.Por Adiel Teófilo
BLOG DEFESA DO EVANGELHO
A prática do Evangelho
pressupõe liberdade para servir a Cristo,
apesar das limitações impostas pelos religiosos contemporâneos.
pressupõe liberdade para servir a Cristo,
apesar das limitações impostas pelos religiosos contemporâneos.
O cristianismo é a religião da liberdade, no entanto há cristãos que facilmente abrem mão desse privilégio e se submetem ao domínio de restrições religiosas. Não se trata obviamente das restrições no tocante às práticas pecaminosas, as quais devem ser mesmo combatidas, pois quem vive na pratica do pecado dele se torna escravo: "não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?"(Romanos 6.16). Graças a Deus que o Senhor Jesus nos liberta da escravidão do pecado: “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.31-32).
Mas será que essa liberdade se resume ao livramento do pecado? Será que realmente desfrutamos a plenitude dessa libertação em Cristo? Infelizmente a realidade nos mostra que o cristianismo vem incorporando regras que minimizam a grandiosidade da Obra Redentora de Cristo no holocausto da cruz. Essas inovações estão produzindo uma geração que está se acostumando a viver debaixo das regras de servidão religiosa, cujo padrão de vida cristã está mais inclinado para os modismos da denominação, que voltado para os autênticos referenciais das Escrituras.
Estão gerando não apenas salvos pela Palavra da Verdade, mas também serviçais da “verdade”, difundida por líderes que usurpam a Palavra. Os tais não passam de fariseus contemporâneos, pois "atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los" (Mateus 23.4). Diante dos seus ensinos é importante recordar o que Jesus disse: "porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mateus 11.30).
Esse evangelho de cativeiro tem exercido forte domínio até mesmo sobre abnegados obreiros. Muitos não se dão conta das fortes amarras das instituições a que estão sujeitos. Existe por exemplo uma convenção nacional que exige dos seus filiados um pacto de fidelidade, que muito se parece com juramento de grupos fundamentalistas que dão a vida em defesa da causa religiosa. O compromisso por escrito dessa convenção parece inofensivo, porém requer fidelidade, obediência e submissão incondicionais, além da renúncia dissimulada ao direito de questionar qualquer decisão, tudo “até a morte” e com o empenho da própria honra.
Enquanto isso, os que estão no topo da pirâmide hierárquica dessa convenção se desviam pelos caminhos tortuosos do ecumenismo e de outras práticas questionáveis, como se fossem os proprietários do rebanho. Registro aqui, como legado do reformador Martinho Lutero, o meu desdém por toda e qualquer forma de papado evangélico, recordando a advertência do Apóstolo Paulo: “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão” (Gálatas 5.1). Qualquer que seja o jugo!
Por outro lado há segmentos que impõem limitações no acesso direto a Deus, criando obstáculos diante do Caminho e Verdade que conduz à vida eterna. Estabelecem rituais e intermediadores, imitando as celebrações realizadas pelos sacerdotes na antiga aliança, como se fosse possível remendar o véu do templo que se rasgou em dois de alto a baixo, quando Jesus Cristo expirou na cruz (Mateus 27.51). Apregoam que a conquista da salvação depende também da observância de regras que não raras vezes extrapolam a obediência bíblica.
Dentre essas regras podemos mencionar as seguintes: cumprir toda a programação local, ainda que congregar se torne hábito e não devoção; não tomar nenhuma decisão sem antes consultar o líder imediato, o qual passa a ser senhor da vida pessoal, familiar e profissional; contribuir em todos os desafios financeiros propostos; apoiar o projeto político da igreja, qualquer que seja a bandeira partidária. A Palavra de Deus, todavia, ensina-nos que a Salvação é concedida como favor imerecido, mediante a fé no Filho de Deus, e não por ato meritório das obras humanas, para que ninguém se glorie por seus feitos (Efésios 2.8-9).
Nesse ambiente de dominação, há líderes que assumem posição eclesiástica de ostentação excêntrica. Passam a ser venerados e até chamados de pai, recebendo títulos proféticos, apostólicos e patriarcais inusitados. Viver tal como o Filho do carpinteiro viveu ninguém quer! Tornam-se uma espécie de suprema “autoridade espiritual” e detentores exclusivos da vontade de Deus para os seus seguidores, impingindo-lhes o temor desmedido e o misticismo apócrifo da “cobertura espiritual”, como requisito indispensável para ter sucesso e proteção.
