terça-feira, maio 21, 2013

O valor de um dependente na Declaração do Imposto de Renda

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Imposto de Renda - 2013

Jornalista Hélio Fraga

O pai moderno, muitas vezes perplexo e angustiado, passa a vida inteira correndo como um louco em busca do futuro, esquecendo-se do agora. Com prazer e orgulho, a cada ano, preenche sua declaração de bens para o Imposto de Renda. Cada nova linha acrescida foi produto de muito trabalho. Lotes, casas, apartamentos, sítio, casa na praia, automóvel do ano.

Tudo isso custou dias, semanas, meses de luta. Mas ele está sedimentando o futuro de sua família. Se partir de repente, já cumpriu sua missão e não vai deixá-la desamparada.

Todavia, para escrever cada vez mais linhas na sua relação de bens, ele não se contenta com um emprego só. É preciso ter dois ou três; vender parte das férias, levar serviço para casa. É um tal de viajar, almoçar fora, fazer reuniões, preencher a agenda - afinal, ele é um executivo dinâmico, não pode fraquejar.

Esse homem se esquece de que a verdadeira declaração de bens, o valor que efetivamente conta, está em outra página do formulário de Imposto de Renda - naquelas modestas linhas, quase escondidas, em que se lê: relação de dependentes.São filhos que colocou no mundo, a quem deve dedicar o melhor do seu tempo. Os filhos, novos demais, não estão interessados em propriedades e no aumento da renda. Eles só querem um pai para conviver, dialogar, brincar.

Os anos passam, os meninos crescem, e o pai nem percebe, porque se entregou de tal forma à construção do futuro, que não participou de suas pequenas alegrias. Não os levou ou buscou no colégio; nunca foi a uma festa infantil. Um executivo não deve desviar sua atenção para essas bobagens.

Há órfãos de pais vivos porque estão o pai, para um lado, e a mãe, para outro, e a família desintegrada. Sem amor, sem diálogo, sem convivência que solidifica a fraternidade entre irmãos, abre caminho no coração, elimina problemas e resolve as coisas na base do entendimento.

Há irmãos crescendo como verdadeiros estranhos, que só se encontram de passagem em casa. E para ver os pais, é quase preciso marcar hora.

Depois de uma dramática experiência pessoal e familiar vivida, a mensagem que tenho para dar é: não há tempo melhor aplicado do que aquele destinado aos filhos. Dos dezoito anos de casado passei quinze absorvido por muitas tarefas, envolvido em várias ocupações e totalmente entregue a um objetivo único e prioritário: construir o futuro para três filhos e minha esposa.

Isso me custou longos afastamentos de casa; viagens, estágios, cursos, plantões no jornal, madrugadas no estúdio da televisão... Agora estou aqui com o resultado de tanto esforço; construí o futuro, penosamente, e não sei o que fazer com ele, depois da perda de Luiz Otávio e Priscila.

De que vale tudo o que ajuntei, se esses filhos não estão mais aqui para aproveitar isso conosco?

Se o resultado de trinta anos de trabalho fosse consumido agora por um incêndio e, desses bens todos, não restasse nada mais do que cinzas, isso não teria a menor importância, porque minha escala de valores mudou e o dinheiro passou a ter peso mínimo e relativo em tudo.

Se o dinheiro não foi capaz de comprar a cura do meu filho que se drogou e morreu; não foi capaz de evitar a fuga de minha filhinha que saiu de casa e se prostituiu, e dela não tenho mais notícias; para que serve? Para que ser escravo dele?

Eu trocaria - explodindo de felicidade - todas as linhas da declaração de bens por duas únicas que tive de retirar da relação de dependentes: os nomes de Luiz Otávio e de Priscila. E como doeu retirar essas linhas na declaração de 1986, ano base 85.

Luiz Otávio morreu aos quatorze anos e Priscila fugiu um mês antes de completar quinze.


