quinta-feira, agosto 27, 2015

Religiosos participam de votação do Plano Municipal de Educação de São Paulo


Plenário da Câmara Municipal de São Paulo - Sessão de 26.8.2015

Por João Cruzué,

Os vereadores da Câmara Municipal da Cidade de São Paulo aprovaram em segunda discussão o Projeto de Lei do Plano Municipal de Educação (PME). Nos próximos dez anos este PME vai nortear o planejamento do Ensino na Cidade de São Paulo. Como acontece em quase todo mundo, grupos de ativistas homossexuais e afins tentaram abrir brechas na legislação para fazer proselitismo gay dentro das escolas sob a capa de educar as crianças para respeitar a diversidade de gênero.

Como a Igreja Católica por tradição é uma das instituições que mais se dedica à Educação, muitas freiras estiveram presentes na frente da Câmara Municipal para marcar posição e exigir que nas Escolas se preocupem apenas em ensinar a grade curricular. Os movimentos GLTBS bem que tentaram, mas não tiveram êxito em sua pretensão.

E não foi só a Igreja Católica que marcou posição. Outros religiosos também estiveram ali para marcar sua posição diante de seus representantes. 

Houve um entendimento entre os vereadores sobre o seguinte: crianças de 0 a 14 anos não vão à escola para discutir opção sexual. Elas vão para aprender a ler e a escrever.

Segundo Roney Domingos do G1, o grupo que aspirava á inclusão da questão de gênero propôs, em uma das etapas de discussão do projeto, que o Plano Municipal de Educação deveria difundir propostas pedagógicas com conteúdos sobre sexualidade, diversidade quanto à orientação sexual, relações de gênero e identidade de gênero. Também apontou a necessidade de estabelecer formas de evitar a evasão escolar motivada por orientação sexual ou à identidade de gênero. Este grupo nunca criou escolas nem tem tradição no ensino. Quer apenas se aproveitar da estrutura publicas para misturar sexo com educação. Uma ova!

Também propunha analisar indicadores educacionais e aprimorar o preenchimento do nome social de alunos travestis e transgêneros no Censo Escolar;  criação de um protocolo para registro e encaminhamento de denúncias de violências e discriminações de gênero e identidade de gênero; e a promoção contínua de formação da comunidade escolar sobre sexualidade, diversidade e relações de gênero.

A pressão LGBT falhou no seu intento. O projeto foi aprovado sem a inclusão do termo "gênero" por 42 votos a favor, dois contra; sem abstenção. A maioria dos vereadores incluiu a expressão "pela família" ao apresentar o voto, para o delírio da bancada de militantes católicos que também acompanhava a votação nas galerias da Câmara.

Concluindo: Os religiosos que antes tinham vergonha de protestar por suas convicções, reagiram e atropelaram a minoria de ativistas gays. Os vereadores analisaram bem de onde vieram a maioria de seus votos e não quiseram misturar as coisas: atividade sexual com atividade educacional.

Gostei da atuação dos religiosos, normalmente rotulados como "atrasados", quando defendem a instituição familiar conservadora, por uma minoria comunista que se diz "moderna", mas quer colocar minhoca na cabeça de criança em idade escolar.





domingo, agosto 23, 2015

Tempo de voltar


Foto: João Cruzué
Ipê amarelo*
Autor: João Cruzué
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Fui caminhar hoje, à tarde,  quando um belíssimo ipê amarelo (Tabebuia chrysotricha ) chamou minha atenção.  Tomei uma decisão: interrompi minha caminhada, voltei de pressa para casa, para pegar nossa Kodak. Se deixasse para o próximo domingo, as flores teriam caído. Aí está o resultado. Era o que chamamos de oportunidades não podemos deixar para depois.

Assim disse o autor do livro de Eclesiastes:"Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. " (Ec. 9:10)

Quero fazer uma reflexão, hoje, sobre o tempo de fazer ou deixar de fazer certas coisas. Para isto, vou usar a foto deste ipê para fazer a minha crônica.

Qual é o tempo que Deus determinou por sua vontade a nós, servos inúteis, para fazer ou deixar de fazer isto ou aquilo. Tomar ou deixar de tomar esta ou aquela atitude. Certamente, há certas escolhas que nos parecem muito difíceis de fazer.

E são difíceis, por que?

