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sexta-feira, janeiro 24, 2014

A lição de Deus ao profeta Jonas

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Jonas
João Cruzué


Jonas é um dos profetas antigos que mais se contextualiza em nossos dias. Quero dizer com isso que é provável que as Igrejas estejam cheias de Jonas. Há um lado animador em sua história: quando foi confrontado por Deus, entrou em um processo re-educação, e para sair com vida, teve que submeter-se à vontade de Deus .

1 - Jonas era um teólogo moderno, pois tinha um pensamento crítico ao pensar de Deus. Não que todo teólogo seja assim, mas grande parte, sim. Mas graças a Deus por eles, tanto pelos noviços quanto pelos que já provaram na própria pele, experiências com Deus. Dizem que na Faculdade de Gamaliel, Saulo de Tarso cai do cavalo. 

2 - Jonas estava seco do Espírito - apesar de ter vocação de profeta, andava envolvido por demais com as opiniões da sua época, em lugar de arranjar mais tempo para ouvir a voz de Deus. Hoje é do mesmo jeito: fazemos tudo correndo - até a oração é rápida, bem diferente da prioridade dos primeiros apóstolos. Se Jonas queria de fato a destruição do povo, já não enxergava mais com os olhos do Espírito.

3 - Por que Jonas não foi substituído? Deus poderia muito bem ter comi outro profeta para pregar em Nínive; havia dezenas deles em Israel. O fato é que a obra que Deus começara em Jonas não iria deixá-la inconclusa. Ele foi criado para o grande propósito de anunciar palavras de juízo aos ninivitas e servir de exemplo às gerações futuras de profetas. Quando propositalmente não foi, o plano "B" de Deus entrou em ação. Jonas mudou de atitude porque tinha somente duas alternativas: ou ia ou morria.

4 - Jonas não era um pregador eloquente - ele repetia apenas uma frase: "Em quarenta dias, Nínive será subvertida". Era isto mesmo que queria. Pregava a própria vontade. Isso mostra que Deus tem compromisso apenas com Sua vontade. Jonas pregava desejando que o juízo sobreviesse e destruísse os ninivitas. Mas a vontade de Deus era diferente: com as palavras do profeta, o Senhor queria que acontecesse um arrependimento.

5 - Por que há tantos Jonas nas Igrejas? Porque estamos passando por uma época de pregações de um evangelho distorcido. 

6 - Quando cristãos passam por lutas continuadas, a primeira coisa que deve ser analisada são as causas e não apenas as consequências. Pode ser que estejam no "ventre da baleia" passando por um processo de instrução prática, para abandono de suas próprias vontades.

Se esta for a causa, não há oração que os tire de lá a não ser que primeiro façam um compromisso de submissão a Deus.








quarta-feira, novembro 17, 2010

A presença de negros na Bíblia Sagrada


Africa

"Há Negros na Bíblia?


Por BRAZÃO MAZULA - de Moçambique

Dois aspectos introdutórios à minha fala:

i) quando recebi um exemplar do livro, das mãos do meu "padrinho" de casamento e com uma dedicatória muito amiga do autor, havia-me decidido a lê-lo pela curiosidade que o título em si provocava em mim; talvez não o lesse agora; ii) telefonei ao Rev.do Arão Litsuri para felicitá-lo pela obra e agradecer-lhe pela gentil dedicatória. Foi então que disse que queria falar comigo. Numa tarde dessas, encontramo-nos no Hotel Polana. Ele bebendo água e eu tomando um copo de leite, o Rev. Arão Litsuri convidava-me a falar do livro por ocasião do lançamento. Fiquei surpreendido, porque não esperava. Salvo o único encontro que tive com ele durante o processo eleitoral de 2004, do qual ele foi presidente, encontramo-nos algumas vezes em momentos formais e protocolaras, mas nunca tivemos um encontro para bate-papo.

Aceitei o convite, porque não podia recusar. Por duas razões: i) por princípio de vida, não costumo recusar à Igreja: eu sou resultado da formação da Igreja e nunca conseguirei retribuir o quanto a Igreja me deu; - ii) é difícil recusar um convite destes provido duma personalidade com a estatura moral do Rev. Litsuri. Arão Litsuri é artista nato em música, é pastor e dirigente religioso, é mestre. Isto significa que o seu convite é refinado e bem peneirado. No entanto, aceitei o convite com a ressalva de que não sou teólogo. Rev.do Litsuri sorriu como quem não concordava com a minha ressalva.

