quarta-feira, novembro 04, 2009

Enquete do Senado Federal sobre PL 122/2006 "Lei" da Homofobia


ATENÇÃO ELA VOLTOU!


PARTICIPE DA ENQUETE DO SENADO FEDERAL

OS SENADORES QUEREM SABER:
Você é favorável à aprovação do PLC 122/2006
que torna crime o preconceito contra homossexuais?


Alô Senado
(clique na figura para participar)

Ou use o link
ALÔ SENADO - ENQUETE


A pesquisa vai ficar disponível durante todo mês de novembro.


EU VOTO NÃO!

Opinião do Blogueiro: O texto "Torna crime o preconceito contra os homossexuais" tem um aspecto muito subjetivo na sua exegese. Ele rotula como preconceito a crítica aberta e franca à opção opção homossexual. Que não querem ser criticados. Um pai pode ser acusado de homofóbico se ensinar aos filhos que a opção homossexual é contra os princípios bíblicos. Um pastor pode ir para a cadeia se ensinar o que está escrito, por exemplo, na Carta de Paulo aos Romanos.

Como a causa homossexual não é considerada religião, em outros países, como por exemplo no Chile, são impressos manuais de homossexualismo para distribuir nas Escolas Públicas com o avla do Ministério da Educação.

Na Suécia, onde tal lei foi aprovada, os pastores das Igrejas evangélicas foram constrangidos por medo a modificar a Liturgia dos cultos. Vão ser obrigados, inclusive, a realizar cerimônicas de "casamento" gays.

Isso fere o direito evangélico de culto, pois temos a Bíblia Sagrada como regra de fé e prática. Os evangélicos desta nação não ensinam o ódio a gays dentro da Igreja. Os crentes não matam gays. Se esta lei passar com a redação do substitutivo atual, vai cercear nosso direito de crítica e expressão de opinião.

E por fim, criminalizar alguém por criticar e discordar da opção sexual de alguém é um campo perigoso. Além de hétero e homo tem muitas outras opções inclusive a pedofilia.

É por isso que eu sou contra. Este projeto de lei, no fundo, vai é institucionalizar o preconceito e a discriminação contra os evangélicos e seus pastores. Para mim isto é um cala-boca. Uma mordaça sob o amparo de uma lei incostitucional.


VOTE NÃO!


João Cruzué.




Deus é fiel

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Wallpaper de João Cruzué
João Cruzué

UD 3191 era a placa amarela de um carro nosso. Um Chevette Hatch, cinza, ano 80, comprado em 87 e vendido em 2002 por R$200,00. Se você está precisando ouvir a voz de Deus por causa de tempos dífíceis, leia este testemunho para fortalecer seu coração. Os protagonistas foram minha esposa e eu.

Em 1987, minha esposa vendia bordados de Ibitinga, cidade do interior paulista, próxima de Araraquara, famosa pelas colchas, toalhas, lençóis e outros bordados. Ela orou por um carro, para vender de porta em porta.

Alguns dias depois, achamos um Chevette Hatch prateado, lindo, usado,pelo preço Cz$4.100.000,00. Havia tantos zeros na moeda que não mais me recordo se eram milhões cruzados ou cruzados novos. Era de uma época, em que o ex-presidente José Sarney começava seu discurso assim: "Brasileiras e Brasileiros..." E quando fazia discurso na TV, todo mundo corria aos postos porque o preço dos combustíveis ia aumentar.

Como já testemunhei, de agosto de 1992 a julho de 2003, fiquei desempregado e minha casa e eu passamos por muitas provações. Naquele período devo ter enviado mais de 500 currículos e participado de dezenas de entrevistas cujo resultado eram apenas portas fechadas. Daí, procuramos nos virar das mais diversas maneiras possíveis e decentes, à medida que as oportunidades iam aparecendo. Em 1995, abrimos um comércio ( em tempo errado) que depois não deu certo. Trinta mil de prejuízos. Também plantei tomates e depois mandiocas no sítio dos meus pais no Estado das Gerais - para não ficar ocioso.

Depois da fase dos "bordados", ajudei minha esposa a levar pessoas em excursões "bate e volta" para o Paraguai. Depois ganhamos nosso pão ornamentando eventos. Fui vendedor de planos de saúde da Unimed Paulistana, atividade que o Senhor preparou para me fazer mais otimista. Eram muitas aflições, e também muitas orações.

Nosso Chevette era deste modelo

Fomos dezenas de vezes com ele na "Feira de Flores" que acontece nas madrugadas de terças e sextas-feiras, no Ceasa de São Paulo. Duas da madrugada. Ao dobrar o banco traseiro, cabia muita coisa em um Cehvette Hatch. Rosas vermelhas: "dalas" e "vegas"; rosas champangne: "oceânias" e "versilhas". Crisântemos: "margarida" e "polar". Lisiantos brancos e lilazes. Tuyas, maços de gipsófila, paulistinhas, smailacs, heras, tangos, caixas de espumas florais, orquídeas, lírios para buquês, cestas, argila.Ufa!

