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quinta-feira, junho 11, 2015

Proposta de namoro: dizendo a verdade para ele


Namoro crstão
João  Cruzué

O que dizer se você não gosta da pessoa que lhe propõe namoro. Está é uma boa pergunta que não precisa de muitas palavras para dar uma resposta, mas que é um assunto espinhoso... isto é.

Meu conselho é sempre dizer a verdade. Se você não gosta, diga isto, porém, antes de dizer, elogie a pessoa. Pense bem, é melhor ser apreciada e cortejada do que ignorada. Assim, as palavras da resposta precisam ser bem medidas para não magoar o "fã".

A mesma coisa vale para ele.  Certa vez, quando era solteiro, havia uma jovem que gostava muito de mim. E, uma parenta dela a aconselhou que se antecipasse. Então aquela moça, telefonou para mim e perguntou: João, você gosta de mim?

Eu não estava namorando. Também não queria namorá-la para passar o tempo, fingindo um interesse que eu não tinha. 

Então, eu disse o seguinte: Você é uma excelente moça, a pessoa que casar com você vai ser muito feliz, mas a voz do meu coração não concorda com a minha razão. Peço que me perdoe, é difícil dizer isto, mas não posso namorar com você. 

Foi uma situação bem difícil. Fingir uma coisa que você não sente é praticar o engano. E enganar não é um princípio cristão - é coisa do diabo. Diga não, mas com palavras carinhosas.  Sinceridade e determinação.

Acho que foi por isto que o Senhor mostrou para mim a moça com quem eu estou casado há quase 32 anos. Nunca fui fingido em questão de namoro. É difícil dizer que não quer, mas é melhor dizer do que dar lugar ao diabo e ficar com uma pessoa sem gostar dela ou se engando pensando que um dia vai gostar.

Seja perfeita(o) diante do Senhor porque Ele vai preparar e mostrar para você um esposo ou uma esposa dentro da vontade dele. Não se precipite, não se adiante, não procure profecias casamenteiras, lance sua ansiedade diante de Jesus em oração, confie nele, e espere até a resposta. 

É muito melhor assim. Tem gente que arranja um tremendo enrosco na vida sentimental, casando fora da vontade do Senhor, principalmente por medo de ficar solteira.

Com carinho, Irmão João. 

Escreva para mim, se quiser: cruzue@gmail.com



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sábado, março 29, 2014

Mais do Mesmo e menos do resto


Por André Quirino

Na galeria dos clichês com que se pode iniciar um texto, deve possuir seu espaço garantido a expressão "mais do mesmo". Há quem reconheça, num exercício de modéstia, ao tratar de determinados assuntos, que sabe estar apenas falando mais do mesmo. Outros advertem, mormente como um disfarce à imodéstia, tratando-se dos mesmos ou de outros assuntos, que, apesar de parecer o contrário, não estão falando mais do mesmo. É quase sempre o mesmo: o clichê é o subterfúgio de quem não sabe revisitar um tema sem repetir os próprios termos e deseja disfarçar esse defeito. Mas não quero disfarçar o meu defeito - pelo menos não agora: este é também o meu caso. Resistir aos clichês é para pouquíssimos, e mesmo esta assertiva é dos mais desgastados jargões. O fato é que à maioria dos que escrevem, em algum momento, resta o clichê. Em algum momento, o clichê é o que nos resta. Recorramos, pois, a mais um: se a escrita é o sacerdócio do escritor, e a beleza literária conjugada à solidez do conteúdo é seu alvo, toda vez em que ele apela ao resto e se esquece do substancial é como se sacrificasse seu dom em altar de deus estranho. Apelar ao resto como tendo primazia é sempre apostasia, idolatria. Via de regra, apela-se ao resto quando se nega o mesmo. Abandonemos, portanto, a associação entre clichê e mesmo. Associemos clichê e resto. Pois é possível tratar do mesmo sem ajoelhar-se ao clichê. Aliás, é precisamente quando se fala do mesmo que se pode julgar a dependência ou independência de um autor para com os clichês. Clichê é menos do mesmo e mais do resto. Aonde essa constatação nos levará?

