E AGORA, COMO FAREMOS?
João Cruzué
A Rede de relacionamentos sociais NING ( paz em chinês) foi criada pelo lendário Marc Andreessen, o "cara" que liderou o desenvolvimento do "browser" MOSAIC e depois co-fundador do Netscape o navegador que deu as cartas, antes de ser engolido pelo "Intenet Explorer" e pelo Firefox.
Marc Andreessen contou com colaboração de Gina Bianchini (co-fundadora do Ning) na condução (CEO - Chef Executive of the Office_) do NING até abril deste ano, quando foi substituída pelo novo Executivo - Jason Rosenthal.
Rosenthal veio para implementar as mudanças. A NING possui cerca de 2.300.000 "donos" de comunidades que interrelacionam 45 milhões de usuários. Um grande sucesso na WEB, mas que não se traduzia em caixa, para pagar a contas da empresa. A gratuidade tem seus limites: apenas 13% dos "donos" de comunidades pagavam pelo serviço Premium.
A primeira providência do novo diretor-executivo foi anunciar um corte de pessoal, reduzindo de 167 para 98 funcionários. Concomitantemente, anunciou uma nova estratégia da empresa, de cobrar pelo uso da rede. Segundo os cálculos do "dono" da NING, Sr. Marc Andreesen, agora vão enfrentar o dilema: se pagam para continuar com o Ning ou vão ter que abandonar a rede depois de tanto tempo e trabalho para organizar as comunidades.
Segundo o jornalista Jack Schofield do "The Guardian" de Londres, este caso traz uma chamada à realidade: "Que nenhum serviço online gratuito vai permanecer "free" para sempre ou até mesmo sobreviver".
Como opções à NING, Schofield citou o Social Go, o Elgg e o Igloo .Também citou o Facebook. Bom, sobre este eu, João, fiz um pequeno teste para descobrir que - não funciona!
Estava pensando em pagar a opção de USD199.00 para continuar com a Comunidade Associação de Blogueiros Cristãos. Mas depois que analisei estes fatos: 1 - falta de $ da empresa NING, 2- corte de quase a metade dos funcionários, quem é que pode garantir-me que, se eu pagar os R$400,00 por um ano pelo serviço, terei alguma garantia de que a empresa não vá ter problemas de continuidade?
A isto se junta outro fator: existe mesmo alguma coesão em qualquer comunidade social entre brasileiros? Pela experiência que tive na UBE, não existe (com raras exceções) compromisso de fidelidade entre blogueiros e suas comunidades. Entendo que o perfil de "nossos" membros mostra uma pessoa pouco comprometida com comunidades virtuais, além do fator "individualismo" - cada um no seu "quadrado". Valeria a pena investir tanto tempo e agora - dinheiro - para manter uma comunidade de membros nominais?
Conclusão: sou levado a pensar que o sistema de "seguidores" dos blogs do Google, no momento é a alternativa de melhor "feedback". E por falar nisso, vou deixar meu convite: Siga a Associação de Blogueiros Cristãos . Venho trabalhando em um plano ambicioso: levar 100 mil evangélicos a publicar conteúdo cristão na Internet, até o final de 2012, para que entre eles surjam bons formadores de opinião. Eu continuo crendo e trabalhando por isso.
São dificuldades assim que desafiam nossa criatividade. Quem sabe, tragam até mais união.
cruzue@gmail.com / Blog Olhar Cristão
Compartilhando: Ajuda para quem esteja começando: Como blogar e Curso de blogs
Marc Andreessen contou com colaboração de Gina Bianchini (co-fundadora do Ning) na condução (CEO - Chef Executive of the Office_) do NING até abril deste ano, quando foi substituída pelo novo Executivo - Jason Rosenthal.
Rosenthal veio para implementar as mudanças. A NING possui cerca de 2.300.000 "donos" de comunidades que interrelacionam 45 milhões de usuários. Um grande sucesso na WEB, mas que não se traduzia em caixa, para pagar a contas da empresa. A gratuidade tem seus limites: apenas 13% dos "donos" de comunidades pagavam pelo serviço Premium.
