constituição e a legislação penal já oferecem recursos para a defesa jurídica das pessoas que se sintam ofendidas por atos de discriminação.


Comentário (fev.2010) no jogo democrático as ações políticas contam mais que reclamações e ofensas. Entre 81 senadores, cabe notar a participação ativa de três Senadores: Magno Malta, Marcelo Crivela e Arthur Virgílio. Este ano tem eleição para dois senadores em cada Estado. Não dê seu voto apenas pela simpatia do candidato, seja mais exigente. Descubra se ele tem legítimos compromissos cristãos. A consciência disso é crucial. Se você votar em qualquer um, pode ter uma surpresa nos próximos oito anos. Por exemplo: ser obrigado a realizar casamentos homossexuais na sua Igreja - na marra! Lembra daquele juiz que mandou derrubar a porta de uma Igreja Batista em Goiânia? Pois é, olho vivo em quem você vai votar em 2010. João Cruzué.

Nota: E quando chega os meses que antecedem as eleições esses políticos, inimigos da Igreja Cristã, aparecem disfarçados entre os crentes para colher votos, e depois de eleitos, dão uma banana para a Igreja. Acho que a Igreja ainda padecem de ensinamentos de como exercer a política, sem praticar a policagem.

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segunda-feira, fevereiro 22, 2010

De mãos dadas com Jesus

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João Cruzué

A semana que passou foi a semana das menininhas. Explico: tive minha atenção despertada por várias delas. No sábado quando caminhava observei duas, de uns dois anos, gêmeas. Lindas, tagarelas e brincando na calçada. Domingo, durante o culto, tinha mais uma brincando no banco de trás. Acho que não tinha mais do que dois aninhos. Mas hoje, pela manhã eu quase "babei" ao ver um pingo de gente seguindo para a escola, com uma mochila rosa com desenhos dourados (quase maior que ela) de mãos dadas com seu papai. E não é a primeira vez que escrevo sobre este assunto.

Hoje eu fui mais cedo para o trabalho. Desci do ônibus antes do final para caminhar porque estava com mais desejo de orar do que de costume. Eu ando pensando em fazer uns jejuns para tirar uma dúvida sobre dons de curar. No meio da caminhada, lá vem a menininha da mochila rosa com seu pai. E eu me lembrei dos primeiros anos de casados quando minha esposa e eu adorávamos sair com a Pris, então com um, dois aninhos.

A Pris nasceu linda. Quando fui vê-la no berçário, não estava lá, mas nas mãos das enfermeiras. Elas a achavam muito bonita. Nas compras pelo supermercado, então, nós a colocávamos na cadeirinha do carrinho. E ninguém ficava indiferente, pois era muito sorridente e barulhenta.

Também me lembro de que eu a tomava pela mão e seguíamos para um gramado no prédio em frente, para passearmos na "floresta".

Mas não foi somente para falar de menininhas que estou escrevendo.

Eu não conseguia ver, mas durante o tempo de minhas aflições, pois fiquei desempregado por 11 anos, eu orava, eu chorava, eu batia nas portas fechadas. Naquele tempo eu sentia que Jesus estava bem longe de mim. Eu não conseguia ver Jesus. Como Tomé, eu só acreditaria se Ele me mostrasse suas mãos. Mas o Senhor estava lá.

Voltando ao assunto da caminhada e da oração, também vi outras duas coisas além daquela cena magnífica da menina da mochila rosa segurando a mão do seu papai. Do outro lado da Avenida tinha um prédio velho. Sujo. Com pichações em todos os andares, janelas quebradas e sem porta de entrada. Uma barreira de blocos de concreto foi erguida de forma a fechar a entrada do prédio, para que ninguém entrasse.

E mais adiante também vi uma palmeira areca-bambu com um cacho de muitos coquinhos. E outra, com outro cacho ainda maior. E eu fiquei imaginando e meditando naquelas três cenas.

Sei que muitas pessoas leem este blogs. Leem no anonimato e ninguém fica sabendo. Talvez seja este o seu caso. Saiba que escrevi esta crônica para você. Para você que ao ler a descrição do velho prédio abandonado, disse para si: "Este se parece comigo, estou sozinho/sozinha e nem portas há para que eu saia. Pois bem, você precisa saber uma coisa: quem passou por 11 anos de desemprego também sabe o significado da palavra - lixo.

Toda lágrima que chorei, o Senhor Jesus viu. Toda falta que a minha casa passou o Senhor conhecia. As portas na "cara" e o sumiço dos "amigos" Ele também notou. E enquanto eu pensava e sentia que estava sozinho, Ele nunca deixou de segurar minha mão. Desde o dia em que o aceitei de verdade como dono da minha vida. E a prova disso é, que tempos depois, para cada necessidade que minha família e eu passamos, o Senhor Jesus nos deu tanto que não posso detalhar.

É por merecimento? Não! É porque Ele me adotou como filho desde o dia que o aceitei. Quando você aceita Jesus, de verdade, de coração, você não anda mais sozinho. Os olhos do Senhor nos acompanham. As mãos do Senhor nos amparam. Ninguém vê - mas ele está lá.

Jesus muda o quadro da história. Ele transforma um prédio velho em ruínas em menininha saltitante de mochila com letras douradas. E uma vida miserável que habita na escuridão em uma alguém tão abençoado, que suas bênçãos não se podem contar em um cacho de coquinhos de areca-bambu.

Eu sei que Jesus faz tudo isto, pois é isto que fez na minha vida. O Senhor Jesus é especialista em milagres e Doutor das causas causas impossíveis

Procure uma Igreja Evangélica mais próxima para VOLTAR para Jesus. Dê a sua mão para ele segurar. "Entrega teus caminhos ao Senhor, confia nele, e ele tudo fará" (Salmo 37).