quinta-feira, março 05, 2009

Blogs - Oficinas de escritores evangélicos

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João Cruzué

Eu acredito em sonhos e milagres. Pela primeira vez percebo que uma grande quantidade de evangélicos está diante de seus computadores com um sincero desejo de escrever, de criar alguma coisa bonita, para publicar na Web. São homens e mulheres, jovens e velhos, ministros, professoras, motoristas, zeladores, estudantes, donas de casa. Assembleianos, batistas, presbiterianos, metodistas, gente de quase todas Igrejas evangélicas. Se cada um tiver a paciência necessária para amadurecer, enquanto investe no próprio talento, ao longo dos próximos anos, com certeza, o blogueiro dedicado de hoje, poderá ser o talentoso escritor de amanhã. A realidade é dura, mas tem de ser conhecida: o mercado de títulos religiosos expostos à venda nas bancas e grandes livrarias das cidades pertence dos autores espíritas.

Eu acredito em sonhos, porque Deus ordenou a Abraão que contasse as estrelas do céu. Eu acredito em sonhos porque Jacó viu uma escada posta na terra cujo topo tocava os céus e os anjos de Deus subiam e desciam por ela. Eu acredito em sonhos, porque o paralítico junto ao Tanque de Betesda, mesmo depois de 38 anos, ainda procurava pela cura. Eu acredito em sonhos, porque ainda hei de comprar muitos livros escritos por blogueiros que estão começando agora.

Para que um sonho se torne em realidade é preciso duas coisas: crer em Deus e acreditar em você. Deus não moverá uma palha para fazer o que for de sua responsabilidade. Por exemplo: um planejamento de trabalho, as metas de seu projeto literário, a definição do estilo, o investimento em redação, na leitura contínua de livros inspirados. Deus cobrou perfeição para conceder o maior desejo de Abrão. Li recentemente o testemunho de um famoso escritor brasileiro famoso; ele dizia: "Enquanto meus amigos mais talentosos desistiam, eu continuava. E quando pensei em parar por causa da crítica, tinha tantos leitores que isso já não era mais possível."

Eu tenho consciência de que milhares de blogueiros evangélicos estão publicando muitas coisas boas na Internet. Estamos presenciando o limiar de um movimento literário evangélico em língua portuguesa. Aqueles que investirem diligentemente em seus sonhos, criando, estudando e melhorando seus textos vão poder contar com o milagre de Deus. Eu sei que o maior problema não é escrever com erros, mas de ter medo de escrever. Ninguém começa perfeito - até com Abraão foi assim.

Criar é difícil. É preciso pensar, planejar, alterar a inércia com o emprego de mais energia. Mas, à medida que se cria, o "azeite da botija" vai aumentando. Não importa se você ainda não escreve bonito. Não tenha vergonha de escrever nem de sonhar. Exercite seu talento. Se alguém o criticar duramente, ouça, mas não pare, não desista. Se você fizer sua parte, Deus vai operar o milagre e o patinho feio de hoje será um belo cisne amanhã. Não estou condenando os copiadores, apenas dizendo que as oportunidades reais estão reservadas para os que criam e enfrentam com paixão suas limitações atrás do sonho de escrever o texto perfeito. A criação não produz esterilidade nem falsas conquistas. É lenta, gradual, mas é um patrimonio cultural seu.

Deus quer fazer um milagre em você. Tirá-lo detrás de um blog simples para consagrá-lo em um "best-seller". Para isso é necessário que você olhe mais longe e mais alto. O sucesso de um blogueiro evangélico não está em um pagerank alto; não está em ter 10 mil visitas diárias registradas no "counter". Em minha opinião um blogueiro evangélico alcançará um lugar de honra, quando puder ver seus livros em todas livrarias e bancas brasileiras. Se os autores espíritas conseguem, por que os crentes não? Eu creio que podemos.

E o que preciso fazer? É preciso deixar a miopia, a visão fixa no próprio umbigo. Nossas oficinas são nossos blogs. Que cada um de nós aceite o desafio de sonhar, planejar, escrever e melhorar, escrever e melhorar, criar, pensar e repensar. Não importa se o começo for uma decepção, a bênção prometida todos nós sabemos que não está no começo nem no meio - mas no fim para aqueles que são os mais teimosos.

Meu sonho é ver centenas de blogueiros evangélicos se transformando em grandes escritores cristãos de amanhã. Um sonho de poder entrar em nas grandes livrarias e ter o prazer de ver dezenas e dezenas de autores evangélicos e não apenas espíritas. Se não estamos ali ainda não é por negligência Deus, mas por falta de sonhos, visões, planos, projetos, muito trabalho, paixão e teimosia

Por isto, vale a pena blogar!

Associe-se aqui na: União de Blogueiros Evangélicos

João Cruzué é blogueiro há cinco anos, e administrador da UBE, uma comunidade virtual para difusão de conhecimentos, dicas e suporte para criar e editar blogs para publicação de conteúdo cristão na Internet.

