segunda-feira, julho 21, 2008

As bençãos do Salmo 23


Fonte de águas tranqüilas

autor: João Cruzué

O Salmo 23 é um dos capítulos mais conhecidos e amados da Bíblia Sagrada. Posso ver nele palavras de lindas profecias que se cumpriram no passado, continuam cumprindo-se no presente e cumprir-se-ão também no futuro na vida daqueles que se aproximam do Deus. Entre tantas coisas belas que posso ver, nele existem sete promessas para o nosso dia a dia.

O autor dessas promessas é o Senhor Jeová.

Quando você aceita Jesus como Salvador da sua alma e Senhor de sua vida, você muda de senhorio e de posição diante de Deus. Assim como no Brasil, para ter uma existência civil é necessário o Registro de Nascimento, na Bíblia também ensina, no primeiro capítulo do Evangelho escrito por João que a todos que receberam Jesus em seus corações pela fé, foi lhes dado o direito, de ser registrados como filhos de Deus, no Livro da Vida. A esses, o Salmo 23 declara a primeira promessa de que o Senhor é o Pastor pessoal, atendo a suas necessidades. O Senhor Jesus, o nosso Pastor, sabe o que está passando com você e comigo.

Quando Faltavam poucos dias para encerrar o longo período de desemprego por que passei, de 1992-2003, pude experimentar isso bem de perto. Eu estava passando por um mar revolto e o Senhor entrou no barco e levou-me às águas tranqüilas. Em março de 2003, estava no sítio da família concluíndo o plantio de 160 covas de bananeiras, a maioria delas da variedade maçã. Março, na Região do Vale do Rio Doce, significa o fim das chuvas de verão. E, ao terminar o plantio, um irmão da Igreja Presbiteriana e eu oramos agradecendo a Deus, como é de nosso costume.

Então uma chuva caiu moderadamente sobre a superfície da terra seca. Contudo não a molhou completamente. Vi naquela chuva, justamente no final daquele trabalho o cuidado de Deus. À noite, quando fui deitar-me, lá pelas 8:00h, assim que pus os joelhos no chão, caiu outra chuva exatamente quando comecei orar.
Entendendo eu que o Senhor estava querendo provocar em minha boca uma oração mais ousada, com muito bom humor orei assim:

Então veio a minha alma uma oração bem humorada: Senhor, hoje por duas vezes já choveu moderadamente. Eu poderia, amanhã, gastar metade do dia indo de cova em cova daquelas 160 bananeiras e aguá-las. Mas, já que o Senhor está insistindo, vou orar diferente: Se queres mesmo molhar aquela terra, então envia uma chuva de verdade, 10 vezes mas forte que estas, e molha tudo de uma vez!

Foi aí que em meio à madrugada acordei com um barulhão forte no telhado do sobrado. Grandes goteiras caiam das telhas lá embaixo na calçada.No outro dia havia sinais de enxurrada por todos os lados. O Senhor molhou mesmo!

Então entendi o significado do cuidado, do amor que Deus tem por nós. Se Ele insistiu em mostrar-me que se preocupava com simples bananeiras, era porque queria que eu entendesse que me amava e que estava cuidando de mim e da minha familia, durante todo aqueles onze anos de desemprego.

Presença, cuidado, paz, segurança, vitória, compromisso e bondade. Sete bênçãos. Todas essas elas estão se cumprindo em minha vida.

Vim de uma família que não tinha paz. Meus velhos, embora católicos, honestos, trabalhadores, eram muito materialistas e me xingavam muito. Um dia comecei a ter ataques epilépticos. Mãe ficou horrorizada, pois toda família de meu pai tinha esse problema. Assim que entreguei minha vida para Jesus, aos 18 anos, eu fui curado dessa doença horrível.

Quando permiti que Jesus entrasse de verdade na minha vida, a paz que eu não tinha veio completamente. Eu descia a antiga Rua 10, do Jardim São Luiz - em 1975 - seguindo para meu trabalho onde hoje fica o Supermercado Extra da Ponte da João Dias. Descia alegre, feliz, como se flutuasse sobre a rua. A família estava endoidecida porque eu me tornara crente, mas eu não ligava muito para a raiva deles.

