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sábado, janeiro 20, 2018
Mapa de restrição religiosa nos 25 países mais populosos
João Cruzué
Para entender: no eixo vertical estão os índices de hostilidades sociais contra religiões, no eixo horizontal estão os índices de restrição dos governos contra religiões. Na leitura dos resultados, o Japão e o Brasil mostram-se menos restritivos. A China e o Irã são os governos que mais restringem. Para aprofundar no assunto: http://www.pewforum.org .
segunda-feira, fevereiro 11, 2013
Banda carioca faz clipe com imagens de culto, ridicularizando Igreja Evangélica
Pastor Maurício Price
Imagens compiladas por João Cruzué
Banda carioca edita clipe, com imagens ilegais, ridicularizando cultos evangélicos. Pastor critica o vídeo e afirma que a Igreja Evangélica no Brasil sofre de uma nova onda de perseguição religiosa. Entre as imagens, aparecem flashes do Pr. Silas Malafaia, do Apostolo Valdemiro Santiago, e de uma centena de de crentes do "ré-té-té" expostos ao ridículo.
Banda carioca edita clipe, com imagens ilegais, ridicularizando cultos evangélicos. Pastor critica o vídeo e afirma que a Igreja Evangélica no Brasil sofre de uma nova onda de perseguição religiosa. Entre as imagens, aparecem flashes do Pr. Silas Malafaia, do Apostolo Valdemiro Santiago, e de uma centena de de crentes do "ré-té-té" expostos ao ridículo.
Causou-me espanto e repúdio a matéria intitulada “Banda carioca lança clipe com imagens de cultos evangélicos” cuja edição maliciosa e preconceituosa do vídeo da canção “Pélvis” do Grupo "Os Azuis" coloca os fiéis dançando ao ritmo do rock e expondo ao ridículo o que deveria ser no mínimo respeitado, quando não se é compreendido.
Permita-me dizer que não sou adepto da teologia da prosperidade, nem tão pouco compactuo com qualquer tipo de modismo neopentecostal contemporâneo. Aliás, abomino tudo aquilo que deturpa a simplicidade e pureza do Evangelho de Cristo registrado nas Sagradas Escrituras. Deixo isso aqui bem claro.
Permita-me dizer que não sou adepto da teologia da prosperidade, nem tão pouco compactuo com qualquer tipo de modismo neopentecostal contemporâneo. Aliás, abomino tudo aquilo que deturpa a simplicidade e pureza do Evangelho de Cristo registrado nas Sagradas Escrituras. Deixo isso aqui bem claro.
Embora, possa admitir que exista atualmente no cenário evangélico brasileiro uma real e histórica diversidade litúrgica e doutrinária entre as denominações evangélicas em nosso país, sinto-me também no dever de reconhecer que a maioria das igrejas evangélicas sérias desse país, tem preocupação com a coerência entre o discurso pregado e a prática vivenciada na vida dos fiéis. É sabido também que uma minoria não segue essa regra. Mas, como já disse, é uma minoria que não representa a grande totalidade da nação evangélica brasileira. Que isso fique bem claro!
Ora, a nação evangélica brasileira é um fenômeno populacional. Isso é inquestionável! Hoje, segundo dados do censo demográfico do IBGE (2010), os evangélicos já somam mais de 42,3 milhões de fiéis ou 22,2% da população brasileira. Logo, essa massa populacional usufrui também dos direitos e deveres de qualquer cidadão nesse país, independentemente de sua filiação religiosa. Parece-me que os autores do vídeo sarcástico que zombam daquilo que não entendem nem compreendem foram profundamente infelizes ao concluírem que o “vídeo é uma comédia”.
O vocalista do Grupo Azuis, Greco Blue, afirma o seguinte: “ – Não fomos desrespeitosos em nenhum momento. Fizemos apenas um vídeo engraçado. Ninguém vai ficar ofendido”. Ledo engano. Aliás, são milhões de brasileiros que estão sendo ofendidos e afrontados por causa da sua fé e de sua religiosidade.
Embora as cenas repetidamente exibidas não sejam a regra nas liturgias dos cultos evangélicos na maioria das igrejas do país, afirmo que faltou prudência. Faltou respeito. Um vídeo claramente preconceituoso que incita a intolerância religiosa e zombaria.
O vocalista do Grupo Azuis, Greco Blue, afirma o seguinte: “ – Não fomos desrespeitosos em nenhum momento. Fizemos apenas um vídeo engraçado. Ninguém vai ficar ofendido”. Ledo engano. Aliás, são milhões de brasileiros que estão sendo ofendidos e afrontados por causa da sua fé e de sua religiosidade.
Assim sendo, o conteúdo de tal vídeo é digno da manifestação de repúdio da nação evangélica nesse país, pois demonstra claramente uma “evangelicofobia” declarada e crescente em nosso país cada vez mais notória na mídia de massa. Permita-me lembrar que a Constituição de 1988 garante liberdade de fé e religião. O artigo 5º da Carta Magna diz que "É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias."
É importante ressaltar que a fé protestante não compactua com manifestações de ódio e violência contra aqueles que não seguem o mesmo credo. Porém, é digno de ser mencionado que o povo evangélico brasileiro não é composto de cidadãos alienados e despreparados que aceitam facilmente manifestações preconceituosas e discriminatórias.
Ao contrário disso, a nação evangélica brasileira acredita também que possuí o seu direito irrevogável e constitucional de defender e expor publicamente a sua fé conforme claramente subscreve esse signatário.
Ao contrário disso, a nação evangélica brasileira acredita também que possuí o seu direito irrevogável e constitucional de defender e expor publicamente a sua fé conforme claramente subscreve esse signatário.
Mauricio Price é Pastor evangélico da Igreja Assembleia de Deus. Mestre em Teologia. Presidente do Diretório Estadual no Rio de Janeiro e Conselheiro Nacional da Sociedade Bíblica do Brasil. Membro da Academia Evangélica de Letras. Médico pós-graduado. Escritor, conferencista e radialista. www.mauricioprice.com.br
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