sexta-feira, maio 08, 2015

A vitória é nossa


"La Victoria es Nuestra"
Billy Graham

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Pr. Billy Graham

Tradução de João Cruzué

Nosso maior inimigo é a morte. A morte implica em certo temor. A Bíblia diz que: "O aguilhão da morte é o pecado," e a partir do momento em que o primeiro casal sepultou seu filho em uma cova, as pessoas vêm temendo a morte. É o grande monstro misterioso cujos grandes dedos gelados fazem muitos se estremecerem aterrorizados.

O testemunho unânime da história é que a morte é inevitável. Gerações vêm e vão, e cada uma tem deitado seus mortos na tumba.

A Bíblia sempre relaciona a morte com o pecado. Ela diz que: "Como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim a morte infectou a todos os homens porquanto todos pecaram."

Estamos procurando prolongar a vida mediante fórmulas químicas nos laboratórios científicos de todo o mundo. Mas até que a ciência não pode encontrar uma solução para o problema da morte. Ainda assim, os cientistas descobriram um segredo que prolonga a vida terrena, ao mesmo tempo só conseguiriam êxito em estender nossos dias de tristeza e aflição.

Centenas de filósofos de todas as épocas têm procurado esquadrinhar mais e além do véu da morte. Suas especulações enchem volumes com respeito às possibilidades de vida além da sepultura.

A morte ronda entre ricos e pobres, eruditos e ignorantes. A morte não faz distinção de raça, cor nem credo. Suas sombras nos acercam dia e noite. Nunca sabemos quando chegará o momento temido.

Procuramos dissimular o desastre custeando um seguro de vida, e temos inventado outros mecanismos para tornar mais confortáveis nossos últimos dias; todavia sempre está presente a dura realidade da morte.

Muitos se perguntam: Há alguma esperança? Existe alguma porta de escape? Há uma possibilidade de imortalidade?

Não vou levá-los a um laboratório científico, nem à aula de um filósofo, nem ao consultório de um psicólogo. Em seu lugar, vou levá-lo à tumba vazia de José de Arimateia. Maria, Maria Madalena e Salomé tinham ido à tumba para ungir o corpo do Cristo crucificado. Elas ficaram surpresas ao ver a tumba vazia. Um anjo se colocou ao lado do sepulcro e lhes disse: "Buscais a Jesus nazareno? E logo adiantou: Ele ressuscitou, não está mais aqui."

Esta foi a maior notícia que o mundo jamais tinha ouvido. Jesus Cristo havia ressuscitado dentre os mortos, como havia prometido.

A ressurreição de Jesus Cristo é a verdade primordial da fé cristã. Ela descansa na mesma raiz do Evangelho. Sem uma fé na ressurreição não pode haver salvação pessoal. A Bíblia diz: "Se confessares com tua boca que Jesus é o Senhor, e creres em teu coração que Deus o levantou dos mortos, serás salvo." Temos que crer nisto ou nunca poderemos ser salvos.

Para muitas pessoas a ressurreição tem chegado a ser pouco mais que um símbolo consolador da imortalidade da alma. Porém, a ressurreição abarca muito mais que a perpetuidade da vida. Crer na imortalidade por si mesma poderia ser algo trágico e horrível. A Bíblia ensina que a fé deve ser acompanhada de uma segura convicção de que Deus uma existência eterna em sua presença gloriosa, através do conhecimento pessoal de seu Filho.

Começamos com o fato de que ao terceiro dia, Jesus Cristo havia ressuscitado dos mortos, saiu do sepulcro e apareceu aos desanimados e assombrados discípulos que haviam perdido toda a esperança de revê-lo. Sem nossa aceitação da realidade da ressurreição, essa celebração não é mais que uma ilusão. Como escreveu o apóstolo Paulo há muito tempo: "E se Cristo não ressuscitou, então é vã nossa pregação e vã também será a nossa fé"

Quando se contempla a ressurreição de Cristo como um feito histórico, o Domingo da Ressurreição se converte no dia dos dias e se deve reconhecer e celebrar como a maior vitória de todos os tempos.

