sábado, setembro 15, 2018

O empoderamento feminino sob um olhar cristão

Together
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Por João Cruzué

Tenho observado, de uns dois anos para cá, que este assunto o empoderamento feminino está em foco na mídia. Não sou especialista nem estudioso no assunto, senão uma pessoa de 62 anos que presenciou muitas mudanças nestes últimos 50 anos. Para fazer minha análise, usarei como analogia o que Martin Luther King pensava sobre os movimentos culturais dos anos 60. Nesse sentido,  o movimento atual  chamado de"empoderamento feminino" pode estar em uma encruzilhada.

Discursando sobre os movimentos dos anos 60, Martin Luther King disse [1]:
"O desespero de hoje é um pobre formão para fincar a justiça de amanhã. O movimento "Black Power" é uma crença implícita e muitas vezes explícita no separatismo dos negros. Todavia atrás da preocupação legítima e necessária do Black Power de uma unidade de grupo e identidade negra, jaz numa crença que pode ser para o negro uma estrada separada para o poder e realização. São idéias curtas e irreais. Não há nenhuma salvação para o Negro através do isolamento." (1967)
Na visão do pastor, o negro americano não conquistaria sua liberdade e o respeito da sociedade se tomasse o caminho da segregação. Na visão cristã o Evangelho não deveria ficar escondido em Jerusalém - uma zona de conforto.

A mulher deve lutar por seus direitos? Sim. Chamando atenção para as desigualdades, pois não é um ser inferior ao homem.

Onde ela tem conseguido avançar? Principalmente, nos países de religião cristã.

Na Índia de Mahatma Ghandi, o ícone que disse ter quase se convertido ao cristianismo, a mulher tem avançado na questão da igualdade? Não. Mas o hinduísmo e os iluminados tão apreciados pelas celebridades do Ocidente, com toda a fama de sua cultura, por acaso têm tratado a mulher com igualdade? Sem comentários...

E no Islã, o que acontece com uma pessoa que nasce mulher? É valorizada e respeitada? Sem comentários.

Mas onde quero chegar? Deus não fez o homem para que ficasse sozinho, por isso lhe arranjou uma companheira, para que formasse uma família. A leitura do Evangelho mostra que Jesus Cristo, não discriminava mulheres. Mas não deveria ele ter chamado discípulas para serem apóstolas? Por que será que não fez isso em sua época? Não tenho esta resposta, mas sei que a cultura religiosa daquela época era machista. Assim como houve o tempo da chegada do Messias, o tempo da pregação do Evangelho aos gentios, o tempo da troca do sacrifício dos bodes e cordeiros pela aceitação do sangue de Cristo como expiador dos pecados do mundo.

Também foi preciso um certo intervalo de tempo para que a sociedade branca entendesse que o irmão negro não era uma criatura inferior, assim também, no meio religioso, está chegando o tempo de homens e mulheres terem os direitos e oportunidades iguais.

Em meu entendimento Deus não fez criou o homem para dominar a mulher. O que aconteceu depois, eu não sei, mas no princípio da criação não há referência de que assim que Deus criou a mulher, disse para ela que Adão seria seu dono.

Por outro lado, vejo com bastante preocupação deste assunto do "empoderamento"feminino. Que tipo de empoderamento é este? Se é para que a mulher seja maior que o homem, vai incorrer no mesmo erro da discriminação.  Protestar e chamar a atenção para o tratamento desigual, em busca de igualdade, sim, ela deve lutar. Mas lutar para querer ser maior que o homem, seria cair no mesmo erro.

A solução não está na radicalização, mas na consciência da igualdade de direitos e oportunidades. O que aconteceria se homens e mulheres se repelissem socialmente? Voltaríamos ao tempos da Grécia antiga, onde os homens eram quase todos homossexuais. O que aconteceu com a sociedade grega? Desapareceu.

Creio que por trás deste verbete "empoderamento" está um valor anti-cristão. O mundo, que o apóstolo João disse que os crentes não deveriam amar. Quem está explorando este assunto, o está fazendo para tornar a mulher se veja no papel de adversária do homem.

