quarta-feira, novembro 12, 2008

Redescobrindo a Palavra de Deus


"O que eu mais custei a aprender
foi que a Palavra não pode ser um mero objeto de estudo,
nem se
entende melhor quando é absorvida apenas como conhecimento."

Pastor Valdir Raul Steuernagel*

Gosto da palavra “saudade”. Ela fala de coisas do coração, coisas que não se expressam em palavras, mas nem por isso são menos reais.

Saudade não se explica em dicionário, pois defini-la é empobrecê-la. Nem se explica como significado, pois o que é saudade, senão um sentimento repleto de significado?

Pois eu tenho saudade do tempo em que nossa igreja evangélica era conhecida como “a igreja da Palavra”. “O povo do livro”, como se dizia. Será que deixamos de ser a igreja da Palavra para sermos a igreja do poder, das promessas, dos programas impactantes, das bem-sucedidas estratégias de marketing, ou até a igreja que fornece votos de cabresto?

Não quero uma saudade nostálgica, típica de quem fica no passado e se nega a caminhar para o futuro. A nostalgia lamenta o tempo em que se levava a Bíblia, como livro, para a igreja e a folheava, acompanhando o que o pregador dizia. Pode ser muito mais fácil hoje projetar o texto bíblico no Power Point, sem que isso deixe de ser significativo. Mas, seja com a Bíblia aberta, seja com ela projetada ou lida no computador, que a saudade seja marcada por um desejo profundo de ouvir Deus falar através da sua Palavra. Saudade da sua presença, da sua voz, da sua companhia e do seu abraço.

Bom é que também se pode ter saudades do futuro. Por isso eu posso dizer que tenho saudade de sermos uma igreja reverente, que silencia para ouvir a Palavra de Deus e sente uma profunda necessidade de submeter-se a ela. Saudade de sermos uma igreja que quer ouvir a palavra de Deus na sua totalidade e não viver marcada por uma espécie de caça-versículos, sobre os quais elaboramos nossos slogans, teorias e teses de sucesso. Saudade de uma palavra que molda nossa vida, gesta nossa comunidade e nos ensina a ser igreja com espírito de serviço no mundo de hoje. O meu receio é que sejamos cativos de uma mentalidade de mercado onde o produto deve ser agradável, o cliente sempre tem razão e o povo da igreja deve ser satisfeito. Assim, quando choramos é porque ficamos comovidos; parece que já não sabemos como se chora de arrependimento, algo comum de acontecer quando Deus fala conosco.

Sempre, no decorrer da história da igreja, os processos de arrependimento, consagração e obediência resultaram do encontro com a Palavra de Deus. Um encontro forte e profundo, que nos mostra quem é Deus, quem somos nós e o quanto necessitamos da sua misericórdia. Vemos, por exemplo, no livro de Neemias, a palavra sendo lida para o povo, que chora com tal intensidade que a própria liderança insta com eles para que parem de chorar e celebrem: “‘Este dia é consagrado ao Senhor, o nosso Deus. Nada de tristeza e de choro!’ Pois todo o povo estava chorando enquanto ouvia as palavras da Lei” (Ne 8.9).

O que Deus vê quando olha para nós? Uma comunidade marcada pelo choro do arrependimento ou um grupo de pessoas cuja descrição mais apropriada seria: “Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos” (2 Tm 4.4)?

Precisamos voltar à Palavra, e fazê-lo com saudade. Saudade de ouvir a Deus, caminhar com ele e obedecer-lhe. Saudade que almeja continuamente redescobrir a Deus em seu amor e graça e profundo desejo pela nossa salvação e comunhão com ele. Saudade de ser uma comunidade de adoração a Deus e de serviço ao próximo, um povo marcado pela verdade e a justiça, desejoso de conhecer e buscar a vontade de Deus para as nossas sociedades. Um povo que, marcado pela esperança em Deus e por novos céus e nova terra, contagie a sua própria comunidade com o desejo de ouvir a Deus.

