quinta-feira, outubro 28, 2010

Escola Dominical - Mensagem aos superitendentes e professores de EBD



Mensagem de João Cruzué

sobre publicação de textos cristãos na Internet


APRENDA A PUBLICAR!

Antes que ela comece a ler, você precisa aprender a publicar.

Por João Cruzué

Caro Superitendente, amado professor/a

Tenho a honra de me dirigir a você para falar de um assunto importante para a Igreja e o Reino de Deus. Isso mesmo, sem nenhum outro propósito. Por favor, gostaria que lesse este texto até o fim. O assunto principal : há três anos venho aprendendo e compartilhando meus conhecimentos de publicação de conteúdo cristão na Internet, a partir de uma oficina virtual de trabalho - conhecida por Blog. Um espaço gratuito, que já elegeu dois presidentes americanos, mas ainda não atingiu seu potencial de popularização entre os líderes cristãos brasileiros.

Em 2004, eu digitei a palavra "church" na barra do navegador e esperava que abrisse um site cristão. Naturalmente como a palavra (igreja) estava em inglês, imaginei que surgisse alguma coisa cristã evangélica ou católica. Mas para minha grande surpresa, abriu-se o site de uma igreja satanista. Na época eu tive um pensamento crítico: Como o povo da Igreja do Senhor pode ser tão 'atrasado'. Tão "mole". Imagina... com Igrejas em todos lugares do mundo, nenhum filho de Deus foi rápido o bastante para que ao digitar a palavra "church", eu pudesse ler alguma coisa do evangelho em um endereço cristão?

Foi aí que percebi que a carapuça servia justa na minha cabeça. Eu era cristão. Eu pertencia a Igreja. Eu era a Igreja. E além disso, era o "atrasado" em tecnologia e o "molenga". Entendi que poderia ter feito alguma coisa, mas era apenas mais um leitor passivo. Foi aí que comecei a pensar em publicar meu testemunho na Internet.

Como eu tinha ficado mais de 11 anos desempregado, assunto era o que não me faltava. Assim, comecei a publicar meus testemunhos no primeiro site do Pastor Silas Malafaia. Como isto foi em 2004, nem me lembro mais do nome dele. Aquele site tinha um contador de visitas para cada texto. Assim descobri que meu testemunho, na época já não mais desempregado, era um dos mais lidos. Eu já vinha tentando escrever alguma coisa usando uns blogs bem rudimentares do UOL. Mas um dia, andei pesquisando quem oferecia espaço para criar blogs gratuitamente, e cheguei até o Blogger do Google, recém- chegado no Brasil.

Para encurtar a história: comecei. Foi muito lento o meu aprendizado. Trabalhei em um curso público, aproveitando uma comunidade do Orkut. Lá não tinha ainda nenhuma comunidade com este nome. Os anos foram passando e eu continuei tentando. Cada ano que passava, mais experiência eu acumulava em publicação de textos cristãos na Internet.

Devagar e sempre. No passo do boi, como ensinava um Pastor meu, já falecido. Hoje, se você digitar na busca do Google estas duas palavras 'blog cristão" vai ver na primeira posição o "Olhar Cristão". Há uns dois anos isto acontece. Todo dia, mesmo não estando no computador, o Olhar Cristão recebe em média, mais de 1.400 visitas. Na terça-feira, deu mais de 2.600 leitores. Mais de 4.000 páginas visitadas por dia. o curioso é que os dois primeiros anos; 2004 e 2005 juntos somaram 7.000 visitas. Dois anos inteiros para sete mil visitas. Coisa que hoje é alcançada em apenas 4 dias.

Um blog é uma oficina de trabalho de uma pessoa que gosta de ler e escrever. Sim, porque imagino que não exista pessoa que escreva, sem que primeiro não goste de ler. Há uns três anos venho trabalhando com o objetivo de levar o máximo de cristãos a publicar textos na internet. Mas eu sei que a maioria deles ainda estão com suas mentes fechadas como ostras. Talvez porque nunca pensaram no assunto; ou porque acham que é a coisa mais difícil do mundo. Ou porque nunca ouviram falar que há pessoas e associações de blogueiros evangélicos, cristãos, na Web que trabalham no sentido de levar cada vez mais pessoas para publicar conteúdo na Internet.