O Rev.do Litsuri apresenta-nos, para refeição desta noite, apropriando-se da expressão de Santo Agostinho, uma obra teológica. Não se trata de teologia geral, mas de teologia bíblica, fazendo uma exegese da Sagrada Escritura. Uma das áreas mais difíceis nos estudos teológicos é, precisamente, a de estudos bíblicos. Só isto qualifica o autor de um teólogo profundo. Nota-se essa profundidade na busca de fontes primárias assentes na própria Sagrada Escritura. Para isso, estuda o hebraico, língua fundamental para a investigação bíblica. Há quatro línguas fundamentais para a exegese bíblica: o hebraico, o grego e o aramáico e o latim.

Arão Litsuri escolheu o hebraico, a língua original que lhe permitiu investigar o sentido vernáculo e a escrita original dos termos como o de Kush, o seu ponto de referência para a sua tese. A profundidade da sua análise é evidenciada pelo recurso a estudos comparados de historiadores, exegetas, ás fontes arqueológicas e, inclusive, a historiadores africanos e africanistas, como Basil Davidson (p.21), E. Mveng (p.74) e Cheik Anta Diop (p. 82). Essa profundidade é mais evidenciada ainda nas “ferramentas” metodológicas de análise que utiliza. Ao longo da leitura da obra, percebe-se como ele segue lógica e rigorosamente “o método histórico-crítico, o criticismo literário, o criticismo de fonte e o método arqueológico” adoptados (p. 22)

Como o título sugere, o autor propôs-se para a dissertação do seu mestrado em Estudos Religiosos a “pesquisar os antecedentes africanos no estudo da Bíblia Hebraica” (pag. 17). A sua preocupação é a de saber se “há negros na Bíblia. Não se trata apenas de pesquisar a sua presença física, mas de investigar o estatuto, a condição e o papel desses negros no livro sagrado milenar, de cerca de 4500 anos a.C. Arão Listuri não tem receio der abordar esta questão; não se contenta com apreciações ligeiras; persegue-a até encontrar provas convincentes. Arão Litsuri investiga sem preconceito algum. Procura, a todo o momento, equilibrar a racionalidade que uma investigação científica exige, com a fé no que faz assegurando a dimensão epistemologica da pesquisa e a sua sensibilidade africana pela causa africana.

É um trabalho ingente e de muita paciência que vemos no seu livro. O investigador Arão Litsuri palmilha o Pentatêutico, os Salmos, os profetas, as Crónicas, os livros históricos, da Sabedoria e de Ben-Sirá.

Para ponto de partida (p. 17 e 27), escolhe a palavra Kush que aparece muitas vezes nos textos bíblicos e que em hebraico significa “preto, escuro, cara queimada” (p.27).

No seu percurso investigativo, Arão Litsuri observa e demonstra, através de evidências bíblicas, três coisas:

i) que Kush era bem conhecido e “de acordo com o profeta Ezequiel (29:10) Kush localizava-se “no sul do Egipto” e foi bem conhecido pelos hebreus por causa do papel proeminente que aquele país desempenhou nas relações com o Egipto e a Palestina” (p. 28). Demonstra que o “antigo Kush” compreendia as actuais regiões do Sudão e Et~iópia”, “na alrtura (...) também, conhecidos por Núbia” (p. 29) Outros nomes como Sheba, Seba, Sabines, Ofir estão igualmente associados a Kush (p. 30-31). O mais interessante é que os Sabeanos, habitantes de Sheba, cerca de 1000 a.C., devem ter descido até Sofala/Moçambique para o comércio de ouro (p. 31). A exploração e o comércio de ouro até Kush, Líbia, Ofir, Sofala são outras evidências de referências de negros na Bíblia.

ii) Em segundo lugar, percorrendo minuciosamente os textos bíblicos, desde Génesis (2: 10-14), Êxodo, Números, passando pelos profetas Isaías, Ezequiel, Sefonias, Jeremias, Samuel e Daniel, pelos Salmos e pelo livro sapiencial de Job, e pelas Crónicas, pelos livros históricos dos Reis, Naum e Ester, vai descobrindo que Kush aparece como “um termo geográfico”, “nome de uma pessoa”, “uma pessoa”, como “um povo” e como “uma nação( (p.33 – 69). Por exemplo, actual Sudão como antigo Kush (p.35), no século VII a C. , Kush já era conhecido na corte real de Jerusalém (p. 48 e cfr. Num. 12:1).

