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segunda-feira, março 02, 2015

O Titanic e o processo de secularização da igreja evangélica



Foto do Titanic
João Cruzué

Uma sucessão de erros levou o Titanic ao naufrágio. Vou contextualizar o passado com presente processo de secularização por que passa a Igreja Evangélica brasileira. Acho que é bom enxergar com cuidado o tipo de caminho estamos andando para não sermos rejeitados, pensando que estamos agradando ao SENHOR. Vamos meditar juntos.

O Titanic foi apresentado à sociedade inglesa como um barco "inafundável". Ele foi construído pela empresa White Star Line em um estaleiro de Belfast, Irlanda, para ser o maior transatlântico do mundo. Maior em tamanho e luxo que os concorrentes, Mauritânia e Luzitânia da Cunard Line.

Às 23:40 h do dia 14 de abril de 1912, ele bateu na lateral de um iceberg e teve o casco avariado; em três horas afundou. Setenta e três anos depois (1985) ele foi encontrado por uma expedição franco-americana a 4.000 metros de profundidade.





UMA PARÁBOLA PARA A IGREJA DOS DIAS DE HOJE

Um homem  decidiu construir um grande navio e o batizou com o nome de Titanic. Era para ser o maior  barco que jamais navegara pelo oceano. Quanto ficou pronto, seu construtor contratou uma tripulação para fazer a grande viagem de inauguração:  A travessia do Velho  para o Novo Continente.

A tripulação do navio, a princípio humilde, ao ser apresentada pelo engenheiro àquele colosso, ficou tão envaidecida a ponto de espalhar pela cidade que oTitanic era  insubmergível. E esta confiança cega e inabalável foi o primeiro passo para o desastre.

Em sua primeira viagem, o Titanic transportava 2.208 pessoas, mas levava apenas 20 barcos salva-vidas que mal dava para acudir 1.178 passageiros em caso de naufrágio. 

O Titanic navegava  em um mar gelado no começo da primavera. Grandes icebergs tinha sido vistos por outros navios que navegavam por aquela rota. Um deles enviou notícias que foram captadas pelo telégrafo do Titanic. 

O operador do telégrafo estava tão confiante naquele gigante de aço que decidiu não entregar os alertas ao comandante do navio. Este foi o segundo passo.

Os dois atalaias do barco subiram até o cesto da gávea mas não levaram nenhuma luneta para enxergar ao longe. O 3º erro para o desastre. E foi assim que somente viram o iceberg à frente, a apenas 500 metros de distância.

O alarme foi tocado. 

O comandante viu o perigo, mas em vez de mandar parar as máquinas e diminuir a velocidade, decidiu  desviar do iceberg. O tempo foi muito curto e a manobra somente conseguiu o desvio de poucos graus.  O quarto erro.

Em menos de um minuto um leve tremor aconteceu por todo Titanic. Teve gente que nem percebeu. 

No impacto do casco de chapas de duro aço com a borda da montanha de gelo flutuante, alguns rebites saltaram e abriram-se grandes vãos, pelo desprendimento das chapas uma das outras. Se houvesse brecha em um ou dois compartimentos o navio "inafundável" conseguiria chegar ao destino, mas com o impacto, seis compartimentos foram atingidos e inundados. O diagnóstico do engenheiro construtor foi fatal: não havia mais salvação para o Titanic.  Seu destino não mais seria Nova York, mas o fundo do mar.

Das 2.208 pessoas que estavam a bordo do Titanic, 1.176 morreram afogadas ou de hipotermia no mar.  Isto aconteceu  pela omissão de um operador de telégrafo que recebeu vários alertas, mas não os levou à ponte de comando;  da imperícia de um Capitão que não soube diminuir a velocidade do barco para desviar do iceberg; e da negligência de uma companhia que não levou barcos salva-vidas suficientes por avareza.


UMA INTERPRETAÇÃO CONTEXTUALIZADA

A construção de um grande navio pode representar a vaidade humana à frente de uma denominação religiosa. O  mar é  mundo e sua cultura secular.  O destino da viagem está registrado na Bíblia. Quem envia as mensagens sobre o perigo  é a voz do Espírito Santo.  O texto da mensagem alerta sobre o perigo do pecado. 

