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João Cruzué
Ano passado li uma crônica de Carlos Heitor Cony, falando do Bispo. Do bispo da Igreja Universal. De denúncias, perseguições, condenações, charlatanismo, dízimos, Cristo, Maomé, enfim, está lá, no caderno da Ilustrada de sexta, 21.08.2009. Sobraram algumas cotoveladas indiretas, sem grande contundência. Na verdade o texto era um pouco espagueti. Enrolado, enrolado, mas sem radicalizar com sua eminência Universal.
Fiquei com a introspecção dos dois últimos parágrafos. "O que a história realmente conta é que, mais cedo ou mais tarde, quando as religiões são oficializadas, estruturadas em seu culto e doutrina, elas tendem monotomamente perseguir e desprezar os começos de qualquer outro culto ou doutrina. Mas à medida que a "barra" fica pesada, sobretudo para os seguimentos mais miseráveis da sociedade, a busca pelo milagre e pela salvação é boa semente para todo aquele que, em nome desse ou daquele Deus, ofereça à fome da alma humana o milagre da saúde e o pão da esperança."
A estruturação, "teologização", organização das funções da Igreja, sem dúvida burocratizam o sagrado; esfriam o santo e entram em um processo irreversível de entristecimento do Espírito. E no meio dessas cinzas reinam estruturas sinédricas, cujos "nicodemos", de vez em quando, vão ao Senhor à noite para perguntar o que é nascer de novo.
É por isso que no meio dos anos, das décadas, dos séculos, dos milênios Deus com infinita misericórdia escolhe outros homens para trabalharnda seara. Interessante é que não perde Seu tempo para assoprar velhas cinzas. Não fez isto em Jerusalém, nem em Roma, nem nas Igrejas tradicionais e não o fará nas (ex)pentecostais. Não entendo bem isso, mas é assim tem sido assim.
Edir Macedo Bezerra nasceu em 18 de fevereiro de 1945. Fundou a Igreja Universal em 09 de julho de 1977. É presidente do conselho das Redes de TV Record, Record News, Rede Família de TV. Fundador da Grafica Universal e do Portal Arca da Web. Criador e presidente do Conselho da Rede Aleluia de Rádio. Fundador e responsável pela Igreja Universal do Reino de Deus, com igrejas em mais 100 países da América, África, Europa e Ásia.
Nome polêmico entre católicos e protestantes; crentes e ateus. A imprensa o chama de charlatão. Os crentes de outras igrejas acham-no um homem desviado. Os incrédulos e mesmos muitos crentes o chamam de "ladrão". A rede Globo procurou massacrá-lo no início dos anos 90. E 15 anos depois continua movendo seus "peões" para defenestrá-lo. Se existe uma liderança que incita as emoções e as paixões de todos os brasileiros ela tem um nome: Bispo Macedo.É por isso que no meio dos anos, das décadas, dos séculos, dos milênios Deus com infinita misericórdia escolhe outros homens para trabalharnda seara. Interessante é que não perde Seu tempo para assoprar velhas cinzas. Não fez isto em Jerusalém, nem em Roma, nem nas Igrejas tradicionais e não o fará nas (ex)pentecostais. Não entendo bem isso, mas é assim tem sido assim.
Edir Macedo Bezerra nasceu em 18 de fevereiro de 1945. Fundou a Igreja Universal em 09 de julho de 1977. É presidente do conselho das Redes de TV Record, Record News, Rede Família de TV. Fundador da Grafica Universal e do Portal Arca da Web. Criador e presidente do Conselho da Rede Aleluia de Rádio. Fundador e responsável pela Igreja Universal do Reino de Deus, com igrejas em mais 100 países da América, África, Europa e Ásia.
Mas as pessoas se esquecem do outro lado. Se os fiéis da Igreja Universal, hoje, são contados entre 4 e 8 milhões de membros, isso tem que ser creditado primeiro a Deus. Depois ao exercício dos talentos do Bispo e seus auxiliares
É bem verdade que muitos pastores e bispos, padres e papas, vão comparecer diante do tribunal de Cristo argumentando que operaram muitos milagres, ganharam muitas almas, fizeram muita caridade. Entretanto também é sabido que o Cristo vai dizer para muitos dos tais: "Apartai-vos" de mim malditos, para os "santarrões" que nada fizeram, a não ser criticar, em vez de colocar seus talentos em ação.
Mas meu verbo neste texto não é de açoite ao bispo, nem a Cony nem contra "apóstolos" ou papas. É contra os imensos montes de cinzas que muitas denominações evangélicas estão se transformando.
Não há projetos sérios, mas sobram vaidades. Não há entusiasmo evidente, mas a apatia pode ser lida nos olhos de milhares. Nunca vi tantos seminários, e paradoxalmente, essa montanha de diplomas não funciona: são tão estéreis que a fome espiritual já chegou dentro dos próprios templos.
Crentes famintos de Deus, e "cheios" de prosperidade. E neste ano vi dezenas de grandes pastores largarem seus arados atrás de poder temporal. Pelo menos, uma coisa boa aconteceu: é que mostraram suas verdadeiras faces.
O que vai acontecer com esses montes de cinzas? Vai o Senhor promover um novo avivamento neles? Minha experiência de cinquenta e poucos anos me mostra que não. Deus não perdeu seu tempo para avivar a estrutura religiosa do Templo de Jerusalém. Nem reformou a Igreja Católica, apesar da Reforma, nem as Igrejas protestantes tradicionais no início do século XX. Ele criou novas estruturas e deixou as velhas no apodrecimento.
Ele tem por costume escolher homens e mulheres simples, para depois assoprar-lhes o Espírito em suas narinas. E eles saem de suas próprias Igrejas, pois ali não têm voz. E vão bater em outras portas. E lá começam do zero. E em 20, 30 anos constroem ministérios sob a inspiração divina que varrem os quatro continentes. Outros Mirandas, Macedos, Soares, Valdemiros e Malafaias.
E o ciclo da espiral do tempo continua em quatro estações. Avivamento, organizações humanas, burocratização e cinzas. Se não fosse isto, as antigas Igrejas já teriam se arvorado em proprietárias do céu. Seus pastores, bispos e apóstolos, em projetas da verdade absoluta. Suas famílias em longas dinastias de reis.
Assim como o sol determina as estações do ano, Deus, por sua graça, também promove novos pastores e outros bispos para distribuir o Pão da esperança, o Evangelho, às multidões famintas e oprimidas pelo diabo.
E eu, aqui, estou lúcido, consciente, e triste em dizer tudo isso. Por outro lado, glorifico o nome do Senhor, pois tenho presenciado o mover da sua mão nas "casas de Jessés" escolhendo e ungindo homens e grandes ministérios. Eles vêm e passam, mas o nome do Senhor permanece para sempre. E milhões de almas ouvem o Evangelho porque sua Palavra vai, prospera e não volta vazia. Se estes homens se corrompem, não importa, Deus tem outros tantos mil que ainda não dobraram os joelhos diante da estátua do engano.
Ebenezer. Maranata!
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