sexta-feira, janeiro 10, 2014

Porque sou contra a distribuição do Kit Gay nas escolas

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João Cruzué

Quero dizer que sou cristão e baseio minhas opinião na Bíblia Sagrada, o livro que possui regras para minha fé e prática. Tenho 58 anos, sou avô, e sempre respeitei e fui respeitado por homossexuais desde o colégio, passando pelo trabalho e até na Igreja. Minha discordância fica no campo das opiniões. Como pessoa não me sinto nem superior nem inferior a ninguém. Dito isso, vou dizer porquê não aprovo a distribuição (pretendida) OBRIGATÓRIA de manuais de apologia ao homossexualismo dentro as escolas brasileiras.

1. FATOR EDUCACIONAL O Brasil inaugurou sua primeira Universidade no começo do século XX. A Educação em nosso país só se tornou prioritária de poucas décadas para cá. Foram 400 anos de uma cultura colonialista em que ler e pensar eram coisas mal-vistas, contrárias as táticas de dominação. O controle político através da ignorância. Hoje, 25% do orçamento de qualquer Município, obrigatoriamente deve ser aplicados na educação fundamental/básica.

Mas ainda somos ignorantes. Nossas escolas não conseguem ensinar bem, por exemplo, a Matemática. Os melhores alunos, ao contrário de outros países, não têm interesse no Magistério. Não temos nenhum Universidade entre as 200 melhores do mundo. Baseado nas estatísticas eleitorais de 2010,

- 72,7 milhões (em 136 milhões de eleitores) ainda não completaram o PRIMEIRO GRAU.

- 100, 3 milhões ainda não completaram o SEGUNDO GRAU.

- 8,9 milhões chegaram ao Curso Superior, sendo 5,2 milhões os graduados.
Fonte de consultaTabela de Estatísticas Eleitorais 2010
OPINIÃO : Considerando que 130 milhões (136 - 5) ainda não tem uma graduação superior, com isso levam para casa uma remuneração muito inferior ao que ganhariam se potencialmente instruídos. Em termos econômicos, este monumental prejuízo gera anualmente uma perda superior a 100 bilhões de dólares, calculados por uma diferença média de R$1.000,00 o salário dessa pessoa com e sem curso superior. A causa desta enorme perda ANUAL, eu interpreto com deficiência Educacional. Com o devido respeito, sua Excelência - a Sra. Senadora está mais preocupada em obrigar (por lei) o MEC a distribuir manuais de homofobia nas escolas, do que cuidar para que a ignorância do "status quo" da escolaridade dos brasileiros seja erradicada. Não mexeu um dedo nisso. Se nós crentes não podemos distribuir manuais de evangelismo dentro das Escolas públicas, por que as lideranças homossexuais teriam este direito, ainda por cima usando verbas públicas (escassas) para imprimir estes kits? Como contribuinte, que paga cinco meses de salário em impostos para o Governo, sou contrário ao desperdício desse dinheiro que sai do meu bolso.