Estão gerando não apenas salvos pela Palavra da Verdade, mas também serviçais da “verdade”, difundida por líderes que usurpam a Palavra. Os tais não passam de fariseus contemporâneos, pois "atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los" (Mateus 23.4). Diante dos seus ensinos é importante recordar o que Jesus disse: "porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mateus 11.30).
Esse evangelho de cativeiro tem exercido forte domínio até mesmo sobre abnegados obreiros. Muitos não se dão conta das fortes amarras das instituições a que estão sujeitos. Existe por exemplo uma convenção nacional que exige dos seus filiados um pacto de fidelidade, que muito se parece com juramento de grupos fundamentalistas que dão a vida em defesa da causa religiosa. O compromisso por escrito dessa convenção parece inofensivo, porém requer fidelidade, obediência e submissão incondicionais, além da renúncia dissimulada ao direito de questionar qualquer decisão, tudo “até a morte” e com o empenho da própria honra.
Enquanto isso, os que estão no topo da pirâmide hierárquica dessa convenção se desviam pelos caminhos tortuosos do ecumenismo e de outras práticas questionáveis, como se fossem os proprietários do rebanho. Registro aqui, como legado do reformador Martinho Lutero, o meu desdém por toda e qualquer forma de papado evangélico, recordando a advertência do Apóstolo Paulo: “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão” (Gálatas 5.1). Qualquer que seja o jugo!
Por outro lado há segmentos que impõem limitações no acesso direto a Deus, criando obstáculos diante do Caminho e Verdade que conduz à vida eterna. Estabelecem rituais e intermediadores, imitando as celebrações realizadas pelos sacerdotes na antiga aliança, como se fosse possível remendar o véu do templo que se rasgou em dois de alto a baixo, quando Jesus Cristo expirou na cruz (Mateus 27.51). Apregoam que a conquista da salvação depende também da observância de regras que não raras vezes extrapolam a obediência bíblica.
Dentre essas regras podemos mencionar as seguintes: cumprir toda a programação local, ainda que congregar se torne hábito e não devoção; não tomar nenhuma decisão sem antes consultar o líder imediato, o qual passa a ser senhor da vida pessoal, familiar e profissional; contribuir em todos os desafios financeiros propostos; apoiar o projeto político da igreja, qualquer que seja a bandeira partidária. A Palavra de Deus, todavia, ensina-nos que a Salvação é concedida como favor imerecido, mediante a fé no Filho de Deus, e não por ato meritório das obras humanas, para que ninguém se glorie por seus feitos (Efésios 2.8-9).
Nesse ambiente de dominação, há líderes que assumem posição eclesiástica de ostentação excêntrica. Passam a ser venerados e até chamados de pai, recebendo títulos proféticos, apostólicos e patriarcais inusitados. Viver tal como o Filho do carpinteiro viveu ninguém quer! Tornam-se uma espécie de suprema “autoridade espiritual” e detentores exclusivos da vontade de Deus para os seus seguidores, impingindo-lhes o temor desmedido e o misticismo apócrifo da “cobertura espiritual”, como requisito indispensável para ter sucesso e proteção.
Afinal, quem é que dá “cobertura” a essas autoridades? A Palavra de Deus nos mostra a verdade: “Vós, os que temeis ao Senhor, confiai no Senhor; ele é o seu auxílio e o seu escudo. O Senhor se lembrou de nós; ele nos abençoará; abençoará a casa de Israel (linhagem comum); abençoará a casa de Arão (linhagem sacerdotal). Abençoará os que temem ao Senhor, tanto pequenos como grandes” (Salmo 115.11-13).
Esses grupos estão fazendo discípulos para si e não imitadores de Cristo, o nosso sumo sacerdote: "visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão" (Hebreus 4.14). Até parece que o Senhor não mais fala por sua Palavra e nem dirige os crentes fieis diretamente pelo Espírito."Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito" (João 14. 26).
Enfim, o grande e atual desafio é superarmos as tendências do cristianismo pós-moderno que aprisionam o rebanho. Precisamos desfrutar da simplicidade do modelo bíblico, que nos concede a mais ampla liberdade em Cristo, Cabeça da IGREJA, a quem foi conferida “toda autoridade nos céus e na terra” (Mateus 28.18). Por isso "tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Colossenses 2.8). Cativeiro, com Cristo, nunca mais!
Adiel Teófilo
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