Uma parte importante desse Salmo, o quinto versículo, ainda está por se cumprir na minha vida. Aquela que diz que o Senhor prepara uma mesa diante dos inimigos. Na verdade, posso dizer que não possuo inimigos na expressão literal dessa palavra. Mas, entendo que ao me tornar um cristão, deixei de perseguir os degraus da segurança financeira, da riqueza que a família de minha origem sempre julgou mais importante. Para eles, ao me tornar crente preocupei-me em demasia com o espiritual e deixei de correr atrás do que de fato a sociedade valoriza: a fama e a riqueza.

Aprendi uma coisa observando um atributo marcante na vida de Davi, antes de tomar qualquer decisão, ele orava e buscava a presença do Senhor para orientar-se. Eu não preciso de riquezas para conquistar mais paz, alegria, gozo, uma família firme na casa do Senhor - pois tudo isso já tenho. Mas por outro lado sei que Ele vai colocar-me atrás de uma mesa, e diante dela todos os difamadores, e murmuradores, e incrédulos, para mostrar a todos eles, não que o joão é alguma coisa, mas que o Deus do João é.

Assim como o João, você também está prestes a receber de Deus o que tem buscado. O mesmo Senhor que mostrou-me o cuidado para com simples bananeiras vai enviar no tempo apropriado (breve) aquilo que tanto lhe faz falta. Creia nisso. Ele não descançará enquanto não lhe abençoar com todas as bênçãos prometidas, e seus difamadores ainda vão ter que dizer: como é maravilhoso o Senhor Jesus!

João Cruzué


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A cracolândia


Photo: Daylife

Photobucket

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João Cruzué

Hoje é domingo, 20 de julho 2008. Fui pela manhã ao Centro de São Paulo, no bairro do Bom Retiro para fazer um concurso no prédio da FATEC da Avenida Tiradentes. Lá pelas cinco, terminei a prova e fui em busca de um caixa eletrônico para pegar um pouco de dinheiro para voltar para casa e depois viajar, afinal já estou no meu quarto dia de férias, mas não vi a cor delas, ainda!

Saindo da FATEC, fui caminhando pelo Parque da Luz, ao lado da Pinacoteca, passei em frente ao Quartel Central da PM. O Parque está lindíssimo e bem cuidado, muitas pessoas passeando por ele. Tomei a Rua Prates, depois a Mauá e segui em direção à Rua General Osório. Andando nesta Região, passei mesmo em frente ao terreno que a Prefeitura demoliu, que era o símbolo da cracolândia.

A cracolândia é o nome dado a uma região situada entre a Rua Mauá e a Avenida Rio Branco onde se pode ver grupos ou bandos de pessoas fumando crack em plena luz do dia. Na verdade, o que testemunhei hoje é que a cracolândia expandiu-se. Não estaria mentindo se dissesse que havia muitos grupos de viciados em crack ao longo de toda a Rua General Osório até bem próximo ao Largo do Arouche, isto é do outro lado da Avenida São João.

Fui testemunha ocular do inferno que é o vício do crack. Dezenas de grupos de viciados de uma magreza esquálida, mal vestidos, rostos desfigurados, os cabelos desfeitos. A maioria assentados na calçada, às portas fechadas do comércio de um domingo à tarde. Um adolescente gritava altíssimo para chamar a atenção de um grupo de passageiros que conversavam ao lado de um carro. Não vi nenhuma pessoa se drogando, mas observei nas mãos de vária delas um objeto inconfundível: o isqueiro a gaz.

A impressão que tive andando pela cracolândia, é como se os viciados já estivessem queimando no inferno ainda em vida. É uma visão dantesca. Oro para que o Senhor Jesus possa preparar socorro às almas viciadas da cracolândia, pois derrubar prédios em lugar resolver o problema, simplesmente vai mudar a geografia dele.


João Cruzué
Blog Olhar Cristão
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CONTROLE DE VISITAS - NEOCOUNTER
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MÉDIA MENSAL ESTIMADA = 8.000
ORIGEM = 110 PAÍSES



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