2. PRIORIDADES - Creio que outros seguimentos da população brasileira estão em pior situação do que os problemas enfrentados pelos homossexuais. Por exemplo, as cracolândias matam muito mais, e dão prejuízos muito maiores à nação. Morador na Capital paulista e conhecedor in loco do problema, que pode ser visto por qualquer um no polígono situado da Praça da República até a Rua Mauá; da Av. Ipiranga até a Av. Duque de Caxias, posso dizer que o crack está matando muito mais, e que não vi nenhum/a Senador/a interessada em mandar o MEC distribuir manuais em todo Brasil de conscientização contra o tráfico e o crack.
OPINIÃO: Na minha opinião, as receitas públicas seriam bem melhor utilizadas se investidas no combate ao crack. A proteção aos homossexuais, de grande interesse intelectual, não é tão prioritária quando ao estrago que o crack vem fazendo na sociedade. Creio que deveria ser feita uma consulta popular sobre o que seria mais prioritário, em lugar de uma decisão unilateral causada por um segmento da sociedade muito bem articulado.
3 - ESTATÍSTICAS GAYS - Segundo consultei na internet, foram cerca de 198 mortes de gays em 2009. No ano de 2010 já ocorreram mais 200 as mortes no Brasil. Isso dá mais ou menos uma morte a cada dois dias.
OPINIÃO: ainda que fosse apenas uma pessoa morta pelo motivo de ser homossexual, minha opinião é a mesma da Bíblia. Se Jesus, que é Deus, defendeu publicamente e assim impediu que uma mulher adúltera fosse morta por apedrejamento, não posso concordar, não concordo e não existe nenhuma justificativa no mundo, para tirar a vida de alguém. Nessa questão, vejo com bons olhos se assassino de gays pegassem 30 anos integrais de prisão. Por outro lado, essas estatísticas devem ser analisadas com cuidado, para que seja apurada uma dúvida: dessas duas centenas de mortes, quantas foram praticadas por homossexuais? Um terço? metade?. Este lado da moeda não deve ser posto debaixo do tapete.
4 -CRISTIANISMO x HOMOSSEXUALISMO - Não me deixo levar pelas emoções dos movimentos radicais, sejam cristãos ou gays, pois não há bom senso nas extremidades. O conteúdo publicado pelos sites e blogs homossexuais, partem do princípio de que a exceção faz a regra. Não estaria sendo desonesto se dissesse que ALGUNS textos são pura lavagem cerebral, que procuram induzir seus leitores a erros de interpretação. Creio que nos casos onde há brainwashing, isto é proposital, pois atrás deste radicalismo escondem alguns interesses de sustento financeiro e também políticos.

OPINIÃO: Creio que há um propósito lavagem cerebral atrás de alguns (não todos) textos de endereços de ativismo homossexual. Para mim, como cristão, cada pessoa tem livre arbítrio para ser e proceder como quiser. Deus não está matando as pessoas no meio da rua, hoje, porque elas não fazem sua vontade. O fato é que os verdadeiros interesses que ainda estão camuflados sob argumentos mais evidentes. Porque menos de 3% da população brasileira deseja ter privilégios especiais, e direito a verbas públicas, que outros seguimentos não têm? Por que os ativistas gays discriminam a religião e taxam a Bíblia de livro homofóbico, e paradoxalmente reclamam de preconceito?


CONCLUSÃO

Diante de tudo isso vou dizer o seguinte: os países onde a lei de homofobia passou, eram todos ou quase todos cristãos. O Brasil pode ser o próximo. A Igreja Evangélica não é responsável pela barbárie que Roma fez ou mandou fazer nos séculos passados. Se algum dia houve preconceito dentro de suas portas, pelo simples fato deste assunto estar em pauta há uns cinco anos, duvido que haja o menor ato de discriminação e preconceito em nossos dias. O respeito pelos direitos de cidadania de uma pessoa, independentemente do que seja, é um dever de cada um. Mas daí, aspirar um direito para discriminar e promover o preconceito de outros segmentos é incorrer no mesmo erro conbatido.

Se eu perguntar para um ativista gay o que ele acha da Bíblia e de uma pessoa crente, na frente do público ou de um microfone ele pode ser muito educado, mas em outro ambiente... A começar pelo que disse  recentemente um parlamentar, ativista gay, que a Receita Federal deveria tirar a imunidade tributária das Igrejas.

Para mim, a escola é um lugar sagrado. Ali é o único lugar onde se pode construir o futuro econômico de uma nação. É um lugar de se aprender: Língua Portuguesa, MATEMÁTICA, História, Geografia, Ciências, Biologia, Química, Física, Artes, Tecnologia de Informação, Estatística, e coisas afins. Se o MEC autorizar uma coisa dessas, os manuais irão parar nas mãos de crianças, mesmo que o destino sejam "apenas" adolescentes de 12 anos acima. O reboliço que estes manuais podem causar nas mãos de crianças no ambiente escolar, no mínimo vai trazer mais problemas aos já enfrentados pelos docentes. Escola não é lugar de apologia de causas de minorias que deseja cabrestear uma sociedade inteira.



