sexta-feira, junho 19, 2009

História da Igreja Assembleia de Deus - Ministério do Brás

O terceiro templo sede: na Avenida Celso Garcia, 560.

"Minha Obra será grande neste lugar; como uma árvore frutífera
cujos galhos atingirão até o exterior"

Reportagem de João Cruzué

Esta profecia se cumpriu literalmente nos 70 anos seguintes. Em 13 de julho de 1938, teve início na Capital paulista o Ministério do Brás. A primeira congregação de Madureira no estado de São Paulo. Esta reportagem foi escrita por mim em 1988, na época do Jubileu de Ouro da Igreja e foi publicada no jornal Arauto Cristão. Para fazê-la, fiz duas entrevistas: uma com o pastor Isidro Cabreira da congregação do Sacomã e  a outra com o Pr. Artur Lourenço dos Santos da Igreja AD da Vila Olímpia. Já passaram-se mais de 25 anos. Na época, fui pessoalmente na Rua da Glória, no Bairro da Liberdade, onde cliquei uma foto do salão do nº 605, onde tudo começou.

O Ministério do Brás, na verdade, foi gestado em outro estado, quando um pastor da Igreja Assembleia de Deus do Rio de Janeiro teve uma revelação de Deus. Em visão ele viu um salão com uma placa de aluguel. O nome desse pastor era Paulo Leivas Macalão. Pastor Paulo não perdeu tempo. Acompanhado da esposa, Zélia, e do cunhado Sylvio Brito, viajou a São Paulo afim de receber mais provas da vontade de Deus.

Andando pelas ruas do antigo Centro da Capital paulista, passou em frente ao número 605 da Rua da Glória onde reconheceu o salão e viu a placa de aluguel. Era um espaço de 6 x 3,5m. Na época desta reportagem era usado pela empresa Max - Chen.

A primeira família que congregou na Rua da Glória, segundo o Pastor Artur, foi o casal Luiz e Maria Mori. No final de 1938, também passou a congregar ali, recém-chegados de Palmares - PE, a família do irmão Artur Lourenço dos Santos. Pai, mãe e irmãos. Levados por vizinhos. Pastor Artur mostrou-me seu cartão de membro trazia o número 23.

Entre 1939 e 1940, também vieram congregar na Rua da Glória, a família Cabreira. Pai, mãe e filho de nome Isidro Cabreira. Mais tarde, o segundo Pastor do Brás que também tive o prazer de gravar entrevista.

Para chegar aos cultos da Rua da Glória, todo domingo a família do Pastor Isidro tomava o Bonde da linha Fábrica-Praça da Sé. Lá se reuniam com outros irmãos e seguiam para fazer três cultos ao ar-livre. O primeiro no Largo São Paulo (Almeida Jr.), o segundo no Largo da Pólvora, finalizando na Rua 11 de Agosto, abaixo do Palácio da Justiça. Estes cultos ao ar-livre era a força de evangelização da Igreja aliada aos convites que se faziam às famílias dos vizinhos.

O Senhor encorajava a Igreja pela sua palavra enviada aos seus servos, os profetas. Para aceitar a fé nos anos 40 e prosseguir no Caminho, só mesmo ouvindo a voz de Deus pelas profecias, afirmou o Pr. Artur. A discriminação e a perseguição eram tantas, que era difícil para um crente arranjar emprego.

Por exemplo: ninguém queria uma empregada doméstica crente. O inimigo estava nas Igrejas Católicas. Os padres difamavam os crentes perante a comunidade dizendo que eles subiam pelas paredes, comiam carne humana, e que não passavam de macumbeiros. As pedras atiradas nos telhados das Igrejas na hora dos cultos eram frequentes.

Na década de 40 havia apenas duas Igrejas Pentecostais. A Assembléia de Deus e a Congregação Cristã no Brasil.

As primeiras vigílias de oração aconteciam no "monte". Não havia conveniência para vigiar nem nas casas nem nos salões, por causa das pressões dos vizinhos. O "monte" fica pelos lados de Pirituba, onde não havia casas nas redondezas. Ali os crentes podiam orar à vontade, mesmo em voz alta.