Por que é preciso começar a pensar nisto? Sem rodeios: a geração que está crescendo hoje não vai comprar jornal na banca da esquina. Vai se informar 100% pela internet. Se você continuar sendo apenas um leitor passivo e não mudar de lado, quem vai formar a opinião de seu filho, meus netos, as crianças da Igreja, pode, inclusive, ser um satanista. É bom que se diga a verdade de uma vez. Mas nós não podemos aceitar a última posição na fila, como aconteceu com o assunto "church" no começo deste texto.

Não se aprende tudo em um dia. Fácil, também não vai ser no começo. Mas cada ano que você trabalhar no assunto, serão mais experiências acumuladas. Em 2004 eu era um "zero" em publicações, até que comecei. Hoje, para mim, é razoavelmente fácil publicar um texto e alguns minutos depois vê-lo na primeira página de buscas do Google. Hoje eu sei que devo escrever sobre os mais variados assuntos possíveis para chamar a atenção dos mais variados tipos de leitores. Entretanto o assunto principal está lá no cantinho superior esquerdo: Mensagens de João Cruzué". Hoje sei que o título da postagem tem tudo a ver com o sucesso de visitas dela. Demorei quatro anos para aprender a colocar um menu de site no blog, ao estudar um pouco da linguagem CSS e HTML.

A era da imprensa está passando; a era do rádio como melhor meio de evangelização já passou; a era da TV dentro deste assunto, vai passar logo. A Internet é hoje a maior oportunidade que a Igreja do Senhor já teve, para divulgar o Evangelho globalmente. Se você tem alguma dúvida, olhe uma caixa que rola com nomes de países e quantidades de visitas que vieram deles na lateral direita deste blog. Foram leituras provenientes de 198 países. E olhe que não tenho tido tempo para escrever minhas coisas em inglês ( língua que domino) e espanhol (que leio bem, mas não escrevo).

Por que eu dei título a este texto chamando atenção de Superintendentes e Professores de Escola Dominical? Simples: além de trabalharem com ensino, são as pessoas que formam o conhecimento dos novos (e velhos) cristãos da Igreja. São pessoas que leem, que pensam, que sabem que a tecnologia deve ser domesticada para a pregação da Palavra e formação de discípulos.

Permita-me ainda outro argumento. Há menos de um ano, o Sr Papa Bento XVI, emitiu um comunicado no Vaticano incentivando os párocos locais a estabelecerem também paróquias virtuais, de alcance global. Recomendou que fossem discretos, mas eficientes, estendendo o espaço de suas paróquias além dos limites geográficos. É o que muitos deles estão fazendo. Recentemente, um vigário de Campos, Norte do Estado do Rio, avisou-me por email, que embora discordasse diametralmente da doutrina evangélica, apreciou meu blog e fez uma inscrição dele, para que também pudesse ler o pensamento evangélico no dia a dia.

Dos poucos blogueiros evangélicos que estão publicando conteúdo na Internet, cerca de uns 15.000, alguns dos mais visitados, dentre eles, estão perdendo tempo trabalhando com fofoca evangélica. Escrevendo sobre a vida alheia, espezinhando pastores, agredindo gratuitamente pessoas, enfim, fazendo mau uso de uma oportunidade ímpar. Blogs são gratuitos, mas não sabemos até quando.

Chegando ao mais importante deste texto. Se a Igreja evangélica tem mais de 30 milhões de membros adultos nesta nação, naturalmente terá, ao menos, 300 mil líderes. Certamente mais de 50.000 professores e superintendentes de Escola Dominical, além de pastores, evangelistas, presbíteros, diáconos, líderes de louvor, líderes de adolescentes, líderes de jovens, profissionais liberais, pedagogos, educadores, funcionários públicos, etc.