SP - 13-03-2011




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quarta-feira, janeiro 08, 2014

A escolha de Rebeca e a vontade de Deus



Isaac and Rebecca
Isaque e Rebeca

João Cruzué

Estive pensando sobre as experiências de Jacó, suas escolhas, tribulações e seu atrevimento em lutar contra o anjo de Deus em favor de sua família. Devo escrever sobre isto nos próximos dias, porque em meio aos meus pensamentos, antes de escrever sobre Jacó, achei conveniente analisar um pouco a vida desta mulher corajosa e de escolhas surpreendentes. E foi assim, que ao chegar em casa à noite, deixei de ver o "Jornal Nacional" para me dedicar à a este texto: A escolha de Rebeca.

Rebeca era esposa de Isaque; a mãe de Esaú e de Jacó. Uma mulher acostumada a tomar grandes decisões desde jovem. Ela não hesitava e sempre acertava em suas decisões. Em determinado momento, porém, quando aconselhou o filho mais novo a enganar e usurpar as bênçãos da primogenitura do irmão, seu conselho trouxe a cizânia, o ódio e ameaças de morte. A Rebeca decidida, que sempre acertava, agora estava em apuros ao ver sua casa açoitada pela "tempestade" por causa de uma bênção de primogenitura. Com um coração atribulado, apressado, ficou sem paz de espírito passando adiante de Deus. Ela e Deus estavam de acordo sobre Jacó, mas quanto ao conselho dado e a forma de obter a bênção pela fraude nada tinha de orientação de Deus.

Rebeca revela-nos seu caráter em sua primeira aparição na Bíblia. Ao tempo que Eliezer viajou para Harã, onde morava a parentela de seu senhor, ele foi preocupado. Em meio à dúvidas e incertezas, orou. Como poderia ter êxito na viagem em busca de uma esposa para o filho de seu senhor Abraão? E nem bem terminara a oração, quando uma jovem formosa subia da fonte trazendo um cântaro cheio. Mau humorada? Não! Atendeu um pedido impertinente. Preguiçosa? Não! Surpreendentemente, ofereceu-se para dar de beber também aos camelos. Medrosa? Não! Aceitou sair da segurança do lar paterno para viajar com um desconhecido rumo a uma terra distante. Indecisa? Não! Viajou para se casar com um moço que nunca antes vira. Rebeca era muito especial: ela era a resposta de Deus às orações de Abraão - o homem mais abençoado da terra.

Se Rebeca era resposta de oração, seu noivo precisava saber disso. E diz a Bíblia que Isaque saíra à tarde para orar no campo quando avistou a caravana que trazia sua noiva. Eles casaram-se. E esperaram 20 longos anos para terem os primeiros filhos. Um tempo longo demais. Isaque orou, e orou, e orou. Orou até que Deus respondesse e Rebeca ficasse grávida. Grávida, sim! De gêmeos. E eles se mexiam e lutavam dentro dela. Preocupada, ela orou: "Senhor o que significa isso?" E Ele lhe respondeu algo que nunca mais se esqueceu: "Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão nas tuas entranhas: um povo será mais forte do que o outro e o maior servirá ao MENOR. Jacó e Esaú.

Esaú cresceu e não tinha temor de Deus. E eis as provas: ele conhecia muito bem a história do casamento dos pais, no entanto, para desgosto deles, amasiou-se com duas mulheres ao mesmo tempo. E elas foram causa de amargura de espírito para Isaque e Rebeca. Esaú dava tão pouco valor ás coisas de Deus que certa vez aceitou negociar os direitos de sua primogenitura, as bênçãos de Deus, em troca de um prato de lentilha por causa de algumas horas de fome. Na sua hierarquia de valores Deus estava mesmo em último lugar.