A ressurreição foi, em um sentido, uma vitória suprema para a raça humana. Foi uma vitória sobre a morte: "Mas agora Cristo tem ressuscitado dos mortos; e foi feito as primícias dos que dormem." Sua ressurreição dos mortes é a garantia que também para nós a sepultura será aberta e que seremos também ressuscitados: Porque assim como em Adão todos morreram, também em Cristo todos serão vivificados."

A Ressurreição foi também uma vitória sobre o pecado: "O salário do pecado é a morte." O pecado de Adão no jardim do Éden teve como resultado a culpa, a condenação e a separação da presença de Deus. De fato, ali também se deu a gloriosa promessa de que apareceria a semente da mulher, e que Deus poria inimizade entre sua semente (Cristo) e a serpente (Satanás).

No conflito resultante, a semente da mulher seria ferida no calcanhar, porém a troca feriria a cabeça da serpente, infligindo-lhe uma chaga mortal. Isto se cumpriu e manifestado abertamente na ressurreição de Cristo.

A ressurreição também nos dá vitória sobre as dúvidas. Parece que há milhares de cristãos escravos das dúvidas. Não quero dizer que tais pessoas duvidam da existência de Deus ou das verdades bíblicas. Podemos aceitar tudo isso enquanto seguimos duvidando em nossa relação pessoa com o Deus em quem professamos crer. Algumas pessoas têm dúvidas quanto ao perdão de seus pecados, outras duvidam que sua esperança de ir ao céu, e ainda outras desconfiam de sua própria experiência interior.

Durante seu ministério terreno, Jesus fez uma série de assombrosas afirmações e promessas a seus discípulos, que podem ter lhes parecido inacreditáveis enquanto ele estava no sepulcro. Jesus lhes havia dito: "Eu vim para que tenham vida... todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá eternamente." Porém agora ele que havia feito essas promessas estava morto, e o sepulcro estava fechado sobre aquele que havia prometido vida eterna a todos os que creram nele. SE ele não tivesse ressuscitado, teríamos motivos suficientes para duvidar da validade de suas promessas.

Mas quando ele saiu do sepulcro, todas suas promessas e suas palavras saíram com ele e hoje vivem em gloriosa vitalidade, poder e autoridade.

A ressurreição é também uma garantia da vitória sobre nossos temores. Os temores são íntimos aliados das dúvidas. O presidente da faculdade de história de uma de nossas grandes universidades uma vez me confidenciou esta opinião: "Nós temos nos convertido em uma nação de covardes." Não aceitei sua declaração, porém ele arguiu que muitas pessoas têm se mostrado  resistentes a seguir um curso não se trata de algo popular. Inclusive se estamos convencidos de que algo é correto, procuramos não nos comprometer porque ficamos com temor. Se as probabilidades nos favorecem, nos colocamos a seu favor, porém se implica em algum risco em defender o que é correto, procuramos nos colocar a salvo.

Você que tem medo da morte, medo de perder a saúde ou de perder os amigos, examine as palavras de Paulo: "Porque Deus não nos tem dado um espírito de covardia, mas de poder, e de amor, e de domínio próprio." Deus nos tem dado uma viva esperança mediante a ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos. Este e outras passagens similares assinalam o fato de que nenhum cristão tem razão alguma perante os olhos da vontade de Deus; "Se Deus é por nós, quem será contra nós.

O poder do Espírito Santo levantou o corpo de Cristo dentre os mortos. Esse mesmo Espírito Santo, agora operando em nós, pode nos livrar dos poderes da ansiedade e do temor, e fazer com que nos regozijemos na segura e gloriosa esperança que ele tem preparado para nós.

A ressurreição nos garante a vitória em nosso dia a dia. A vitória que Cristo conquistou para nós quando ressuscitou do sepulcro pode ser vista em nossa vida diária. Pode ser manifesta em nós e por meio de nós em todo lugar, e em toda circunstância pelo seu poder ressuscitador para a glória de Deus.

Podemos estar conscientes cada dia de seu poder vitorioso operando em nós, por nós e por meio de nós para sua glória. Podemos exclamar como o apóstolo Paulo: "Mas graças sejam dadas a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo".

Se você fizer este compromisso com Cristo hoje, por favor, conte-nos a respeito.



Fontewww.billygraham.org


Outro sermão de Billy Graham: Deus ainda não mudou


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quinta-feira, maio 07, 2015

O Penúltimo Capítulo: a volta por cima no livro de Clarice Pessato


Foi o Senhor que fez isto, 
e é coisa maravilhosa aos nossos Olhos
Salmo 118:23

Livro O Penúltimo Capítulo
Por João Cruzué
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Em 1981, uma jovem com 18 anos, cursando o segundo ano de Psicologia, ativa e cheia de sonhos, viu sua vida se transformar quando foi vítima de um acidente automobilístico. Tetraplégica, ela passou a conviver com as limitações físicas que mudaram sua história. Sua angústia, em ter que se adaptar a uma  nova realidade somente foi amenizada pela ilusão de que em breve estaria caminhando novamente. 

O motivo principal que levou Clarice Pessato a escrever o livro "O Penúltimo Capítulo" foi resultado do trabalho de Deus na sua vida, principalmente no seu coração. Deus agiu e limpou seu coração e a fez ver que era muito mais do que um corpo que se move e produz. Ele tirou o preconceito do seu coração e ela viu que é possível ser feliz independente de nossa condição humana. Por isso é possível declarar a vitória, porque ela acontece quando Deus  muda o nosso coração.

Na opinião da autora, o último capítulo de nossa história não é escrito por nós, pois a nossa história não se acaba no ponto final de um livro. Assim, apresentar essa obra – o que para muitos que conhecem as limitações da autora seria impossível – foi um grande desafio e a manifestação do poder de Deus. 
Algumas palavras da Clarice em seu blog:

"Sejam quais forem as circunstâncias, enquanto estivermos  respirando, temos uma contribuição a dar. Por ser obra de Deus, somos preciosos.   Alguns olham para mim e não acreditam que alguém nas minhas condições possa ter alegria, no entanto em Deus isso é possível.   
     
O mesmo Jesus que fez na minha vida pode fazer na vida de todos. Nós só temos que estar dispostos a segui-lo, abrir nosso coração e permitir a ação Dele em nossas vidas. O trabalho de Deus em nossa vida não está pronto  e cada dia com Deus é um milagre. É necessário aprender dar graças em tudo. 

Quando deixarmos de nos preocupar unicamente com a aparência e nos preocuparmos com o coração, com o sentimento humano, então o preconceito será eliminado e o amor ao próximo será concretizado. 

Existem muitas injustiças feitas às pessoas julgadas diferentes, e estas pessoas precisam de ajuda. O sofrimento acontece não somente com a situação física, mas muito mais com a falta de piedade e misericórdia.

Estou apresentando 'O Penúltimo Capítulo', esperando que este livro seja um instrumento nas mãos de Deus para abençoar muitas vidas. 

Nossas escolhas, no Penúltimo Capítulo de nossa vida, decidirão o capítulo eterno. Eu ganhei o último capítulo mais maravilhoso que alguém pode esperar: um capítulo escrito por Deus."

Continue lendo no próprio blog da autora: openultimocapitulo.blogspot.com.br/biografia


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Irmão João,

Paz e Graça!


Congrego na Igreja Assembleia de Deus de Soledade - RS. Fui professora da EBI e professora da EBD. Mas, no momento, por motivos de saúde, estou sem atividades na igreja. Tenho uma pequena coluna num jornal local (1800 a 2000 caracteres sem espaço). São poucas linhas, mas posso anunciar a palavra de Deus. Pensando em divulgar o evangelho iniciei o blog. Assim como a palavra de Deus abençoou a minha vida espero que outras vidas possam ser alcançadas e abençoadas também.

Nasci em uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul e no ano de 1981, com 18 anos, fui vítima de um acidente de trânsito que me deixou tetraplégica. Passei a conviver com as limitações físicas que mudaram minha história. Porém, essa tragédia me conduziu a um novo caminho e, o que para muitos seria o fim, para mim tornou-se um recomeço.


Em novembro de 2013, na feira do livro de Porto alegre, lancei minha biografia no livro ‘O Penúltimo Capítulo’, para que através do retrospecto de minha história pudesse mostrar o livramento de Deus nas grandes adversidades da vida.

Clarice Pessato.