Por João Cruzué
Conforme anunciado há dias, o Pr. Samuel Câmara, cabeça de chapa da oposição, que perdeu as eleições da 39ª Assembléia Ordinária da CGADB - Convenção Geral das Igrejas Assembléias de Deus, usou seu programa de sábado, 13/06/2009, na Rede TV, para tornar público denúncias suas julgadas improcedentes (segundo ele) contra a administração da última Mesa Diretora. Os Vídeos são complementos de nossa reportagem. Ao final dela vêm nossos comentários. Que o desenlace deste episódio triste sirva de lição para todos os pastores assembleianos filiados à CGADB. As coisas que dizem respeito à Igreja do Senhor não podem ser profanadas assim perante a opinião pública. Nem as eventuais injustiças que lhe deram causa. O tempo da colheita está chegando. Cada um vai colher exatamente aquilo que vem semeando.
Vídeos publicados no YouTube por Adriel Ambrósio
João Cruzué
Ele iniciou o programa comentando dos anos anteriores a 1988, quando o braço político das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus, a CGADB, seguia o costume do revezamento em sua liderança. De 1930 a 1988 houve 18 presidentes na CGADB. Costume abandonado depois de 1988, quando apenas um presidente ficou no poder por 21 anos. Sem dar uma oportunidade sequer para que outros líderes mais jovens acrescentassem suas contribuições. Isto trouxe prejuízo, não para a Igreja Assembléia de Deus, mas para a Convenção - segundo o Pastor Câmara.
O Pastor Samuel exibiu na Rede TV um documento, provavelmente, o ofício com as denúncias formalizadas à Mesa diretora responsável pelo julgamento dos pedidos de impugnações. Sobre o ofício ele pontuou uma lista de números e valores de mais de 170 cheques sem fundos, assinados pela diretoria e tesouraria da CGADB. No mesmo documento apontou dívidas para com o INSS. Falou em apropriação indébita. Valores retidos sem a devida transferência ao Instituto Nacional de Seguro Social. Também citou dívidas com a CEF - Caixa Econômica Federal, provavelmente de FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Ainda relatou a inscrição da CGADB no SERASA, certamente por não honrar compromissos financeiros.
O pastor Câmara também deixou implícito que estava tornando público as denúncias, pois seu recurso à impugnação das Eleições da 37ª Convenção Geral não foi aceito, porque, segundo ele, o candidato da situação - Pr. José Wellington Bezerra da Costa, era também o presidente da mesa que julgava os recursos. Disse que foi levado a fazer a denúncia publicamente porque em seu ponto de vista, estava sendo transparente e não era nenhuma vergonha apontar os "equívocos" praticados pela Mesa anterior - que não continuava com uma atitude de quem não tinha nada do que se envergonhar. Por não ter pedido perdão pelos erros. Concluiu fazendo referências a julgamento com dois pesos. Que com o mesmo peso que se julga os membros da igreja também se deve pesar suas lideranças.
COMENTÁRIOS: Se as denúncias do pastor são verdadeiras, não se pode escondê-las debaixo do tapete. Nem classificá-las como choro de perdedor. É preciso transparência. Este assunto , depois da denúncia pública, não está mais restrito à esfera da Convenção. Os membros da Assembleia de Deus não sabem o que houve em Vitória. O Brasil inteiro ficou sabendo da versão do Pastor Câmara. E por Brasil leia-se: de ateus a crentes; de autoridades públicas do INSS ao FGTS; de juízes a políticos. Ministério Público.
A versão que o pastor passou para a opinião pública, insinua que todos os líderes das Assembléias de Deus são suspeitos de sonegação e má cidadania. A Igreja ficou exposta. Dos recursos de impugnação da eleição, a denúncia do pastor revela uma imagem de que não existe uma instância justa para resolver problemas eleitorais entre irmãos. Daí sua opção para recorrer a última instância, ou seja, a denúncia pública. A farofa no ventilador.
Assuntos desta natureza quando praticados na esfera pública são tratados em processos administrativos, sindicâncias e CPIs. Mesmo pretendendo separar os Atos da CGADB com os da Igreja em si, este discurso do Pr. Câmara não se sustenta, pois perante a opinião pública os mesmos agentes estão ligados tanto à Convenção quanto à Igreja. É assim a visão pública
Em nossa opinião, a idéia de que os membros da Igreja Assembleia de Deus não se importam com o que ocorre nas convenções, que esquecem rápido as denúncias destes assuntos, é uma idéia falsa. Em tempos de mídia digital, estes vídeos do YouTube com esta denúncia, são um martelo. Se alguém ainda não sabe, é bom saber: a quantidade de assembleianos que vem trocando a cada ano a própria Igreja principalmente pela Igreja Batista é sempre crescente. Por descontentamento.