Jacó, o irmão mais caçula, era diferente. Foi ele que propôs o negócio do prato de lentilhas em troca dos direitos da primogenitura: ele tinha interesse nas coisas de Deus. Acreditava nelas. Jacó esperou cerca de 70 anos para se casar. Não se prostituiu nem se amasiou. Jacó não vacilava. Até o dia em que fora avisado que a bênção da primogenitura iria mesmo para o irmão Esaú. O Esaú profano, incrédulo e mulherengo. Diante da injustiça ficou com um coração perturbado. Ao conselho da mãe, esqueceu-se, de que Deus estava no controle e agiu precipitadamente. Disfarçou-se e mentiu pelo menos três vezes

Por que Rebeca instruiu o filho mais novo a se disfarçar, enganar e usurpar a primogenitura de Esaú? A Bíblia diz que Isaque perdera a capacidade de enxergar. E sua cegueira não era apenas física - ele sabia das atitudes ímpias de Esaú, mas fingia que não estava vendo nada. Não há uma linha sequer na Bíblia que registre qualquer repreensão de Isaque contra Esaú. Isaque amava Esaú pelas afinidades com a caça. Esaú era o filhinho do papai. Já Rebeca amava Jacó. Guardava em seu coração a profecia que Deus lhe dissera quando  estava grávida: "Que o maior servirá o MENOR".

Era um lar dividido. Os pais e os filhos pensavam e julgavam coisas de maneiras diferentes. Rebeca fez o que fez porque temeu que Isaque orasse e abençoasse um filho que não merecia. O medo durante uma decisão difícil significa que esta decisão tem tudo para dar errado. O que aconteceria se Jacó, num momento de franqueza falasse a verdade no ato da oração da bênção da primogenitura? Para esta pergunta não tenho resposta, mas Rebeca chamou para si a responsabilidade da maldição caso o logro fosse descoberto. Deus estava vendo tudo, e a conta foi paga por quem executou o logrou: Jacó.

Foi uma escolha muito difícil: levar o filho mais novo ao caminho do engano. Agir contra a decisão do esposo e causar prejuízo e revolta ao filho mais velho. Pela primeira vez o lar de Rebeca passava por um grande reboliço. Foi tal as consequências do roubo da primogenitura que um espírito de vingança e morte pairou sobre a sua casa. O lar de Rebeca agora estava à deriva, desconcertado.

Rebeca sabia que Jacó seria maior que Esaú. Mas, imaginou que a sorte de Jacó estaria nas palavras de Isaque e não nas mãos do Abençoador. Como Deus estava no controle, sua misericórdia não permitiu que Esaú matasse o irmão. Se Rebeca julgou que o fim justificava os meios, estava errada. O pecado nunca servirá de atalho para uma bênção, e "Há caminho que ao homem parece direito, mas no fim dele há morte".

A escolha de Rebeca nos traz uma lição: diante de uma circunstância que envolva uma escolha difícil é preciso ter o coração em paz para decidir. É assim que está escrito em Colossenses 3:15: "Que a paz de Deus domine em vossos corações!" Naquela ocasião Rebeca estava com medo. Tinha medo de que a primogenitura fosse para uma pessoa injusta.

Quando Rebeca deixou a casa dos pais para viajar em companhia de um estranho a fim de se casar com um noivo que nunca vira, decidiu com um coração equilibrado e em paz. Mas, quando os dias da bênção da primogenitura de Esaú chegaram, Rebeca andava atribulada e aflita. E errou.

Que Deus nos guarde de tomar decisões com um coração atribulado. Uma injustiça não justifica uma vingança, pois Deus não perde o controle da história. É melhor não pular o muro da paciência para conquistar uma bênção; você pode passar por cima da vontade de Deus e quando se der conta ,vai ver que abriu uma brecha para as investidas do diabo. Cuidado!