De 1992 até 2002, nosso carro não foi licenciado. Com os recursos sempre lá embaixo, lembro-me do dia que orei ao Senhor mais ou menos assim: "Pai, eu preciso de ajuda. Nosso dinheiro dá suprir apenas nossas necessidades básicas. Gostaria que o Senhor cuidasse de nós neste aspecto, porque o dinheiro do licenciamento vai nos fazer falta. E Deus foi fiel. Nunca fomos abordados, em nenhuma blitz, em nossos caminhos para levar nossas filhas, todo dia, para suas escolas em Santo Amaro, para ir aos cultos na Igreja, para comprar roupas no Largo do Cambuci de vez em quando. Enquanto o modelo das placas dos carros já eram brancas e com três letras, a daquele Chevete sempre ficaram nas amarelas.

Um dia, precisando ir na Vila dos Remédios para buscar um arco de ornamentação com grandes colunas eu orei. "Senhor, a Vila dos Remédios é muito longe. Nosso carro ainda está com essas placas amarelas. Vou pedir uma bênção. Quero ir e voltar em paz. À noite eu darei um oferta de agradecimento. Fui buscar o arco.

Passei pela Avenida João Dias, depois da ponte, para abastece. Adiante do antigo Banco Bamerindus, hoje HSBC, dobrei à direita para pegar a "Marginal". Sabe quem estava lá na frente? Um guarda de trânsito. Voltar eu não podia; correr não ia dar certo. Vi um motorista parado junto ao guarda, e tive uma idéia. Também parei ao lado dele e perguntei: Seu guarda, como faço para pegar a Marginal? E ele, muito prestativo ensinou: vai em frente, dobra para a direita depois esquerda,...faça assim e assim. E foi desse jeito, com muita classe, que passei com um carro velho, com placas amarelas proibidas diante do guarda. Não estou me gabando de esperteza, mas testemunhando que Deus é fiel e responde orações.

Fui à Vila dos Remédios, e trouxe o arco duas colunas para ornamentação, enormes, dentro daquele Chevette - não sei como, mas coube. Voltei em paz, feliz da vida e cumpri meu voto. Uma oferta de gratidão na Igreja. Deus não precisava do meu dinheiro, mas aprovava minha liberalidade.

O Senhor é Fiel.

O Chevette foi se deteriorando à medida que a "grana" ficava ainda mais curta. A ferrugem foi aumentando e comendo tudo. Era viciado ém óleo. Toda semana precisava de litro de óleo. Me tornei um mecânico razoável. As velas, pastilhas de freio, sangrias, eram por minha conta. A coisa piorou tanto que uma pedaço de ripa de madeira se transformou máquina do vidro da porta do motorista.

O escapamento eram ruim. Quando minha esposa saía da garagem acelerando, aquela "bagaça," o ronco era ensurdecedor. Em 1994 fomos cuidar de nossa primeira congregação - a Assembléia de Deus do Parque Santo Antônio. Nosso carro era o mais feio de todos. Eu cheguei a ouvir um comentário de ó possível saber quem está chegando à Igreja só pelo barulho do carro. O nosso tinha um ronco inconfundível.

E, nós continuávamos esperando com paciência pelas bênçãos que "nunca" chegavam. Infelizmente, de vez em quando, também ouvíamos pregações "cotovelando" o testemunho de certos crentes que estão sempre debaixo de lutas.

Pasmem! o velho chevette caindo aos pedaços, foi roubado. Isso mesmo roubado! E achado, uma semana depois na calçada da subida da curva da Figueira Grande, Estrada do M'Boi Mirim. Passou uma semana, como ninguém mexeu no carro, nem puseram fogo nele, fomos lá, pusemos gasolina, uma bateria e ainda nos serviu por quase de um ano buscando flores do Ceasa e carregando os equipamentos de decoração. Eu estive caminhando nesta curva recentemente (2009) e o montinho de concreto onde o diferencial ficou preso - ainda está lá. Isto já faz sete anos! Deus é fiel.

E por fim, um sitiante comprou aquela "relíquia" por R$200,00.

Em julho de 2003, depois de onze anos sem um sustento fixo, o Senhor nosdeu uma oportunidade de ser contador num grande Hospital público do Município de São Paulo. Depois veio o concurso e passei . Estávamos sem carro há um ano e meio. Minha esposa também havia conseguido uma oportunidade como professora substituta em uma escola estadual.

Em janeiro de 2004, o Senhor nos concedeu a oportunidade de comprar nosso primeiro carro 0km, um Celta 2004 - DMJ 8496. Ficamos com ele pagando prestações até outubro - 2006. Na terceira semana de outubro/06, nós o trocamos por um Corsa também novinho em folha, DSM 9976. Sem dívidas. Na segunda semana de outubro 2008, trocamos o Corsa por um Renault Logam 1.6 EEL 6258.Também sem dívidas. Mas nunca nos esquecemos daquele Chevette.

Wallpaper de João Cruzué

Foi através dele que Senhor nos provou e preparou para nos as bênçãos dos anos seguintes. É por isso que precisamos dar graças pelos dias de "deserto" porque é o tempo de ser provado no pouco. Se não aprender a ser agradecido pelas pequenas bênçãos do dia a dia, como vai saber ser grato pelas grandes?

Dê graças em tudo. Aguarde orando, porque o Senhor também vai virar o seu "cativeiro".

Ao Senhor Jesus toda glória! Sua vitória já está com Ele.


Se este testemunho foi importante para sua vida, ore por mim. cruzue@gmail.com