Pedras
João Cruzué
Hoje recebi um comentário anônimo que deixou-me profundamente preocupado. De uma pessoa muito provavelmente cristã. Analisando seu texto, veio-me à consciência como é fácil racionalizar e esquecer em um instante, tudo o que se aprende sobre o amor de Jesus. Naturalmente não publiquei o comentário.
Não publiquei mesmo não tendo uma linha mentirosa naquele comentário. Explico: Há uma uma lei maior, um caminho melhor, uma alternativa de paz para este mundo estressado. Sei que podemos difamar, destruir a reputação das pessoas, às vezes até imrãos, falando pequenas verdades. Pequenas porque são mesquinhas, rasteiras. Elas não se parecem em nada com os exemplos de Jesus Cristo.
Quando Deus argüiu o diabo sobre a pessoa de Jó, naturalmente o diabo mentiu. Mas quando o Senhor estava na casa de Simão, o fariseu, e lá uma mulher lavava os pés do Mestre com lágrimas enquanto os enxugava com os cabelos, o fariseu pensou: Se este homem fosse mesmo o Cristo saberia que esta mulher é uma grande pecadora". Simão apenas pensou assim.
Entretanto, em outra ocasião, um grupo de fariseus levou uma mulher adúltera à presença de Jesus. E um deles contou a mais pura verdade: Mestre, esta mulher foi pega em flagrante ato de adultério; pelas Lei de Moisés ela deve ser apedrejada até à morte. E tú, pois, o que dizes?" Aquela "verdade" que tais religiosos contaram era mesquinha, rasteira. Eles queriam apenas o aval de Jesus para fazer justiça com as próprias mãos.
--Mulher, onde estão os teus acusadores?...Vai-te e não peques mais! Disse Jesus.
Se o Senhor fosse dizer algo, poderia dizer: Ela pecou, mas vejo que está decidida a não pecar de novo. Mas de outra forma comentou: Aquele que estiver sem pecado, atire a primeira pedra" Desse fato podemos inferir que há uma verdade maior que está contida nos artigos da Lei do Amor - que é a Constituição da Pátria do cristão. Quando estiver em foco outros tipos de verdade, entre elas as do tipo farisaico, devemos interpretar o caso com o auxílio da Carta de Paulo aos Colossenses, quando diz que Deus rasgou uma cédula de acusação que nos era contrária, perdoando nossa dívida.
A mesma coisa conta-se de Lutero, quando o diabo o confrontou com duras verdades, atirando no rosto de Lutero um rol de pecados. Ao que o reformador respondeu que seus pecados tinham sido todos perdoados pelo sangue de Cristo.
É inadmissível que um pessoa, se considere um cristão, e venha racionalizear com os pecados dos outros, usando os mesmos métodos mesquinhos e acusatórios do diabo. Como blogueiro cristão que sou não estou aqui para lançar no rosto de ninguém suas quedas, faltas e pecados. Vim para dizer que Deus nos ama e que nos perdoa-nos as faltas as dezenas, centenas, a cada dia. E este perdão me constrange a repensar minhas atitudes, pois sei que o exercício da misericórdia é divino.
Por isso, quando não temos coisas boas para comentar a respeito das pessoas, é melhor seguir a lei do amor e ficar em silêncio.
João Cruzué -
SP 04.09.2008
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Hoje recebi um comentário anônimo que deixou-me profundamente preocupado. De uma pessoa muito provavelmente cristã. Analisando seu texto, veio-me à consciência como é fácil racionalizar e esquecer em um instante, tudo o que se aprende sobre o amor de Jesus. Naturalmente não publiquei o comentário.
Não publiquei mesmo não tendo uma linha mentirosa naquele comentário. Explico: Há uma uma lei maior, um caminho melhor, uma alternativa de paz para este mundo estressado. Sei que podemos difamar, destruir a reputação das pessoas, às vezes até imrãos, falando pequenas verdades. Pequenas porque são mesquinhas, rasteiras. Elas não se parecem em nada com os exemplos de Jesus Cristo.
Quando Deus argüiu o diabo sobre a pessoa de Jó, naturalmente o diabo mentiu. Mas quando o Senhor estava na casa de Simão, o fariseu, e lá uma mulher lavava os pés do Mestre com lágrimas enquanto os enxugava com os cabelos, o fariseu pensou: Se este homem fosse mesmo o Cristo saberia que esta mulher é uma grande pecadora". Simão apenas pensou assim.
Entretanto, em outra ocasião, um grupo de fariseus levou uma mulher adúltera à presença de Jesus. E um deles contou a mais pura verdade: Mestre, esta mulher foi pega em flagrante ato de adultério; pelas Lei de Moisés ela deve ser apedrejada até à morte. E tú, pois, o que dizes?" Aquela "verdade" que tais religiosos contaram era mesquinha, rasteira. Eles queriam apenas o aval de Jesus para fazer justiça com as próprias mãos.
--Mulher, onde estão os teus acusadores?...Vai-te e não peques mais! Disse Jesus.
Se o Senhor fosse dizer algo, poderia dizer: Ela pecou, mas vejo que está decidida a não pecar de novo. Mas de outra forma comentou: Aquele que estiver sem pecado, atire a primeira pedra" Desse fato podemos inferir que há uma verdade maior que está contida nos artigos da Lei do Amor - que é a Constituição da Pátria do cristão. Quando estiver em foco outros tipos de verdade, entre elas as do tipo farisaico, devemos interpretar o caso com o auxílio da Carta de Paulo aos Colossenses, quando diz que Deus rasgou uma cédula de acusação que nos era contrária, perdoando nossa dívida.
A mesma coisa conta-se de Lutero, quando o diabo o confrontou com duras verdades, atirando no rosto de Lutero um rol de pecados. Ao que o reformador respondeu que seus pecados tinham sido todos perdoados pelo sangue de Cristo.
É inadmissível que um pessoa, se considere um cristão, e venha racionalizear com os pecados dos outros, usando os mesmos métodos mesquinhos e acusatórios do diabo. Como blogueiro cristão que sou não estou aqui para lançar no rosto de ninguém suas quedas, faltas e pecados. Vim para dizer que Deus nos ama e que nos perdoa-nos as faltas as dezenas, centenas, a cada dia. E este perdão me constrange a repensar minhas atitudes, pois sei que o exercício da misericórdia é divino.
Por isso, quando não temos coisas boas para comentar a respeito das pessoas, é melhor seguir a lei do amor e ficar em silêncio.
João Cruzué -
SP 04.09.2008
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