Nisto, o autor encontra uma prova inconcussa em Jeremias (13.23) quando se interroga se “Pode o etíope mudar a sua pele (a sua própria cor), ou um leopardo as sua manchas (- as pintas da sua pele)? Aqui o termo em hebraico “O kushita” (-etíope, em grego) “denota”, segundo Arão Listsuri, “a colectividade” abrangendo “todos os Kushitas em geral” e, por conseguinte, referiundo-se “ao povo, aos habitantes da terra de Kush”, mais especificamente os “negros”. Assim, o termo etíope, em grego, ou seja kushita em hebraico, está ligado “ao conceito de raça, a (própria) raça negra na Bíblia” (p. 51). Kush (Etiópia) aparece também como nação, como uma identidade própria e “envolvida em questões internacionais como o Egipto, Punt (actual Somália, p. 122) Líbia, Assíria e Palestina e com “Faraós kuchitas”, ou seja, Faraós Negros” (p. 60-61).

Iii) O terceiro aspecto muito importante é o referido pelo profeta Amós (entre os anos 760-750 a. C). A referência a Amós é de grande importância na medida em que, como simples pastor e cultivador de sicómoros (Amós1:1 e 7:14), o profeta Amós aparece à primeira vista como “uma pessoa pobre e sem cultura”, mas na realidade é um conhecedor profundo do seu povo, do que se passa nos países vizinhos e de “toda a problemática social, política e religiosa de Israel” (cfr. Bíblia dos Capuchinhos. Lisboa/Fátima, 1998, p. 1478. Pela boca de Amós, o oráculo do Senhor diz: “Não sois vós para mim, ó filhos de Israel, como os filhos dos etíopes? (Cfr. Versão dos Capuchinhos: “Porventura não sois vós para mim, ó filhos de Israel, como os filhos dos cuchitas? –oráculo do Senhor”). A importância deste versículo está em que, segundo Arão Litsuri, “Amós revolucionou o pensamento fechado dos israelitas para lhes fazer ver que todos os outros povos também eram povos escolhidos, incluindo os africanos”. (p.53).

Posto isto, o autor tira algumas conclusões.

A primeira conclusão, decorrente do método do criticismo das fontes, diz que “o conhecimento difundido sobre Kush era bem conhecido em todos os tempos” e estendia-se a partir de 1500 a. C. (p.73). Mais concrectamente: “que Kush, onde o rio Gihon (ou Nilo) corre, é “um país africano, posto que o rio Nilo corre na África” (p. 74).

A segunda conclusão reforça a primeira. Baseando-se nas expressões do profeta Isaías (18: 1-2) que se referem “para além dos rios da Etiópia” a “Embaixadores do mar”, conclui não haver nenhuma “ sombra de dúvida de que “Etiópia” (Kush) neste caso, está em África, do mesmo modo que não há dúvida de que o Nilo está em África”. E que o Nilo era uma rota de transporte entre Kush, Sudão e Egipto” (p. 79). Não duvida que Kush se localiza em África e não na Ásia (p. 122).

Para terceira conclusão, observa que esse Kush, identificado pelas suas riquezas de topázio, pedra preciosa ou crisolite e ouro, “foi um vizinho próximo do Egipto e que, consequentemente, situava-se em África (p. 80). A quarta conclusão decorre do Salmos 60:31 que diz que “embaixadores reais virão do Egipto: a Etiópia cedo estenderá para Deus as suas mãos”. Daí que “Javé é já adorado em Kush”, ou seja, que “Deus intervém na história humana e assim todas as nações devem adorá-lo”, (p.101). Finalmente em quinto lugar, que é nessa qualidade que estabelece “parceria com Egipto” e “teve pontos de contacto com Israel” (p. 105). Em suma, conclui que “há negros na Bíblia (p. 123).