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terça-feira, março 03, 2009

Seis razões pela falta de resposta às orações


Prayers

Pastor David Wilkerson

www.tscpulpitseries.org

A estratégia final do diabo para enganar os crentes é fazer com que duvidem da fidelidade de Deus em responder a oração. Satanás quer que acreditemos que Deus fechou os ouvidos para nosso choro, e que nos deixa sozinhos para resolvermos as coisas por nós mesmos.

Acredito que a maior tragédia na igreja de Jesus Cristo nos dias de hoje, é que agora muito poucos acreditam no poder e na eficácia da oração. Sem intenção de blasfemar, multidões do povo de Deus podem hoje ser ouvidas reclamando: "Oro, mas não obtenho resposta. Tenho orado há tanto tempo, de forma tão fervorosa, sem nenhum resultado. Só quero ver uma pequena evidência de que Deus está mudando as coisas. Elas continuam do mesmo jeito - nada acontece. Quanto tempo devo esperar?". Essas pessoas deixaram de visitar o lugar secreto (de oração), porque estão convencidas de que suas petições, nascidas da oração, de alguma forma não chegam ao trono. Outras estão convencidas de que apenas pessoas do tipo de Daniel, Davi, e Elias conseguem que suas orações cheguem a Deus.

Com toda honestidade, muitos santos de Deus lutam com estes pensamentos - "Se os ouvidos de Deus estão abertos para minha oração, e oro com diligência, porque existe tão pouca evidência de que Ele está respondendo?". Será que há uma certa oração que você tem feito já há muito tempo, e que ainda não obteve resposta? Até mesmo anos já se passaram e você ainda aguarda, esperançoso, e no entanto com dúvidas?

Tomemos o cuidado em não fazer como Jó, que acusou Deus de ser preguiçoso; e de não se preocupar com nossas necessidades e petições. Jó queixou-se, "Clamo a ti, e não me respondes; estou em pé, mas apenas olhas para mim" (Jó 30:20).

A visão dele quanto à fidelidade de Deus estava empanada por suas dificuldades do momento, e ele acabou acusando Deus de se esquecer dele. Deus o repreendeu severamente por isto.

É tempo de nós cristãos olharmos honestamente para as razões pelas quais nossas orações são abortadas. Podemos ser culpados de acusar Deus de negligência, quando o tempo todo é nossa própria conduta a responsável. Quero mencionar seis, das muitas razões porque nossas orações não são atendidas.

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Razão número um: nossas orações são abortadas

quando não estão de acordo com a vontade de Deus.

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Não temos liberdade de orar a esmo por tudo que nossas mentes egoístas possam conceber. Não temos permissão para entrar na Sua presença e dar vazão à nossas tolas idéias, e falatórios impetuosos. Se Deus assinasse todas as petições sem sabedoria que Lhe fazemos, Ele acabaria entregando Sua glória.

Existe uma lei da oração! É uma lei com o intuito de exterminar orações desprezíveis e egoístas - ao mesmo tempo, tornando possível aos que procuram com honestidade, o pedir com confiança. Em outras palavras - podemos orar por qualquer coisa que queiramos, desde que seja da Sua vontade.

"Se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve" (1 João 5:14).

Os discípulos não estavam orando de acordo com a vontade de Deus quando oravam com espírito de vingança, e retaliação. Fizeram um pedido a Deus da seguinte maneira: "Queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?" Jesus respondeu: "Vós não sabeis de que espírito sois" (Lucas 9:54,55).

Jó, em sua tristeza, implorou a Deus que lhe tirasse a vida. E se Deus tivesse atendido tal oração? Esse modo de orar era contrário ao desejo de Deus. A palavra nos previne: "Que sua boca não seja apressada em falar perante o Senhor".

Daniel orou da forma correta. Primeiro, foi às escrituras para pesquisar a mente de Deus. Tendo recebido instruções claras, e certo da vontade dEle, ele corre para o Seu trono com poderosa confiança. "Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração"(Daniel 9:3).

Sabemos muito sobre o que nós queremos e muito pouco sobre o que Ele quer.

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Razão número dois: nossas orações podem

ser abortadas quando têm como meta o realizar

cobiça secreta, sonhos ou ilusões.
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"Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres" (Tiago 4:3).

Deus não responderá nenhuma oração que aumente nossa honra, ou que favoreça nossas tentações. Em primeiro lugar, Deus não responde nenhuma oração de uma pessoa que abrigue cobiça no coração. Todas as respostas são em função do arrancar de nossos corações o mal, a lascívia, e os pecados que nos assediam.

"Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido" (Salmo 66:18).

O teste para saber se nosso pedido é ou não baseado na cobiça é muito fácil. Como lidamos com demoras e recusas é a dica. Orações baseadas na cobiça exigem respostas rápidas. Se o coração lascivo não recebe rapidamente o objeto desejado, fica reclamando, chora, e desmaia - ou desabafa numa fase de murmuração e reclamação, finalmente acusando Deus de estar surdo.

"Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso?"(Isaias 58:3).

O coração de cobiça não pode ver a glória de Deus em Suas recusas e demoras. No entanto, não teve Deus maior gloria em não atender a oração de Cristo para salvar Sua vida, se possível, da morte? Trema ao pensar onde estaríamos hoje se Deus não tivesse recusado aquele pedido.

Deus, na Sua justiça, está obrigado a atrasar ou recusar nossas orações até que estejam purificadas de todo egoísmo e cobiça.

Será que uma razão simples explicaria o motivo pelo qual a maioria de nossas orações são impedidas? Seria isso resultado do flerte que estamos tendo com a lascívia, ou com um pecado que nos aflige? Será que nos esquecemos que apenas aqueles de mãos limpas e corações puros podem colocar os pés em Seu monte sagrado? Somente um total abrir mão de um pecado de estimação abrirá as portas do céu e liberará as bênçãos.

Ao invés de abrir mão, corremos de conselheiro a conselheiro - tentando encontrar ajuda para lidar com o desespero, o vazio, e o nervosismo. No entanto, é tudo em vão porque o pecado e a cobiça ainda não foram arrancados. O pecado é a raiz de todos os nossos problemas. A paz vem apenas quando nos rendemos e abandonamos toda cobiça e pecado secreto.

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Razão número três: nossas orações

podem ser negadas quando não mostramos

zelo em ajudar Deus na resposta.
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Vamos a Deus como se Ele fosse uma espécie de parente rico, que nos auxiliará e dará tudo que pedirmos, enquanto que não levantamos nem um dedo para ajudar. Levantamos nossas mãos a Deus em oração, depois as colocamos nos bolsos.

Esperamos que nossas orações façam com que Deus trabalhe para nós, enquanto ficamos sentados esperando, pensando: "Ele tem todo o poder; eu não tenho nenhum, então vou simplesmente ficar quietinho, e deixar que Ele faça o trabalho".

Parece uma boa teologia, mas não é. Deus não vai admitir a presença de nenhum pedinte preguiçoso à Sua porta. Deus não vai nem nos deixar ser caridosos para com aqueles que na terra se recusam a trabalhar.

"Vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma" (II Tessalonicenses 3:10).

Não há nada em desacordo com as escrituras sobre o ajuntar suor à nossas lágrimas. Tome, como exemplo, a questão de orar por vitória sobre um desejo secreto que permanece no coração. Será que você simplesmente pede a Deus para tirá-lo de forma milagrosa, depois fica sentado, esperando que o desejo morra por si? Nenhum pecado jamais foi destruído num coração, sem a cooperação da mão do próprio homem, como no caso de Josué. Durante toda a noite, ele ficou prostrado lamentando a derrota de Israel. Deus o colocou de pé dizendo: "Levanta-te! Por que estás prostrado assim sobre o rosto? Israel pecou. Dispõe-te, santifica o povo..."(Josué 7: 10-13).

Deus tem todo o direito de nos levantar de nossos joelhos e dizer: "Por que ficar sentado preguiçosamente esperando um milagre? Não lhes ordenei que fugissem da simples aparência do mal? Vocês têm que fazer mais do que simplesmente orar contra seus desejos, mas também são ordenados a fugir deles. Vocês não podem descansar até que tenham feito tudo que lhes foi ordenado".

Não podemos ceder à nossa cobiça e maus desejos o dia inteiro, e depois correr para o lugar secreto à noite para orar por um milagre de libertação.

O pecado secreto faz com que não sejamos bem sucedidos com Deus em oração, porque na realidade, pecado não entregue significa ficar do lado do diabo. Um dos nomes de Deus é "Revelador de Segredos"(Daniel 2:47). Ele precisa trazer à luz os segredos escondidos das trevas, não importa o quão santo seja aquele que procura escondê-lo. Quanto mais uma pessoa se esforça em esconder um pecado, quanto mais certo é que Deus o exponha. O caminho nunca está livre para o pecado secreto.

"Diante de ti puseste as nossas iniqüidades e, sob a luz do teu rosto, os nossos pecados ocultos" (Salmo 90:8).

Deus protegerá Sua própria honra acima da reputação daqueles que pecam em segredo. Deus expôs o pecado de Davi para conservar Sua própria honra perante os ímpios. E Davi, que era tão zeloso de seu bom nome e reputação, até hoje permanece à nossa frente exposto e ainda confessando - toda a vez que lemos sobre ele nas escrituras.

Não - Deus não permitirá que bebamos de águas furtadas, e depois tentemos beber de Sua fonte sagrada. Não apenas nosso pecado secreto irá nos desmascarar, mas também nos impedirá de receber o melhor de Deus e trará uma torrente de desespero, dúvida, e medo.

Não culpe Deus por não ouvir suas orações se você não está ouvindo o chamado d'Ele para ser obediente. Você vai acabar blasfemando contra Deus, e acusando-O de negligência, enquanto que o tempo todo o culpado será você.


>>Continua<<


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