Não conheço a administração do Pr. Samuel Câmara no Norte do Brasil. Ele reclama dos 21 anos que a atual Mesa Diretora da CGADB vem se perpetuando no poder. Cobrando a mesma forma de revezamento que ocorria dos anos 30 até 1988. Deve ser porque nas eleições da Convenção do seu estado acontece este revezamento. Eu imagino que deva. Mas se este revezamento real não for verdadeiro lá no Pará, seu argumento e sua denúncia pública são fisiológicos e sua atitude cheira a hipocrisia. (joão Cruzué)
.
Ele iniciou o programa comentando dos anos anteriores a 1988, quando o braço político das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus, a CGADB, seguia o costume do revezamento em sua liderança. De 1930 a 1988 houve 18 presidentes na CGADB. Costume abandonado depois de 1988, quando apenas um presidente ficou no poder por 21 anos. Sem dar uma oportunidade sequer para que outros líderes mais jovens acrescentassem suas contribuições. Isto trouxe prejuízo, não para a Igreja Assembléia de Deus, mas para a Convenção - segundo o Pastor Câmara.
O Pastor Samuel exibiu na Rede TV um documento, provavelmente, o ofício com as denúncias formalizadas à Mesa diretora responsável pelo julgamento dos pedidos de impugnações. Sobre o ofício ele pontuou uma lista de números e valores de mais de 170 cheques sem fundos, assinados pela diretoria e tesouraria da CGADB. No mesmo documento apontou dívidas para com o INSS. Falou em apropriação indébita. Valores retidos sem a devida transferência ao Instituto Nacional de Seguro Social. Também citou dívidas com a CEF - Caixa Econômica Federal, provavelmente de FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Ainda relatou a inscrição da CGADB no SERASA, certamente por não honrar compromissos financeiros.
O pastor Câmara também deixou implícito que estava tornando público as denúncias, pois seu recurso à impugnação das Eleições da 37ª Convenção Geral não foi aceito, porque, segundo ele, o candidato da situação - Pr. José Wellington Bezerra da Costa, era também o presidente da mesa que julgava os recursos. Disse que foi levado a fazer a denúncia publicamente porque em seu ponto de vista, estava sendo transparente e não era nenhuma vergonha apontar os "equívocos" praticados pela Mesa anterior - que não continuava com uma atitude de quem não tinha nada do que se envergonhar. Por não ter pedido perdão pelos erros. Concluiu fazendo referências a julgamento com dois pesos. Que com o mesmo peso que se julga os membros da igreja também se deve pesar suas lideranças.
COMENTÁRIOS: Se as denúncias do pastor são verdadeiras, não se pode escondê-las debaixo do tapete. Nem classificá-las como choro de perdedor. É preciso transparência. Este assunto , depois da denúncia pública, não está mais restrito à esfera da Convenção. Os membros da Assembleia de Deus não sabem o que houve em Vitória. O Brasil inteiro ficou sabendo da versão do Pastor Câmara. E por Brasil leia-se: de ateus a crentes; de autoridades públicas do INSS ao FGTS; de juízes a políticos. Ministério Público.
A versão que o pastor passou para a opinião pública, insinua que todos os líderes das Assembléias de Deus são suspeitos de sonegação e má cidadania. A Igreja ficou exposta. Dos recursos de impugnação da eleição, a denúncia do pastor revela uma imagem de que não existe uma instância justa para resolver problemas eleitorais entre irmãos. Daí sua opção para recorrer a última instância, ou seja, a denúncia pública. A farofa no ventilador.
Assuntos desta natureza quando praticados na esfera pública são tratados em processos administrativos, sindicâncias e CPIs. Mesmo pretendendo separar os Atos da CGADB com os da Igreja em si, este discurso do Pr. Câmara não se sustenta, pois perante a opinião pública os mesmos agentes estão ligados tanto à Convenção quanto à Igreja. É assim a visão pública
Em nossa opinião, a idéia de que os membros da Igreja Assembleia de Deus não se importam com o que ocorre nas convenções, que esquecem rápido as denúncias destes assuntos, é uma idéia falsa. Em tempos de mídia digital, estes vídeos do YouTube com esta denúncia, são um martelo. Se alguém ainda não sabe, é bom saber: a quantidade de assembleianos que vem trocando a cada ano a própria Igreja principalmente pela Igreja Batista é sempre crescente. Por descontentamento.
Não conheço a administração do Pr. Samuel Câmara no Norte do Brasil. Ele reclama dos 21 anos que a atual Mesa Diretora da CGADB vem se perpetuando no poder. Cobrando a mesma forma de revezamento que ocorria dos anos 30 até 1988. Deve ser porque nas eleições da Convenção do seu estado acontece este revezamento. Eu imagino que deva. Mas se este revezamento real não for verdadeiro lá no Pará, seu argumento e sua denúncia pública são fisiológicos e sua atitude cheira a hipocrisia. (joão Cruzué)
.