Para terminar, quero, mais uma vez, felicitar o pesquisador e estudioso em assuntos bíblicos, Arão Litsuri, por este trabalho de grande valor para a ciência teológico-bíblica e para o alimento da nossa fé em Deus. Quero também, agradecer-lhe por me ter servido este delicioso manjar intelectual e espiritual e ter-me honrado com um gesto de amizade de poder participar neste acto solene, de lançamento do seu livro ao público. Intitulei esta minha fala de “depoimento”, deixando assim traduzir o meu pensar e as lições que aprendi e continuarei a aprender. De facto, esta obra ensina-nos muito. Quanto mais a lemos, mais apreendemos coisas nova. Não se trata de obra que apenas enche as nossas cabeças com muita informação. Para isso, basta cada um pegar na bíblia e lê-la à sua maneira. O aspecto particular, para o qual convido o público a adquirir o livro, está na interpelação que a obra nos provoca: a de ver a Bíblia não mais como um simples livros de estante e de pietismo, mas tê-la sempre como fonte da nossa metánia, da nossa permanente transforamação para a perfeição.

Esta obra faz-me pensar der novo na importância da introdução de estudos religiosos, ou seja, de estudos teológicos, nas nossas instituições públicas do ensino superior. Por que não? Existem em muitos países. Não fere a laicidade do Estado. Quanto mais os seus cidadãos tiverem uma cultura religiosa profunda, mais serão interpelados pelos altos valores da existência e da vida, dignificando mais a sua sociedade e, consequentemente, mais enobrecerão o próprio Estado.

Não podia haver um ambiente mais bonito de apresentar esta obra ao público do que fazer coincidir com o lançamento do seu álbum musical, transportando-nos, desta forma, para a fé de David que expressava tambem através da sua harpa. A harpa deste rei bíblico simboliza a razão humana, a sabedoria da vida, a fé em Deus e a cultura caminhando juntos!

Parabéns, Rev.do Arão Litsuri, pois a sua pesquisa cuidada alimenta a nossa razão humana; o rigor do manejo da sua metodologia de investigação deixa transparecer a sua sabedoria de vida; a escolha do tema e a paciência no trabalho realizado revelam-nos a sua fé em Deus; e a viola que o acompanha coroa as quatro dimensões da razão da existência humana neste mundo!

*Depoimento apresentado por ocasião do lançamento do livro e do álbum musical do Reverendo Arão Litsuri, no dia 13 de Dezembro de 2007, no Cine-África, cidade de Maputo



Fonte Jornal Noticias - Moçambique -





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domingo, fevereiro 21, 2010

Celebrando a Criação nos 200 anos de Darwin


Enrichment Journal - excerto

Tradução: João Cruzué

"Neste ano é celebrado em todo mundo o 200º aniversário do nascimento (1809) de Charles Darwin e também o 150º aniversário (1859) da publicação de seu livro "A Origem das Espécies". Ao contrário do que parece, as Igrejas cristãs não têm motivo para se preocupar. Será uma excelente oportunidade para pastores e pregadores inspirarem o povo de Deus e compartilhar o Evangelho com os outros."

Pergunta: É verdade que a maioria dos cristãos acredita que todos cientistas sejam ateus?

Resposta
do astrônomo Hugh Ross, Ph.d: Não. Pesquisas realizadas em 1914 e 1996 sobre cientistas incluídos em Homens e Mulheres Americanos da Ciência ambas revelaram que 40% deles acreditavam em Deus e na vida após a morte. Minha experiência falando para centenas de campi universitários por mais de vinte anos convence-me de que estes números ainda são verdadeiros. Frequentemente, quanto mais alto o calibre científico e a produtividade das Faculdades e instituições tanto mais a probabilidade de encontrar seguidores de Jesus Cristo entre eles.

Por exemplo:
David Rogstad é o astrofísico que liderou o Laboratório de Propulsão a Jato cujos esforços salvaram do desastre as comunicações com a nave Galileo em sua missão para Júpiter e suas luas. Lynn Carta, uma bióloga pesquisadora apresentou um a série de seminários sobre modelos criacionais de Biologia para a Faculdade Caltech e estudantes graduados. Hoje ela dirige um dos maiores laboratórios nacionais de biologia evolucionária. Michael Strauss ,um físico de partículas da Universidade de Oklahoma, fala exaustivamente das evidências científicas para a fé cristã. Henry "Fritz" Schaeffer, um químico que foi indicado para o Prêmio Nobel por quatro vezes, dirigiu audiências em mais de 100 campi universitários a respeito de casos científicos da cristandade.

