domingo, maio 22, 2011

Respostas para quem procura por Deus

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Reconciliation
UK Conventry - Statue of Reconciliation


João Cruzué


Há 36 anos venho servindo a Jesus Cristo, Senhor da minha vida e Salvador da minha alma. Isto me levou a escrever para você que anda à procura de um Deus, que lhe traga paz e o/a ajude em meio às difilcudades grandes e pequenas, dolorosas e pesadas, que a vida em alguns momentos traz para todos. Quero lhe ajudar SUGERINDO como dar alguns passos para uma reconciliação verdadeira com o Senhor. Meu objetivo, é que você encontre o caminho que ainda não achou.

Antes de mais nada, quero lhe dizer que não sou o dono da verdade, senão um aprendiz com 55 anos (2011) de idade. Sou apenas um cristão comum que conheceu Jesus aos 18 anos, e que pode dizer sem hipocrisia, que foi a melhor decisão que tomei em minha vida.

Quero lhe agrader por esta visita neste cantinho de fé. Você pode voltar sempre que precisar, você é meu convidado especial. Caso queira conversar e contar suas dificuldades para mim, anote este endereço: cruzue@gmail.com.

Antes de ir direto ao assunto da RECONCILIAÇÃO COM DEUS, QUERO tirar algumas pequenas dúvidas, utilizando de algumas analogias.


1 - Quem é Deus?

Esta pergunta é muito importante, pois deus é uma palavra um pouco vaga. O Deus dos Cristãos é o mesmo YAVÉ (JEOVA) dos Judeus. Não é que ele seja propriedade deles, mas YAVÉ escolheu este pequeno povo (poderia ter escolhido qualquer outro) como meio para executar seu objetivo: o PLANO da SALVAÇÃO para humanidade.


2 - Por que a humanidade precisa de salvação?

Na era da informática, isto é mais fácil de explicar. Você sabe o que é virus de computador? Então imagino que saiba também que nenhum computador pode eliminar um vírus por si, a não ser que seu dono instale ou mande instalar um programa chamado antivírus. Agora imagine: Se um sistema operacional, como o Windows, estiver contaminado na origem, todas as máquinas que forem configuradas com este programa estarão infectadas.

Da mesma forma, quando o pecado encontrou a porta aberta na vida de Eva e Adão, ele tabém veio a contaminar toda humanidade, e não havia recurso para apagá-lo até a vinda de Jesus Cristo.

A Bíblia Sagrada diz, no Livro de Romanos 3:23, que "Pois todos pecaram, e que por isto estão destituídos da graça de Deus"

E diz também em Romanos 6:23: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor."

E o desfecho desta história está no Evangelho em São João 3:16: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."


3 - Quem é Jesus Cristo?

É o filho único de YAVÉ, o Deus Altíssimo. Ele nasceu da virgem Maria, mas a semente de sua concepção não foi de um homem, para não vir contaminada pelo pecado. Ela foi colocada no útero de Maria pelo Espírito Santo de Deus. Isto só é aceito mediante a fé.

Assim como o melhor antivirus elimina de uma vez todas as pragas de um computador e não permite mais que elas voltem, o sangue de Jesus Cristo derramado em sua morte na cruz do Calvário é o mais poderoso meio para tirar o pecado (pela fé) e purificar as iniquidades acumuladas na vida de qualquer pessoa (que for até ele). Além disso também produz resistência para vencer o intenso e incontrolável desejo de pecar, pela graça de Jesus.

E quando você fica livre do poder do pecado, pode se reconciliar com Deus. Vai poder se comunicar diretamente com Deus. Sua oração, que antes não era bloqueada pelo pecado, agora vai subir sem impedimentos até os ouvidos de Deus. Ele vai se inclinar, e olhar para você; vai ouvir suas orações e atender suas necessidade básicas: Paz interior, saúde, alegria, moradia, pão de cada dia, o emprego, estudos, uma família. É isto que está posto no Salmo 23: "O Senhor é o meu Pastor, e nada me faltará"


4 - Por que Deus não tem ouvido minhas orações?

A Bíblia diz no Livro de Isaías 59: "Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir, mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça."


5 - O que preciso fazer para que Deus ouça minhas orações:

Assim como nenhum juiz vai tratar do seu caso sem que você constitua um advogado, também Deus, sabendo que não tínhamos como pagar um bom advogado, Ele mesmo se compadeceu de nossas misérias e enviou Jesus Cristo para ser, não apenas nosso advogado, como também para pagar o preço de todos os crimes, os seus, os meus e os de toda humanidade. Cristo já foi sentenciado e pagou pelos pecados de toda a humanidade, mas para que este sacrifício tenha valor para sua vida, só existe um caminho: Reconciliar-se com Deus. E para que esta reconciliação aconteça, você deve aceitar Jesus Cristo, como salvador da sua vida e Senhor da sua alma.