Os operadores do telégrafo são os profetas da Igreja. A mensagem tem como destino a ponte de comando. Na ponte de comando estão o líder da denominação e seus ministros

A base de flutuação da Igreja são as famílias. Ela é divida em compartimentos. Os "compartimentos" onde não pode entrar a "água" gelada do mundo são: 
1) As crianças; 
2) Os adolescentes; 
3) A juventude;
4) Os chefes de família - pais e mães;
5) O louvor;  
6) Missões e evangelismo; 
7) O Ministério da Igreja.

O leme do navio é a oração pessoal de seus líderes.  A luneta para enxergar mais longe do alto do cesto da gávea, é o jejum.  

A ponta do iceberg é o pecado da soberba.  A parte maior da montanha de gelo que fica submersa, é a teologia da falsa prosperidade,  aquele velho "canto da sereia" que o diabo pregou para Jesus na tentação do deserto.

Á água que entrou nos compartimentos e fez o navio ir ao fundo, é a corrupção que cai dos canos de esgoto da cultura  deste mundo rebelde a Deus: Das novelas cheias de adultério, dos filmes violentos, da pornografia na internet, propaganda de bebida alcoólica, dos bailes gospel agora nas festas de casamento de crentes, das revistas masculinas, do homossexualismo, da pedofilia, das baladas noturnas, da  moda indecente, do namoro fornicário - etc.

Os barcos salva-vidas representam a salvação pela graça de Deus. Os 20 barcos salva-vidas do navio, insuficientes para salvar  todos passageiros, representam a negligência da liderança da Igreja que não se preocupou nem com a volta de Cristo nem com  o discipulado dos membros.

Por quê, 100 anos depois o naufrágio do Titanic nunca foi esquecido? Talvez para lembrar de umas coisas muito  importantes:

1. Nossos olhos e ouvidos podem podem ser  enganados através de palavras persuasivas de um publicidade enganosa;

2. Para enxergar a realidade dos fatos é preciso ser exigente. Um barco com 2.200 pessoas, não pode ter apenas 20 barcos salva-vidas, para o caso de um naufrágio. A menos que coubessem 120 pessoas, em cada. Mas não cabe.

3. Que não se pode confiar a vida espiritual de nossa família a uma igreja de faz-de-contas cujo barco não vai chegar ao destino.

4. O Titanic não afundou por causa de um erro, mas por uma sucessão deles: Falsa confiança, falta de barcos salva-vidas,  falta de responsabilidade, falta de lunetas, falta de conhecimento, falta de perícia e falta de treinamento. 

5. Muitas vidas que hoje estão servindo ao Senhor em certas Igrejas, não estão percebendo aquilo que as pessoas de fora estão cansadas de ver e saber. Aí vai uma lista:

  • Falta temor de Deus da liderança que não ora nem combate o pecado. 
  • Ganância escancarada e sistemática em cima do bolso dos fiéis,
  • Uso das atividades da Igreja para enriquecimento pessoal, 
  • Compra de Redes de Televisão com o dízimo dos fiéis, para transmitir programas imundos produzidos na latrina do diabo;
  • Troca do ministério pastoral por cargos de representação política. O santo pelo profano.
  • Pregação de um evangelho escancaradamente antropocêntrico: "Crê no Sr. Jesus, e serás rico, tu e a tua casa";
  • Uso do nome de Deus para fazer coisas que Ele nunca mandou; 
  • Permitir e fazer vistas grossas para o pecado contra a família: adultério, divórcio, fornicação, sob a desculpa de que Deus quer apenas o coração, e uma vez salvo, salvo para sempre!
Conclusão: Se você está ciente de tudo isto, e a metade dessas coisas estão acontecendo onde você congrega, abra bem os olhos. Mais dia, menos dia, a  fé da sua família pode ir a pique!








quinta-feira, maio 01, 2008

Como ouvir a voz de Deus

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        ESTE TEXTO VAI FAZER 09 ANOS EM 2015!            Deixe seu comentário, ou escreva para cruzue@gmail.com .