Deus não fez homens e mulheres para serem adversários, mas para que cada homem e cada mulher encontrasse o amor e a felicidade de um lar. O resto são paixões exploradas por radicais.

A mulher não será feliz nem conseguirá sua igualdade longe do homem e vice-versa.








domingo, setembro 02, 2018

Tratando a depressão com com oração e caminhadas


Caminhadas
 João Cruzué

Quero iniciar nossa conversa cotando uma frase do início do Evangelho segundo Lucas: "Porque para Deus nada é impossível" Lc. 1:37.; e esperando  que, se o Espírito Santo quiser, este assunto chegue até "teu" coração em tempo oportuno. Com sua permissão, vou restringir o alcance da palavra impossível, para aquilo que humanamente pode ser feito.

 Vivemos em um geração que o mundo passa por mudanças diárias. Nunca em tempo algum aconteceu tantas mudanças. É muita informação para assimilar em uma velocidade que nós humanos estamos acostumados. As nações globalizaram seus negócios e hoje são dependentes umas das outras.  Basta um problema com as finanças da Grécia ou um terremoto no Japão ou uma queda de um ponto no PIB do último trimestre da China para agitar as finanças globais. Em uma semana de recessão forte, como a recessão americana de 2008, trilhões de dólares  são perdidos 

Estas e outras coisas menores trazem  uma sensação de insegurança. A insegurança produz estresse. E muito estresse distorce a realidade das coisas. De repente, qualquer problema a ser enfrentado aparece aos nossos olhos como uma montanha ou uma lista de impossibilidades. 

Se vamos fazer uma pequena viagem, nos estressamos. Se temos que ir ao médico, mais estresse. Se nossa filha foi ao Centro da Cidade, ficamos preocupados. Excesso de preocupação!  

O que estou escrevendo para você, também é muito útil para mim. Estamos criando uma atmosfera de preocupação a nossa volta que semanticamente rotulamos (incorretamente) por depressão. 

As coisas impossíveis pertencem a Deus  e Ele age em nosso favor no tempo da sua vontade e depois que já fizemos a nossa parte. 

Uma das coisas que  mais nos trazem desânimo diante dos problemas é a falta de atividade física. Eu tenho tendência a ficar depressivo, mas tenho ficado longe disso porque  há muitos anos pratico boas caminhadas. Ainda há pouco voltei depois de 12 km de trote e caminhada. Nestes momentos, eu sempre aproveito para orar. Com isso evito ser um sujeito desanimado e rabugento. Minha idade? 56 anos. 

Atividades físicas  melhoram muito o funcionamento de nosso corpo queimando toxinas e produzindo os hormônios serotonina (bom humor e bem-estar),  endorfina  e  norepinefrina  (antidepressivos naturais).  Se isto pode ser feito naturalmente por você, então isto pertence ao campo das coisas possíveis e a responsabilidade de ação é sua - e não de Deus. 

Oração durante caminhadas. Isto me ajudou muito durante os 11 anos que fiquei desempregado. E também me ajudou muito quando tinha coisas de muita responsabilidade para fazer. Sem atividades físicas, um montinho de terra  se transforma em uma montanha à nossa frente.  Já as montanhas realmente grandes, já pertencem ao campo das impossibilidades e com  oração, se forem da vontade de  Deus, depois de ter feito nossa parte, Ele pode cuidar do impossível. 

Nem todo desânimo é depressão.  

Com isso quero terminar dizendo: o Cristão normalmente deve ser uma pessoa alegre, pois tem o Espírito Santo em sua vida. Se em lugar desta alegria  está uma tristeza contínua, um desânimo estranho diante de coisas pequenas, fique atento e faça seu planejamento 

A oração é o exercício da alma, mas cuidar do bem estar do corpo é deixá-lo em ordem para cumprir todas as promessas de Deus em nossa vida.  Estes dois remédios são eficazes contra qualquer depressão.