segunda-feira, junho 18, 2012

Um tubarão no aquário

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Tubarão
Autoria não conhecida

Editado e adaptado por João Cruzué 

Este texto está publicado em vários endereços da WEB. Aceitei o desafio de reformatá-lo, mexer no conteúdo, sem alterar o sentido. Não que seja mestre, mas pelo prazer de um exercício com um matiz cristão. Seu autor embora desconhecido, foi de uma objetividade notável. Eis o texto

"Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas da costa japonesa não produzem mais tantos peixes há décadas. Assim, os pescadores foram desafiados à criatividade.

Para alimentar a população e ganhar dinheiro, eles construiram barcos maiores e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe pescavam, mais tempo gastavam para trazer o peixe. Depois de alguns dias, os peixes naturalmente já não chegavam mais frescos e os japoneses não aprovaram o gosto deles.

Para resolver este segundo desafio, as empresas de pesca instalaram congeladores nos barcos. Elas pescavam e congelavam os peixes em alto mar. Os congeladores permitiram que fossem mais longe e ficassem por muito mais tempo em alto mar. Mas, os japoneses notaram diferença entre peixe fresco e o peixe congelado. Eles não gostaram do peixe congelado, mesmo que o preço tivesse baixado bastante.

Para resolver o terceiro desafio, os pescadores instalaram aquários, grandes tanques , nos barcos pesqueiros. Agora eles pescavam e enfiavam os peixes nos tanques como sardinhas em lata. Com falta de espaço, os peixes paravam de nadar. Chegavam vivos, todavia apáticos.

Infelizmente, os japoneses ainda notaram uma pequena diferença no gosto. Por não se mexerem durante dias, os peixes perdiam o gosto do frescor. E os consumidores preferiam o gosto de peixe fresco, e não o de peixe apático.

Como os pescadores resolveram este último desafio? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto do mais puro frescor? Faremos uma pausa. Se você fosse consultor de uma empresa de pesca, o que recomendaria?

Mas antes da resposta vamos ponderar: quando as pessoas atingem seus objetivos, quando encontram um par maravilhoso, quando começam com sucesso um novo empreendimento, quando pagam todas as suas dívidas ou o que quer que seja, elas costumam perder a paixão. Começam a pensar que não precisam trabalhar tanto, relaxam, e também ficam apáticas.

Este é o mesmo problema de herdeiros que nunca crescem, de donas de casa entediadas, de idosos cujos assuntos não vão além de doenças e remédios  e de adolescentes viciados em Facebook, Twitter e aqueles videogames chatos da vida.

Para esses casos, há uma solução bem simples. L. Ron Hubbard observou, no começo dos anos 50, que a humanidade progride estranhamente diante de um ambiente hostil e desafiador. Quanto mais persistente e competitivo você for, mais irá gostar de um bom desafio.

Se os problemas são do tamanho correto, passo a passo você poderá vencê-los, e isso vai lhe trazer contentamento. Enquanto trabalha na solução deles, você usa mais energia e equilibra seu estresse o bastante para tentar novas soluções. Você cresce, se diverte e fica vivo - pronto para assumir desafios novos e maiores.

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas japonesas de pesca ainda colocam os peixes nos tanques dos barcos, mas usam de uma estratégia simples, barata e eficiente: colocam um pequeno tubarão no aquário. Ele come alguns, mas a maioria dos peixes chega "muito viva" e 100% fresca ao mercado.

Como princípio de vida, em lugar de evitar desafios, pule para dentro deles. Massacre-os. Se seus desafios são grandes e numerosos, não desista. Reorganize-se! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda. Se você alcançou esses objetivos, coloque outros objetivos maiores. Quando satisfizer as necessidades pessoais e familiares, vá ao encontro aos objetivos da sua comunidade, da sociedade, e por que não? da humanidade."

Não se acomode. Você pode ter habilidades recursos e talentos desconhecidos que podem aflorar em meio a um bom desafio e ser uma bênção para você e para outros. Se Deus pôs um “tubarão” no seu aquário é porque confia na sua capacidade que você tem, mas ainda não sabe.