Aconselhamento Bíblico

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João Cruzué


Sempre fui um ávido leitor de livros.  A princípio fui lendo de tudo. Aos 19 aceitei Jesus e passei a ler mais, principalmente os evangélicos. Estudei em Faculdade jesuíta,  na primeira metade dos anos 80, tempo de distensão cuja sede pelos títulos marxistas era uma verdadeira febre. Depois, enfastiado, fiquei só com os livros evangélicos e quando  os assuntos ficaram repetitivos, fiquei seletivo e lia apenas os que me adicionariam conhecimentos novos. 

O gosto pela leitura veio de minha mãe, a professora Glória, que por sua vez aprendera com meu avô. Ela já foi estar com o SENHOR, mas como "ficou no meu pé" para que eu abandonasse o campo e me tornasse alguém. Não me deu mole. Sei que Deus fala de várias maneiras: Fala pela palavra, fala pela leitura bíblica diária, pelo conselho de um pai, de uma mãe... pelos pastores... mas também fala pelo silêncio que apenas a alma pode ouvir.


Em um país ainda com tantos analfabetos (sete milhões)  ter aprendido a ler com seis anos, foi uma grande bênção. Ter concluído um curso universitário ao custo de cinco anos de salário também foi mais uma bênção. Dois anos  de inglês. Para um jovem que viveu até os 18 anos em um sítio, ter conseguido estas três coisas seriam motivos de muita satisfação. Mas a quarta bênção foi muito maior: Tão logo vim para a Cidade, tive um encontro real com o Senhor Jesus, aos 19 anos.


O conhecimento é algo maravilhoso, alicerçado no temor de Deus é melhor ainda. porque Deus é quem dá relevância a nossa vida e nos mostra o propósito para o qual fomos criados. Ainda que para isso, Ele possa até permitir que sejamos moídos em moendas de ferro e afinados como a prata. 

Diz a Bíblia que Deus é Pai e sabe bem como corrigir  os filhos, para que eles adquiram um caráter parecido com o dele. Quem aceita a correção e persiste na busca, conseguirá o favor sua intimidade. Isto é: Você ora e Ele responde.


Quando escrevi pela primeira vez esta mensagem tinha 50 anos. Hoje ao re-escrevê-la estou com 59. Não penso mais como há 10 anos, pois, a medida que os anos passam, posso ver uma realidade que antes não conseguia ver. Eu sei que as receitas para uma aproximação com Deus são mais teóricas que práticas, e  por isso, dá para perceber que quem não tem ainda intimidade com Deus, costuma se exibir com exageros, empáfia,  que são de pouco proveito. 

A experiência pessoal com Deus não pode ser passada por tradição.


Para ouvir a voz de Deus considero que é preciso ter pelo menos seis coisas: Fé, sede de Deus, fidelidade, comunhão, paciência e trabalho.

FÉ EM JESUS CRISTO
"Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz
não endureçais o vosso coração". Hebreus 3:15

Deus, o Criador, nos amou de tal maneira que enviou seu único filho, Jesus Cristo, para nos trazer uma mensagem: O Evangelho - que significa Boas Novas. A missão de Jesus Cristo é reconciliar todos os pecadores com Deus, pagando um alto preço em resgate da vida de cada homem e cada mulher. Estes, sujeitos à condenação eterna por causa do pecado. O preço da liberdade está pago, mas para que cada pecador seja livre do senhorio do diabo, é necessário que ele tenha um encontro real com o Senhor Jesus, para aceitá-lo com salvador de sua alma e Senhor de sua vida. 

Todos os que aceitam publicamente a salvação por meio da fé em Jesus Cristo, recebem o direito de serem chamados filhos de Deus e de ter seus nomes escritos no Livro da Vida. Não há nenhum outro nome no céu, nem na terra, que possa trazer salvação e reconciliação entre um pecador e Deus, a não ser o nome do Senhor Jesus Cristo.