Bem, certas escolhas dependem de um primeiro passo, uma ação de nossa parte. Quando Deus disse para Abrão: "Sai-te da tua terra, do meio da tua parentela e da casa do teu pai, e vai para a terra que te mostrarei", Deus não disse quando. No entanto, eu posso entender que que devia escolher o tempo era o próprio Abrão. Coisa diferente aconteceu com o adolescente Davi, filho de Jessé. O profeta Samuel derramou sobre a cabeça daquele moço o óleo da unção. E não era qualquer óleo, era a unção do Espírito de Deus para Davi ser Rei sobre Judá e Israel. Neste caso, o tempo o início do reinado não era o caso de uma simples escolha de Davi. Havia coisas que não dependiam apenas dele.

A mesma coisa sucedeu com Moisés. Aos 40 anos ele sabia muito bem da vontade de Deus para sua vida. Ele seria o instrumento de Deus para libertar o povo de Israel da dura servidão no Egito. Então, sabendo da vontade de Deus, ele fez uma escolha e tomou uma atitude. Usou a força em lugar do Espírito. Agiu fora do tempo da vontade de Deus. Aos 80 anos, quando Deus lhe apareceu na chama de uma sarça ardente, Deus mandou que ele voltasse ao Egito, mas ele não estava interessado. Agora era o tempo de agir, mas ele estava satisfeito em sua zona de conforto. Primeiro era para esperar e Moisés agiu. Depois era para ele agir, e ele não estava nem um pouco interessado.

Eu voltei do meio da caminhada, porque eu sabia que no domingo próximo (30.08.15) a oportunidade de tirar as fotos teria passado. Uma oportunidade perdida por falta de atitude, pode não se repetir na vida. Saber a hora de fazer ou deixar de fazer é algo que nós cristãos estamos sempre errando. 

O filho pródigo decidiu ficar na terra estranha, mesmo depois de ter torrado toda herança e o sumiço dos amigos de farra. Ele não queria voltar. A fome foi minando a dureza do seu coração até fazê-lo mudar e voltar.

Quando Pedro, o líder dos apóstolos decidiu esquecer os três anos de comunhão com Jesus Cristo para voltar à vida de pescador, não era tempo de voltar, mas de ir. Não conseguindo por si próprio, a graça de nosso Senhor Jesus Cristo o alcançou com três perguntas: Pedro, tu me amas?

Seguir em frente ou voltar: eis o dilema que tem afligido a muitos cristãos.

Alguns acham que não se deve voltar para pedir um perdão ou tomar um caminho que ficou para trás. Como saber se é da vontade de Deus? Para concertar uma ofensa ou um coração quebrantada, eu penso que é preciso voltar. Mas que primeiro, antes de tudo, seja dedicado algum tempo à oração, para escolher o tempo apropriado. Para voltar lá atrás e tomar o caminho certo depois de ter avançado pelo errado, acho que o tempo é sempre já. Foi aqui que Ló, o sobrinho de Abraão, errou e perdeu toda sua família. Ele foi tão mesquinho e teimoso na sua escolha (ao passar a perna no tio) que quando chegou o tempo de voltar, Deus ou alguma coisa o fez deixar de procurar por Abraão.

Perder uma oportunidade de voltar para Deus depois de ter ouvida a Sua voz, a Bíblia diz que é a mesma coisa que acontece com uma flecha depois de ser disparada pelo arco. 

Não perca sua oportunidade.


* Se você tiver uma conta no Yahoo, acesse estas fotos em seus tamanhos originais no www.flickr.com



O resultado da comunhão do santo com o profano

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"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis;
porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? 
E que comunhão tem a luz com as trevas?" 
Bíblia/Coríntios 6:14:
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Bispo Macedo

Autor: João Cruzué

Nas eleições de 2002, 2006 e 2010 o PT foi atrás  de grandes líderes evangélicos em busca de sustentação no poder. Contrariando as próprias pregações, estes pastores vaidosos acharam lindo ser paparicados. Sinceramente, uma boa parte deles são co-responsáveis pela situação que nosso país se encontra, pois o apoio que deram garantiu ao partido que estava no poder o maior roubo de dinheiro público de todas os tempos. Se houvesse Guines para isso ,o PT e suas muletas sustentação ficariam no topo por séculos.

E eu vou dizer porquê.


Pr. Silas Malafaia,  Magno Malta e Marina

Pastor Manoel Ferreira
Nosso país só não teve o mesmo destino que a Venezuela, Bolívia, Equador e Argentina, por causa de três pessoas: Deus, Joaquim Barbosa e Sérgio Moro.

É público e documentado na internet a posição muitos líderes evangélicos que dizem ter sido enganados com o discurso e apoiaram o PT para as eleições presidenciais de 2002, 2006 e 2010. Vou dar exemplo de quatro: Pastor Silas Malafaia, Bispo Edir Macedo, Pastor Manoel Ferreira e R.R. Soares.