Cientistas ateus tendem a trazer mais publicidade sobre suas crenças do que seus colegas teístas. Entretanto, centenas de cientistas Phds. têm papéis ativos especialmente em campi universitários seculares. Convencido por uma evidência científica de que a teoria da evolução tinha recebido um golpe mortal, o pioneiro em nanotecnologia, Richard Smalley, químico laureado pelo Prêmio Nobel, abraçou a fé cristã pouco tempo antes de morrer, encorajava outros colegas cientístas a seguirem seu exemplo."

Pergunta: O que acontece quando um livro sobre a natureza e o Livro das Escrituras parecem se conflitar?

Kenneth Samples - O consenso
teológico cristão histórico afirma que os dois livros vêm do Deus da verdade (que não pode mentir) e que estas duas fontes de revelação por fim coexistirão. Todavia é necessário distinguir entre a revelação por um lado e a interpretação humana da revelação, de outro. A Ciência (e outras disciplinas acadêmicas) representa a interpretação do livro da natureza. E a Teologia representa a interpretação da revelação bíblica.


A interpretação humana desses dois livros pode na verdade se conflitar. Neste caso, os cientistas ou eruditos podem reconsiderar os dados retirados do livro da natureza. Ou os Teólogos e leitores da Bíblia podem reconsiderar sua interpretação das Escrituras. Os dados das Escrituras ou do reino físico podem ter um significado diferente do que o intérprete imagina. A Ciência não pode corrigir as Escrituras, mas ela pode ajudar a corrigir os erros de interpretação dos textos bíblicos.


Pergunta: Como astrônomo e Evangelista por mais de 30 anos, o senhor pode descrever a importância do uso da Ciência para ajudar as pessas a ter um relacionamento com Jesus Cristo?

Hugh Ross - o coração não pode se regozijar naquilo que sua mente rejeita. Quando aquilo que um indivíduo sabe ser verdadeiro por um registro da natureza parece contradizer o que ele conhece das Escrituras, isto vai afastá-lo de fazer um compromisso com Cristo. Este tipo de conflito bloqueia a motivação de alguns cristãos de compartilhar sua fé.

O coração da doutrina da fé cristã é que todas as coisas que Deus nos revela é verdadeiro, e portanto, consistente. O artigo 2º da Confissão Belga Reformada afirma que Deus nos deu dois livros: O livro das Escrituras e o livro da natureza. Ambos são dignos de fé e confiança em todas as coisas que comunicam. Assim, como Kenneth Samples, qualquer conflito entre a Teologia e a Ciência deve-se a duas coisas: uma falha de interpretação nos registros da natureza, uma interpretação errada das palavras da Bíblia ou ambas.

Cristãos devem ser diligentes para integrar todas as coisas que Deus revela nos 66 livros da Bíblia e as disciplinas científicas. Anomalias ou discrepâncias aparentes deveriam ser oportunidades para se aprofundar nas pesquisas da questão para aprender mais da verdade que Deus quer revelar.

Hoje o conhecimento científico vem explodindo. Em algumas disciplinas a base de conhecimento dobra em menos de cinco anos. E isto não confirmação do naturalismo, deísmo e darvinismo. Tais novidades fascinam as pessoas. E também provêm oportunidades para testar a confiabilidade de seus sistemas de crença. Ao passo que muitos não-cristãos se recusam ouvir as evidências históricas da ressurreição corpórea de Jesus da morte, eles escutarão as notícias de uma recente descoberta científica.


All text at: Celebration of Creation


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sexta-feira, dezembro 12, 2008

A cocaína mata , mas Jesus liberta do pó


Jesus Liberta do pó

João Cruzué

Dia 14 de dezembro, domingo do mês, é comemorado por nós evangélicos como o Dia da Bíblia. Um livro antigo como o sol, que não perde o brilho nem a majestade, e sem dúvida é o maior Best-seller de todos os tempos. Como um tributo de honra a este livro, onde encontramos o Manual de instruções de Deus para guiar nossas vidas em qualquer tempo e situaçao, quero abordar uma questão atual e muito triste. Tenho observado quanta gente rica e famosa vem perdendo a vida, ainda bem jovem, por overdose de cocaína. Jesus Cristo, o personagem central da Bíblia, é o mesmo ontem, hoje e para sempre. Ele perdoa todos os pecados, restaura pessoas e famílias, cura todas as enfermidades, e tem poder para libertar os cativos - inclusive os dependentes do pó!

