quarta-feira, outubro 16, 2013

Porque o inimigo deseja ardentemente que você pare de orar

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Novo pé de goiabeira

João Cruzué


Ultimamente, não tenho escrevido muito neste blog. E hoje, com a mente cheia de coisas do trabalho para fazer, estava redigindo alguns documentos, para colher assinaturas amanhã bem cedo. O tempo passou e, antes de ir para a cama, fui dar uma olhada na caixa de e-mails. Lá estava o desabafo de uma irmã que pedia orações e contava que está passando por uma difícil temporada no vale das dificuldades financeiras. Apesar do relógio marcar 01:36 da madrugada, não posso ir dormir sem escrever um texto que diz respeito à nossa necessidade de continuar confrontando o inimigo  com as armas da oração. É um texto simples, mas  escrito com a certeza de que alguém mais está precisando ouvir algumas palavras de ânimo. Elas são de Deus para você.

Tenho um pé de goiabeira no quintal. Todo ano, ali pelo mês de agosto ele começa derrubar uma multidão de folhas para sujar a escada e a entrada da minha cozinha. Durante um mês ele faz isto, até que não reste uma folha velha. Acho que ele é vaidoso: um mês depois está de folhagem nova. O labo bom de tudo isto, é que junto suas folhas  e coloco lá no fundo do quintal. Com a ajuda de uma multidão de minhocas, em menos de três meses aquelas folhas viram terra escura de jardim. Aí, entram em cena um pé de chuchu e outro de maracujá.

Mas esta goiabeira já morreu uma vez.

Quando o pedreiro veio fazer a escada do meu quintal, ele cimentou toda área, inclusive em volta do pé de goiaba.  Um pé enorme, que só não era mais alto, por causa das minhas podas. Seus galhos cresciam e iam xeretar  o telhado dos  vizinhos.

Esta goiabeira tem uma história linda. Eu havia plantado algumas sementes nos anos 80 e queria que elas brotassem e se transformassem em uma bela árvore onde eu pudesse amarrar a corda de uma gangora para minha primeira filha balançar. E nele, eu não só balancei a Priscila como a Aline também.

Quando o cimento secou ele apertou e apodreceu o tronco da árvore. Uns seis meses depois, com muita tristeza, tive que subir lá no alto e começar a serrar seus galhos e o tronco - de cima para baixo. A goiabeira amareleceu, depois os galhos secaram e se eu não a serrasse acabaria caindo ou no telhado da varanda ou na cabeça de alguém.

Quando o cimento apodreceu a casca do tronco rente ao solo, a seiva bruta que subia pelos vasos lenhosos até as folhas, era processada, mas a seiva elaborada não conseguia retornar às raízes. Houve uma interrupção no fluxo descendente. Como resultado as folhas foram ficando amarelas e a planta foi morrendo lentamente.

Assim, dessa forma simples, posso comparar as aflições na vida de um cristão amado de Deus quando começa a passar por uma temporada no deserto desta vida. Pode ser por um  prejuízo financeiro, uma dívida impagável, problemas de saúde, namoro desfeito, traições, desemprego, enfim, quebrantamentos de todo tipo.

O cimento junto ao pé da goiabeira é como a aflição ou a opressão do diabo na vida de Jó. Primeiro o maligno se irritou com sua fidelidade. Depois acabou com a prosperidade de Jó. Matou todos os seus filhos e  acabou com a saúde do patriarca. Por fim,  tentou enfraquecer o coração de Jó com sofismas e mentiras, ditas por amigos dos tempos das vacas gordas  que deixaram de sê-lo nos dias da necessidade.

A grande provação é como o cimento no pé da goiabeira,  que vem com sorrateira para nos fazer esmorecer de milímetro em milímetro. Imperceptivelmente para murchar os nossos planos e, por fim,  nos destruir.  

Deus continua sendo o  mesmo: ontem, hoje e amanhã. Ele está atento ao sofrimento daqueles que adotou como filhos. Principalmente aqueles que estão passando por uma temporada na aridez do deserto.

O  cimento do diabo vem com o propósito de calar a nossa oração para nos isolar do Senhor. Enfraquecer para derrubar derrubar. Cortar a nossa comunicação com Deus. Como no caso da árvore moribunda, a nossa oração sobe mas parece que a resposta de Deus não desce.

