sexta-feira, agosto 27, 2010

Publicação de comentários anônimos em Blogs

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João Cruzué.


A Constituição Federal diz:

Artigo 5º, IV: "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;"

O Código Civil também diz:
Lei 10.406/02, artigo 17: "O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória."


Venho alertar os colegas e amigos blogueiros, para que tomem cuidado com esta norma constitucional, principalmente, quando se tratar da publicação de comentários ofensivos à pessoa de terceiros, em evidência na postagem .

Uma vez que o comentário anônimo somente é publicado com aprovação do dono do blog, se houver alguma reclamação judicial, "advinha" quem vai responder pela ação?

Se você respondeu: o dono do blog - acertou!

Por isso, na minha opinião, aceitar esse tipo de comentário, além de praticar um ato ofensivo à norma constitucional, traz para o blogueiro riscos desnecessários.


cruzue@gmail.com






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terça-feira, agosto 24, 2010

Minha chamada para o Ministério

D.D

TESTEMUNHO DO


PASTOR MARTIN LUTHER KING

"My call to the Ministry"


Pastor Martin Luther King
(1929-1968)

Martin Luther King, Jr.

Tradução de João Cruzué


Joana Thatcher, diretora de publicidade da Convenção Batista Americana, pediu ao Pastor Martin Luther King para dar uma declaração sobre sua chamada ministerial. Em seu pedido, ela notou que "Aparentemente a maioria de nossos jovens ainda pensam que a menos que vejam uma sarça ardendo ou uma luz ofuscante no caminho para "Damasco", eles não se consideram chamados."

E essa foi a declaração do pastor Martin Luther King:

"Minha chamada para o ministério não foi dramática nem espetacular. Ela não veio através de uma visão milagrosa nem da experiência de uma luz ofuscante na estrada da vida. Além disso, ela não veio de uma forma repentina. Pelo contrário, foi a resposta a um impulso interior que gradualmente veio sobre mim. Este impulso se expressava através de um desejo de servir a Deus e à humanidade e o sentimento de que meus talentos e meu compromisso poderiam ser melhor expressos através do Ministério.

No começo eu planejei ser um físico; depois eu mudei minha atenção para a carreira de Direito. Mas quando passei nos estágios preparatórios para estas duas carreiras, eu ainda sentia dentro de mim aquele impulso imortal de servir a Deus e à humanidade através do ministério.

Durante o último ano de minha faculdade, eu finalmente decidi aceitar o desafio de entrar para o ministério. Eu consegui ver que Deus tinha colocado uma responsabilidade sobre os meus ombros e quanto mais eu tentava escapar, mais frustrado eu me tornaria.

E alguns meses depois de pregar meu primeiro sermão, entrei para o seminário teológico. Isto é, em resumo, a história da minha chamada e peregrinação para o ministério."


07 de agosto de 1959.


Fonte:
MLK/Stanford





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