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sábado, março 29, 2014

Um olhar cristão sobre o Rio de Janeiro



Rio de Janeiro
JOÃO CRUZUÉ
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A  primeira vez que estive no Rio de Janeiro, foi apenas de passagem. Eu tinha 18 anos.  Estava correndo para fazer minha matrícula na Faculdade de Economia São Luís. Como não tinha mais passagem para São Paulo, tive que fazer uma triangulação: Belo Horizonte - Rio de Janeiro - São Paulo.  Naquela época o Rio era lindo. Hoje ele continua lindo, mas uma sombra escura paira sobre o seu destino. O Rio precisa de Jesus e de um crente que fale do amor de Deus. Não de pastores políticos desfilando por Brasília.

Estava escuro quando o ônibus da Cometa descia a serra em direção à Cidade Maravilhosa. Pela janela eu olhava para a lua cheia e o vidro a transformava em um cometa de duas caudas virtuais.  Depois que cheguei à Rodoviária, fui comprar o bilhete para Sampa. Como ainda tinha bastante tempo, fui andar um pouco pelas ruas da redondeza. Devia ser umas cinco horas da manhã. Não havia ninguém, só o céu, as estrelas e a sombra escura de um pequeno morro à frente.

Voltei ao Rio em 1986. Fomos à Madureira para aprender como organizar um certo congresso religioso. Na ocasião comi pipoca e tomei sorvete no Pão de Açúcar.

O Rio era lindo e a sociedade quieta. 

E hoje, quem houve falar do Rio se assusta. E uma pergunta me veio estes dias: Por que as favelas do Rio, em lugar de se tornarem cristãs tornaram-se bastiões do tráfico? 

Eu não tenho as respostas. Mas minha intuição me diz que, tanto quanto São Paulo, as lideranças cristãs do Rio estão mais preocupadas com o formalismos dos cultos frios semanais do que com projetos de discipulado e evangelização. Ela também me diz que, dada as circunstâncias, é mais apaixonante correr atrás de cargos políticos do que de uma alma perdida.

As prioridades inverteram-se, à medida que os valores cristãos foram trocados. Assim como não existe um Cristo virtual, também não existe uma Igreja Evangélica do Facebook. Os pastores, que apascentam o rebanho, foram ungidos para ser atalaias de Deus. Vejo que, muitos desses homens no Rio, estão deixando o rebanho a convite de "a" e de "b". Quem é maior: "a", "b" ou JC?

A única pessoa que pode modificar a situação da Cidade Maravilhosa é Cristo, por meio do Espírito Santo. E  O Espírito Santo não opera sozinho.  Ele procura por crianças, adolescentes, jovens, adultos e anciões que lhe deem lugar para dizer a cada perdido, não importa se seja traficante ou não, que JESUS o ama e que se ele não se converter não terá paz, nem família, nem vida eterna.

Uma sombra maligna a cada dia escurece mais e mais a Cidade do Rio e  a todas as grandes cidades do país. A presidente Dilma nada pode fazer. O Governador Sérgio Cabral não sabe o que Fazer, ma, todo cristão, que ainda ouve a voz do Espírito Santo, conhece muito bem o que deve ser feito.

O futuro do Rio de Janeiro está sob a responsabilidade dos joelhos e do jejum dos crentes fiéis ao SENHOR Jesus.  Mas não só dos joelhos e dos jejuns, mas também do IDE por todas as casas e barracos das favelas e morros do Rio, para dizer a seus moradores que Deus é Amor e que a fé em JESUS muda a história de qualquer homem ou mulher.

Se alguém espera solução de outro lugar, acorde! Primeiro ela vem de cima. Da boa vontade de Deus. Só depois ela pode chegar ao coração dos homens e das mulheres, SE houver alguém disposto a IR até onde eles estão.














sábado, outubro 17, 2009

O Rio de Janeiro e o Afeganistão


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Helicoptero
Helicóptero da Policia do Rio abatido a tiros pelos traficantes

João Cruzué

Os soldados do tráfico do Rio de Janeiro abateram neste sábado um helicóptero da Polícia Militar. Será que eles já estão usando mísseis Stinger - aqueles que os americanos vendiam à resistência afegã, para derrubar helicópteros do exército russo? Eu creio que sim.

Isto não vai ficar assi, certo? Infelizmente, pode até piorar.

A incompetência das três esferas de governo em melhorar a renda e a situação econômica dos menos favorecidos no Rio gerou um vácuo do Estado que vem sendo ocupado progressivamente pelo tráfico. A demanda pelo maldito pó remunera muito bem um exército de adolescentes cuja expectativa de vida não passa dos 20 anos. Um exército que pode ser facilmente reposto (a contragosto) pelos filhos das famílias dos menos favorecidos.

É parte da sociedade carioca financiando com o próprio vício a destruição da segurança remunerada pelo dinheiro dos impostos. Tudo sai do mesmo bolso. Enquanto o Estado se afasta de suas funções sociais e deixa o povo à míngua, um imenso "polvo" vai abraçando, sufocando a Cidade Maravilhosa. Enquanto isso, o Cristo "Redentor" continua impassível sem poder fazer nada.

Palacio Laranjeiras

Enquanto o governo diz que governa,


Bangu 1

eles fingem que estão presos



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