Reportagem, História e opinião do blogueiro
crédito: portal igospel.org.br
Marcha para Jesus 2015 - São Paulo |
Com a presença de 340 mil fiéis, a 23ª Marcha Para Jesus 2015 na Cidade de São Paulo é um dos maiores eventos religiosos sediados no Brasil. Desde seu início, em 1993, a Marcha está sob a coordenação do apóstolo Estevam Hernandes da Igreja Apostólica Renascer em Cristo.
O primeiro evento da Marcha para Jesus aconteceu na cidade de Londres em 1987 cuja liderança foi do pastor Roger Forster, da Ichthus Christian Fellowship, pelo cantor e Graham Kendrick e Gerald Coates do movimento Pioneer e Lynn Green, da JOCUM. Três anos depois, o evento já era realizado em 49 cidades do Reino Unido. Por volta do ano 2000, a Marcha já era realizada em 170 países.
A primeira Marcha para Jesus da Cidade de São Paulo saiu da Avenida Paulista, desceu a Brigadeiro Luís Antônio, passou pelo Largo São Francisco e se concentrou no Vale do Anhangabaú. Estiveram presentes 350 mil crentes em um grande Show Gospel e realização de uma campanha de doação de agasalhos.
Em 3 de setembro de 2009, o presidente Luiz Ignácio Lula da Silva sancionou a Lei 12.025, instituindo o Dia Nacional da Marcha para Jesus, a ser comemorado no primeiro sábado, 60 dias após o domingo de Páscoa.
A partir de 2007, a Prefeitura de São Paulo assinou um Termo de Compromisso com o Ministério Público para evitar a realização de grandes eventos públicos na Avenida Paulista. O Prefeito Gilberto Kassab, desrespeitou o termo, permitindo a realização anual da Parada Gay na Avenida Paulista, discriminando os eventos do dos Sindicatos, dos Carismáticos do Padre Marcelo Rossi e da Marcha para Jesus.
Na edição deste ano, segundo o Jornal O Globo, o Apóstolo Valdemiro Santiago da Igreja Mundial do Poder de Deus participou da Marcha e fez uma oração contra a praga da corrupção no Brasil. Estiveram presentes os Senadores Magno Malta, do Espírito Santo e Marcelo Crivella do Rio de Janeiro. Também esteve presente o Deputado Federal, pela bancada evangélica, Marcelo Aguiar de São Paulo.
O Apóstolo Estevam Hernandes e sua esposa, Bispa Sônia, fizeram uma oração pela Presidente Dilma Rousseff e pelo Governador Geraldo Alckmin e não houve manifestação (vaias) por parte dos participantes.
Em nossa opinião, a participação anual na Marcha para Jesus da Cidade de São Paulo perdeu muito público depois do escândalo protagonizado pelo casal Estevão e Sonia Hernandes, líderes da Igreja Renascer. Segundo o Portal de Notícias G1 os dois foram presos pelo FBI, a Polícia Federal americana, em 09.01.2007, no Aeroporto de Miami, sob acusação de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Como a liderança do evento Marcha para Jesus continuou com o apóstolo Estevam Hernandes, o evento que poderia reunir muito mais participantes vem marcando passo. Se na primeira Marcha de 1993 estiveram presentes 350 mil evangélicos; nesta de 2015 participaram 340 mil (segundo estatística da PM), ou seja, em vez de crescer a participação diminuiu, ainda mais considerando que o número de evangélicos na Capital mais que triplicou.
Como a liderança do evento Marcha para Jesus continuou com o apóstolo Estevam Hernandes, o evento que poderia reunir muito mais participantes vem marcando passo. Se na primeira Marcha de 1993 estiveram presentes 350 mil evangélicos; nesta de 2015 participaram 340 mil (segundo estatística da PM), ou seja, em vez de crescer a participação diminuiu, ainda mais considerando que o número de evangélicos na Capital mais que triplicou.
Nesta situação, os evangélicos que representam, no mínimo, 2,5 milhões de paulistanos, correm o risco de passar a perder em número de participantes para a parada gay que ocorre todo ano na mesma semana da Marcha Para Jesus.
Se esta marcha é mesmo para Jesus, já passou da hora do apóstolo Hernandes deixar a liderança para alguém que tenha o respeito dos crentes e, principalmente, dos cidadãos nãos crentes desta Capital.
Se esta marcha é mesmo para Jesus, já passou da hora do apóstolo Hernandes deixar a liderança para alguém que tenha o respeito dos crentes e, principalmente, dos cidadãos nãos crentes desta Capital.
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