Ler o Antigo Testamento é um convite à inquietação. Ele sempre nos provoca com um retrato nu e cru do ser humano e dos povos, e nos surpreende com a maneira invariavelmente justa e não obstante misericordiosa de Deus intervir em nossa miséria. Pela boca de Isaías, Ele narrou aos israelitas, como estes não soubessem o que eles mesmos faziam, todo o processo de confecção de um ídolo. Quão tenebroso não será ouvir do próprio Deus, perfeito em santidade, o relato minucioso de nossas transgressões! É o que se lê no livro homônimo ao profeta, capítulo 44. Com nossas próprias mãos, e com não pouco esforço, fabricamos nossos deuses. Esquentamos o metal, desenhamos com giz um rosto na madeira. É tudo tão terreno que até queimamos uma parte da mesma madeira para fazer fogo. Você assa uma carne nele, come, fica satisfeito e, logo em seguida, como completa o próprio Deus, no versículo 17: "(...) do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, e se inclina, e lhe dirige a sua oração, e diz: 'Livra-me, porquanto tu és o meu deus'" (grifo nosso). Quão efêmero se torna o prazer causado pelas transgressões quando ouvimos o Todo-Santo relatá-las com detalhes!

Do resto fazemos um deus. Sofremos a tentação de determinar todo o nosso plano de vida, os detalhes da carreira profissional, cada passo da trajetória acadêmica, como será o cônjuge, quantos serão os filhos, qual será a marca do carro, em que bairro estará a casa, com que idade virá a aposentadoria, e do resto, do que sobrar, só depois, fazermos um deus, e como bobos alegres o adorarmos, como ele fosse grande. Sofremos a tentação de desenvolver todo um novo sistema filosófico, desprezando o longo caminho já percorrido pela Igreja que Cristo fundou, e resolvermos de uma vez por todas, por nós mesmos, os problemas mais intrincados que ocorrem à razão humana, a origem do mal, o destino político das sociedades, trechos da Bíblia que não seriam confiáveis, depois de qual sequência de eventos se dará o fim do mundo, e do resto, do que sobrar, só depois, fazermos um deus, e como bobos alegres o adorarmos, como ele fosse grande. Mas, se somos nós que concebemos esse deus, como pode ele ser grande? Se ele vem do resto daquilo que usamos para nos satisfazer carnalmente, como pode ele ser Deus? Se ele é só um encaixe para um plano de vida, então não é Deus, mas um acessório. Se ele é só um remendo para uma teoria, então não é Deus, mas uma ideia.

O Deus do Antigo Testamento, que é o mesmo do Novo, dá o diagnóstico do mal, mas em companhia a este oferece a receita para a cura; indica o erro, mas não sem esclarecer qual é a verdade. E, no capítulo 43 do mesmo livro, lê-se na parte a do versículo 10: "Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e o meu servo, a quem escolhi; para que o saibas, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo". O Deus dos israelitas afirma que é o único, que não há deus antes, depois ou fora dEle, que não há contradições dentro de si, que é eterno, infinito, imutável e aquEle a quem toda a criação converge, aquEle a quem toda boca deve confessar e todo coração deve adorar: o Ser, aquEle que é, o Mesmo. Perguntará o desavisado: não é no mesmo, no repetitivo, no incessante, que está o tédio, o desinteressante, o clichê? Na verdade, como vimos no começo deste texto, é no resto que está o clichê - o resto do qual fazemos ídolos. No mesmo não há mesmice, pois, na definição do próprio Deus - o Mesmo -, testemunhas servem para levar os outros a dizerem sobre o que é testemunhado: "Verdade é" (v. 9). Deus conclama Israel e a Igreja a serem testemunhas do Mesmo, a levarem os outros a dizerem sobre o Mesmo: verdade é. O mesmo só é clichê quando é disfarce, falta de criatividade, ignorância, quando é resto, subterfúgio daqueles a quem falta a verdade. Mas, quando o mesmo é verdade, quando o Mesmo é a Verdade, ele é tudo o que não é clichê.

De fato, tudo pode ser classificado entre Mesmo e resto. Há o Mesmo e há o resto. Deus é o Mesmo, nós somos o resto. Nós somos o clichê, e a maior aventura que nos é proposta na vida é enxergar o Mesmo nos fatos diversos. Não planejar a vida inteira para depois encaixar Deus em algum lugar dela. Não desenvolver toda uma filosofia para depois usar Deus para justificar algum detalhe nela. Na história do judaísmo e do cristianismo, primeiro recebe-se e vive-se o Mesmo para depois, por influência dEle, santificar-se o resto. Há espaço para o resto? É claro que há. Mas somente almejando e partindo do Mesmo. Não se começa pelo resto, mas pelo Mesmo. Nem se termina no resto, mas no Mesmo. A maior aventura que é proposta a cada cristão é ajudar o mundo a enxergar o Mesmo. A maior aventura que é proposta à Igreja é falar mais do Mesmo e menos do resto.