A congregação ficou na Rua da Glória por mais ou menos dois anos. Dali seguiu para a Rua da Cantareira no ano de 1941. Por falta de registro foi fechada. De novo, vieram do Rio para São Paulo o Pastor Paulo Macalão e o Irmão Alípio para regularizar a situação.

Um capitão da PM morava no andar de cima do salão. Incomodado com o barulho dos louvores e com o som instrumentos de sopro mandou verificar se a Igreja possuía licença de funcionamento. Não tinha.

A obra de Deus foi reaberta. Não mais abaixo da residência do capitão, mas na Rua da Mooca, nº 403. Dali seguiu para a Rua Rangel Pestana, 995. O primeiro terreno da Igreja sede do Ministério do Brás, na Rua Major Marcelino, foi comprado pelo Pastor Antônio Alves. Nele foi construído um templo em um corredor muito comprido de 5m de largura.

Sob a presidência do Pastor Álvaro Mota a casa vizinha foi comprada. Derribada, juntamente com o primeiro templo. Ali se assentou as bases e foi construído o segundo templo. Em 1962 foi inaugurado o grande templo da Rua Major Marcelino. Com a derrubada do primeiro templo, enquanto o segundo templo não ficava pronto, a congregação alugou pela última vez um salão de cultos. Na Rua Brigadeiro Machado, onde permaneceu por pouco mais de um ano, retornando para congregar no térreo do templo em construção, quando a nave da Igreja ficou pronta.
Os recursos financeiros para a construção vieram através de um sistema de bloquinhos de papel organizado pelo Pastor Álvaro Mota.

Depois disso, um novo templo da sede do Ministério do Brás foi inaugurado na Avenida Celso Garcia.

De 1939 até o ano de 2009, passaram pela presidência do Ministério do Brás 14 Pastores. Samuel Ferreira é o nome atual pastor. Aqui vão os nomes de todos deles, em ordem cronológica.

1 - Pastor Paulo Leivas Macalão;

2 - Pastor Syvio Brito;

3 - Pastor Jácomo da Silva;

4 - Presbítero Enoque;

5 - Pastor Samuel Ramalho;

6 - Pastor Antonio Alves dos Santos;

7 - Pastor Otávio José de Souza;

8 - Pastor Álvaro Mota;

9 - Pastor Manoel Francisco da Silva;

10 - Pastor Alexandre Alegria;

11 - Pastor José Eduardo Modesto;

12 - Pastor Antonio Ianoni;

13 - Pastor Raimundo Linhares;

14 - Pastor Lupércio Vergniano;

15 - Pr. Samuel Ferreira, o atual pastor.


Espero que esta reportagem, repaginada, contribua para homenagear os pastores que deixaram este grande legado para os membros e ministros atuais da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Ministério do Brás, bairro antigo da Capital paulista.



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Votação PL 122 adiada no Senado Federal



ATUALIZAÇÃO
em 14.05.2011


BRAS

Histórico PL 122 até- 14.05.2011 Tramitação


Pastor Silas no Programa do Ratinho



Veja aqui todos os 07 vídeos gravados no Programa do Ratinho
e publicados no YouTube por Alcibiades232



Editorial

Pastor Silas Malafaia rasgou o verbo no programa das 09:00 (Rede TV) e 12:00 (Band) sobre as manobras realizadas no Senado por baixo dos panos para converter o PLC 122/2006 na base da experteza. Citou a manipulação da enquete sobre "homofobia" no Senado no mês de novembro por funcionário engajado na "causa" agindo no surdina. Ele e o Senador Magno Malta cujo testemunho é notório pelos excelentes serviços prestados à sociedade brasileira ao combater com muita eficiência a praga da pedofilia que assola a nação. O Senador Malta trouxe uma informação bombástica. Disse ele que, se não fosse alertado pelo Senador Demóstenes Torres, na última sessão do Senado de 2008, antes do recesso, o famigerado projeto teria passado, na última votação da casa às 05:00 da manhã quando os seis senadores presentes já estavão muito cansados e e projeto entrou na pauta sorrateiramente.

