Sabonetes e produtos de beleza feitos com fetos
comprados em clínicas inglesas de aborto
"UMA HISTÓRIA REPUGNANTE"
De Carlos Heitor Cony*
“Dois jornalistas ingleses, Michel Litchfield e Susan Kentish, fizeram há tempos uma ampla pesquisa sobre a indústria do aborto em Londres. O resultado foi um livro que causou espanto e merece, ao menos, uma reflexão de todos os que se preocupam com o assunto. "Babies for Burning” (Serpentine Press, London) não é um ensaio sobre o aborto mas um trabalho jornalístico sobre o último elo de uma cadeia: o destino final dos fetos que anualmente são retirados de ventres que não desejam ou não podem ter filhos ou “aquele filho”
digitado por João Cruzué
No caso da Inglaterra, já existe uma lei, o “Abortion Act”, de 1967, que permite a interrupção do processo de gravidez pela eliminação mecânica.
Os autores souberam, por meio de informações esparsas, que a indústria do aborto, como qualquer indústria moderna, tinha uma linha de subprodutos: a venda de fetos humanos para as fábricas de cosméticos. Durante a Segunda Guerra, os nazistas também exploraram este ramo de negócio: matavam judeus aos milhões e aproveitavam a pele e a escassa gordura das vítimas para uma linha de subprodutos que iam de bolsas feitas de pele humana a sabões que lavavam os uniformes do exército do 3º Reich.
Os ingleses não chegam a ser famosos pelas bolsas que fabricam, mas pelo chá e pelos sabonetes – os melhores do mundo.
Um “english soap” sempre me causou pasmo pela maciez, a consistência da espuma, a sensação de limpeza que dá à pele. Não podia suspeitar que tanto requinte pudesse ter - em alguns deles -= as proteínas que só se encontra na carne – e carne humana por sinal. Desde que li o livro, cortei drasticamente dos meus hábitos de higiene o uso dos “bons” e estimulantes sabonetes ingleses. Aderi ao sabão de coco, honestamente subdesenvolvido, com cheiro de praia do Nordeste eficácia múltipla, na cozinha ou no toucador.
Conta os jornalistas: “Quando nos encontramos em seu consultório, o ginecologista pediu à sua secretária que saísse da sala. Sentou-se ao lado de Litchfield, o que melhorou a gravação, pois o microfone esta dentro da sua valise. O médico mostrou uma carta:
--“Este é um aviso do Ministério da Saúde”, disse, com cara de enfado. “As autoridades obrigam a incineração dos fetos... não devemos vendê-los para nada... nem mesmo para a pesquisa científica... Este é o problema...”
--“Mas eu sei que o senhor vende fetos para uma fábrica de cosméticos e... e estou interessado em fazer uma oferta...também quero comprá-los para minha indústria...”
--“Eu quero colaborar com o senhor, mas há problemas... Temos que observar a lei... As pessoas que moram nas vizinhanças estão se queixando do cheiro de carne humana quei8mada que sai do nosso incinerador. Dizem que cheira como um campo de extermínio nazista durante a guerra”
E continuou: “Oficialmente, não sei o que se passa como os fetos. Eles são separados para serem incinerados e depois desaparecem. Não sei o que acontece com eles. Desaparecem. É tudo”
--“Por quanto o senhor está vendendo?”,
--“Bem, tenho bebês muito grandes. É uma pena jogá-los no incinerador. Há uso melhora para eles. Fazemos muitos abortos tardios, somos especialistas nisso. Faço abortos que outros médios não fazem. Fetos de sete meses. A lei estipula que o aborto pode ser feito quando o feto tem até 28 semanas. É o limite legal. Se a mão está pronta para correr o risco, eu estou pronto para fazer a curetagem. Muitos dos bebês que tiro já estão totalmente formados, vivem um pouco antes de serem mortos.
--Houve uma manhã em que havia quatro deles, um ao lado do outro, chorando como desesperados. Era uma pena jogá-los no incinerador porque tinham muita gordura que poderia ser comercializada. Se tivessem sido colocados numa incubadora, poderiam sobreviver, mas isto aqui não é um berçário.
--Não sou uma pessoa cruel, mas realista. Sou pago para livrar uma mulher de um bebê indesejado e não estaria desempenhando meu ofício se deixasse um bebê viver.
--E eles vivem, apesar disso, meia hora depois da curetagem. Tenho tido problemas com enfermeiras, algumas desmaiam nos primeiros dias”
*Carlos Heitor Cony - Articulista e cronista da Folha de São Paulo. Artigo sobre produtos de beleza feitos à base de fetos comprados em clínicas inglesas de aborto Publicado na Folha de São Paulo - Sexta-Feira, 11 de abril de 2008 - Página E19.
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Comentários:Alguns leitores acham que isto é história da carochinha ou do bicho papão comedor de criancinhas. Olhe este outro artigo no Andrea Thompson/Daily Mail O trágico é que o diabo nunca fica satisfeito com o grau de maldade alcançado. Não contente com a morte pelo aborto, ainda inspira o comércio de fetos para a indústria de cosméticos. Acho que depois ele deve dar boas gargalhadas olhando a vaidade humana: que enquanto limpam o rosto, com ]"o melhor sabonete do mundo" na verdade estão o estão sujando com proteínas extraídas de fetos decompostos por processos industriais.Link da tradução do artigo de Andrea Thompson acima
Depois reclamam da Igreja Cristã, dizendo que ela é um atraso para a ciência e a humanidade. Deviam é dar graças a Deus pelas posições dela. Outro dia, já fiquei horrorizado com aquele caso dos cientistas que substituiram o núcleo de um óvulo de vaca por DNA humano para gerar não-sei-o-quê. Agora este caso da Inglaterra, trouxe espanto até para um jornalista que nem crente é. Aos parlamentares brasileiros inclinados a aprovação da lei do aborto para o Brasil, uma coisa é certa preparem-se: pois com a aprovação da lei, no rastro dela virá a construção dos incineradores...que por sua vez vai vender "insumos" para uma indústria de sabonetes "os mais macios" do mundo...
Parafraseando o falecido Pastor Luiz Branco: "Existem apenas dois animais que se acostumam com o esgoto: o rato e o homem."
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