Plenário da Câmara Municipal de São Paulo - Sessão de 26.8.2015 |
Os vereadores da Câmara Municipal da Cidade de São Paulo aprovaram em segunda discussão o Projeto de Lei do Plano Municipal de Educação (PME). Nos próximos dez anos este PME vai nortear o planejamento do Ensino na Cidade de São Paulo. Como acontece em quase todo mundo, grupos de ativistas homossexuais e afins tentaram abrir brechas na legislação para fazer proselitismo gay dentro das escolas sob a capa de educar as crianças para respeitar a diversidade de gênero.
Como a Igreja Católica por tradição é uma das instituições que mais se dedica à Educação, muitas freiras estiveram presentes na frente da Câmara Municipal para marcar posição e exigir que nas Escolas se preocupem apenas em ensinar a grade curricular. Os movimentos GLTBS bem que tentaram, mas não tiveram êxito em sua pretensão.
E não foi só a Igreja Católica que marcou posição. Outros religiosos também estiveram ali para marcar sua posição diante de seus representantes.
Houve um entendimento entre os vereadores sobre o seguinte: crianças de 0 a 14 anos não vão à escola para discutir opção sexual. Elas vão para aprender a ler e a escrever.
Segundo Roney Domingos do G1, o grupo que aspirava á inclusão da questão de gênero propôs, em uma das etapas de discussão do projeto, que o Plano Municipal de Educação deveria difundir propostas pedagógicas com conteúdos sobre sexualidade, diversidade quanto à orientação sexual, relações de gênero e identidade de gênero. Também apontou a necessidade de estabelecer formas de evitar a evasão escolar motivada por orientação sexual ou à identidade de gênero. Este grupo nunca criou escolas nem tem tradição no ensino. Quer apenas se aproveitar da estrutura publicas para misturar sexo com educação. Uma ova!
Também propunha analisar indicadores educacionais e aprimorar o preenchimento do nome social de alunos travestis e transgêneros no Censo Escolar; criação de um protocolo para registro e encaminhamento de denúncias de violências e discriminações de gênero e identidade de gênero; e a promoção contínua de formação da comunidade escolar sobre sexualidade, diversidade e relações de gênero.
A pressão LGBT falhou no seu intento. O projeto foi aprovado sem a inclusão do termo "gênero" por 42 votos a favor, dois contra; sem abstenção. A maioria dos vereadores incluiu a expressão "pela família" ao apresentar o voto, para o delírio da bancada de militantes católicos que também acompanhava a votação nas galerias da Câmara.
Concluindo: Os religiosos que antes tinham vergonha de protestar por suas convicções, reagiram e atropelaram a minoria de ativistas gays. Os vereadores analisaram bem de onde vieram a maioria de seus votos e não quiseram misturar as coisas: atividade sexual com atividade educacional.
Gostei da atuação dos religiosos, normalmente rotulados como "atrasados", quando defendem a instituição familiar conservadora, por uma minoria comunista que se diz "moderna", mas quer colocar minhoca na cabeça de criança em idade escolar.