terça-feira, maio 26, 2009

Uma visão do Apocalipse

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"Trinity"

Trinity era o nome da primeira bomba atômica, testada em 16 de julho de 1945, às 05:29:45 AM, em Alamo Gordo, New Mexico - USA. Na ocasião os militares presentes ao teste disseram:

"Os efeitos poderiam ser descritos como: sem precedentes, magnificente, lindo, estupendo e aterrorizante. Nenhum fenômeno de poder tão tremendo jamais foi criado antes pelo homem." General Thomas Farrell, Deputy to Gen. Leslie Groves

"Eu me tornei a morte, o destruidor de mundos"
Dr. J. Robert Oppenheimer, Diretor de Los Alamos

"Agora somos todos uns filhos das putas"
Dr. Kenneth Bainbridge, Diretor do teste da Trinity

Tradução: João Cruzué
Fonte:Trinity Atomic Web Site

Little Boy

Nome da primeira bomba atômica usada com arma de guerra para matar.
Foi Jogada em Hiroshima em 06 de agosto de 1945.
Matou imediatamente 140.000 japoneses.
História:Biblioteca Truman.org


Fat Man

Nome do segundo artefato nuclear usado pelos EUA na guerra contra o Japão.
Foi Jogado em Nagasaki em 09 de agosto de 1945.
Matou imediatamente 70.000 japoneses.
Horrível:H.S Truman Vídeo



João Cruzué

O mundo deixou de ser um lugar pouco seguro para nossa família dede o dia 16 de julho de 1945 quando os americanos fizeram o primeiro teste com uma bomba nuclear. Menos de um mês depois, duas delas mataram 210.000 seres humanos.

Pela primeira vez na história, depois de 1945, o homem tem em suas mãos armas poderosas os suficiente para aniquilar toda espécie que habite na terra. A guarda desses artefatos não está tão segura e corre o risco de ser usadas por terroristas e loucos.

Ontem, dia 24 de maio de 2009, o ditador King Jong II da Coréia do Norte mandou explodir uma bomba em um teste subterrâneo. O mundo inteiro ficou de cabelo em pé. Ninguém sabe exatamente o que esse louco deseja.

O Paquistão, o primeiro país muçulmano a construir bombas nucleares, vem sendo fustigado pelos gerrilheiros talebans, refugiados afegãos admiradores de Osama Bin Laden e leais ao seu sogro, Muhammad Omar, ex-presidente do Afeganistão.

O Irã continua acelerando seu projeto de domínio da tecnologia nuclear para construir sua bomba para enfrentar Israel.

Sabemos que o mundo espiritual influencia ou move o mundo dos homens. Conhecedor da Bíblia, sei que há anjos malignos poderosos. Contidos pela palavra de Deus para que não destruam o mundo dos homens.

Por outro lado o pecado avança neste mundo em progressão exponencial. Cada dia seu cheiro repugna mais e mais as narinas de Deus. Nem todos pensam da mesma forma. Acham que nada acontecerá para conter o desvario dos homens cuja inclinação é sempre para o mal fazer.

Você já parou para pensar, no dia que o Senhor der a ordem para libertar esses anjos poderosos? Você não imagina a capacidade que eles têm para agitar os homens e levá-los à loucura da aniquilação. O dia que o Senhor Deus disser Basta! E se cansar de esperar por arrependimento de um povo ímpio, basta o tempo de um segundo para que estar armas diabólicas fujam ao controle dos homens e caiam nas mãos de loucos.

E quando isso acontecer, homens, mulheres desmaiarão de medo. Arrobarão as portas das Igrejas. Gritando e clamando: Deus tem misericórdia de nós!

Neste século já presenciamos dois grandes acontecimentos ruins: A derrubada das Torres Gêmeas do centro de Manhatan (mesmo nome do Projeto da primeira bomba) e a grande quebra do mercado "subprime" americano, derrubando no pó mais de 20% da economia mundial. Foram exatamente sete anos o intervalo entre um acontecimento e outro.