André Quirino é Capixaba de Linhares. Bacharelando em Filosofia pela USP. Cristão, protestante, evangelical, missional, pentecostal, assembleiano. Amante da Teologia. Liberal-conservador. Blogueiro.



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domingo, março 23, 2014

Três conselhos cristãos para se livrar das dívidas

O PRÍNCIPE DA PAZ
João Cruzué
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Eu já era um cristão entendido na Palavra de Deus, quando passei por um longo e crescente aperto financeiro. Desempregado, casado e duas filhas pequenas. Foram onze anos. Tenho recebido muitos e-mails pedindo uma palavra conforto sobre o assunto e, por isso, quero aproveitar a oportunidade, para  compartilhar três conselhos cristãos com você. 

Conheci um irmão que era muito bom em negócios. Diria que era tão bom, que tentava ir além do limite do temor de Deus. Em certa época, eu estava lá embaixo, numa cova que não tinha tamanho. No mesmo tempo aquele irmão, colega de congressos de Igreja, apareceu e convidou-me para trabalhar no ramo dos negócio de seguros.  Ele era muito esperto; ganhou muito dinheiro. Como o dinheiro para ele vinha em primeiro lugar, muita gente foi passada para trás e se viu prejudicada com a ganância do moço.  O tempo passou, e tudo que ele ganhou  ele começou a perder. Casa, carro, honra, etc. Era uma pessoa muito abençoada, mas por causa do amor ao dinheiro, Deus foi sendo deixado para trás em sua vida.

Da cova (falo de situação financeira muito difícil) depois de onze anos, Deus se lembrou de mim, e abriu-me uma porta.  Ano de 2003.  Esta porta foi em uma Autarquia da Prefeitura de São Paulo.
De lá para cá, foram outros onze anos e a cada ano, Deus foi aumentando a minha prosperidade. Não fiquei rico, porém, sem dívidas e comendo, junto com minha família, um pão com fartura.

Nisso agradeço e glorifico ao Senhor, pois se não fora Ele, nem mais estaria vivo ou vivendo com a família.

Antes de ir ao meu propósito, um parêntesis.  Não venha me dizer que o justo não passa por necessidade. Ele não passa a vida inteira na necessidade, mas de vez em quando ele passa por muitas provações. O livro de Gênesis está cheio de experiências de vida.  A Terra de Canaã manava leite e mel, mas de vez em quando "rolava" uns anos de deserto também, para que o povo não se "esquecesse" de ouvir a voz de Deus e atentasse para a sua vontade.

Primeiro conselho: Não seja desonesto nos negócios com o próximo. Não passe a perna nos outros em qualquer negócio que seja, porque Deus ouve a oração do prejudicado e vai julgar a causa dele, e cobrar de quem lhe deu prejuízo. Você pode acumular riqueza e bens de forma desonesta, mas com o passar dos anos, tudo aquilo vai virar pó. Se não for na sua mão, vai ser na de seus filhos. Ajuntar riquezas com desonestidade é como construir uma casa na areia! Atitude: Se você deu prejuízo ao próximo, vai e conversa com ele. Peça perdão. Assumo um compromisso de devolver o que é dele. Se não tiver o que devolver, assuma um compromisso de honrar sua dívida, assim que a temporada de deserto passar.  Isto é bíblico. Quando Jesus foi visitar a casa de Zaqueu, ouviu dele um compromisso de arrependimento e de restituição de produto de corrupção. E por falar nisso, não aumente as estatísticas brasileiras, não pratique corrupção com dinheiro público. Há muita miséria nesta nação, e uma das causas é o desvio de dinheiro público. Dinheiro de corrupção é maldito.

Segundo conselho: Não gaste todo mês aquilo que você não ganha. Ponha em equilíbrio as suas contas. Se ganha 1.000,00, não gaste 1.005,00. Se tiver seus filhos na escola particular, tire e ponha na escola pública. Mas irmão, isto é falta de fé... Não é não. Nossos filhos aprendem melhor os segredos da oração e o valor do dinheiro no tempo de deserto. O deserta também é uma aula de cidadania. Se o seu  carro está levando grande parte dos seus ganhos, venda-o. Você pode andar de ônibus. De trem. De metrô! Se mesmo tendo feito a SUA PARTE, a sua dívida que está aumentando, ORE. Ore e peça ao SENHOR que lhe mande socorro. Com muito juízo, procure ajuda da sua parentela.  

