segunda-feira, março 07, 2011

08 de março - Dia Internacional da Mulher

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Obrigado Senhor pela existência das Mulheres
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Elas tornam nosso mundo mais belo e mais humano
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Por João Cruzué/Blog Olhar Cristão

Dia Internacional da Mulher 2
Algumas das grandes mulheres de minha família.

083
Mulheres fortes em políticas sociais e ambientais.

08mar
Grandes líderes na religião e no governo.

Dia Internacional da Mulher 1
Cantoras, senadoras, pastoras

Dia Interancional da Mulher 5
Mulheres de várias raças e de outros continentes.

Maria
Sem me esquecer da mãe do Salvador,
a mais bem-aventurada de todas as mulheres.



João Cruzué

Deus abençoe as mulheres em todo mundo com mais direitos, respeito, igualdade e oportunidades. E que nós, os homens, miremos no exemplo do Senhor Jesus Cristo, que na sua época sempre tratou com amor, dignidade e respeito as mulheres que conheceu. Quero citar algumas delas: a filha de Jairo, a mulher do fluxo, as irmãs Marta e Maria, a prostituta que lavou seus pés com lágrimas e os enxugou com os cabelos na casa de Simão, a viúva de Nain, a mulher samaritana e a mulher adúltera do Evangelho de João. Enquanto na maioria das religiões não cristãs não se vê exemplo tão marcante. Em lugar disso, existe, sim, muita discriminação, opressão, agressão e preconceito.

Vou deixar minha uma homenagem especial em 2011 para minha cunhada Dalva (no alto, a segunda à esquerda) que faleceu no final de abril do ano passado. Uma mulher muito alegre, extrovertida, muito comunicativa, que batalhou a vida inteira contra muitas e grandes dificuldades, se tornando uma vencedora. Ela foi sepultada no Dia do Trabalho. Hoje se encontra descansando junto do Senhor, na glória.

Trago uma imagem sua muito viva em minha lembrança, do dia que eu estive orando por ela, na UTI do Hospital de Pariquera-Açu. Irmã Dalva Elisa estava em coma, cheia de fios e tubos. Eu me senti o mais incapaz dos homens. Eu saí depois da oração, tinha dado alguns passos, quando as outras pessoas da enfermaria chamaram-me de volta, porque ela tinha levantado o braço, e o apoiou com o cotovelo na cama. Eu voltei, e segurei aquela mão e chorei. Ela estava se despedindo de mim.

Depois no velório de corpo presente, crentes de muitas Igrejas da cidade se reuniram na Igreja que ela congregava, para prestar uma homenagem à uma das mulheres mais batalhadoras de Barra do Turvo/SP. Todos se emocionaram muito, quando uma senhora, dirigente do Círculo de Oração local, louvou ao Senhor com um hino até então desconhecido. Seu vozeirão rouco e afinado era muito mais bonito que o de Ella Fitzgerald, Nora Jones ou Amy Winehouse. E eu vi lágrimas rolando pelo rosto de quase todas as pessoas que estavam ali, na despedida da irmã Dalva, minha cunhada mais alegre.

É bom ser crente em Cristo. Eu sei que se perseverar na fé, um dia vou revê-la, toda sorrisos, ao lado Senhor na Glória. Esta é aquela viva esperança de que Pedro falou na Bíblia:

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que,

segundo a sua grande misericórdia,

nos gerou de novo para uma viva esperança,

pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.



João Cruzué



cruzue@gmail.com


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O Pai do filho pródigo

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João Cruzué

Quando o filho mais moço exigiu sua parte na herança, o pai não disse uma palavra; fez suas contas e repartiu a fazenda para os dois herdeiros. Quando o moço vendeu sua parte, pegou o dinheiro e foi-se embora, o pai presenciou tudo, e também não disse uma palavra. E não disse nada, porque nada do que dissesse iria convencê-lo. É o que pode estar acontecendo hoje quando você acha que Deus está em silêncio.

E o filho mais novo da párabola foi-se embora e desperdiçou tudo. E ainda tentou manter-se a distância em um emprego de "pastor" de porcos, depois que o dinheiro acabou. Isso também é muito comum. Deus tem sido uma das últimas portas que os filhos do pós-modernismo batem, quando encontram o fundo do posto.

Quando a fome apertou mesmo, e o moço sentiu que um porco tinha mais valor que ele, a "ficha" caiu. Ele racionalizou, pensou bem, e tomou uma atitude: iria voltar! para a casa de seu Pai. Mesmo que para isso tivesse que se humilhar e aceitar uma posição de serviçal. Iria trabalhar apenas a troca do pão.

