João Cruzué
Tempos atrás eu assisti na Band TV o filme "O Pastor" protagonizado pelo ator James Earl Jones. Pesquisando na WEB, descobri que o nome original é " Vernon Johns Story - The Road to Freedon. Trata-se de um filme de 1994, dirigido por Kenneth Fink e escrito por Leslie Lee e Kevin Arkadie. É a história de um pastor negro, já velho, e sua luta pela liberdade e igualdade racial nos Estados Unidos, nos tempos da segregação. Depois de muitas pressões o conselho da Igreja conseguiu demiti-lo, na esperança de convidar um outro de perfil jovem e flexível. Tudo foi por água abaixo, pois o jovem e "flexível" pastor da Igreja da Rua Dexter era, nada mais, nada menos, que Martin Luther King, Jr. Embora tenha procurado muito, ainda não consegui achá-lo para comprar.
Dr. Vernon Jones (James Earl Jones) vivia no tempo do ápice da segregação racial entre a sociedade americana. Curiosa e ironicamente todos evangélicos. Brancos e negros. Se um negro estivesse assentado em um ônibus e chegasse um "branquelo", aquele tinha que se levantar para que este ocupasse o lugar. Havia restaurantes onde negros não podiam entrar. E John Kennedy foi eleito com a maioria dos votos da comunidade negra porque fez uma promessa de emenda constitucional que iria estabelecer a igualdade dos direitos civis. Kennedy foi assassinado antes, mas seu vice-presidente, o Sr. Lindon Johnson, conseguiu concretizar aquela promessa em 1964, o mesmo ano que Martin Luther King foi laureado com o Prêmio Nobel da Paz.
O Pastor Martin Luther King deixou seu nome escrito nos anais da história pelas conquistas sociais que liderou utilizando-se dos conceitos de desobediência civil e resistência pacífica. Em poucas palavras: pelo uso eficiente do recurso do BOICOTE.
Para andar de ônibus, tanto negros quanto brancos pagavam tarifa. Mas os negros tinham seus direitos desrespeitados nos ônibus. Então foram aconselhados a andar a pé. Depois de um ano de boicote e muitos ônibus trafegando vazios, batendo lata, o costume segregacionista veio abaixo. Nas escolas de brancos, negros não podiam estudar. Provocado pela associação dos negros de defesa dos direitos civis, a Magna Corte americana interpretou como inconstitucional aquela segregação. E de boicote em boicote, de batalha em batalha, depois de quarenta anos, a sociedade americana evoluiu o bastante para eleger um presidente negro.
Não é a primeira vez que escrevo sobre boicotes. Uma atitude pacífica legal e eficiente. Temos visto algumas ameaças e também preconceitos contra a comunidade evangélica brasileira; é bem verdade que hoje isto é um pouco menor, mas nunca deixou de existir.
Para que conquistemos um país com mais justiça social e respeito pelo povo evangélico é preciso que aprendamos o exercício de atos pedagógicos de cidadania que vão de encontro aos quem ofende nossos direitos. Tomemos atitudes que deem prejuízo direta ou indiretamente ao bolso daqueles que financiam o preconceito ou desmerecimento dos crentes.
Sabe aquela marca de sabonetes que patrocina novela onde um personagem evangélico é caricaturizado ou exposto preconceituosamente diante do público? Boicote! Nunca mais compre produtos daquela marca. Isso precisa ser ensinado em nossas famílias. Imagine, por exemplo, que por ignorância, uma senhora evangélica compre no supermercado aquela marca de shampoo que patrocina a novela das oito, em que uma atriz representa uma senhora crente de "cabelão" e "saião" de forma proposital, para veicular uma imagem distorcida e preconceituosa da mulher evangélica? Por falta de orientação, ela não terá a consciência de que esteja financiando o preconceito contra si mesma.
Ainda que apenas sua família esteja consciente disso, já serão alguns reais a menos para financiar o preconceito contra cidadãos evangélicos. Se o Pastor da sua Igreja, comprovadamente, negociou os votos dos crentes com algum político incrédulo por qualquer vantagem, boicote! Não vote no corrupto, e dê seu dízimo para outra Igreja que não faça isto. Uai! irmão João isso não é anti-bíblico? Ore, medite, e tome uma atitude pedagógica. Se todos fossem mais didáticos e conscientes, não haveria político corrupto que comprasse votos de por 200 blocos, nem pastor que profanasse a santidade da Casa do Senhor.
Com mais de 25 milhões de cidadãos, as Igrejas Evangélicas desta nação podem se fazer respeitar pela força de seu potencial de consumo. A escolha é sua, mas tenho a liberdade de expressar-me para alertar que toda propaganda ofensiva, toda novela preconceituosa, é financiada por alguma empresa, ou por várias empresas. Se você se sentir desrespeitado(a) por alguma coisa que vir, ler ou assistir, não fique apenas nas palavras. Descubra todas as fontes de financiamento desses programas e quando for ao supermercado, à uma concessionária de carros, a um posto de gasolina, comprar um telefone celular - lembre-se: boicote! Compre outra marca de sabonete, outra marca de carro, outra marca de perfume, outro serviço de telefonia móvel.
Seja consciente. Seja pedagógico. Não compre e ensine sua família a boicotar aquelas marcas comerciais de empresas que desrespeitem direitos do consumidor evangélico. Conquiste respeito aos seus princípios.