Primeiro foi Deus, depois foi minha família e a família da minha esposa que muito nos ajudaram no tempo da secura.  Mas eu também fiz a minha parte. Tirei minha filha da escola particular. A caçula sempre estudou na escola pública.  Minha  primogênita está se formando na USP, daqui a dois meses vai pegar o canudo. A caçula, foi mais longe,  trouxe dois diplomas em um mesmo dia. Estudava das 05:40 da manhã até  a tarde. Formou-se em Pedagogia e Artes Visuais. Fui na sua festa de formatura no sábado passado, dia 15,  e já na segunda-feira, dia 17, ela  já estava assumindo cargo de professora, concursada, em uma Escola do Estado de São Paulo. 

No começo, tínhamos dois carros. Vendi o meu. Vendi, para ajudar para pagar as despesas do parto da  caçula. Ganhamos o bercinho, porque não tínhamos dinheiro para comprá-lo. Hoje, de dia 23 março 2014, estou trabalhando há quase cinco anos no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Sou agente concursado,  tenho 58 anos, e este trabalho é o melhor de todos que eu já tive.  Antes de vir para o TCE, trabalhei seis anos em uma Autarquia da Prefeitura de São Paulo. Onze anos de bênçãos sempre crescentes.

Terceiro conselho: PrimeiramenteAceite Jesus. Vai até uma Igreja Evangélica e pergunta como se faz isto. Se quiser um começo do assunto, por favor, leia isto: Como se reconciliar com Deus.  

Se já aceitou Jesus e encontra-se desviado, vote para a Casa do Senhor.  Sem resolver sua vida espiritual, além de andar para trás, também vai prejudicar as pessoas da sua casa, da sua família. Um lar sem Jesus, é uma porta aberta para os espíritos devoradores.

Mas, se você é um crente fiel,  passando por uma temporada de lutas continue firme. Orando e procurando ouvir a voz de Deus. Se você já distribuiu centenas de currículos, foi a uma meia dúzia de entrevistas e sempre levou a porta na cara, não se envergonhe. Ore como eu orei: SENHOR, eu não tenho vergonha, nem estou desanimado, de continuar procurando e mandando meus currículos. Mas, eu já fiz tanto isto, que se não se importa, vou orar para que mande alguém levar o emprego em minha casa. Orei, e Deus concordou. Foi assim que fui trabalhar em uma Autarquia da Prefeitura de São Paulo, no ano de 2003.

Agora, a segunda e mais importante parte do terceiro conselho: Se você é um cristão fiel, mantenha-se ocupado com aquilo que Deus lhe deu para fazer na Igreja. Cante, ore, ensine, ensaie, toque, sirva, socorra, visite, dirija o culto. A bênção não chega para quem está ocioso. 

Da mesma forma, se você era um desviado, e agora voltou, arranje alguma coisa para fazer na obra do Senhor. A bênção não vai chegar na sua casa, se você estiver com as mãos atadas sem servir a Deus em alguma coisa.

E, por fim, se você não era crente, mas ouviu meu primeiro conselho e aceitou Jesus, por enquanto fique na Casa de Deus, aprendendo. Lá tem um evento, todo domingo, que se chama ESCOLA DOMINICAL. Ali, você vai aprender a orar, a andar da maneira que Deus se agrada. Vai aprender qual é a vontade de Deus para você, e como saber se é o tempo e o lugar de fazer ou deixar de fazer as coisas.  De acordo com a sede que você tiver da Palavra de Deus, Deus também vai cuidar da sua necessidade. No Evangelho de S. João está escrito: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Libertar de que? Da maneira errada de viver, e das dívidas também. Crê no Senhor Jesus, e Ele salvará você e a sua casa.  Se você colocar a sua vida espiritual em dia com o SENHOR JESUS, tudo aquilo que for impossível para você e para os homens, Ele vai fazer, porque para DEUS não há nada impossível de fazer.

Espero que você tenha gostado. As palavras não foram muito suaves, eu sei, mas tuto o que está escrito aí, eu já passei. Olhando para mim mesmo, sei que nada do que eu fiz me dava direito de ser abençoado por Deus. Mas uma coisa, eu tenho certeza: o trabalho que a gente faz na Casa do Senhor e pela Obra do Senhor, é o que conta. Há uma coisa muito interessante quando se fala de uma parte do caráter de Deus que gostaria de compartilhar. Se alguém mostrar para mim um copo com uma gota de água dentro, pela minha natureza humana eu vou dizer para você que me deu um copo vazio. Mas se você mostrar este mesmo copo para o Senhor Jesus, Ele vai se alegrar e dizer: Olhe que linda gota d'água você tem aí! É por isto que somos abençoados: não porque mereçamos, mas porque o SENHOR é bom e misericordioso!

Louvado seja, o nome do Senhor Jesus Cristo!