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sábado, agosto 24, 2019

O resultado do Gospel na TV Globo

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João Cruzué

Em maio de 2013, publiquei este post. A gravadora Som Livre e a TV Globo havia contratado a nata dos cantores gospel brasileiros. Não sei se ganharam fama ou dinheiro. Algo me diz que em um primeiro momento foi "glorioso", depois eu senti que o negócio foi se apequenando até murchar e secar. Não fiz uma pesquisa profunda para saber porque aquilo acabou. 

Minha percepção espiritual revela-me o seguinte. O Rei Saul deu suas armaduras de guera para Davi lutar contra Golias o  filisteu. Se Davi experimentou toda roupa eu não o sei, mas se tivesse usado aquilo, teria morrido. Para mim, o contrato da Som Livre pode até ter dado lucro e fama momentânea, mas foi um passo na direção errada. Se houve oração antes de aceitar aquilo, não foi Deus quem respondeu.

Agora segue o mesmo texto que escrevei em maio de 2013.



Este assunto sempre me intrigou. Foi vantagem, ou desvantagem uma dúzia dos melhores cantores do gospel assinar contratos com a Som Livre das Organizações Globo? Quero trazer este assunto de volta à discussão.

Não sei o quanto economicamente foi vantajoso para a cantora Ana Paula Valadão & Cia aceitar a proposta da Globo. Em princípio eu diria que sim. Mas no que diz respeito a imagem desses artistas e o tipo de deveres que eles aceitaram para assinar o contrato, não tenho tanta certeza. Além do mais, uma vez que somos do Rebanho do Senhor, existe uma regra em nossa bem clara em nossa fé sobre jugo desigual.

Uma coisa eu tenho certeza: um programa de duas horas uma vez por ano é uma verdadeira migalha.

Se não vejamos: Padre Marcelo Rossi está ali todo domingo pela manhã. Tem futebol várias vezes por semana. O funk, o sertanejo o pop... toda semana. E por que, então, a cultura evangélica contratada para fica guardada no porão, para dar o ar da graça uma vez por ano, lá no final de dezembro?

Isto é uma migalha.

Pode ser o caso de assunto planejado para puxar o breque de mão do sucesso destes artistas. Pode ser que eles não façam parte dos planos da Globo, a não ser para reduzir o poder de fogo das gravadoras evangélicas. Faz parte dos negócios globalizados de hoje, comprar e incorporar empresas e produtos para manter o controle da concorrência.


E se foi esta a questão que a princípio não foi imaginada - heim?

Não queriam aparecer na Globo? Muito bem, conseguiram. Mas conseguiram o quê? Mostrar a cara , ou melhor, a voz uma vez por ano! Sei não... acho que isso foi um tiro no pé, ou melhor na própria vaidade. E essa promessa de um programa mensal ou semanal evangélico na Globo tem cheiro de promessa política , do tipo "me engana que eu gosto".

Eu temo que em breve vamos ver a ficha cair, e o tamanho da migalha ficar à mostra quanto a roupa de fios de ouro do imperador, que só os "inteligentes" conseguiam ver.

Se a Bíblia diz que o mundo vos aborrece, por que primeiro aborreceu a mim... alguma coisa está errada nesta "conquista". Acho que o desejo de reconhecimento foi tanto, que a vontade de Deus ficou de fora!




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