Que os santos de Deus continuem a se santificar, pois o que está por vir pode fazer com que a humanidade grite de horror e peça aos montes: Caiam sobre nós. Somente isso, poderá fazer com que um povo rebelde, ímpio, rejeitador da verdade, desprezador da virtude, inimigo de Deus, volte a buscar novamente a prensença de Deus.

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domingo, maio 24, 2009

Marcas da última eleição - Convencão Geral da Igreja Assembleia Deus 2009

O casal: Pr. Eduardo Leandro e Irmã Ângela Alves.
(Secretário de Missões da SEMAD da Paraíba)

"As Marcas com que saí da 39ª Convenção da CGADB"

Pastor Eduardo Leandro Alves

Sou um jovem obreiro da Vinha do Senhor, hoje com 32 anos, casado e pai de um menino lindo. Entrei no Seminário teológico aos 17 anos, conclui aos 20. Fui ordenado ao Ministério com 27 anos, e mesmo antes disso já desenvolvia diversas funções na estrutura da igreja. Sou neto de pastor (tanto por parte de mãe quanto de pai), meu pai era presbítero da igreja (dirigiu várias igrejas), sobrinho de pastor, irmão de pastor... Enfim, sou a terceira geração dentro da igreja.

O Senhor me deu o privilégio de ter uma formação Teológica sólida e em escolas de excelente qualidade. Meus diplomas não são comprados pela internet. Escrevi seis livros, publiquei artigos (inclusive no Mensageiro da Paz). Tenho o privilégio de servir ao Senhor em uma excelente igreja com um excelente Pastor presidente e lá desenvolver a vocação que o Senhor me concedeu. Estou escrevendo estas informações pessoais para dizer que, embora jovem, possuo raízes profundas.

Talvez quando os meus cabelos embranquecerem, eu olhe para trás e leia este artigo e então perceba que na juventude deveria ter sido mais ponderado em minhas palavras... Mas o fato é que neste momento em que escrevo estas palavras, sentado na cadeira apertada deste avião, percebo que não é somente os espaços diminutos das cadeiras que incomodam as minhas pernas, mas o aperto que sinto no meu coração é mais apertado e incômodo do que estas cadeiras.

Estou voltando da 39ª AGO da CGADB no estado do Espírito Santo. Volto desta AGO com marcas profundas. Sinceramente, não sei se em minhas orações peço a Deus para que apague estas marcas ou para que as deixe para que eu nunca mais me esqueça do que aconteceu, dos sentimentos que tive sentado naquele auditório. Não seria elegante de minha parte relatar algumas das palavras ditas (bem feias, diga-se de passagem) e nem algumas cenas deploráveis que presenciei.

Talvez alguém diga: “ele ficou assim porque o vencedor do pleito não foi o que ele votou”. Tenha certeza, esse não é o problema.

As marcas com que saí desta AGO me dizem que está banalizado o Ministério Pastoral. Todos nós somos pecadores e estamos sujeitos ao erro. Não foram poucos os erros apresentados naquela plenária, sobre tudo em relação a balanços financeiros “maquiados”, informações falsas, e que ficou comprovado.

Mesmo assim não houve nem um pedido de desculpas, perdão.

Nem uma palavra como: “por favor, em nome de Jesus me perdoem, foi um erro acidental, não uma prática comum”. Nada disso. Pelo contrário. Fomos brindados com uma “pérola”: “isso é prática comum nas convenções e presidência de ministérios”! Só se na convenção ou ministério de quem disse isso!! Na igreja em que trabalho não!!! Na Mesa, nem uma palavra sobre isso. Assistiam a tudo imóveis (pelo menos essa era a impressão que se tinha do plenário); nem um pedido de perdão, desculpas... Talvez para eles pastor pedir perdão não seja ético.

No final, 80% da chapa foi eleita. Sem desculpas, sem maiores explicações... mas a culpa não é deles... talvez estejam certos... talvez realmente seja prática comum... a maioria aprovou a continuidade... e uma continuidade a mais de 20 anos... é... talvez realmente seja prática comum. Tão comum que a maioria nem se espanta quando nem uma retratação pública é feita.

