segunda-feira, setembro 14, 2009

IIª Blogagem missionária coletiva da UBE


PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM.


UBEMISS
UBE - União de blogueiros Evangélicos
João Cruzué

Quero parabenizar o Sammis Reachers pela iniciativa da 2ª BLOGAGEM MISSIONÁRIA COLETIVA UBE. Ele, junto com o Irmão Eliseu, são meus companheiros de trabalho na moderação e administração da Comunidade UBE NING.

Desejo aproveitar esta oportunidade, para deixar registrado também algumas palavras sobre o assunto. Sei que todo dia é dia de missões cristãs, mas hoje é um dia muito especial: é o segundo domingo de setembro - Dia Nacional de Missões.

Partindo do princípio que todo blogueiro evangélico tem empatia por Missões. Publica textos sobre Missões. Conhece pessoas de sua intimidade que são missionários. Sabe também quem são os Missionários da Igreja onde congrega ou atua. É preciso ir além de publicar, e de conhecer, e de falar sobre missões. É preciso ir mais além: contribuir $ para missões, assumindo um compromisso ao menos de um ano com DEUS.

Não me sinto no direito de dizer PARA QUEM você deva contribuir. Mas posso lhe sugerir COMO contribuir. É um ensino ortodoxo de pastores antigos. Dentre eles posso citar o nome do grande servo de Deus canadense Oswald Smith, autor de muitos hinos e muitos, detre os quais posso destacar "O Clamor do Mundo".

Para fazer um compromisso de contribuição com DEUS e ser abençoado, sua contribuição deveria ser um valor anual. Você ora ao Senhor e vai meditando até chegar a um valor real de contribuição anual. Isto feito, você propõe isso para Deus em oração pessoal. Espontaneamente. Missões é compromisso real, por isso não é bom contribuir por acaso ou de vez em quando. Mas por compromisso.

Vou lembrar algumas opções sobre o PARA QUEM contribuir.

PRIMEIRA: você pode entregar sua contribuição para a Secretaria de Missões
ou órgão similar da sua Igreja. Dessa forma você estaria contribuindo indiretamente.

SEGUNDA: Se o Missionário é da sua congregação, e você vê que ele é mesmo um Servo de Deus, você poderia fazer contribuir diretamente na c/c dele.

TERCEIRA: se você já contribue para o órgão de Missões da sua Igreja, mas gostaria de contribuir diretamente para alguém que esteja trabalhando em missões regionais ou transculturais, minha sugestão é que ore, se informe com alguém da sua confiança, para que a contribuição chegue às mãos da pessoa que Deus queira.


O Espírito Santo é a pessoa mais interessada em convencer o mundo do pecado e atuar no sentido de levar o conhecimento da Verdade a todos, na minha opinião, não existiria nenhum cristão obtuso à missões. E nenhum blogueiro que ficasse apenas publicando sobre missões.

Concluindo. a publicação virtual é muito importante. Sou uma das pessoas que mais trabalha para levar mais cristãos a publicar conteúdo na WEB. Mas não posso deixar de pontuar, também, que o virtual sem o amparo de ações reais é com um vaso belo na forma, mas vazio de conteúdo.


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Endereço IIª Blogagem Missionária Coletiva da UBE. Participe, divulgue, comente e contribua!



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sábado, setembro 12, 2009

Deus não se esquece de nossos sonhos

.João Cruzué

Para que servem os dias de angústia e desassossego que nos sobrevêm com a força de uma tempestade e nos fazem chorar, soluçar, sofrer, desesperar...? Diante deles nós paramos e perguntamos por que o Senhor permite tempos tão difíceis. Olhando para trás, hoje, eu posso ver que Deus prepara consoladores em meio às tribulações para consolar outros com as mesmas consolações maravilhosamente descritas no primeiro capítulo da segunda carta de Paulo aos Coríntios.

Os dias de tribulação não são de forma alguma agradáveis. Eles são permitidos por Deus para nosso crescimento como pessoas e como cristãos. Somos tentados a levar uma vida sem compromisso, pouco compromisso ou satisfeitos com os objetivos que temos. Deus, por outro lado, tem plano, missões especiais para cada um de nós. Sem tribulações, talvez, não cheguemos ao belvedere de onde podemos avistar ao longe os propósitos dele.

