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domingo, março 13, 2016

Amor, consciência e fé


Consciência
João Cruzué

O apóstolo Paulo resumiu em sua primeira carta a Timóteo o propósito do mandamento divino para o homem: A caridade de um coração puro, um boa consciência e uma fé não fingida. Os três grandes pilares onde se assenta a vida cristã. Ele também escreveu, no capítulo 12 da epístola aos Romanos que o cristão não deve se conformar com os valores de um pensamento mundano, declaradamente contrário a tudo que é de Deus. A receita de Paulo para os cristãos romanos, embora tenha quase dois mil anos, nunca foi tão atual.

Existe caridade nascida de um coração corrupto? Com certeza. Basta ver o que acontece nos governos populistas, que dão bolsas-esmola para conquistar o sufrágio dos pobres, mas preferem frequentar andar de mãos dadas com os ricos e poderosos. É uma esmola interesseira. Também, no princípio da época cristã, Jesus ensinou que não se deve fazer propaganda de ações beneficentes.

Depois da caridade, Paulo escreveu para Timóteo sobre manter uma boa consciência. Segundo o Dicionário Merrian-Webster, traduzindo da língua inglesa, consciência é a parte da mente que mostra para você se suas ações  são moralmente boas ou más. Ao meu sentir, a consciência é como uma balança que pesa e avalia suas ações. A boa consciência de que Paulo fala é consciência cristã. Meu saudoso pastor Luiz Branco, por várias oportunidades ensinava que cada crente possui uma consciência com sensibilidade diferente. É o caso de que Paulo fala: que se comer carne escandalizar seu irmão, então é melhor não comer.

Sobre a consciência neste mundo pós-moderno, onde as grandes empresas ditam moda e costumes, posso dizer que vivemos em tempos muito perigosos, pois os objetos de desejo e consumo da sociedade não cristã estão CONFORMANDO a mente muitos crentes. A febre de consumo dos smartphones, a forma de exposição nas redes sociais e o pensamento egoísta de nossa época tem amortecido o amor e turvado a consciência, principalmente, da geração mais nova.

João e Paulo sempre foram muito claros sobre o significado de amor ao mundo. Amar o mundo significa gostar das coisas que o mundo (sistema de valores) gosta. Significa se comportar  da mesma forma que um ímpio ou incrédulo se comporta. É andar, falar e relacionar-se de uma forma que não se possa diferenciar que é cristão de quem não é. Quando esta diferença não fica bem visível, é porque a presença de Deus já está ausente daquele que se diz cristão.

Esta forma egoísta, indiferente, insensível, narcisista  de viver, é o núcleo duro de um sistema de valores que o apóstolo João  (I João 2:15) ordenou: Não ameis o mundo, nem o (os valores) no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do PAI não está nele. Isto quer dizer não se deixar dobrar pelos valores do mundo. Os valores da porta larga que Jesus rejeitou em Mateus 7: vv. 13-15.

Se o cristão aceitar como normal e corriqueiro padrões de comportamento e consumo, ele pouco a pouco vai se dobrar ao laço maligno. Não existe um caminho intermediário onde você coloca um pé no caminho da prostituição, da satisfação crescente do próprio eu,  e ao mesmo tempo continua frequentando uma Igreja.

Não se deve confundir religiosidade com  fé.

Religiosidade é quando você vai a Igreja, passa o dia inteiro lá, enquanto sua mãe está doente e acamada em casa. Um exemplo estranho, mas bem mais comum do que você pensa.  A nova geração que adora passar horas e horas mexendo nervosamente os dedos sobre um smartphone , a meu ver está sujeita a um sistema mundano de valores que privilegia o "amor": o amor a si mesma.