Se você gostou, então é meu convidado para continuar esta leitura em : Seis Passos para se Reconciliar com Deus





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Ives Gandra Martins, a Constituição e o STF

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'A CONSTITUIÇÃO "CONFORME" O STF'

Foto: Fecomércio/SP
Professor Ives Gandra da Silva Martins

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IVES GANDRA DA SILVA MARTINS

Escrevo este artigo com profundo desconforto, levando-se em consideração a admiração que tenho pelos ministros do Supremo Tribunal Federal brasileiro, alguns com sólida obra doutrinária e renome internacional. Sinto-me, todavia, na obrigação, como velho advogado, de manifestar meu desencanto com a sua crescente atuação como legisladores e constituintes, e não como julgadores.

À luz da denominada "interpretação conforme", estão conformando a Constituição Federal à sua imagem e semelhança, e não àquela que o povo desenhou por meio de seus representantes.

Participei, a convite dos constituintes, de audiências públicas e mantive permanentes contatos com muitos deles, inclusive com o relator, senador Bernardo Cabral, e com o presidente, deputado Ulysses Guimarães.

Lembro-me que a ideia inicial, alterada na undécima hora, era a de adoção do regime parlamentar. Por tal razão, apesar de o decreto-lei ser execrado pela Constituinte, a medida provisória, copiada do regime parlamentar italiano, foi adotada.

Por outro lado, a fim de não permitir que o Judiciário se transformasse em legislador positivo, foi determinado que, na ação de inconstitucionalidade por omissão (art. 103, parágrafo 2º), uma vez declarada a omissão do Congresso, o STF comunicasse ao Parlamento o descumprimento de sua função constitucional, sem, entretanto, fixar prazo para produzir a norma e sem sanção se não a produzisse.

Negou-se, assim, ao Poder Judiciário, a competência para legislar.

Nesse aspecto, para fortalecer mais o Legislativo, deu-lhe o constituinte o poder de sustar qualquer decisão do Judiciário ou do Executivo que ferisse sua competência.

No que diz respeito à família, capaz de gerar prole, discutiu-se se seria ou não necessário incluir o seu conceito no texto supremo -entidade constituída pela união de um homem e de uma mulher e seus descendentes (art. 226, parágrafos 1º, 2º, 3º, 4º e 5º)-, e os próprios constituintes, nos debates, inclusive o relator, entenderam que era relevante fazê-lo, para evitar qualquer outra interpretação, como a de que o conceito pudesse abranger a união homossexual.

Aos pares de mesmo sexo não se excluiu nenhum direito, mas, decididamente, sua união não era -para os constituintes- uma família.

Aliás, idêntica questão foi colocada à Corte Constitucional da França, em 27/1/2011, que houve por bem declarar que cabe ao Legislativo, se desejar mudar a legislação, fazê-lo, mas nunca ao Judiciário legislar sobre uniões homossexuais, pois a relação entre um homem e uma mulher, capaz de gerar filhos, é diferente daquela entre dois homens ou duas mulheres, incapaz de gerar descendentes, que compõem a entidade familiar.

Este ativismo judicial, que fez com que a Suprema Corte substituísse o Poder Legislativo, eleito por 130 milhões de brasileiros -e não por um homem só-, é que entendo estar ferindo o equilíbrio dos Poderes e tornando o Judiciário o mais relevante dos três, com força para legislar, substituindo o único Poder que reflete a vontade da totalidade da nação, pois nele situação e oposição estão representadas.

Sei que a crítica que ora faço poderá, inclusive, indispor-me com os magistrados que a compõem. Mas, há momentos em que, para um velho professor de 76 anos, estar de bem com as suas convicções, defender a democracia e o Estado de Direito, em todos os seus aspectos, é mais importante do que ser politicamente correto.

Sinto-me como o personagem de Eça, em "A Ilustre Casa de Ramires", quando perdeu as graças do monarca: "Prefiro estar bem com Deus e a minha consciência, embora mal com o rei e com o reino".


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IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, 76, advogado, professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra, é presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio e participante nas audiências públicas de elaboração da Constituição Cidadã de 1988.



Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 20 de maio de 2011, página A3.