quarta-feira, abril 23, 2008

O Centenário do Movimento Pentecostal


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UMA ANÁLISE
PRESBITERIANA

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Alderi de Souza Matos* - CPAJ

RESUMO
"No corrente ano, o movimento pentecostal internacional está completando o seu primeiro século de existência. Embora estritamente falando o movimento tenha surgido em 1901, sua grande expansão nacional e mundial teve início com o célebre Avivamento da Rua Azusa, em Los Angeles, em 1906. Um dos muitos países alcançados foi o Brasil, onde o pentecostalismo representa na atualidade a grande maioria dos evangélicos. Aproveitando o transcurso dessa data histórica e considerando a importância do fenômeno e sua crescente presença no meio religioso e na sociedade brasileira, o autor entende que se justifica mais um estudo desse movimento.

O artigo começa com uma consideração dos antecedentes do pentecostalismo na história da igreja e, de modo mais específico, no metodismo e no movimento de santidade (holiness) norte-americanos. Descreve a seguir o surgimento do pentecostalismo clássico através dos seus dois fundadores, Charles Parham e William Seymour.Prossegue mostrando as origens e evolução do movimento no Brasil, até o advento do neopentecostalismo. O artigo conclui com uma breve avaliação das contribuições e dificuldades atuais da tradição pentecostal, bem como sugere maneiras pelas quais as igrejas históricas podem interagir com ela.

INTRODUÇÃO
O moderno
movimento pentecostal é considerado por muitos estudiosos o fenômeno mais revolucionário da história do cristianismo no século 20, e talvez um dos mais marcantes de toda a história da igreja. Em relativamente poucas décadas, as igrejas pentecostais reuniram uma imensa quantidade de pessoas em praticamente todos os continentes, totalizando hoje, segundo cálculos de especialistas, cerca de meio bilhão de adeptos ao redor do mundo. Mais do que isso, o pentecostalismo acarretou mudanças profundas no panorama cristão, rompendo com uma série de padrões que caracterizavam as igrejas protestantes há alguns séculos e propondo reinterpretações muitas vezes bastante radicais da teologia, do culto e da experiência religiosa.

Exatamente agora, sem que muitos se dêem conta – inclusive muitos pentecostais – esse vasto e influente movimento está completando um século. Rigorosamente falando, o pentecostalismo como um fenômeno distinto surgiu nos últimos anos do século 19 ou nos primeiros do século 20. Todavia, por algum tempo ele se manteve relativamente modesto e circunscrito às fronteiras dos Estados Unidos. Seu crescimento vertiginoso e sua difusão internacional ocorreram a partir do famoso Avivamento da Rua Azusa, em Los Angeles, que teve início em abril de 1906.

No Brasil, a magnitude do pentecostalismo é evidente a todos os observadores. Há muitos anos esse segmento congrega a maioria dos protestantes. De acordo com o Censo de 2000, dos 26,2 milhões de evangélicos brasileiros, 17,7 milhões são pentecostais (67%).1 O espantoso crescimento que o protestantismo nacional tem experimentado em décadas recentes reflete principalmente o que ocorre nas igrejas pentecostais. Por causa dos seus pressupostos explícitos ou implícitos, esse movimento tem uma notável capacidade de reinventar-se a cada geração, assumindo formas novas e inusitadas. Isso já ocorreu no passado e ocorre novamente agora com o neopentecostalismo, um fenômeno nitidamente brasileiro.

Assim como está se tornando comum falar em protestantismos, também se faz cada vez mais necessário falar em pentecostalismos, tal a diversidade do movimento. Outro fenômeno digno de nota – alvissareiro para alguns e inquietante para outros – é a adoção da cosmovisão pentecostal nas igrejas históricas, quer a católica, quer as protestantes, através do chamado movimento carismático ou de renovação espiritual"...

Continua na página oficial da publicação: O Centenário do Movimento Pentecostal

Portal
Mackenzie

*Alderi Souza de Matos é doutor em história da igreja pela Universidade de Boston e historiador oficial da igreja Presbiteriana do Brasil. Não deixe de ler também: Carta a um universitário cristão.

cruzue@gmail.com

Dios es el Amor

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DIOS ES EL AMOR
Juan Luis Rodrigo*

Cuando acudes a Jesucristo y lo entronizas en tu corazón como Señor, se te abre una nueva dimensión en tu vida, amplia y fecunda. En este nuevo estado de existencia, puedes descubrir la maravilla del amor de Dios. En realidad, algo muy grandioso.

Al desnudar el alma delante del Señor, puedes ver con claridad tu pecado concreto, tu miseria y un montón de debilidades. Como una potente bengala que alumbrase las tenebrosas sombras de la oscuridad. Así de primeras, te cuesta aceptar que te ame como estás. Una mezcla de vergüenza y recelo te lleva a tratar de presentarte un poco limpio o bien parecido, quizá para sentir que eres algo acreedor del aprecio de Dios.

Pero aquí no valen artificios, porque él mira nuestro corazón. Todos comenzamos desde un mismo nivel: recibir el amor de Dios, del que no somos dignos. No es cuestión de malos o buenos, de mejores o peores. Todos los hombres están destituídos de merecimiento alguno. Él ama a las personas porque las quiere, como son, sin ninguna condición, para rehacerlas como fue en el origen, a imagen y semejanza suya en carácter. Sólo pide: "arrepentíos y creed".

Luego, el hombre agradará a Dios o no le agradará con sus pensamientos, palabras y hechos. Esto tendrá sus consecuencias, claro. Pero Dios siempre estará amando al hombre. No es necesario enmendarse para volver la mirada al Señor en demanda de perdón y ayuda. No se va a Dios porque uno es limpio, sino para ser limpio. Jesucristo murió en la cruz para limpiarnos y salvarnos porque nosotros no podíamos hacerlo por nosotros mismos. Hay que ir a Él como uno es, con toda la carga de la propia suciedad y desvarío, porque su amor nos acoge sin tener ninguna otra cosa en cuenta. Nunca la conducta de las personas marca o determina la manera en que Dios las está amando.

No es pues, el ejemplo de la bondad, ni las conductas intachables lo que nos levanta de la perdición, sino la fuerza del amor que se nos brinda. Cuando una persona recibe el amor de Dios en su corazón puede y debe extenderlo a su prójimo "de la misma manera", es decir, sin esperar determinadas conductas o merecimientos.

Sociedad Biblica de España


Autor: Juan Luis Rodrigo
(del libro "Fruta Nueva", Sociedad Bíblica)


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