A primeira providência do novo diretor-executivo foi anunciar um corte de pessoal, reduzindo de 167 para 98 funcionários. Concomitantemente, anunciou uma nova estratégia da empresa, de cobrar pelo uso da rede. Segundo os cálculos do "dono" da NING, Sr. Marc Andreesen, agora vão enfrentar o dilema: se pagam para continuar com o Ning ou vão ter que abandonar a rede depois de tanto tempo e trabalho para organizar as comunidades.
Segundo o jornalista Jack Schofield do "The Guardian" de Londres, este caso traz uma chamada à realidade: "Que nenhum serviço online gratuito vai permanecer "free" para sempre ou até mesmo sobreviver".
Como opções à NING, Schofield citou o Social Go, o Elgg e o Igloo .Também citou o Facebook. Bom, sobre este eu, João, fiz um pequeno teste para descobrir que - não funciona!
Estava pensando em pagar a opção de USD199.00 para continuar com a Comunidade Associação de Blogueiros Cristãos. Mas depois que analisei estes fatos: 1 - falta de $ da empresa NING, 2- corte de quase a metade dos funcionários, quem é que pode garantir-me que, se eu pagar os R$400,00 por um ano pelo serviço, terei alguma garantia de que a empresa não vá ter problemas de continuidade?
A isto se junta outro fator: existe mesmo alguma coesão em qualquer comunidade social entre brasileiros? Pela experiência que tive na UBE, não existe (com raras exceções) compromisso de fidelidade entre blogueiros e suas comunidades. Entendo que o perfil de "nossos" membros mostra uma pessoa pouco comprometida com comunidades virtuais, além do fator "individualismo" - cada um no seu "quadrado". Valeria a pena investir tanto tempo e agora - dinheiro - para manter uma comunidade de membros nominais?
Conclusão: sou levado a pensar que o sistema de "seguidores" dos blogs do Google, no momento é a alternativa de melhor "feedback". E por falar nisso, vou deixar meu convite: Siga a Associação de Blogueiros Cristãos . Venho trabalhando em um plano ambicioso: levar 100 mil evangélicos a publicar conteúdo cristão na Internet, até o final de 2012, para que entre eles surjam bons formadores de opinião. Eu continuo crendo e trabalhando por isso.
São dificuldades assim que desafiam nossa criatividade. Quem sabe, tragam até mais união.
cruzue@gmail.com / Blog Olhar Cristão
Compartilhando: Ajuda para quem esteja começando: Como blogar e Curso de blogs
4 comentários:
Caro irmão, A Paz do Senhor.
Parabéns pelo seu empenho em mostrar vários aspectos do "Quinto poder".
Por favor leia a postagem indicada abaixo:
“A imprensa tradicional, tida como um quarto poder por sua enorme influência na área nacional dominada pelos três outros poderes (executivo, legislativo, judiciário), tem agora ao seu lado um eclético e emergente quinto poder, formado pelos novos protagonistas da comunicação digital.”
Fonte: Postagem “Depois do quarto, surge agora o Quinto poder” do Site - Observatório da Imprensa – em 08 maio 2010- (www.observatoriodaimprensa.com.br)
Um abraço
PAULO MORORÓ
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Obrigado pelo Abraço, Paulo.
O Observatória da Imprensa, é uma grande referência para nós que buscamos a excelência em comunicação.
Retribuindo o abraço: <>
João.
Irmão João.
Tirando a questão da continuidade do Ning, eu concordo contigo.
Acho que eles vão continuar sim, mas a sua análise sobre o comprometimento dos membos foi certeira. Também penso assim.
Desde que essa história do Ning começou, estou analisando algumas alternativas, mas sempre algum entrave.
Sinceramente, não consegui encontrar algo substituível ao Ning e nem algo motivador para empreender em uma produção do zero.
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Obrigado pelo comentário,
Irmão Luis Ribeiro. O Ning vai ser insubstituível. Quem o criou sempre soube o caminho das Pedras.
Pena que o preço esteja meio salgado, e pior: que tão poucos tenham o engajamento necessário, para que valha a pena investir.
João.
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