Eu poderia fazer uma lista de nomes de pessoas famosas ou ricas que perderam suas vidas por overdose de cocaína. Uma simples pesquisa nos levaria à centena de nomes. Mas não vamos associar o nome de pessoas vivas ou que já se foram com esta miséria de cor branca, que começa com uma folha, que depois é misturada com cimento, acetona e sei mais lá o que - para escravizas, enlouquecer, matar pessoas ricas e pobres em plena juventude. O que leva uma pessoa famosa, com muito dinheiro, carros exclusivos, iates, jatinhos ou simplesmente tudo a se deixar aprisionar nas correntes da cocaína?

A vulnerabilidade seria uma resposta bem apropriada. Vulnerabilidade pela ausência de Deus. Deus em segundo ou terceiro, quarto, quinto - no último lugar de suas vidas. A infelicidade com origem em um grande paradoxo: como é possível ter quase tudo e mesmo assim se sentir infeliz e vazio como se nada tivesse? Por que este vazio, esta falta de contentamento, como uma fome canina, nunca é satisfeita? É porque falta o principal. Falta a presença de Deus na vida. Deus está completamente fora da vida dessas pessoas. Sem Deus, há vulnerabilidade.

Quando Deus está do lado de fora, algo espiritual, oculto, já usurpou o lugar. Um espírito mau , mesmo sem ser convidado, vem e ocupa o lugar que era de Deu. Escondido nas sombras, instiga e aguça os sentidos da pessoa em busca de coisas más para destruir a própria pessoa e semear a infelicidade a tantas outras atraídas para o círculo de relacionamento. Se o temor de Deus é o princípio da Sabedoria, a proposta de não dependência e distanciamento de Deus é o princípio da loucura. Loucura por aborrecer o santo e buscar o profano, para satisfazer um espírito mau e odiar a Deus. A culpa disso não é exclusiva do diabo, se espontânea e voluntariamente milhares e milhões de filhos pródigos decidem fugir da presença de Deus.

Este mundo tem duas dimensões conhecidas. A dimensão física decifrada pela mente dos mais brilhantes cientistas da humanidade e a dimensão espiritual descrita em textos da Bíblia Sagrada pela mão de estadistas, militares, reis, profetas e apóstolos, entre outros. E a dimensão espiritual governa a dimensão física. O poderio espiritual da maldade é tão grande, que se não fosse contido por Deus, já teria instigado os homens ao aniquilamento total. Estas hostes da maldade, de vez em quando são liberadas pelo do extravasamento do limite de um pecar contínuo da humanidade. Quem poderia explicar de onde surgiu, por exemplo, as explosões de destruição humana das Primeira e Segunda Guerras Mundiais? Por que em determinados países a cultura do ódio é tão exarcebada e em outros ainda não? Por trás desse universo físico, na dimensão espirutal, existem anjos e demônios de todas ordens e poderios que, se ordenados e libertados, em frações de tempo destruiriam tudo ou manipulariam os corações dos homens a tal ponto que os levariam à loucuras inimagináveis.

A partir de certo limite, quando a sociedade ofende profundamente a Deus desprezando a justiça pelo pecado, pela corrupção em todos os sentidos, o Juízo de Deus cai sobre ela, deixando-a à mercê da fúria destruidora das hostes espirituais da maldade. Quando a sociedade rompe o muro dos limites morais estabelecidos por deus, vai enfrentar aquilo que mora do outro lado deste muro. Exemplo? Não estaria longe da verdade se dissesse que a prostituição desemfreiada após os anos 60 atraíu o mal da cocaína para o seio da sociedade.