A Bíblia ensina que temos de administrar e trabalhar com os talentos que Deus nos confiou. Enterrar o talento é uma atitude de timidez que não se coaduma com um espírito cristão. Deus não nos deu espírito de timidez, mas de força, amor e temperança. II Timóteo 1:7. Os tímidos ficarão de fora no Reino de Deus.







domingo, junho 17, 2012

A cura da depressão com oração e atividades físicas


Caminhadas
 João Cruzué

Quero iniciar nossa conversa cotando uma frase do início do Evangelho segundo Lucas: "Porque para Deus nada é impossível" Lc. 1:37.; e esperando  que, se o Espírito Santo quiser, este assunto chegue até "teu" coração em tempo oportuno. Com sua permissão, vou restringir o alcance da palavra impossível, para aquilo que humanamente pode ser feito.

 Vivemos em um geração que o mundo passa por mudanças diárias. Nunca em tempo algum aconteceu tantas mudanças. É muita informação para assimilar em uma velocidade que nós humanos estamos acostumados. As nações globalizaram seus negócios e hoje são dependentes umas das outras.  Basta um problema com as finanças da Grécia ou um terremoto no Japão ou uma queda de um ponto no PIB do último trimestre da China para agitar as finanças globais. Em uma semana de recessão forte, como a recessão americana de 2008, trilhões de dólares  são perdidos 

Estas e outras coisas menores trazem  uma sensação de insegurança. A insegurança produz estresse. E muito estresse distorce a realidade das coisas. De repente, qualquer problema a ser enfrentado aparece aos nossos olhos como uma montanha ou uma lista de impossibilidades. 

Se vamos fazer uma pequena viagem, nos estressamos. Se temos que ir ao médico, mais estresse. Se nossa filha foi ao Centro da Cidade, ficamos preocupados. Excesso de preocupação!  

O que estou escrevendo para você, também é muito útil para mim. Estamos criando uma atmosfera de preocupação a nossa volta que semanticamente rotulamos (incorretamente) por depressão. 

As coisas impossíveis pertencem a Deus  e Ele age em nosso favor no tempo da sua vontade e depois que já fizemos a nossa parte. 

Uma das coisas que  mais nos trazem desânimo diante dos problemas é a falta de atividade física. Eu tenho tendência a ficar depressivo, mas tenho ficado longe disso porque  há muitos anos pratico boas caminhadas. Ainda há pouco voltei depois de 12 km de trote e caminhada. Nestes momentos, eu sempre aproveito para orar. Com isso evito ser um sujeito desanimado e rabugento. Minha idade? 56 anos. 

Atividades físicas  melhoram muito o funcionamento de nosso corpo queimando toxinas e produzindo os hormônios serotonina (bom humor e bem-estar),  endorfina  e  norepinefrina  (antidepressivos naturais).  Se isto pode ser feito naturalmente por você, então isto pertence ao campo das coisas possíveis e a responsabilidade de ação é sua - e não de Deus. 

Oração durante caminhadas. Isto me ajudou muito durante os 11 anos que fiquei desempregado. E também me ajudou muito quando tinha coisas de muita responsabilidade para fazer. Sem atividades físicas, um montinho de terra  se transforma em uma montanha à nossa frente.  Já as montanhas realmente grandes, já pertencem ao campo das impossibilidades e com  oração, se forem da vontade de  Deus, depois de ter feito nossa parte, Ele pode cuidar do impossível. 

Nem todo desânimo é depressão.  

Com isso quero terminar dizendo: o Cristão normalmente deve ser uma pessoa alegre, pois tem o Espírito Santo em sua vida. Se em lugar desta alegria  está uma tristeza contínua, um desânimo estranho diante de coisas pequenas, fique atento e faça seu planejamento 

A oração é o exercício da alma, mas cuidar do bem estar do corpo é deixá-lo em ordem para cumprir todas as promessas de Deus em nossa vida.  Estes dois remédios são eficazes contra qualquer depressão.