Naquilo que cansaram de ensinar, eles mesmos erraram, quando apoiaram (associaram-se) ao projeto de poder de um PT tradicionalmente comunista. E eu pergunto: desde quando um candidato comunista tem compromisso com a Igreja Evangélica? Ele a usa como laranja e, depois, joga o bagaço fora.


R.R. Soares e  seus três filhos políticos
Lula disse no mês de junho, que considera fantástica a retórica dos pastores evangélicos de jogar a culpa em cima do diabo.

“Você está desempregado é o diabo, está doente é o diabo, tomou um tombo é o diabo, roubaram o seu carro é o diabo", afirmou o ex-presidente, arrancando gargalhadas da plateia. E, Lula disse mais, ironizando a cobrança dos dízimos pelos pastores, enquanto incentivava os sindicalistas a usar a mesma metodologia: "A solução é Deus. Pague seu dízimo e Deus o salvará. Vocês sindicalistas têm de aprender a fazer isso, porque cobram mensalidades e contribuição e não resolvem nada"

Esta fala irritou profundamente algumas lideranças evangélicas, principalmente o Pr. Silas Malafaia. Eu admiro e contribuo com o ministério do Pastor, mas não adianta ele dar uma de "madalena arrependida", pois, só não votou no PT na reeleição de Dilma. Ele votou duas vezes em Lula e na primeira eleição de Dilma. Apoio declaradamente Lindiberg Farias para o governo do Rio.

A falta de respeito de Lula, em parte é condenável, pois generalizou uma  carapuça que não cabe na cabeça da maioria dos líderes da Igreja Evangélica. Mas, Lula pensa assim: por causa do mau testemunho daqueles que sabem que Deus não aprova associação com ímpios e, mesmo assim, relativizam e se associam.

Os líderes evangélicos que apoiaram ímpios e comunistas nestas quatro últimas eleições majoritárias está em maldição diante de Deus, por estas razões: Uma corrupção desenfreada levou a maior empresa brasileira à lona. Daí começou o desemprego, veio a inflação, a recessão está chegando e traz mais desemprego. Isto afeta diretamente a aposentadoria dos velhinhos, a pensão da viúva o sustento dos pobres além, é claro dos lares evangélicos. A nação está empobrecendo rapidamente e não há esperança de melhora nos próximos dois anos.


Deus existe. E ele vai cobrar um preço caro daqueles que deveriam ensinar o povo o caminho da fidelidade e da santidade em lugar de colocar no poder gente corrupta, franqueando os púlpitos para induzir os fiéis a uma escolha errada.

E já está cobrando. Há uma conversa sendo noticiada neste mês de agosto, de que uma Igreja do Rio serviu, supostamente, para lavar dinheiro de corrupção do atual presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Eu creio que, a Bíblia fala a verdade, e se é assim, o juízo que começou no quintal dos ímpios com a Operação Lava a Jato, pode nos dar, qualquer dia destes, uma baita surpresa: Eu não me surpreenderia se algum pastor fosse preso em alguma fase desta operação. Vergonha? Não! Limpeza!

Quando um bando de pastores se cansa da obra de Deus e procuram, ociosos, trocam o púlpito pelo plenário de uma Casa política, é porque já perderam o ministério. Sendo assim, mais cedo ou mais tarde isto se torna claro perante a sociedade com a luz do sol ao meio-dia. São homens que pensam que ainda não santos, como aquele profeta velho, mas estão desviados do caminho do Senhor.

Quero concluir dizendo que: Quem apoiou um projeto corrupto de poder não pode ser  chamado de ingênuo, senão de velhaco e soberbo. A cobrança  está vindo veloz como um cavalo. Deus não se deixa escarnecer. Quando eu era adolescente, meu pai trabalhava como melado de cana de açúcar. Para separar a sujeira da garapa é ele punha fogo e bicarbonato.  Assim, a sujeira subia e ele a jogava fora. Depois o fogo evaporava a água e o doce virava melado, limpo, transparente e puro. 

Agora chegou o tempo de Deus  colocar o "bicarbonato" na água, para revelar a sujeira. Vai ser muito dolorido, para a Igreja que sair daí, talvez não seja tão ávida por deixar o arado e  buscar a glória dos homens e o desvario de buscar o poder para  estar acima de todos. Este é o resultado, e não podia ser outro, da comunhão de pastores com o que há de mais profano e corruto da política brasileira.

Escândalo ocorrido depois de ter escrito este post:Assembleia de Deus de Madureira na Lista da propina . Veja o resultado da troca da vocação de Deus por um chamado petista para eleger a senhora Dilma em 2010.