O diabo, satisfeito com o grau de prostituição alcançado, cujos efeitos se tornaram visíveis na mesma medida pela destruição dos elos familiares do amor e do respeito, introduziu a cocaína para potencializar tanto a prostituição quanto a violência. Notícias de Fflhos assassinando pais sob efeito do pó. E Deus não pode impedir a colheita daquilo que a sociedade semeia - a menos que haja um arrependimento verdadeiro. Se a dimensão espiritual não existisse, seria muito fácil matar, na origem, o nascedouro dos processos malignos. Mas ela é real. Existe. As leis não humanas não conseguem acabar com a prostituição nem com o crescimento do uso da cocaína. Ao prender um traficante, aparecem 10. As grades de uma prisão de hoje não mais conseguem conter os negócios do pó. Antes seo tráfico era coisa de adultos, hoje os "aviõezinhos" podem crianças de cinco seis anos. Por que não se consegue acabar com isso? Por que nem polícia, nem o juiz, nem ninguém? É porque a origem do mal está no mundo espiritual, onde os homens não têm autoridade nenhuma para combater.

Somente a presença de Deus na vida das pessoas, nas famílias, na comunidade, nas cidades, nações - é que poderiam se livrar destes males perversos e contínuos. No meio das drogas, a cada ano surge algum mais destruidor e mais desagregador, que atingi do magnata ao mendigo.O que abre as portas para isso: a rebeldia em fugir diante da presença de Deus, de escolher o caminho do pecado, em lugar do caminho da justiça.

O filho pródigo do Evangelho em Lucas 15 percebeu em tempo que, vivendo em meio aos porcos e desejando comer de suas bolotas, estava a um passo da loucura e da morte. Caíu em si, reuniu um resto do bom senso ponderou: "Até mesmo os serviçais na casa de meu pai têm uma vida melhor que a minha. Levantar-me-ei e partirei para a casa de meu Pai. Pedirei perdão a ele. Direi: Pai pequei contra o céu e contra ti, já não sou mais digno de ser chamado de filho, deixa-me, porém, ficar e ser como um dos seus empregados." Pensou, e logo depois agiu. Levantou-se e voltou para casa do pai. E quando chegou foi foi recebido com festa, e abraçado, e perdoado, e restaurado , pois estava perdido e foi achado.

Eu imagino que a parábola do filho pródigo da Bíblia não tem apenas o objetivo de acutilar a idiossincrasia do irmão mais velho. Aquele texto está ali para dizer a todos filhos pródigos distantes da Casa de Deus que o perigo ronda a vida de quem vive entre os porcos. O mau cheiro da lavagem os alimenta e a sujeira onde vivem não é um lugar de famosos, mas de condenados à miséria do espírito disfarçados de pessoas felizes e famosos. Onde está a fama em meio a um vício que aprisiona, que acorrenta, envilece, enlouquece, desmoraliza, causa pena e está sempre levando alguém ainda jovem à morte?

Deus nunca estará longe daqueles que se levantam e buscam uma aproximação com Ele. O peso de uma atitude de reconciliação o agrada. Eu sei que do outro lado deste monitor esta mensagem está caindo como um luva na vida de alguém escravo deste pó. Quando os demônios se cansam de tanto humilhar uma pessoa, eles trazem outra casta ainda mais perversa, para concluir o serviço. Eles existem, e o próprio Cristo leu na sinagoga de Nazaré a profecia registrada no capítulo 61 de Isaías: "O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque me ungiu para pregar as boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os quebrantados de coração, a proclamar a liberdade aos CATIVOS e a abertura da PRISÃO aos presos."

Deus é muito maior que a fama; é o mais rico dos ricos; o Rei dos reis; o Senhor dos senhores, mas também ele é Pai. Deus amou o mundo de tal maneira, que nos enviou seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Deus ama você. Tome uma atitude ainda hoje. Entre no seu quarto, feche a porta, e diga para Deus que quer aceitar Jesus como Senhor da sua vida e libertador da sua alma. Depois, compre uma boa Bíblia de Estudos; não importa se católica ou evangélica, mas comece sua leitura a partir do Evangelho de São João. Separe regularmente todo dia, uma parte do seu tempo, para leitura da da Bíblia - a Palavra de Deus.

Chame a atenção de Deus, procurando agradá-lo, se interessando pelas coisas santas, procurando uma Igreja Evangélica mais perto de sua casa para congregar. Converse com o pastor e diga que você está ali para aceitar Jesus como Senhor da sua vida. Você vai receber o perdão de Deus, a orientação da Igreja e libertação do vício da cocaína.
Não deixe que o diabo continue a contagem regressiva para destruir sua vida. A cocaína mata, mas Jesus Cristo liberta do vício deste maldito pó.


Escrito em SP-13/12/2008

cruzue@gmail.com

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