Eu tenho muitos anos de convivência com a Palavra de Deus. Nunca me cansei dela, e muito menos Deus cansou-se de falar comigo por seu intermédio. Aprendi as línguas antigas para poder lê-la no original, fui ensinado a usar as regras da exegese para poder entender e expô-la melhor. Tudo isso foi importante. Mas o que eu mais custei a aprender é que a Palavra não pode ser um mero objeto de estudo, nem se entende melhor quando é absorvida apenas como conhecimento.

Aprendi que a Palavra é coisa para a cabeça, mas que nunca será realmente entendida e aceita, a não ser que seja também coisa do coração. Também aprendi que a minha percepção da Palavra empobrece quando ela é transformada em mera teoria e que a sua riqueza só se percebe na obediência. E obediência só se aprende obedecendo, como ensinou Bonhoeffer. E é nesta obediência que mais claudicamos. É com ela que eu reluto e tenho tanta dificuldade. Mas é dela que eu mais preciso, pois a saudade de Deus só se transforma em comunhão com ele no caminho da obediência.

É por isso que precisamos da Palavra para nossa conversão. É por isso que precisamos aprender o que Bonhoeffer nos desafia a fazer: ler a Bíblia contra nós. Só entende a Palavra de Deus quem sabe e quer lê-la contra si; e isto, normalmente, só fazemos no confronto com a exortação, a realização de profundo desespero humano ou quando experimentamos uma profunda sede de Deus. Precisamos de igrejas que saibam ler a Bíblia contra si, que não resistam aos panos de saco do arrependimento e que nutram uma profunda sede de Deus no caminho da obediência ao seu chamado.

*Pastor Valdir Raul Steuernagel foi reeleito recentemente como presisente do conselho diretor internacional da ONG World Vision.



La gracia de Dios e la ley de Murphy

Prodigal son
O filho pródigo
Josué Mora Peña

"La ley de Murphy dice que si algo va a salir mal, no importa lo que uno haga, debe a salir mal. Algunos llegan a ser esclavos de esta ley. Según ellos, todo les sale mal en la vida, aun aquellas cosas que han planeado detalladamente, les salen mal. Esto no tiene por que ser así, pero sin embargo, algunos viven bajo esta ley, la Ley de Murphy.

Es cierto que nadie esta exento de las leyes que gobiernan a este mundo: Leyes naturales, físicas, civiles, federales y sin dudad alguna, muchas mas leyes. Una ley muy común hoy día es "la ley del talión" "Ojo por ojo y diente por diente" o en otras palabras, "el que me la hace me la paga". A esto le llamamos revancha o venganza. Pero también existe otra ley que es muy importante, la ley de Dios.

El pueblo de Israel vivió por cuarenta años en el desierto. Al no hacer la voluntad de Dios y cumplir con su mandamientos y estatutos vivieron bajo la ley de Murphy. Todo les salía mal, criticaban constantemente a Moisés, añoraban inconformes por la vida errante que llevaban y vivieron así porque se lo merecían, desobedecieron a Dios y a su siervo Moisés. Se rebelaron en contra de su mismo Creador y la Biblia dice claramente que todos aquellos que pecaron, quedaron en el desierto, no entraron en la tierra prometida, tierra que fluye leche y miel. Solamente dos personas de las que salieron de Egipto 40 años antes, entraron en la tierra que Dios les había prometido: Josué y Caleb. Ni siquiera Moisés pudo disfrutar de la tierra que tanto deseaba conocer porque el mismo desobedeció a Dios. ¡Que tremendo es quebrar las leyes de Dios!

Alguien dijo en cierta ocasión que "en realidad, nosotros no quebramos las leyes de Dios, ellas nos quiebran a nosotros". ¡Y cuan cierto es esto! Al desobedecer cualquiera de las leyes divinas, nosotros somos los que sufrimos las consecuencias. El hecho de ignorar lo estipulado por Dios, no le afecta a la ley que desobedecemos sino nos afecta a nosotros mismos, los que quebramos Sus leyes.