Se você espera ouvir a voz de Deus, deve crer, pela fé, que Deus fala, porque falou com muitos, como está registrado na Bíblia


SEDE DA PALAVRA DE DEUS
"Eis que vêm dias, diz o SENHOR Deus,
em que enviarei fome sobre a terra, não de pão, nem sede de água,
mas de ouvir as palavras do SENHOR". Amós 8:11

Quem aceita o Senhor Jesus como Salvador e Senhor naturalmente tem um desejo natural e profundo de compreender a vontade de Deus, que se acha disponível nas Escrituras - A Bíblia Sagrada. Esta sede de Deus e a fome pela sua Palavra é uma característica básica de um cristão sincero tanto novo quanto maduro. 

Duas coisas nos levam diante dos olhos de Deus: A oração e o tempo que passamos lendo e meditando na Palavra de Deus. Estas duas coisas, no entanto, precisam ser feitas de modo equilibrado. Não é se trancando em um quarto para ler a Bíblia e orar 24 horas por dia que você vai apressar sua maturidade espiritual. A pressa do homem não move os ponteiros do tempo de Deus.



COMPROMISSO DE FIDELIDADE
"Então, o SENHOR, do meio de um redemoinho,
respondeu a Jó: Cinge agora os lombos como homem;
eu te perguntarei, e tu me responderás". Jó 40:5-6


A característica de um cristão sincero está resumida no primeiro capítulo do Livro de Jó: "Perguntou ainda o SENHOR a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal. Integridade, retidão, temor de Deus e distância do mal. Integridade: Jó não era um homem corrupto nem era amigo de gente corrupta; retidão: entre o certo e o errado, o santo e o pecado: 

Jó seguia a justiça e a santidade; temor de Deus. Andava em justiça e retidão porque sabia que Deus abominava o pecado. Ele mantinha distância do mal. Desviava-se do mal porque não queria perder a comunhão com Deus. Quando chegou o tempo da provação,  Jó orava e reclamava da situação, sem murmurar de Deus. Foi nesse tempo que o  próprio Deus começou a falar com Jó.

Fidelidade com os companheiros de ministério e com a denominação não siguinifica, necessariamente, fidelidade com Deus. Mire-se no exemplo de Saulo de Tarso que perseguia e mandava perseguir os discípulos do Senhor, pensando fazer um bem a Deus. Estava muito enganada. O que ele tinha era apenas religião. Uma religião talhada por regras e preceitos humanos tão distanciados da verdade, que não serviram para conhecer o Messias, coisa que até os Magos do Oriente perceberam.  Pior do que não ouvir a voz de Deus, é ouvir a voz dos homens que se dizem profetas de Deus, mas estão desviados.

E muitos já chegaram ao conhecimento desta verdade, mas como seu sustento de pão vem dos cofres dessas "igrejas" continuam sendo do "fiéis" a homens reprovados por Deus. A Bíblia é muito clara a este respeito, quando diz que Deus não nos deu um espírito de covardia. E, em outro lugar, diz também que os tímidos não herdarão o Reino de Deus.
 
O EXERCÍCIO DA COMUNHÃO

"Adiantando-se um pouco, [Jesus]  prostrou-se sobre o seu rosto,
orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice!
Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres". Mateus 26:39.


Comunhão é ouvir mais e falar menos. É preciso ter tempo para conversar com Deus. Tempo separado para Orar. A oração nunca está completa enquanto conversamos com Deus. Depois que falamos tudo, é preciso exercitar o silêncio para aprender a ouvir.

 Aqui está o detalhe porquê existem pessoas que passam muito tempo diante do Senhor enquanto outras ficam apenas 15 minutos.

 A voz de Deus são palavras que não se ouvem com os ouvidos, mas com a alma. Em uma geração tão apressada como a nossa, isto soa muito estranho. Algumas vezes ouvir Deus falar comigo.


Deus não tem pressa, pois é onipresente. Na verdade, nós já nascemos apressados, pois nossa vida é como um sopro. Todavia, as grandes escolhas de nossa vida correm perigo por causa da pressa. Deus pode responder a oração de apenas uma palavra, mas quando se trata de comunhão, Ele quer estar conosco porque nos ama! 