O Pastor Silas Malafaia rompeu definitivamente com a maneira omissa que a maioria dos pastores assembleianos se comportam. Ele agem religiosamente, sem ter atuação política forte. Silas Malafaia não precisou de cargo político para expressar os anseios dos evangélicos, que representam de 20 a 25% da população mas não têm que os represente e dêm a "cara" para bater. Posso não concordar com tudo o que ele faz ou fala, mas tiro o "chapéu" pela sua atuação política firme contra as investidas contra aqueles que já se habituaram a discriminar os crentes chamando-os de retrógrados e o atraso da sociedade. De tanto repetir este sofisma, a sociedade passou a crer nisso, pois não tínhamos quem replicasse. >>Continua aqui: 13.12.2009

De uns tempos para cá temos.


Fale aqui com o Senador do seu Estado


Tramitação + recente da matéria

"12/05/2011"
CDH - Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa
Situação: MATÉRIA COM A RELATORIA
Ação:Reunida a Comissão, a matéria é retirada da pauta a pedido da Relatora, Senadora Marta Suplicy, para o reexame.
Juntei o Relatório fls. 31-36.
Ao Gabinete da Senadora Marta Suplicy para o reexame da matéria."




06-Mai-2009
Blog Senador Magno Malta
A votação do projeto de lei 122/2006, prevista para esta quarta-feira, dia 06, no Senado foi adiada e não há certeza de nova data, segundo informações da Rede Brasileira de Intercessão, que está mobilizando senadores e adeptos contrários a lei, que torna crime todo e qualquer ato contrário ao homossexualismo –mesmo que por simples interpretação dos homossexuais.

Fábio Rodrigues Pozzebom
Photobucket

Veja aqui: Atividade Senado até 11.08.2010

E a entrevista com o Pastor Joide Miranda, ex-travesti no programa do Pr. Silas Malafaia.

-A corrente de oração continua. Não podemos parar de orar, pois não sabemos as consequências se essa lei for realmente aprovada-, informou a secretária da Rede Brasileira de Intercessão, Kelen Prado.

Se aprovada, a lei 122-2006 limitará campos da liberdade de expressão, bem como orientação de jovens nas Igrejas e palavras que possam defrontar com a ato homossexual.

Foto: Edson Santos

A PLC 122/2006 já havia sido aprovada na Câmara dos Deputados em 2008. Na época, cerca de 140 mil ligações foram feitas ao serviço de atendimento Alô Senado em prol da rejeição. Nesta quarta-feira, se o feito se repetir, alei automaticamente entrará em vigor por todo Brasil.

“Acreditamos na independência do Senado da República na votação pela rejeição deste projeto, que não se curvará aos caprichos do presidente Lula. Chegou a hora da verdade, vamos ver quem é quem nesta votação” afirmou a secretária da rede Brasileira de Intercessão, Kelen Prado. A Rede pede a mobilização de Deputados e Senadores de todos os estados Brasileiros para que se manifestem contrários ao projeto de lei.

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Em Junho do ano passado, CREIO noticiou a visita da Frente Evangélica, que foi ao Congresso se reunir com 4º secretário da Casa, Magno Malta. Na época, pastores e parlamentares debateram opiniões e posicionaram cartazes de protesto em frente ao Congresso Nacional.

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“Não se trata aqui da pessoa ter liberdade de ser o que gostaria de ser. Se ela quer ser homossexual, que seja; se quer se juntar com alguém, que se junte. Mas eu não preciso aceitar isso. Eu tenho minha opinião e não gostaria de ver meu filho recebendo educação que considero inadequada dentro de uma escola. Não gostaria de ver nossa liberdade constitucional violentada por eu ter que engolir algo em que eu não acredito", disse o pastor Fadi Faraj, do Ministério da Fé na ocasião"

Dida Sampaio
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FOTOS: Ed Ferreira, Fábio Rodrigues Pozzebom, Dida Sampaio, Ricardo Marques

Fonte: Blog do Senador Magno Malta

Aviso importante: Se você for enviar email para o Senado Federal, envie um para cada senador, separadamente. Se você enviar seu email colocando o endereço de todos os Senadores, além de ser falta de educação, ele vai ser bloqueado pelo filtro de "spam" e não ser recebido por ninguém.


Aqui: atualização da matéria em 14.05. 2011

Aqui o Relatório da Senadora Marta Suplicy: