terça-feira, fevereiro 17, 2015

O que fazer antes do divórcio


Família Cristã
Por João Cruzué


Trabalhei por quase seis anos à frente de uma congregação da Igreja Assembleia de Deus e, já a partir da primeira semana, peguei amor pela Igreja. O tempo que fiquei, comparado com o de outros dirigentes de congregação foi muito pouco, mas eu descobri que as coisas quando são feitas na vontade de Deus vão prosperar, mesmo que por certo tempo possa parecer que não. Quando a luta se abate forte sobre uma família, a última palavra sobre um casamento quem pode dar é o Senhor Jesus Cristo. Basta que você faça uma coisa fundamental. É sobre isto que vamos refletir.

A Igreja, na Bíblia, sempre foi comparada como uma noiva e seu bem amado é o Senhor Jesus Cristo. O amor fiel de Cristo pela Igreja, é o melhor exemplo para um casal de noivos a caminho do altar. Uma coisa curiosa, por outro lado, tem acontecido: Jovens cristãos que a pouco tempo se casaram, dois anos, cinco anos, sete anos, não desfizeram os votos de fidelidade, porque descobriram os defeitos ou os vícios do cônjuge. Particularmente, por estes dias, uma pessoa conhecida, que abandonou a esposa e os filhos para tentar construir um novo lar, se assentou ao meu lado e começou a abrir seu coração.

Uma família é um dom de Deus. Ela não deve ser constituída a toque de sentimentos, apenas. Aquela frase "o amor é eterno, até que dure" é uma peça de publicidade mentirosa. Deus criou o amor, e ele pode ser eterno, mesmo que advenha tempestades com raios e trovões. O detalhe é: quem escolheu seu cônjuge - foi você mesmo, ou esperou pela vontade do Senhor Jesus? Aqui está o grande segredo. Quem acha uma esposa (ou um esposo), diz a Bíblia: alcançou o favor de Deus.

Uma esposa não é um copo descartável, para que você beba por cinco, dez, 20 anos e depois joga fora. O cristão não se enamora primeiro de qualquer pessoa, e só depois vai perguntar para o Espírito Santo se é aquela é o prometido ou a Rebeca. Um lar não deve ser formado na base de sentimentos, porque nosso coração pode ser tomado de paixão, e depois que a paixão passar, vamos tentar formar um outro. Assim como Jesus sempre vai ser o Noivo da Igreja, da mesma forma quando dois jovens se casam, é um casamento para toda vida.

E assentou-se ao meu lado por estes dias um moço não crente que se casou uma moça de uma família evangélica. Por muito tempo soubemos que ela passava por muito sofrimento por causa de ter se unido a um marido descrente. Vieram os filhos, e depois de uns 12 anos, ele trocou a esposa por outra mulher. Divorciou-se da primeira e arranjou outra família.

O tempo foi passando, as dificuldades chegando e assim, ele buscou a Casa de Deus e aceitou Jesus. Isto ele fez, porém não encontrou a paz de espírito, pois permaneceu a culpa e o remorso por ter abandonado a primeira família. Sentado a meu lado, perguntava o que fazer.

--Depois que você aceitou Jesus, você já foi até sua ex-esposa para lhe pedir perdão? Sim, pois para ter paz em nosso coração, você precisa ir amarrando a corda nos lugares onde ela arrebentou. E mesmo que faça isto, não vai reconstruir o muro que foi derrubado com o divórcio. Seu mau exemplo pode ser vir pretexto para a separação de filhos e netos. Como costumava ensinar meu antigo e já falecido pastor: Lembra, pois, de onde caístes, vai e arrepende-te! 

Quando duas pessoas se casam, são duas cultras familiares diferentes que se unem. Junto vêm defeitos e virtudes. Marido e esposa possuem personalidades diferentes que, de comum acordo, prosperam e trazem a firmeza de um lar. Quando os atritos acontecem, e eles vêm, há dois caminhos a tomar: quem é de Deus vai e busca a presença do Senhor e intercede em favor do seu lar. Mesmo que estiver chovendo pedras ou canivetes, a um clamor sincero de um crente Deus ouve e responde. O outro caminho é ceder aos argumentos do diabo e abandonar o lar.

A resistência de um lar vem da oração do marido, e a visão das dificuldades vem da capacidade maior de discernimento da esposa. Se os dois são cristãos, na hora que a vaca tosse, se um buscar ajuda do Senhor, ela vem. É por isso que quem espera no Senhor para se casar leva uma grande vantagem sobre aquele que namora primeiro, se apaixona, para depois perguntar para Deus se é o escolhido ou a escolhida.

Deus abomina o divórcio. Principalmente, quando o marido deixa a esposa da sua mocidade para se juntar a uma outra mulher muita mais nova.  Um dia vai chegar que ele vai olhar para trás cheio de remorso sem oportunidade de consertar o muro que derrubou.

O que você vai fazer depois do divórcio? 

Não há fórmula científica. Você vai trilhar um caminho que não é do agrado de Deus. Há um monte de "pastores", "bispos" e "apóstolos" por aí dizendo que você deve tocar a sua vida e esquecer de quem ficou para traz. Bola prá frente! Será? De jeito nenhum.

Deus não é Deus de confusão. 

Do jeito que ensina a Palavra de Deus deve ser o conselho do pastor. Se ele vier com conversinha, do tipo, "não se preocupe, isto é muito comum nos dias atuais..." etc, fique experto: ele está mentindo e passando por cima da palavra de Deus! A família é constituída pelo casamento de um homem com uma jovem. Ela simboliza a união de Cristo com a Igreja. Uma união planejada, esperada, e executada. Da mesma forma que Cristo amou a Igreja, assim é o padrão de amor do marido para com sua esposa.

O divórcio é como o muro quebrado de uma casa. 

Depois que uma brecha é feita e uma nova tentativa de família é buscada, nunca mais vai haver oportunidade de reparação do muro quebrado da vida conjugal.

Por isso, antes de se casar busque a direção de Deus. Antes mesmo de propor namoro, busque a direção de Deus. A formação de um lar deve ser feita com a aprovação de Deus. Isto envolve oração e paciência para esperar no SENHOR.  Como a desconstrução de qualquer sociedade passa pela família, nem tudo que está sendo dito por aí, deve ser entendido como uma verdade absoluta. Verdade absoluta mesmo, só aquilo que é da vontade de Deus. E se você já estiver casado e uma tempestade estiver se abatendo sobre a sua casa, lembre-se do exemplo de Davi (I Samuel capítulo 30) enquanto todo mundo acreditava que suas famílias já tinha sido perdidas, David chamou o sacerdote, buscou a presença do Senhor na oração. 

Ora primeiro e confia na promessa do Senhor. Assim não vai fazer uma besteira em seguida.

Com carinho, irmão João.




cruzue@gmail.com

















segunda-feira, fevereiro 16, 2015

Cinquenta tons de cocô

.
Cinquenta tons cocô
João Cruzué

Soube que por estes dias vai começar o lançamento no cinema da versão dos livros de E. L. James. Uma suposta dona de casa que começou a escrever pornografia e sadomasoquismo para outras donas de casa. Vi muitas vezes este livro nas mãos de senhoras dentro de trens e metrôs. Como passo na frente da Livraria Loyola da Barão de Itapetininga, a caminho do trabalho, por vários meses os três livros desta trilogia estavam na prateleira na porta da rua. Este post tem uma história muito interessante que vai resumir bem minha opinião sobre os livros da senhora James.

Minha prima, a Professora  Raphaella, estava para ganhar seu primeiro bebê, quando saiu o tal livro "Cinquenta Tons de Cinza". Ela,  preocupada com enxoval e fraldas, aproveitou para dizer o que pensava do livro, com este outro nome bem sugestivo "cinquenta tons de cocô". O título, embora meio ambíguo referia-se a foto de uma fralda cheia de cocô de neném. Um degradê de marrom-m... Pelo outro lado semântico, também externava sua opinião do que pensava sobre o livro: um cocô!

Observei bem o time do lançamento deste livro. Ele veio imediatamente após a trilogia Crepúsculo, que falava sobre o amor entre jovens vampiros. A industria mundana do "entretenimento" é muito eficiente: Primeiro esgotou seu poder de fogo em cima de jovens e adolescentes, depois, com a sra. E. L. James trouxe os livros de pornografia e sadomasoquismo para donas de casa. Vampiros e sadomasoquismo. Uma fartura de coisas mundanas para gente curiosa.

A curiosidade humana sempre foi a isca preferida do diabo, para desconstruir a família.

Como cristão sei que estas coisas são entretenimento mundano para quem quiser ler e assistir. Por outro lado, quem quer ser um fiel seguidor de Cristo que não vai ver estes filmes diabólicos nem ler este tipo de literatura podre. Não existe comunhão ente o Espírito Santo e as obras das trevas. Ou você ouve a voz do Espírito Santo ou não ouve.

É nesga ocasião que fica bem transparente para Deus quem são os e os filhos da desobediência. Quem ama, procura fazer tudo para agradar a quem quer bem. Não se pode servir ao DEUS ALTÍSSIMO e às trevas ao mesmo tempo. O cristão que lê e assiste estas porcarias está entristecendo o Espírito Santo de Deus e comprometendo o futuro da própria vida sentimental. Você sabe porquê muitos jovens crentes, hoje, estão enfrentando a destruição de seus lares? Imagino que é muito provável que a semente maligna destas desgraças foi plantada pelo diabo em tempos passados.

É o mesmo ciclo vicioso do engano da serpente: o diabo oferecendo uma coisa agradável aos olhos e boa para trazer a liberdade: A porcaria "perfeita" para matar, não só a CURIOSIDADE, mas contaminar o futuro de uma vida sentimental. É o laço do diabo camuflado de cinquenta tons   de "liberdade" na beira do caminho para crentes curiosos. Liberdade, uma ova!

Quem quiser ser fiel ao SENHOR,  que não gaste seu dinheiro com isso.