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João Cruzué
Quarta-Feira, 11 novembro 2009
Esta é a segunda vez que escrevo sobre este título. No princípio eu o achei meio esquisito, mas ele resume muito bem o assunto principal do texto. Fala de oração e experiências com Deus.
Pelas manhãs, eu mantenho certa rotina antes de sair para o trabalho. Nem todo dia é possível, mas eu gosto de aquecer meu café-com-leite no micro-ondas. E, leite frio no café quentinho traz perda de calor. Então eu o aqueço, vou para a sala, ajoelho junto ao sofá e inicio uma boa conversa com Jesus enquanto tomo meu café. No primeiro dia, entornei o café no sofá! "Rsss."
Depois desse café, eu vou me arrumar. Saio para o trabalho alimentado e seguro.
Eu sei que Jesus já sabe tudo. Mas aprendi que ele gosta de ouvir. Quer que compartilhemos. Que lancemos nos ouvidos dele toda nossa ansiedade. Tudo. De certa forma ele nos dá, para nos estimular a agradecer. E poucos são os que agradecem. Lembra do assunto dos dez leprosos?
Durante alguns anos pratiquei um ministério com literatura. Eu recolhia e enviava literatura cristã usada para a Igreja do cárcere. Depois que meu tempo não mais permitiu trabalhar integralmente com isso, fiz uma prova com o Senhor e decidi que diminuiria as ações, mas não abandonaria o ofício. Passei a trabalhar de outra forma. Eu ajuntava e aguardava a chegada da carta de um preso. Depois de uns seis anos sem escrever e sem carimbar literatura, como é que eles me achariam? Apenas com oração. Assim eu não enviaria coisas para onde não precisasse.
Há três meses eu consegui as revistas. E nada de carta. Estava faltando Bíblias. Na segunda-feira passada eu fui na "Conde" (de Sarzedas) e trouxe duas sacolas. À noite, quando cheguei em casa, uma carta ha via chegado.
Coincidência? Bom, nos últimos três anos essas coincidências viraram rotinas.
Cada um de nós tem seus talentos e uma pedaço da "vinha" para cuidar. Pequenas missões de Deus que ele se agrada que façamos. Eu descobri a vontade dele para mim. E me alegro em fazê-la. Essas tarefas, essas pequenas missões, não devem ser copiadas de outros. Deus fala conosco. Fala comigo e com você. Todavia nossos ouvidos nem sempre conseguem distiguir a sua voz. Como um rádio. Desligado, nem parece que ele fala, toca músicas, notícias...
Se você se interessou por isso, como um velho rabugento vou adicionando minhas objurgatórias. Ninguém deve fazer algo ESPECIAL na obra de Deus sem ter recebido sua orientação, direta, sem intermediários. Comigo foi assim. A voz de Deus falou dentro de mim. Não foi no ouvido, nem na mente, nem no coração. Era como se o meu corpo todo ouvisse. Era sobre o ministério de literatura para presos em janeiro de 2001. Em 18 de fevereiro estourou as 29 rebeliões do PCC e a assistência religiosa nos presídios do Estado de São Paulo minguou. Quando li a primeira carta que veio do cárcere, Deus falou assim: "Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás." Eclesiastes 11:1.
A chegada da carta desta semana trouxe-me uma lembrança. Lembrei-me do irmão Geraldinho, da Assembléia de Deus do Brás. [Um moço que queria servir a Deus na Venezuela. Foi com ele que aprendi uma frase missionária. Era assim: Se você precisa viajar para missões, e não tem recursos, vá ao Aeroporto para comprar a passagem!
Voltando ao nosso café.Deus não se atrasa nas respostas. Se algumas não vieram , pode ser por falha nossa. Eu tinha lições, mas precisava de Bíblias. A resposta de Deus chegou no mesmo dia que as comprei e levei para casa.
Quem sabe este café esteja servindo para você... Para chegar aquilo que vem ansiando há tanto tempo, não lhe falta também por em ordem alguma coisa?
Sabe, o café com Jesus desta semana serviu-me de orientação ainda para outra coisa. Eu tenho um grande desejo de escrever livros. E venho orando por uma oportunidade faz algum tempo. Acho que no dia que tiver rascunho dele em mãos, Deus vai abrir a porta de uma editora.
Assim como eu você também precisa dar um passo de fé. Sua resposta vai chegar. E quem sabe esse passo pode ser um perdão, uma reconciliação, voltar a congregar, pedir desculpas para alguém, facilitar um pedido de perdão...