Fé, nos dias de hoje é manter uma consciência sensível, para sempre ouvir a voz do Espírito Santo. É esperar no SENHOR e se manter atento e distante daquilo que o mundo ama. Fé é procurar manter-se afastado dos valores que o mundo defende, para agradar a Deus. Deus não nos deu um espírito de timidez. Deus não nos deu um espírito insensibilidade diante da dor e necessidade das pessoas que nos cercam. Deus não nos deu um espírito egoísta que procura colocar o eu em primeiro lugar e o próximo em último. Deus nos deu, isto sim,  um espírito de fortaleza, de amor e de moderação.

Que cada um nesta noite, feche a porta do seu quarto e coloque na balança a forma de comportar e as atitudes do cotidiano. Sobretudo, é preciso avaliar se não estamos pendurados em alguma rede maligna em um oceano de viciados. O primeiro sinal de perigo é a falta de atitudes de amor, principalmente para com os que estão dentro da nossa casa.













quarta-feira, agosto 15, 2012

Coisas importantes que o dinheiro não pode comprar

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Dólares

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"Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos,


nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus


que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;"
 


Paulo - I Tim 6;17.
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Por João Cruzue



Com dinheiro você pode comprar uma infinidade de coisas: bens, planos médicos e alguns compram até a consciência das pessoas. Mas no terreno das impossibilidades ele não tem nenhuma serventia. Por outro lado, a Bíblia diz no Evangelho (Lucas 1;37) que não há coisa alguma impossível para Deus.
 
Em 17 de abril de 1998, Linda Loise Eastman MacCartney , 56 anos, morria de Câncer. Esposa do ex-contrabaixista dos Beatles, Paul MacCartney, foi diagnosticada em 1995 com câncer no seio. Durante três anos ela tentou a cura, e dinheiro não era o problema. Creio que procurou os melhores médicos. Na última semana de vida, ela foi cavalgar um animal appaloosa no sítio do casal em Tucson no Arizona.
 
Em 23 de junho de 1998, morria o cantor sertanejo Leandro (Luís José Costa), vítima de um agressivo câncer de pulmão, causado por um maço de cigarros diários. Ele fazia parte da famosa dupla sertaneja Leando e Leonardo. Mesmo usando os melhores recursos médicos não houve dinheiro que comprasse sua cura. Desde o diagnóstico até a morte foram apenas 65 dias. Leandro tinha 36 anos.

Também no mesmo ano de 1998, foi internada no Hospital São Paulo com um tumor no colo do útero, uma parente, filha de um tio muito querido. Ao contrário dos dois personagens ilustres, ela não rica. Apenas uma jovem agricultora, pobre, recém-casada, com duas filhas gêmeas pequenas e um esposo para cuidar.

Durante os 69 dias de sua internação recebeu transfusão de 42 bolsas de sangue. Nos últimos 45 dias, seu "peso" foi de 60 para 38 kg. Mas ela não morreu. Ao contrário, Valdirene está bem viva. Sua riqueza não era o dinheiro. Ela era crente no Senhor Jesus Cristo.


Onde está a diferença?

A diferença está em ter intimidade com o Senhor Jesus. Esta intimidade vem de estar na presença de Deus*, de ter uma vida interessada em agradá-lo, de uma comunicação cotidiana com Ele através da oração, não repetida, mas de palavras sinceras, do fundo da alma. Deus fez o milagre na vida da Valdirene em resposta das orações dos crentes. Não sei qual foi a oração que Ele ouviu ou se ouviu todas, o que sei é que ela não tinha dinheiro, mas tinha o Senhor com seu amigo mais precioso.

É por essas razões que Jesus disse uma vez que ão podemos servir a dois senhores ao mesmo tempo: Deus e as riquezas. De que serve um bilhão de dólares quando ele não pode comprar o milagre da cura de um câncer?


"Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos,nem ponham a 

esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, 
 
que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;"


 (Apóstolo Paulo, em I Timóteo 6;17 )




Se você gostou, leia também: Como se reconciliar com Deus


* O Deus dos crentes é o mesmo YAVEH dos Judeus.