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Sala de aula |
João Cruzué
Recebi na semana passada um email de uma senhora evangélica, contando seu desapontamento com o corpo docente da escola da sua filha. No texto do email ela disse, entre outras coisas, que foi passado um vídeo que mostrava uma cena de dois garotos se beijando. Com isso a professora estava disfarçadamente fazendo apologia dentro da sala de aula de comportamento homossexual, sobre o pretexto de ensinar respeito a diversidade.
A seguir ela me perguntou: Irmão João, com quem eu devo reclamar que não aceito este tipo de ensino na sala de aula. Eu lhe disse que iria pensar e pesquisar.
Sobre a existência deste "material" nas escolas públicas de ensino fundamental, eu já tenho conhecimento disso há mais de três anos. O MEC, na pessoa de seu antigo ministro, Fernando Haddad, já disse para a imprensa que os vídeos que estão circulando por ái nas escolas, não tem aprovação do MEC. Diante disso, minha opinião é: Se estes vídeos não tem aprovação do MEC, então eles são clandestinos ou piratas.
Este material só pode ser veiculado dentro de uma sala de aula, se for autorizado por algum órgão oficial que tenha competência para tanto. Se a Diretora de uma Escola está permitindo seu, é porque, ela é a responsável pela autorização ou, suponho, exista uma ordem de alguém superior.
Diante disso, minha sugestão é: Primeiro, digitar uma carta no computador endereçada à Diretora da Escola, contando de forma educada o que aconteceu na sala de aula com seu filho/filha, pedindo esclarecimentos sobre os vídeos utilizados: sua procedência e quem foi a autoridade que ordenou sua distribuição. Coloque no Correio em uma CARTA REGISTRADA, guardando cópia da carta e o recibo do registro.
Se depois de uns 10 dias não chegar resposta alguma, sugiro que a mãe ou pai do aluno vá até a escola com uma testemunha, e pergunte também de forma EDUCADA, porque não lhe deram resposta à carta enviada.
Se a direção da escola não disser de forma bem clara quem foi que aprovou oficialmente o uso deste kit dentro da sala de aula, minha sugestão é que procure primeiro o Conselho Tutelar. Ao mesmo tempo procure o Juizado de Menores. Também há o Ministério Público da cidade ou da comarca(promotor de justiça) Conte o que está acontecendo na escola onde seu filho/filha estuda, e pergunte que providências podem ser tomadas.
Dessa forma, se houver desrespeito de norma legal, ou distribuição de material clandestino na escola a Direção vai pensar duas vezes antes de usar materiais clandestinos dentro de uma sala de aula. Nada contra Mestres ou Gays, mas uma sala de aula não é lugar qualquer onde se possa ensinar costumes que competem à família: pais e mães.
O leitor poderia responder: Irmão João, eu tenho medo de que meu filho seja perseguido na escola. Bem, isso pode mesmo acontecer. Mas eu penso, que o custo da sua omissão pode ser bem maior, tanto para sua casa quanto para as famílias de todos os colegas de seu filho. Faça uma análise de custo/benefício. Depois vai orar e pergunte para Deus, se você deve ficar em silêncio ou se deve agir.
O leitor poderia responder: Irmão João, eu tenho medo de que meu filho seja perseguido na escola. Bem, isso pode mesmo acontecer. Mas eu penso, que o custo da sua omissão pode ser bem maior, tanto para sua casa quanto para as famílias de todos os colegas de seu filho. Faça uma análise de custo/benefício. Depois vai orar e pergunte para Deus, se você deve ficar em silêncio ou se deve agir.
O ambiente de uma sala de aula deve ser sagrado - pois ali é o templo em que o indivíduo recebe capacitação para se tornar humanamente livre. Livre da miséria, livre da pobreza, livre da ignorância, livre da servidão, livre do atraso. Livre para pensar. Não é lugar para que aproveitadores coloquem cabrestos e ensinem costumes à revelia do Estado e da família.
O Brasil está mudando. E a justiça está à disposição do cidadão para exigir o cumprimento de direitos e cobrar responsabilidades de atos feitos sem amparo legal.