sexta-feira, setembro 05, 2008

O Evangelho, a pobreza e Max Weber


"El Evangelio y la pobreza
La vigencia de Max Weber
"

Holy Spirit Revival

Por Daniel Dañeiluk

Blog El Ojo Protestante
Tradução de João Cruzué

"Melvin Rivera, um dos maiores referenciais no mundo das comunicações cristãs, publicou um artigo entitulado: "Pobreza, desigualdade e a Bíblia" A partir desta leitura vem a minha mente uma reflexão que passo a compartilhar com os visitantes do Blog El Ojo Protestante

É um feito que, em maior ou menor medida, a pobreza está com os homens desde o início da existência da mesma. Obviamente, que não vejo a Deus como o culpado por este mal, antes bem considero a pobreza como uma conseqüência da conduta do homem a partir de sua natureza caída.

Porém não creio que seja culpa dos homens apenas em termos de vítimas e vitimadores, (ainda que existem ambos os tipos) senão da própria impolibilidade da humanidade para administrar a equidade.

É uma realidade inegável, e até certo ponto curiosa, que os paises com maior nível de desenvolvimento são aqueles que têm sido menos favorecidos pela natureza: muito frios, sem fontes de águas, solos com poucos recursos...

A esse respeito, é interessante o que foi escrito pelo famoso pensador alemão Max Weber, que tratou justamente dessa temática. Weber sobrepunha o peso da ética sobre as condições ambientais e as oportunidades históricas.

Todavia, Weber - e concordo com ele - não se referia especificamente ao peso da ética dos protestantes forasteiros, senão a ética dos próprios povos capazes de determinar sua prosperidade ou pobreza com base nos próprios conceitos de justiça.

Então, o mal da distribuição da riqueza, tem raiz, a meu juízo, nas próprias idiossincrasias em lugar das alheias. Obviamente, os países centrais e suas empresas contribuem para a exploração e à pobreza. Mas, somente o fazem porque a estrutura idiossincrática dos "explorados" o permite.

Ao meu entender, a evangelização é a maneira de quebrar a rigidez cultural que impede a visão da equidade. Se a Bíblia chegar aos povos pobres, fará, com certeza, com que deixem de sê-lo porque as idéias de justiça e amor haverão de elevarem-se pouco a pouco em seu peso [cultural] até se fazerem relevantes.

Creio que, se os países centrais entregarem todos seus PIBs aos países [pobres] do terceiro mundo, não sucederia outra coisa a não ser mais desigualdade, guerras e finalmente mais pobreza.

Acredito que nós cristãos que temos acesso a certos elementos de conforto - digamos ocidentais - devemos ter consciência desse problema. Como também devemos ter consciência de que a solução não está em coisas materiais, mas no campo espiritual. E quanto a isso, o melhor remédio é o Evangélio e a Palavra de Deus."


Daniel Dañeiluk


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Um tubarão no aquário


Photobucket


Autoria não conhecida
Editado e adaptado por João Cruzué

Este texto está publicado em vários endereços da WEB. Aceitei o desafio de reformatá-lo, mexer no conteúdo, sem alterar o sentido. Não que seja mestre, mas pelo prazer de um exercício com um matiz cristão. Seu autor embora desconhecido, foi de uma objetividade notável. Eis o texto

"Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas da costa japonesa não produzem mais tantos peixes há décadas. Assim, os pescadores foram desafiados à criatividade.

Para alimentar a população e ganhar dinheiro, eles construiram barcos maiores e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe pescavam, mais tempo gastavam para trazer o peixe. Depois de alguns dias, os peixes naturalmente já não chegavam mais frescos e os japoneses não aprovaram o gosto deles.

Para resolver este segundo desafio, as empresas de pesca instalaram congeladores nos barcos. Elas pescavam e congelavam os peixes em alto mar. Os congeladores permitiram que fossem mais longe e ficassem por muito mais tempo em alto mar. Mas, os japoneses notaram diferença entre peixe fresco e o peixe congelado. Eles não gostaram do peixe congelado, mesmo que o preço tivesse baixado bastante.

Para resolver o terceiro desafio, os pescadores instalaram aquários, grandes tanques , nos barcos pesqueiros. Agora eles pescavam e enfiavam os peixes nos tanques como sardinhas em lata. Com falta de espaço, os peixes paravam de nadar. Chegavam vivos, todavia apáticos.

Infelizmente, os japoneses ainda notaram uma pequena diferença no gosto. Por não se mexerem durante dias, os peixes perdiam o gosto do frescor. E os consumidores preferiam o gosto de peixe fresco, e não o de peixe apático.

Como os pescadores resolveram este último desafio? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto do mais puro frescor? Faremos uma pausa. Se você fosse consultor de uma empresa de pesca, o que recomendaria?

Mas antes da resposta vamos ponderar: quando as pessoas atingem seus objetivos, quando encontram um par maravilhoso, quando começam com sucesso um novo empreendimento, quando pagam todas as suas dívidas ou o que quer que seja, elas costumam perder a paixão. Começam a pensar que não precisam trabalhar tanto, relaxam, e também ficam apáticas.

Este é o mesmo problema de herdeiros que nunca crescem, de donas de casa entediadas, de idosos cujos assuntos não vão além de doenças e remédios, ede adolescentes viciados em Msns, Orkuts e videogames da vida.

Para esses casos, há uma solução bem simples. L. Ron Hubbard observou no começo dos anos 50, que a humanidade progride estranhamente diante de um ambiente hostil e desafiador. Quanto mais persistente e competitivo você for, mais irá gostar de um bom desafio.

Se os problemas são do tamanho correto, passo a passo você poderá vencê-los, e isso vai lhe trazer contentamento. Enquanto trabalha na solução deles, você usa mais energia e equilibra seu estresse o bastante para tentar novas soluções. Você cresce, se diverte e fica vivo - pronto para assumir desafios novos e maiores.

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas japonesas de pesca ainda colocam os peixes nos tanques dos barcos, mas usam de uma estratégia simples, barata e eficiente: colocam um pequeno tubarão no aquário. Ele come alguns, mas a maioria dos peixes chega "muito viva" e 100% fresca ao mercado.

Como princípio de vida, em lugar de evitar desafios, pule para dentro deles. Massacre-os. Se seus desafios são grandes e numerosos, não desista. Reorganize-se! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda. Se você alcançou esses objetivos, coloque outros objetivos maiores. Quando satisfizer as necessidades pessoais e familiares, vá ao encontro aos objetivos da sua comunidade, da sociedade, e por que não? da humanidade."

Não se acomode. Você pode ter habilidades recursos e talentos desconhecidos que podem aflorar em meio a um bom desafio e ser uma bênção para você e para outros. Se Deus pôs um “tubarão” no seu aquário é porque confia na sua capacidade que você tem, mas ainda não sabe.

A Bíblia ensina que temos de administrar e trabalhar com os talentos que Deus nos confiou. Enterrar o talento é uma atitude de timidez que não se coaduma com um espírito cristão. Deus não nos deu espírito de timidez, mas de força, amor e temperança. II Timóteo 1:7. Os tímidos ficarão de fora no Reino de Deus.


João Cruzué
cruzue@gmail.com
Blog Olhar Cristão