Tempos atrás eu assisti na Band TV o filme "O Pastor" protagonizado pelo ator James Earl Jones. Pesquisando na WEB, descobri que o nome original é " Vernon Johns Story - The Road to Freedon. Trata-se de um filme de 1994, dirigido por Kenneth Fink e escrito por Leslie Lee e Kevin Arkadie. É a história de um pastor negro, já velho, e sua luta pela liberdade e igualdade racial nos Estados Unidos, nos tempos da segregação. Depois de muitas pressões o conselho da Igreja conseguiu demiti-lo, na esperança de convidar um outro de perfil jovem e flexível. Tudo foi por água abaixo, pois o jovem e "flexível" pastor da Igreja da Rua Dexter era, nada mais, nada menos, que Martin Luther King, Jr. Embora tenha procurado muito, ainda não consegui achá-lo para comprar.
Dr. Vernon Jones (James Earl Jones) vivia no tempo do ápice da segregação racial entre a sociedade americana. Curiosa e ironicamente todos evangélicos. Brancos e negros. Se um negro estivesse assentado em um ônibus e chegasse um "branquelo", aquele tinha que se levantar para que este ocupasse o lugar. Havia restaurantes onde negros não podiam entrar. E John Kennedy foi eleito com a maioria dos votos da comunidade negra porque fez uma promessa de emenda constitucional que iria estabelecer a igualdade dos direitos civis. Kennedy foi assassinado antes, mas seu vice-presidente, o Sr. Lindon Johnson, conseguiu concretizar aquela promessa em 1964, o mesmo ano que Martin Luther King foi laureado com o Prêmio Nobel da Paz.
O Pastor Martin Luther King deixou seu nome escrito nos anais da história pelas conquistas sociais que liderou utilizando-se dos conceitos de desobediência civil e resistência pacífica. Em poucas palavras: pelo uso eficiente do recurso do BOICOTE.
Para andar de ônibus, tanto negros quanto brancos pagavam tarifa. Mas os negros tinham seus direitos desrespeitados nos ônibus. Então foram aconselhados a andar a pé. Depois de um ano de boicote e muitos ônibus trafegando vazios, batendo lata, o costume segregacionista veio abaixo. Nas escolas de brancos, negros não podiam estudar. Provocado pela associação dos negros de defesa dos direitos civis, a Magna Corte americana interpretou como inconstitucional aquela segregação. E de boicote em boicote, de batalha em batalha, depois de quarenta anos, a sociedade americana evoluiu o bastante para eleger um presidente negro.
Não é a primeira vez que escrevo sobre boicotes. Uma atitude pacífica legal e eficiente. Temos visto algumas ameaças e também preconceitos contra a comunidade evangélica brasileira; é bem verdade que hoje isto é um pouco menor, mas nunca deixou de existir.
Para que conquistemos um país com mais justiça social e respeito pelo povo evangélico é preciso que aprendamos o exercício de atos pedagógicos de cidadania que vão de encontro aos quem ofende nossos direitos. Tomemos atitudes que deem prejuízo direta ou indiretamente ao bolso daqueles que financiam o preconceito ou desmerecimento dos crentes.
Sabe aquela marca de sabonetes que patrocina novela onde um personagem evangélico é caricaturizado ou exposto preconceituosamente diante do público? Boicote! Nunca mais compre produtos daquela marca. Isso precisa ser ensinado em nossas famílias. Imagine, por exemplo, que por ignorância, uma senhora evangélica compre no supermercado aquela marca de shampoo que patrocina a novela das oito, em que uma atriz representa uma senhora crente de "cabelão" e "saião" de forma proposital, para veicular uma imagem distorcida e preconceituosa da mulher evangélica? Por falta de orientação, ela não terá a consciência de que esteja financiando o preconceito contra si mesma.
Ainda que apenas sua família esteja consciente disso, já serão alguns reais a menos para financiar o preconceito contra cidadãos evangélicos. Se o Pastor da sua Igreja, comprovadamente, negociou os votos dos crentes com algum político incrédulo por qualquer vantagem, boicote! Não vote no corrupto, e dê seu dízimo para outra Igreja que não faça isto. Uai! irmão João isso não é anti-bíblico? Ore, medite, e tome uma atitude pedagógica. Se todos fossem mais didáticos e conscientes, não haveria político corrupto que comprasse votos de por 200 blocos, nem pastor que profanasse a santidade da Casa do Senhor.
Com mais de 25 milhões de cidadãos, as Igrejas Evangélicas desta nação podem se fazer respeitar pela força de seu potencial de consumo. A escolha é sua, mas tenho a liberdade de expressar-me para alertar que toda propaganda ofensiva, toda novela preconceituosa, é financiada por alguma empresa, ou por várias empresas. Se você se sentir desrespeitado(a) por alguma coisa que vir, ler ou assistir, não fique apenas nas palavras. Descubra todas as fontes de financiamento desses programas e quando for ao supermercado, à uma concessionária de carros, a um posto de gasolina, comprar um telefone celular - lembre-se: boicote! Compre outra marca de sabonete, outra marca de carro, outra marca de perfume, outro serviço de telefonia móvel.
Seja consciente. Seja pedagógico. Não compre e ensine sua família a boicotar aquelas marcas comerciais de empresas que desrespeitem direitos do consumidor evangélico. Conquiste respeito aos seus princípios.