Você sabe que tipo de informação as gerações de infantes e adolescentes de até 15 anos vão ler na internet? Se Deus quiser e você também, vão ler o meu e o seu texto. É preciso pensar seriamente nisso. Sabe o que penso? Gostaria de conseguir 100 mil blogueiros cristãos que bem escrevessem, de forma inspirada, mas também objetiva para a leitura não só de crianças crentes, mas para as crianças não crentes.

E como elas vão fazer isso se não há quem publique? e como vão publicar se não têm o conhecimento? e como vão adquirir o conhecimento, se não começarem? e como vão começar se não tiverem interesse? E como vão ter interesse se eu não lhes abrir os olhos?

Perdoe-me a presunção. Mas eu pecaria mais, se ficasse calado.

Quando você quiser começar, aqui tem alguém interessado em ajudar. Aliás, já tenho alguma coisa preparada aqui: curso de blog. É ainda bem simples, mas dá para tirar algumas dúvidas.

Irmão João Cruzué

Anote este email: cruzue@gmail.com











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terça-feira, outubro 26, 2010

Blog a Tenda na Rocha entrevista o Poeta Sammis Reachers


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DO ATEÍSMO PARA CRISTO

Por Vilma Rejane

Sammis Reachers mora em São Gonçalo-RJ. É blogueiro, poeta, pesquisador, autor de Uma Abertura na Noite e Blindagem Azul, com participação na organização de algumas publicações cristãs. Sammis é também um amigo que muito estimo. Ano passado a seu convite, passei a publicar no Confeitaria Cristã e por sua indicação fui convidada a fazer parte da administração da União de Blogueiros Evangélicos. Bem são muitos os blogs de sua autoria e não dá para linkar todos aqui, mas um dos blogs que tem recebido destaque na mídia nacional, inclusive na Revista Show da Fé é o Poesia Evangélica.

A Entrevista está imperdível. Invista alguns minutos na leitura, Deus falará ao seu coração.

1- Que tipo de experiência te fez mudar do ateísmo para o cristianismo?

Para explicar isso preciso contar meu testemunho, e pode até escandalizar alguns, mas é a verdade, é sobre como fui resgatado. Quando criança eu tinha minha pequena fé. Meu pai, católico praticante, estava então se libertando do alcoolismo – e do catolicismo também -, freqüentando uma igreja evangélica. Ele sempre assistia aos tele-evangelistas (que muitos crêem que não deveriam existir), no que eu o acompanhava. Tinha uns sete anos e lembro que lia e relia um exemplar do Novo Testamento (O Mais Importante é o Amor). Praticamente aprendi a ler ali. Só lia até Atos, pois de Romanos para lá (a parte mais ‘teológica’) eu não entendia mais nada, e então voltava a Mateus... Depois passei a devorar enciclopédias e, enquanto ia crescendo, sempre ávido por conhecimento e mergulhando cada vez mais nas leituras, fui perdendo minha fé, me tornando um jovem amargurado e desiludido. Cortesia de defuntos como Nietzsche, Schopenhauer, Sartre e ampla companhia. Revolta, depressão e literatura: a trinca infernal que me guiava.

Minha maior angústia, que eu relutava em admitir para mim mesmo, era perceber que filósofo algum, poeta, pensador, e mesmo texto sagrado de qualquer religião/cultura me oferecia a resposta que eu buscava. Era duro perceber, era desolador: estávamos todos presos num labirinto, e NINGUÉM CONHECIA A SAÍDA. Então me aferrava ao existencialismo de Sartre e a concepções sócio-políticas anarquistas, ao ‘não há sentido’, ao ‘construa seu sentido’, mas isso era só mais uma faceta, uma máscara do vazio que me parecia preencher tudo o que era humano. Depois que comecei a escrever poesia e a ser publicado em alguns lugares, tudo piorou.

Entrevista integral aqui : Blog A Tenda na Rocha





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