Fonte: Depoimento de Hélio Fraga




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domingo, maio 19, 2013

O milagre da ressurreição de Lázaro


Foto: João Cruzué
Crisântemo 
João Cruzué

Esta flor tem uma história muito parecida com a ressurreição de Lázaro, no capítulo 11 do Evangelho São João.  Ela foi tirada em 2006, e fiz uma moldura que harmonizasse com sua beleza. Quero compartilhar com você uma mensagem inspirada na história deste crisântemo.

Minha esposa comprou uma caixa com seis vasos de crisântemos coloridos para uma ornamentação, uns três meses antes do meu click. Naturalmente para compor os arranjos precisou cortar todas as hastes, a meio palmo de altura. Como eu sempre gostei muito de  plantas, antes de descartar todos os vasos separei dois deles e comecei a regá-los, na esperança que acontecesse um rebrote.

Algumas vezes, por causa do trabalho,  eu esquecia da rega por três ou quatro dias. Aí  suas folhas murchavam e quase secavam.  Eu contornei o problema, arranjando um prato para samambaias e coloquei nele os dois vasos dos crisântemos. Esse tipo de planta, precisa ser umedecido de baixo para cima. E assim o tempo passou, e eles não melhoraram muito de aspecto. Achei mesmo que iriam morrer.

Mas em abril daquele ano,  eucoloquei um pouquinho de adubo em suas folhas para ver o que acontecia com as plantas. Elas brotaram e continuei aguando. Depois vieram alguns botões  que se abriram  em  flores. A princípio, pensei que fossem lilases e me  surpreendi depois com esse tom abóbora. 

Quando Lázaro adoeceu e estava à morte, suas irmãs mandaram chamar o Mestre,que justamente há pouco tempo tinha saído às pressas de Jerusalém, para não ser apedrejado. E Ele tardou em chegar e Lázaro morreu.

Quando Jesus voltou, Marta veio-lhe ao encontro e aborrecida disse: "Se tu estivesses aqui meu irmão não teria morrido, mas agora eu sei, que tudo o que pedires a Deus, Ele to concederá". Depois de mais algumas frases, Jesus lhe respodeu: Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá! Crês tu nisto?

Lázaro estava morto há três dias; sepultado e separado por uma pedra. O Mestre mandou que tirassem a pedra, orou ao Pai, e depois gritou: Lázaro, vem para fora! O morto, que já cheirava mal, se levantou e saiu! Depois Jesus mandou que lhe tirassem as faixas. 

A fé não pode ser explicada pela razão nem o milagre pela ciência. Deus o Criador está firme no controle. Ele pode trazer uma nova chuva sobre o deserto da sua vida e saciar novamente com água a sua alma. Como disse o próprio Cristo: Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá! E se estiver vivo e crê em Mim, nunca morrerá!

Agora eu peço que você volte lá em cima no texto e clique duas vezes na foto do crisântemo e depois volte aqui, por favor, para continuar a leitura

Em nome de Jesus levante sua cabeça, repreenda este sentimento de derrota e glorifique o nome de Jesus mesmo debaixo de amargura. Abra a sua boca e comece a glorificar o nome de Jesus. E, enquanto glorifica, lembre-se de agradecê-lo: pela sua vida, pela sua família, pela comida que está no armário da sua cozinha. E se estiver vazio, agradeça do mesmo jeito, as coisa boas e as ruins. Tenho certeza que vai sentir a presença do Espírito de Deus em sua vida. Medite bem no contexto deste parágrafo. Às vezes estamos secos porque não levantamos a boca de nosso vazo para cima. Um vaso virado está na posição errada, desvire o vaso agradecendo e glorificando ao Senhor

Deus ama você. Para ele você vale muito mais que essa flor.  O vaso poderia ter ido para o lixo, depois que suas flores foram cortadas. Mas eu cuidei dele, e hoje tirei essa foto. Você também pode ter sido cortado, humilhado, ferido, jogado no lixo,  mas se é um servo do Senhor,  não está abandonado. Deus está olhando para  você neste momento. Ele sabe que sua vida reflorescerá para glória do Senhor. Creia nisso! Efésios 6:10.




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