As marcas que saí desta AGO também foram feitas por “cabos eleitorais”. Me perdoem a franqueza, pareciam mais “Pit buls” enfurecidos a berrar nos microfones: “prevaricou, prevaricou, prevaricou!!!” A impressão que tenho é que nunca vou esquecer o olhar, o rosto de um deles vociferando no microfone e em direção a câmera que transmitia as imagens para o telão. Nesse momento alguns de nós se sentiram como “ovelhas no meio de lobos”. Ainda fecho os olhos e vejo aquela face raivosa vindo em minha direção.

As marcas que saí desta AGO me confirmam que o poder corrompe, e que as pessoas se apegam a ele. Também me diz que Jesus não criou a igreja para ser uma instituição tão poderosa que amizades de anos se percam nesta disputa. Alguns tem a ousadia de dizer que no plenário vale tudo, os nervos se exaltam... Mas do lado de fora não... é... Talvez seja verdade, talvez Jesus só esteja mesmo do lado de fora...

As marcas da saída desta AGO me fizeram lembrar das palavras de Jesus: “o que adianta ganhar o mundo intero e perder a sua alma”? Estas marcas me fazem lembrar que perder a alma não é só ir para o inferno. Você perde a alma quando perde a sua família, seus amigos. Você perde a alma quando se vende para a instituição, para a politicagem, para a disputa sem escrúpulos, quando se vende para o poder. Quando isso acontece, os sentimentos se entorpecem, a mente cauteriza... Ganha-se o mundo... Perde-se a alma, perde-se o libertador da vida.

As marcas desta AGO me fizeram lembrar de um texto do livro “Sete Hábitos das Pessoas Muito Eficazes”, escrito por Stephen R. Covey: “Quando olho para as tumbas dos grandes homens, qualquer resquício de sentimento de inveja morre dentro de mim; quando leio os epitáfios dos magníficos, todos os desejos desordenados desaparecem; quando me deparo com o sofrimento dos pais em um túmulo, meu coração se desmancha de compaixão; quando vejo a tumba dos próprios pais, lembro-me de como é vão chorarmos por aqueles que logo seguiremos; quando vejo reis colocados ao lado daqueles que os depuseram, quando medito sobre os espíritos antagônicos enterrados lado a lado, ou os homens sagrados que dividiram o mundo com suas discussões e contendas, medito cheio de dor e surpresa, sobre a pequenez das disputas, facções e debates da humanidade. Quando leio as variadas datas dos túmulos, algumas recentes, outras de seiscentos anos atrás, penso no grande Dia, no qual seremos todos contemporâneos, e faremos nossa aparição conjunta”.

As marcas desta AGO me dizem que a sedução do aplauso é vã. As disputas e invejas nos igualam aos homens maus. Para os que entram na corrida por posição e triunfo, não há vencedores, é uma corrida perversa que no fim esmagará a nossa alma. O Reino de Deus é diferente, o maior é o menor; a matemática de Deus é diferente, Ele deixa noventa e nove ovelhas para buscar uma; revira toda uma casa arrumada para encontrar uma simples drácma perdida. Os valores do Reino são superiores, não podemos trocá-los pela moda do dia ou por um poder temporal. Somos chamados a sermos ovelhas.

Houve um homem na história, filho de um bom pai, educado nos princípios religiosos que seus pais haviam recebido de Deus, mas que não conseguiu compreender os princípios do Reino de Deus. A história não o perdoou. Esse homem é Esaú. A história acusa Esaú de trocar a benção futura por um prazer imediato (Hb 12.16), dando a ele um adjetivo: profano.

Não sei se vale a pena orar a Deus para que apague estas marcas. Não quero ser lembrado como PROFANO. Quero tentar entender o Reino de Deus. Quero aprender a me arrepender das minhas mazelas. Quero aprender a pedir perdão. Não quero perder a minha alma.

Eduardo Leandro Alves

Fonte: Blog Terra de Gigantes


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