La Biblia dice que los fariseos vivían bajo la ley del fariseismo. Es cierto que se debe a ellos el que la llama de Dios se haya conservado viva entre el período de los dos Testamentos, pero durante el tiempo de Cristo, los miembros de esta secta eran demasiado extremistas, legalistas, fanáticos, queriendo que todos cumplieran con toda la ley (de Dios y de Moisés) cuando ellos mismos no las guardaba, por eso Cristo los condeno y les llamo hipócritas, entre otras cosas. En Lucas 11:42 leemos: "Mas, ¡hay de nosotros, fariseos! Que diezmáis la menta, y la ruda, y toda hortaliza, y pasáis por alto la justicia y el amor de Dios. Esto os era necesario hacer, sin dejar aquello". Lean los siguientes versículos para que vean que aun los intérpretes de la ley se ofendieron por las palabras que Cristo les dijo a los fariseos.

En los Estados Unidos, durante le época de la colonización, existía otra ley. Era el tiempo de los vaqueros, que tenían que proteger sus derechos y esta ley se refería a los que eran más rápidos para sacar su pistola para defenderse. Se le llamaba la "ley del mas fuerte" aunque en realidad era la ley del más rápido. Muchas películas se han filmado en relación con esto.

La Biblia habla acerca de otra ley, "la ley del pecado y de la muerte". Esta ley es la que nos condena. En Romanos 6:16 leemos, "¿No sabéis que si os sometéis a alguien como esclavos para obedecerle, son esclavos de aquel a quien obedecéis, sea del pecado para muerte, o sea de la desobediencia para justicia?" Y Pablo mismo, quien escribió la carta a los Romanos dice en el capitulo 7, verso 24, "¡Miserable de mi! ¿Quién me librara de este cuerpo de muerte?" Y el mismo se da la respuesta a su pregunta retórica en el capitulo 8, verso 1, "Ahora, pues, ninguna condenación hay para los que están en Cristo Jesús, los que no andan conforme a la carne, sino conforme al Espíritu". Noten que la palabra Espíritu es con mayúscula, dando a entender que es el Espíritu Santo, la tercera persona de la trinidad.

Esta ley, del pecado y de la muerte, es la que acaba con el ser humano. Vivir bajo la ley del pecado y de la muerte es, en realidad, vivir bajo la ley de Murphy. Todo aquel que vive desobedeciendo a Dios sufre las consecuencias de su pecado. A través de toda la Biblia nos damos cuenta que no hubo un ser humano que haya pecado y se haya librado de las consecuencias. Todos recibieron el pago de lo que hicieron mal. Todo les salía mal y no era hasta que recocían su pecado, le pedían perdón a Dios y entonces Dios los prosperaba en todo.

Y la historia se repite. Hoy día, todos aquellos que viven bajo la ley de Murphy no pueden prosperar en la vida, todo les sale mal. Por más que se esfuerzan en hacer las cosas bien, aun después de planear meticulosamente, al final de cuentas, no salen las cosas como ellos pensaban.

Pero uno no tiene por que vivir bajo la ley de Murphy. Dios nos promete en el libro de Josué 1:8 que si hacemos todo lo que esta escrito en ese libro [la Biblia] todo saldrá bien: "Nunca se apartara de tu boca este libro de la ley, sino que de día y de noche meditaras en el, para que guardes y hagas conforme a todo lo que el esta escrito; porque entonces harás prosperar tu camino, y todo te saldrá bien". Es tan sencillo que hasta un niño entiende muy bien su significado. Es cuestión de obediencia. De saber obedecer a Dios, haciendo lo que la Biblia dice.

¡Que interesante es vivir, verdaderamente, bajo la ley de Dios! Haciendo y viviendo de acuerdo con Su voluntad. Todo saldrá bien, de acuerdo a su voluntad, cuando nos sujetamos a la ley de Dios, la ley del amor.

Quiero terminar con un verso bíblico, Romanos 7:22: "porque según el hombre interior, me deleito en la ley de Dios". ¿Bajo que ley estas viviendo? ¿Bajo la ley de Dios o la de Murphy?"

Josué Mora Peña

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