E por causa da fome ele voltou. A crise o colocara no caminho certo.

O Pai, por outro lado não se esquecera dele nem um dia. E foi assim que avistou o filho moço, ainda longe, voltando trôpego, nu, esquálido e com os pés feridos.

Viu e não deu as costas, nem ficou irado, nem endureceu o semblante. Em vez disso, abriu um grande sorriso, seu coração moveu-se de íntima compaixão, saiu correndo ao encontro do filho sorrindo e chorando ao mesmo tempo.

Abraçou e beijou-o; também não lhe disse uma palavra.

Não sei se chegou mesmo a ouvir as frases ensaiadas do jovem desventurado. O regresso, o rosto humilde já diziam tudo.

E não mais se contendo de tanta alegria, o pai gritou aos empregados:


Trazei-lhe a melhor roupa;

Vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão,

E alparcas nos pés,

Trazei o bezerro cevado, matai-o

e comamos e alegremo-nos,

Porque este meu filho estava morto, e reviveu

Tinha-se perdido, e foi achado.


Aquele pai não disse uma palavra de perdão. Sua recepção, no entanto, valia por mil palavras. Demonstrava não apenas perdão, mas devolução do status filial e um amor incondicional. Amor que se expressou por uma explosão de alegria em uma grande festa.

O pródigo arrependido não estava preparado para um perdão incondicional, nem pela reconquista da condição de filho. Jamais passou pela sua cabeça ser recebido com festa. É assim que Deus faz: Ele vai muito além daquilo que planejamos e esperamos.

Quando Jesus disse esta parábola, o desmiolado filho caçula representava os pecadores: as prostitutas, os leprosos, os publicanos, os samaritanos, os desprezados pela sociedade, os quebrantados de coração, os bêbados, os desgarrados e distanciados de Deus. Você e eu.

E o filho mais velho que se aborreceu com a volta do irmão caçula representava os religiosos legalistas dos dias de Cristo. Fariseus, saduceus, levitas, escribas e sacerdotes. A elite religiosa que torcia o nariz pela forma amorosa com que Cristo se relacionava com a "gentalha". A mesma atitude mesquinha que está acontecendo neste século XXI, em que Deus está interessado na salvação dos perdidos, já tem preparado o "cevado" para uma grande festa, mas os "filhos mais velhos", não estão mais interessados em olhar o caminho dos pródigos.

Jesus deixou implícito e muito claro na parábola que o Pai do pródigo, é Deus, nosso Pai Celestial. Um Pai amoroso, perdoador, festejador, que deseja para abraçar aqueles que se levantam do pecado e encontram o caminho do arrependimento. Um Deus que tem propósitos especiais para cada pessoa - ou farrapo de pessoa. Ele ama cada pecador e está disposto a perdoar e depois revelar em cada coração qual seu propósito de cada um.

Deus está em silêncio, não é porque o/a não ama. Mas porque talvez você se mantém longe e ainda não pensou em voltar. Ainda deseja continuar distante, vivendo infeliz, sob uma justificativa de uma falsa liberdade, crendo em sofismas, em filosofias vazias. Pode ser que jamais pensou em ler uma Bíblia - a palavra de Deus. Quem sabe se Uma foto do quadro da sua vida nesse instante pudesse lhe mostrar que não há nenhum futuro para você sem a mão amiga de Deus.

Jesus é o filho do Deus vivo. Basta apenas um pensamento em seu coração. Um simples pensamento: "Deus, se Tu existes mesmo, mostra um pouco da tua misericórdia para mim, e perdoa-me, pois minha situação é esta, esta e esta...
Eu sempre pensei assim, assim e assim...E agora eu preciso muito de ajuda. Da Tua ajuda, pois eu cheguei além do que se conhece por fundo do poço.

Um abraço de perdão. Um beijo de aceitação. Uma roupa de justificação, um anel de filiação, sandálias para proteger os pés e uma grande festa de comemoração para a sua volta. Você pode estar morto, perdido, derrotado mas se voltar de verdade para Deus vai receber uma nova vida, vai encontrar um caminho da paz e da felicidade e vai voltar a ouvir de novo o barulho da alegria.

Ô Glória!

SP- 07.03.2011

Nota: Tudo o que disse no texto não é história da carochinha, nem conversa fiada baseada em teorias ou ouvir dizer. Eu conheço bem o gosto das privações e silêncio de Deus, durante 11 anos de um longo desemprego. Eu creio em cada palavra do que disse, e sei que por experiência própria que Jesus, o filho de Deus é o socorro bem presente no dia da angústia.



cruzue@gmail.com




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