Quando me lembro dos anos de muito prejuízo e tribulações passados eu não mais me sinto deprimido, mas agradecido e, não raro, meus olhos molham de gratidão. É pura realidade que as Igrejas onde congregamos e servimos nos serviram de telhados de vidro. Críticos. Em tempos ruins a Igreja tem defeitos que crescem aos nossos olhos. Nos sentimos pequenos e abandonados pelos irmãos. Coisa parecida sentiu Jesus no Getsêmane. A mesma solidão e a sensação de desamparo. A missão de Jesus era redimir e reconciliar homens e mulheres distanciados com o Criador. Nós nem sempre sabemos para onde vamos e qual é o grande propósito de Deus para nossas vidas.

É durante a tribulação que os espinhos nos ferem, que as humilhações nos dobram o pescoço e podemos contemplar a poeira e o chão. Debaixo desse temporal as sementes enterradas mais profundamente vêm aflorar à superfície. É nesse tempo que nós costumamos conversar mais com Deus. Perdemos a timidez. Até chamar nosso Deus de Paizinho. Aba Pai. Lembrei-me disso ao reaver de memória aquela carta de uma senhora judia mandou aos filhos, a poucos dias da deportação para os campos de concentração da Polônia. "Filho" não se esqueça de orar ao nosso Paizinho...

Deus é especialista em trabalhar com sementes. Sementes de salvação, sementes de sonhos, sementes de missões. É mais cômodo e menos doloroso deixar os talentos nos seus lugares. Enterrados e "quietos" eles não nos perturbam. Não exigem concertos nem contratos. E dessa forma desejamos prosseguir sem grandes ou pequenos compromissos até o fim.

Mas o nome do Senhor é glorificado diante dos homens pela vida de cada um de nós, que chega ao conhecimento e ao compromisso de amor por Ele. Miremos no testemunho de Moisés. Aos 40, ele sabia do chamado de Deus. Aos 80, ele não mais se importava. Quarenta anos de deserto, ao seu ver, tinham liquidado de vez com o sonho de libertar Israel. Um sonho que fazia parte do passado. Mas não eram assim os pensamentos de Deus. Era presente e futuro. E a contragosto, lá se foi Moisés pelo caminho de volta para o Egito. E de lá saiu vitorioso. Com muitos outros aconteceu a mesma coisa.

É no tempo da tribulação que os olhos de Deus estão mais perto. É também no mesmo tempo que deixamos de lado nossa auto-suficiência para abri a boca para orar. Reclamar, chorar, lamentar. Não gostamos de nos humilhar. Não gostamos de depender apenas de Deus. Como meninos minados não queremos mudar nossas idiossincrasias e aceitar o jugo do Senhor. Mas isso não é o que precisamos. Nossos dias ocultos na penumbra da inércia abrigam uma tristeza atrás de nossos olhos. Podemos até ter tudo. Menos a alegria verdadeira da presença do Espírito. E não tempos por que? Porque estamos distanciados da vontade dele.

E quando reavemos nossos antigos compromissos, e subjugamos nossa vontade perante o Senhor, podemos não ter nada, mas se o Espírito de Deus se move em nós, somos as pessoas mais felizes da terra. O que vale é estar perto do Senhor. Todavia, o Senhor não nos quer ver sem nada. Ele quer que saibamos que nos ama, espera que Ele seja o nosso maior tesouro. Deseja que estejamos prontos para vir. E para ir. Importa que sua presença esteja conosco.

No tempo da angústia é tempo de conversar com o travesseiro. De contar as estrelas do céu. De perguntar ao Senhor por sonhos e visões. Nosso cotidiano muita das vezes nos faz perder o foco. E os espinhos das preocupações dessa vida sufocam as flores das espigas. É por isso que Deus permite na minha e na sua vida as tribulações e o clima do deserto. Assim como escreveu salmista experiente "Como o servo brama pela corrente das águas, a minha alma suspira por ti, ó Deus! É nas tribulações que nossa alma chega a maior sede pelo socorro de Deus.

Deus não se esquece de nossos sonhos, nem do seu propósito para nossa vida. Se você estiver passando pelo vale da sombra da morte, não se desespere, nem se atemorize. O Senhor não estará longe. Saiba que os dias tormentosos vão passar. Que a presença do Senhor se fará mais constante em sua vida. E então já consolado de seus dias de aflições você vai orar, e vai derramar suas lágrimas diante do Senhor. Não de reclamações nem de lamentos, mas de gratidão de filho, de filha, que encontrou o caminho da presença cotidiana do Senhor.

Aleluia!

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"Muitas vezes não conhecemos nosso coração, nem percebemos quão falso, tortuoso e rebelde ele é. Queremos obedecer à vontade de Deus, mas não percebemos que nos recessos mais íntimos de nosso coração, estamos cheios de opinião própria."
(Watchman Nee)

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cruzue@gmail.com

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