E o que aconteceu com o pé da goiabeira depois que eu tive que serrá-lo pedaço por pedaço?

Uns seis meses depois surgiu um broto lateral crescido diretamente da raiz. E este broto cresceu e cresceu. Hoje há outro pé de goiaba, no mesmo lugar e do mesmo tamanho.  A foto está bem aí em cima. 

Se Deus tem cuidado de uma goiabeira morta a ponto de fazer brotar um renovo para formar uma nova árvore, muito mais cuidado tem de derrotar o diabo e dar a vitória para você!

Receba esta palavra. 

Não pare de orar. Deus está ouvindo. A resposta vem. Vem no tempo apropriado. Enquanto isto, o diabo está torcendo para que você pare de orar. Está fazendo de tudo para que você acredite que o SENHOR já lhe esqueceu. Que não mais se importa com você. É mentira! Jesus lhe ama!

O Senhor Jesus há de renovar sua vida. Ele vai prosperar seu caminho. CONTINUE ORANDO!  Quero terminar com este maravilhoso versículo: Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo e ele fugirá de vós" (Tiago 4:7).  E com estes outros dois que foi uma âncora nos dias da minha dificuldade: "...E uma coisa faço, e é que me esquecendo das coisas que para traz ficam, e olhando para as que estão adiante de mim, prossigo para o alvo pela soberana vocação de Deus em Cristo Jesus". (Filipenses 3:13-14.

Amém!

02:16 h - 16.10.13.






domingo, outubro 13, 2013

Sete passos para jogar no lixo o futuro da sua Igreja



Projeto de Valorização das Crianças

Baptist Kids

Por João Cruzué

Quero denunciar os sete passos que acontecem rotineiramente em algumas Igrejas por falta de visão, no que diz respeito à Evangelização Infantil. A consequência disso é a  formação de um exército sempre crescente de desviados pela rabugice, desperdício, abandono e discriminação desses recursos importantes que são as CRIANÇAS, a geração que provê  o futuro de qualquer Igreja. Vou descrever as ações que acontecem por aí, para que você não deixe acontecer na sua.

1 - Não dê importância às crianças, continue achando que elas vão crescer e de um modo ou de outro, vão fazer tudo exatamente como os crentes da geração atual estão fazendo.

2 - Mantenha constantemente as crianças segregadas e discriminadas do culto principal, com a desculpa de que elas são barulhentas e só atrapalham o silêncio no culto dos adultos.

3 - Não se preocupe em fazer apelos para que elas aceitem Jesus, continue pensando que filhos dos crentes já são convertidos desde o berço.

4 - Quando voltar do culto, mantenha o costume de comentar todos os erros, falhas e defeitos que você viu, para que seus filhos entendam que não há nada que preste na sua Igreja.

5 - Ao fazer um planejamento de longo prazo das atividades da Igreja, esqueça completamente das crianças, continue pensando que elas continuarão sempre do mesmo tamanho.

6 - Quanto à música, proíba qualquer mudança; seja inflexível e determine que se cante apenas os hinos da sua geração.

7 - Não se preocupe com a integração de adolescentes nas atividades da Igreja e mantenha o costume de nunca trocar lideranças nem de dar oportunidades para os mais novos.

Se por acaso isso estiver acontecendo na Igreja prepare-se para a "colheita". As crianças vão crescer, tornarem-se em adolescentes; os adolescente em jovens, mas a maioria deles não terá boas lembranças nem entusiasmo para assumir compromissos cristãos. 


De onde tem vindo a atual apatia da juventude cristã atual? 

Ouso dizer que ela vem do desprezo, da falta de prioridade e da ignorância de lideranças sem visão. Acham que crianças são seres humanos de segunda categoria, desimportantes e desprovidas de almas. Se na sua Igreja não houver nenhuma preocupação de incentivar, dar relevância e integrar crianças e adolescentes nos trabalhos rotineiros, com toda certeza o futuro dela está sendo jogado na rua. Vai fazer muita falta lá na frente.

A verdade não deve ser escondida debaixo do tapete. Se ainda não tinha percebido isto: RECEBA!

cruzue@gmail.com



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