Pr. Silas Malafaia, segundo da esquerda para a direita, na Audiência Pública
sobre o aborto, no Congresso Nacional em Brasília.
sobre o aborto, no Congresso Nacional em Brasília.
Pastor Silas Malafaia
Compilação de João Cruzué em 2008.
"Toda mulher tem direito de controlar o seu próprio corpo", diz o slogan feminista pró-aborto. Vamos analisá-lo.
O que as defensoras dessa ideia teriam a dizer dos 50% de seres humanos mulheres abortados que não tiveram o direito de controlar seu corpo? (Pesquisas indicam que 50% dos fetos são do sexo feminino). O slogan começa a perder sentido exatamente aí. Na verdade esse slogan, numa definição nua e crua, é o massacre dos poderosos contra os indefesos!
Ninguém juridicamente têm direito sobre seu próprio corpo (suicídio, por exemplo, é crime!) e tampouco colocar em risco outras pessoas. E se alguém não tem direito sobre o próprio corpo como pode querer ter direito sobre o corpo do outro que é o feto? Ter controle sobre seu próprio corpo indica responsabilidade. E aqui há outra verdade incômoda aos relativistas-tolerantes: a maioria dos abortos são fruto da promiscuidade e da imoralidade humana. O aborto vem cobrir essa promiscuidade e imoralidade das relações humanas. Se não se pode controlar a vontade como é possível controlar o corpo dos outros? Não adianta espernear contra essa realidade.
Portanto, se o feto não é um prolongamento do corpo da mulher, ela não tem o direito de determinar se ele vive ou morre. Em outras palavras: se eu ou você fôssemos um feto, nossa mãe não teria o direito de nos abortar, em quaisquer circunstâncias.
Assassinato cruel de criancinhas
A segunda consideração sobre o aborto é a luta do feto para não morrer em processos abortivos. Houve um médico que realizou milhares de abortos nos EUA, dr. Bernard Nathanson, que introduziu uma câmera para filmar um aborto que ele ia fazer. O nome do filme é "O grito silencioso". Ele não conseguiu assistir às imagens até o fim. E nunca mais fez nenhum tipo de aborto. Gostaria que a sociedade, as redes de televisão, o Congresso Nacional e o maior número de pessoas contemplassem a luta do ser pequenino para sobreviver. Gostaria de saber se após assistir à luta do feto para sobreviver se alguém continuaria defendendo o aborto em qualquer instância! Essa experiência mudou os conceitos de Nathanson, que acabou se tornando um defensor da vida.
As pessoas costumam dizer: "aquilo que eu não vejo, eu não tenho culpa". Esse é um grande engano. Por não saber das atrocidades que realmente se pratica contra os seres humanos indefesos muitos podem se gabar dizendo: o que eu não vejo não tenho culpa. Esse é o grande engano, pois as Escrituras dizem que Deus vê todas as coisas. A Bíblia diz:
"E não há criatura alguma encoberta diante dele. Todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas", Hebreus 4.13
Agora imaginem alguns métodos de aborto:
• Sucção. Uma máquina de sucção 25 vezes mais poderosa que um aspirador de pó. É introduzida no útero da mulher para sugar o corpo do feto. Aí a cabeça não passa no tubo e tem de ser amassada com um fórceps.
• Dilatação e evacuação. Dilata-se o útero e vai se esfacelando (cortando, picando) o feto com uma tesoura mecânica. E a criança luta desesperadamente para não morrer.
• Ingestão salina. Joga-se um líquido salino naquela capa protetora, mata-se a criança por envenenamento e depois o corpo da mulher o expele.
A sociedade tem sido enganada por esses libertinos defensores do aborto. Aí alguém inocentemente nos pergunta:
--Olha, pastor, será que se legalizasse o aborto não acabaria com o sofrimento e morte de mulheres que fazem aborto em clínicas clandestinas, ao contrário das mulheres ricas que têm assistência de um bom médico no procedimento abortivo?"
Pois bem, vamos analisar algumas pesquisas feitas por americanos. Observem que lá é um paraíso para quem deseja matar um ser indefeso. É bom reforçar que trata-se dos Estados Unidos, última palavra em legalização e prática de aborto, bem como sistema de um saúde de primeiro mundo.
Leiam e concluam se é ou não um ENGODO essa história de que se a mulher tiver uma assistência médica adequada não vai acontecer nada com ela.
Conseqüências em mulheres americanas que se submeteram a aborto:
• Perfuração do útero.
• Sangramentos que requerem transfusões.
• Ruptura do colo do útero com impacto desconhecido sobre a capacidade do colo em alguma gravidez subseqüente.
• Acidentes ligados à anestesia.
• Doença inflamatória pélvica e possível infertilidade decorrente.
• Cirurgia não-intencionada, incluindo laparotomia, histerotomia e histerctomia.
• Perfuração da vesícula.
• Perfuração do intestino.
• Retenção de restos ovulares.
• Anemia.
• Peritonite (uma séria infecção da membrana serosa que reveste interiormente a cavidade abdominal).
• Infecções menores e febre de causas desconhecidas.
• Gravidez tubária não detectada.
• Embolia pulmonar.
• Tromboflebite venosa (inflamação de uma veia que se desenvolve antes de um coágulo sanguíneo).
• Depressão.
• Psicose.
• Suicídio (nove vezes mais propensas a suicídio do que outras mulheres).
• Um alto risco de infecção é comum a todo tipo de aborto.
• O risco de aborto espontâneo no segundo trimestre da gravidez aumenta dez vezes após um aborto vaginal.
• Algo acontece nos níveis mais profundos da consciência de uma mulher quando ela destrói uma gravidez.
Ou seja, a mais prejudicada pelos paladinos pró-aborto é a própria mulher. Por isso, não podemos admitir o aborto em hipótese alguma."
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