Deus lhe abençoe, e até nosso próximo café.
Irmão João Cruzué
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Pelas manhãs, eu mantenho certa rotina antes de sair para o trabalho. Nem todo dia é possível, mas eu gosto de aquecer meu café-com-leite no micro-ondas. E, leite frio no café quentinho traz perda de calor. Então eu o aqueço, vou para a sala, ajoelho junto ao sofá e inicio uma boa conversa com Jesus enquanto tomo meu café. No primeiro dia, entornei o café no sofá! "Rsss."
Depois desse café, eu vou me arrumar. Saio para o trabalho alimentado e seguro.
Eu sei que Jesus já sabe tudo. Mas aprendi que ele gosta de ouvir. Quer que compartilhemos. Que lancemos nos ouvidos dele toda nossa ansiedade. Tudo. De certa forma ele nos dá, para nos estimular a agradecer. E poucos são os que agradecem. Lembra do assunto dos dez leprosos?
Durante alguns anos pratiquei um ministério com literatura. Eu recolhia e enviava literatura cristã usada para a Igreja do cárcere. Depois que meu tempo não mais permitiu trabalhar integralmente com isso, fiz uma prova com o Senhor e decidi que diminuiria as ações, mas não abandonaria o ofício. Passei a trabalhar de outra forma. Eu ajuntava e aguardava a chegada da carta de um preso. Depois de uns seis anos sem escrever e sem carimbar literatura, como é que eles me achariam? Apenas com oração. Assim eu não enviaria coisas para onde não precisasse.
Há três meses eu consegui as revistas. E nada de carta. Estava faltando Bíblias. Na segunda-feira passada eu fui na "Conde" (de Sarzedas) e trouxe duas sacolas. À noite, quando cheguei em casa, uma carta ha via chegado.
Coincidência? Bom, nos últimos três anos essas coincidências viraram rotinas.
Cada um de nós tem seus talentos e uma pedaço da "vinha" para cuidar. Pequenas missões de Deus que ele se agrada que façamos. Eu descobri a vontade dele para mim. E me alegro em fazê-la. Essas tarefas, essas pequenas missões, não devem ser copiadas de outros. Deus fala conosco. Fala comigo e com você. Todavia nossos ouvidos nem sempre conseguem distiguir a sua voz. Como um rádio. Desligado, nem parece que ele fala, toca músicas, notícias...
Se você se interessou por isso, como um velho rabugento vou adicionando minhas objurgatórias. Ninguém deve fazer algo ESPECIAL na obra de Deus sem ter recebido sua orientação, direta, sem intermediários. Comigo foi assim. A voz de Deus falou dentro de mim. Não foi no ouvido, nem na mente, nem no coração. Era como se o meu corpo todo ouvisse. Era sobre o ministério de literatura para presos em janeiro de 2001. Em 18 de fevereiro estourou as 29 rebeliões do PCC e a assistência religiosa nos presídios do Estado de São Paulo minguou. Quando li a primeira carta que veio do cárcere, Deus falou assim: "Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás." Eclesiastes 11:1.
A chegada da carta desta semana trouxe-me uma lembrança. Lembrei-me do irmão Geraldinho, da Assembléia de Deus do Brás. [Um moço que queria servir a Deus na Venezuela. Foi com ele que aprendi uma frase missionária. Era assim: Se você precisa viajar para missões, e não tem recursos, vá ao Aeroporto para comprar a passagem!
Voltando ao nosso café.Deus não se atrasa nas respostas. Se algumas não vieram , pode ser por falha nossa. Eu tinha lições, mas precisava de Bíblias. A resposta de Deus chegou no mesmo dia que as comprei e levei para casa.
Quem sabe este café esteja servindo para você... Para chegar aquilo que vem ansiando há tanto tempo, não lhe falta também por em ordem alguma coisa?
Sabe, o café com Jesus desta semana serviu-me de orientação ainda para outra coisa. Eu tenho um grande desejo de escrever livros. E venho orando por uma oportunidade faz algum tempo. Acho que no dia que tiver rascunho dele em mãos, Deus vai abrir a porta de uma editora.
Assim como eu você também precisa dar um passo de fé. Sua resposta vai chegar. E quem sabe esse passo pode ser um perdão, uma reconciliação, voltar a congregar, pedir desculpas para alguém, facilitar um pedido de perdão...
Deus lhe abençoe, e até nosso próximo café.
Irmão João Cruzué
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