Vou corrigir uma frase comum no meio evangélico, que considero incompleta: "Muita oração, muito poder". Na verdade, precisamos mudar um pouco: "Mais comunhão, mais poder de Deus." Um dos exemplos bíblicos marcantes dessa comunhão foi a presença de Deus de forma crescente na vida de Moisés, depois da  primeira visita que fez ao Faraó e tudo deu errado. A crise fez Moisés orar com mais sentimentos e Deus deseja isso. Aquela comunhão foi crescendo enquanto que, ao mesmo tempo, a confiança de Moisés também crescia. Deus falava face a face com ele.

O Pastor David Wilkerson deixou escrito suas experiências com Deus. E uma delas foi assim: No começo tudo que ele orava, Deus respondia. Anos depois, isso parou de acontecer. Ele orava, e depois pernanecia em silência. Inconformado, um dia o pastor orou com muita franqueza: Deus se não reponde mais minhas orações, como é que minha fé vai crescer? E então ele ouviu mais ou menos isso: Filho, qualquer um pode dizer que tem fé se tiver pronta respostas às orações. Mas a fé se aperfeiçoa e cresce, durante o tempo que você continua esperando com paciência o sim da vontade de Deus.



PACIÊNCIA PARA ALCANÇAR AS PROMESSAS
"E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim,
negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me".Lucas 9:23

Para chegar a ser "árvore madura" que produz muitos frutos, demanda algum tempo. Temos também uma tendência natural e ruim à presunção, isto é, quer ser aquilo que ainda não é; e pensar que já se sabe tudo. Ao estudar a história de Abrão, Moisés, Saul e Pedro uma coisa pode ser bem compreendida: Eles erraram por achavam  que sabiam mais que Deus. Não estavam ainda maduros. 

Abrão, Moisés e Pedro alcançaram o favor de Deus, porque não insistiram no erro. O rei Saul não teve a mesma sorte, pois era teimoso em fazer escolhas erradas, achando que sua vontade era a vontade de Deus.


O importante na vida cristã, já perto da maturidade, é não jogar tudo fora por falta de paciênci.  Em querer ser algo sem ter a vocação de Deus, baseando-se em palavras de homens. Não se pode trocar a visão de Deus por uma coisa inferior que aos olhos dos homens parece grande. 

Em nossos dias, quem seguiria o conselho de Paulo em Romanos 12:16 "Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos"?

Cada vez que ouço dizer na Igreja sobre  "seminários de liderança" "Escola de líderes, fico preocupado. Será que a liderança que ensinam ali é a mesma que Jesus ensinou aos apóstolos com uma toalha e uma vazilha de água? 



O TRABALHO COMO ATRIBUTO DE CARÁTER
"E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora,
e Eu trabalho também".João 5:17

Em todas as fases de nosso crescimento espiritual Deus espera que sejamos produtivos e laboriosos. O trabalho é o atributo natural de um cristão sincero. Por outro lado, o diabo é o pai de todo ocioso. Não existe nenhum homem ou mulher na história reportada pela Bíblia Sagrada que ouviram a voz de Deus e continuaram no sono dos mortos, no ócio dos pecadores ou árvores que não produziram frutos. Quem crê verdadeiramente no Senhor tem alegria de trabalhar tanto na vida secular quanto espiritual.


Quando o profeta Samuel à casa de Jessé ungir um de seus filhos para ser o novo rei sobre Israel, não disse antecipadamente quem seria. E, por não ter ouvido ainda a voz do Senhor, diante da beleza e altura do primogênito Eliabe, o profeta quase se enganou. Todos os filhos de Jessé que estavam em casa, no ócio, foram rejeitados. David era o mais moço, estava no campo t r a b a l h a n d o. Havia, sim, uma diferença entre o caráter deles que significou a rejeição do ócio e o prêmio da unção ao trabalho. Louvado seja o nome do Senhor, que hoje, 1º de maio de 2008 - dia mundialmente comemorado como Dia do Trabalho, este atributo seja uma das principais características de um santo caráter.


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Espero que estas palavras simples possam agradar ao Espírito Santo e ao concluir esta leitura, você esteja sentindo algo diferente alegrando a sua alma.


Irmão João Cruzué
SP-01/05/2008



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